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INTRODUÇÃO O objetivo dessa pesquisa foi de mostrar como as medidas antropométricas auxiliam os profissionais da saúde na detecção de doenças crônicas, através da circunferência do quadril, circunferência abdominal e o IMC. As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) são consideradas um grande problema de saúde pública, pois estão associadas aos grandes índices de morte em todo país. Diversos estudos têm mostrado uma grande associação da obesidade com as diversas DCNT. O melhor parâmetro para ser detectado o excesso de gordura visceral no organismo é através das medidas antropométricas, pois muitos estudos comparam a associação IMC e da circunferência abdominal com a hipertensão e diversas outras. Dados divulgados pela Associação Brasileira de Cardiologia mostram que 80% da população adulta é sedentária, e que 32% são obesos. O estudo da obesidade e de doenças crônicas implica em algumas prioridades como o apoio do Programa de Saúde da Família, pois através deste, pacientes obesos devem receber um acompanhamento nutricional e incentivo a pratica de atividades físicas, além do controle a doenças como hipertensão, diabetes mellitus tipo 2, câncer, doenças cardiovasculares e dislipidemias. MATERIAIS E MÉTODOS Foram recrutados pacientes no Hospital Regional de Lagarto e nos Programas de Saúde da Família, 42 do sexo feminino e 12 do sexo masculino, na faixa etária de 45 a 75 anos, diagnosticadas com hipertensão e/ou diabetes mellitus tipo 2 como principal problema de saúde segundo prontuário médico. Esses dados foram coletados durante o período de outubro de 2011 a maio de 2012 e foram analisados as medidas corporais, como circunferência abdominal, circuferência do quadril, índice de massa corporal, altura e peso dos pacientes. RESULTADOS E DISCUSSÃO A região Centro sul do Estado de Sergipe, que engloba os municípios de Lagarto e circunvizinhos, com uma população de indivíduos na faixa etária entre 30 a 59 anos, apresenta uma taxa de diabetes mellitus de 7,72, enquanto que a taxa estadual é de 3,33 (Secretaria de Saúde de Sergipe, 2010). RESUMO O objetivo dessa pesquisa foi avaliar como as medidas antropométricas estabelecem um padrão para auxiliar os profissionais d esaúde na identificação da obesidade. Foram realizados várias medições corporais como avaliação da circunferência abdominal, da cintura, peso, altura entre outras, em pacientes com doenças crônicas como hipertensão e diabetes mellitus tipo 2. Foram calculados o índice de massa corporal (IMC) e a relação cintura quadril (RCQ) nesses pacientes e feito uma tabulação de dados para comparar com os índices que são preconizados pelo Ministério da Saúde (MS). Nos resultados encontrados verificou-se que quanto maior o peso e a circunferência abdominal ou seja, quanto maior a quantidade de gordura visceral no organismo, maior é a predisposição para o desenvolvimento de doenças crônicas e a porcentagem de idosos obesos e com problemas crônicos foi bastante elevado o que preocupa a especialistas e pesquisadores. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA COORDENAÇÃO DE PESQUISA ASSOCIAÇÃO ENTRE DADOS ANTROPOMÉTRICOS E O DESENVOLVIMENTO DE DOENÇAS CRÔNICAS NA REGIÃO CENTRO SUL DE SERGIPE Jessyca costa santos; Giuliano Di Pietro No caso do Acidente Vascular Cerebral, decorrente de uma hipertensão não controlada e/ou trombose, a taxa no estado é de 10,03, enquanto na região de Lagarto é de 13,65, sendo necessários estudos mais aprofundados da saúde na região. A prevalência geral foi de 70% dos pacientes avaliados apresentaram IMC acima do recomendado pelo MS. Foram registrados IMC abaixo ou igual 25 em 25% dos pacientes, 30% maior que 25 e 45% dos pacientes acima de 30, verificando que grande parte dos pacientes avaliados apresentam obesidade tipo 2. Em relação aos parâmetros corporais como a circunferência abdominal os valores acima do limite (superior 94cm para homens e 80cm para mulheres) foram registrados em 75% e 94% respectivamente. Já a relação cintura quadril, RCQ, 17% dos homens e 93% das mulheres apresentaram índices acima do recomendado pelo MS. Situação preocupante, pois a obesidade está diretamente associada com a hipertensão arterial sistêmica que esta sendo apontada como um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo e um importante fator de risco para doenças cardiovasculares, cerebrovasculares e renais segundo, sendo responsável por cerca de 40% das mortes por acidentes vascular cerebral, por 25% das mortes por doença arterial coronariana e em conjunto com o diabetes por 50% dos casos insuficiência renal terminal. (BRASIL, 2006). CONCLUSÃO A necessidade de um educação em saúde para população do Centro-sul do Estado de Sergipe é de extrema importância, os profissionais do programa de saúde da família devem propor estratégias que proporcione uma melhor alimentação de acordo com as poucas condições da população que ali residem e estimular o habito de atividades físicas. REFERÊNCIAS Rachel Pamfilio Prado de FRANCISCHI, Luciana PEREIRA, Camila Sanchez FREITAS, Mariana KLOPFER, Rogério Camargo SANTO, Patrícia VIEIRA, Antônio Herbert LANCHA JÚNIOR Fatores dietéticos na prevenção e tratamento de comorbidades associadas à síndrome metabólica. Rev. Nutr. vol.19 no.3, Flávio Sarno; Carlos Augusto Monteiro. Percepções de pacientes sobre alimentação no seu processo de adoecimento crônico por síndrome metabólica: um estudo qualitativo. Rev de Nutrição. vol.13 no.1, 2000.