5. Comunicação e produção científica Área da CI que se desenvolveu após a II Guerra – contexto da competitividade científica, caos Preocupação com a transmissão.

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5. Comunicação e produção científica Área da CI que se desenvolveu após a II Guerra – contexto da competitividade científica, caos Preocupação com a transmissão da informação dentro da comunidade científica e desta para os setores produtivos e para a sociedade Estudos sobre os periódicos e seus objetivos: comunicação, divulgação, prioridade Dois grandes ramos de estudos: fluxo da informação científica (os vários produtos informacionais e suas características em termos de abrangência, formalidade, etc) e a comunidade científica (os colégios invisíveis)

Colégios invisíveis Informais, mesma temática, comunicação constante, dispersão geográfica Elite, laços fortes e fracos Estágios diferenciados de institucionalização – 3 fases: indefinição; fertilidade; declínio Dificuldade em detectar a existência Uns surgem dentro dos outros Mostram que a ciência funciona por critérios científicos mas também, e principalmente, por critérios pessoais

Características dos canais de comunicação formal e informal Formal Público potencialmente grande Inf. pode ser guardada permanentemente e pode ser recuperada Inf. é relativamente antiga Seleção de canal e conteúdo é de iniciativa do usuário Volume moderado de redundância da informação Pouco feedback para o autor Informal Público restrito, acesso limitado Geralmente a inf. não é armazenada ou recuperável Inf. é recente Seleção de canal e conteúdo é de iniciativa do informante Volume de redundância às vezes é grande Bastante feedback ao informante

Canais científicos pelo tempo 6 meses a 1 ano: relatórios dos primeiros resultados 12 a 18 meses: exposição ou palestras a audiências informais ou a audiências maiores; referência ao trabalho em programas e atas de reuniões das associações 18 meses:apresentação em reunião anual de associação entre 18 e 24 meses: envio do manuscrito a um periódico para publicação, relatórios técnicos, preprints 2 anos: nota em Abstracts da área 2 anos e meio: nota na lista de manuscritos aceitos para publicação em periódico 3 anos (ou se rejeitado na primeira tentativa, 4 anos): publicação no periódico entre 3 a 4 anos: resumo do artigo no Abstracts da área 5 anos: citação em publicações do tipo Annual Reviews 7 anos: primeiras citações em outros artigos publicados 8 anos: notícias em Bulletins 13 anos: incorporação em tratados e livros texto

Desmembramentos/ações Unisist, sistemas e políticas de ICT Estudos cientométricos e análise de citações A evolução dos periódicos em editoras comerciais – a “crise” dos periódicos A influência das tecnologias digitais – o exemplo do Portal Capes As iniciativas de acesso aberto e os repositórios

Primeiras manifestações na década de 1930, Univ. de Chicago Estudos de usuários com perspectiva quantitativa e centrados nos sistemas – abordagem tradicional Começo da década de 1980, outras propostas de estudo, por Wilson, Taylor, Kuhlthau, Dervin, Nilan – abordagem alternativa (1986) Ato de fazer sentido, construção do indivíduo 6. Estudos de usuários

Ser humano como perfil sociodemográfico, decomposição e correlação Abordagem orientada aos sistemas Usuário como informante e não como objeto de estudo; ele é que tem que se adaptar Modelo “paternalista” Treinamento de usuários A informação existe fora das pessoas A metáfora dos tijolos e da argila

A mudança de paradigma Reivindicação de um conjunto alternativo de premissas e hipóteses - sete categorias Informação objetiva x subjetiva Usuários mecanicistas, passivos x construtivistas, ativos Trans-situacionalidade x situacionalidade Experiência atomística x holística Comportamento externo x cognições internas Individualidade caótica x sistemática Pesquisa quantitativa x qualitativa

Paradigma tradicional: um modelo em que a informação é vista como objetiva e os usuários como processadores de informação; que procura por proposições trans-situacionais sobre a natureza do uso de sistemas de informação; que faz isso enfocando as dimensões externamente observáveis do comportamento. Um estudo gerado dentro desse paradigma frequentemente pesquisa questões que começam com o sistema (...). Centra-se nas perguntas ‘o quê’

Paradigma alternativo: vê a informação como algo construído por seres humanos, e os usuários como seres que estão constantemente construindo, como seres que são livres na criação de situações. Foca sua compreensão no uso da informação em situações particulares, centra- se no usuário, examinando o sistema somente como este é visto pelo usuário. (...) Pergunta mais questões ‘como’

Abordagens contemporâneas Modelo sense making – Dervin Abordagem baseada em processo – Kuhlthau Abordagem contextual – Taylor Modelo integrativo – Choo Abordagem sócio-cultural – Talja, Tuominen, Savolainen

Nossas próximas aulas 16/05 – Exercício sobre as teorias da informação 23/05 – Atividade de campo 30/05 – Paradigmas da CI 06/06 – Reunião com os grupos para preparação do trabalho final 13/06 – Apresentações dos trabalhos finais