CMMC (Audiência Pública): A COP 21 e as possibilidades de negociações em torno de um novo acordo climático global COP-20/CMP-10, COP-21/CMP-11 e Política.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Mercado de Carbono Riscos e Oportunidades
Advertisements

Curso de Análise de Projeto de Energia Limpa
3° Seminário Nacional sobre SAÚDE EM DESASTRES
Estratégia Nacional de REDD+
Mudanças Climáticas – bases físicas e incertezas
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental Congresso Brasileiro de Heveicultura Mesa sobre captura e crédito de.
Belém, 23 de setembro de 2011 Setor florestal: desafios e oportunidades.
Proposição dos paises da Bacia do CONGO
Meio Ambiente Emissões Reciclagem. Interação Greenhouse gases and criteria air pollutants. The majority of the CO2 in the U.S. is emitted by transportation.
Energias renováveis Renewable energy. Americans using most renewable energy since 1930s Connie J. Spinardi | Getty Images Solar farm and wind turbines.
Desafios ao crescimento inclusivo brasileiro
1 O Protocolo de Quioto e o Mercado de carbono Marcelo Theoto Rocha CEPEA - ESALQ/USP.
Proposta de roteiro 1.Apresentação (oral) – falar do MAPS/IES-Br? (1 slide) 1.Maps internacional 2.Projeto participativo 3.FBMC, a pedido do MMA 2.Objetivos.
Prof. Marcos Aurélio Vasconcelos de Freitas
GLOBIOM BRAZIL PRELIMINARY RESULTS Adriana Affonso Ricardo Cartaxo Cambridge,UK – June 10, 2013 National Institute for Space Research - Brazil.
Comissão Técnica do Plano Indústria - CTPIn Março
COP21 – O que é e por que é diferente das anteriores? COP21 – Modo de Usar Oficina para Jornalistas Novembro, 2015 Carlos Rittl Observatório do Clima Secretário.
" Situação da Política Internacional da Mudança Climática em 2013 e Perspectivas Futuras Recife,31/10/2013 Eduardo Viola Professor Titular Instituto de.
Cana de açúcar como ativo estratégico da agenda de mitigação de GEEs brasileira “O papel do setor sucroenergético na redução das emissões de gases e sua.
Maio/2012 Perfil dos Participantes Compilação das Respostas dos Questionários Paula Barreto BNDES.
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação Secretaria de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento Coordenação Geral de Mudanças Globais de.
IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis novembro de 2009 Brasília – março de 2010 Secretaria de Biodiversidade.
Incentivos para sustentabilidade: programas Finep Felipe Arias Fogliano de Souza Cunha (Área de Tecnologia para o Desenvolvimento Social)
Exercício optativo 2 – Mudanças climáticas  28/03 – a domicílio – em duplas (no máximo)  Objetivos: 1.Avaliar as mudanças climáticas que ocorreram na.
Ministério da Fazenda Secretaria de Política Econômica 1 Tributação e Subsídios para uma Economia de Baixo Carbono SPE/MF Coordenação-Geral de Meio Ambiente.
Brasília - DF MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO - MAPA SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO AGROPECUÁRIO E COOPERATIVISMO – SDC Plano Setorial.
Seminário de Difusão do Programa Agricultura de Baixo* Carbono (ABC) Bases para estabelecimento das estimativas de mitigação de GEE na Agricultura Giampaolo.
COPPE/UFRJ 29 de Abril, 2014 Brasilia S UZANA K AHN P ROFESSORA V ICE P RESIDENTE DO IPCC- G RUPO 3 / P RESIDENTE DO C OMITE C IENTIFICO DO P AINEL B RASILEIRO.
Direito e Mudanças Climáticas Desmatamento na Amazônia Brasileira André Lima Advogado – Assessor de Políticas Públicas Programa de.
Pensando a governança do PAM: A Formulação Participativa de um Modelo de Diálogo para a Macrometrópole Cid Blanco Jr Assessor Técnico para o Brasil Escritório.
Educação Ambiental André Simões Pires Filipe Evangelista Luana Morais da Rosa Pedro Aritana Ochoa Ricardo Franchini Disciplina Psicologia da Educação I-A.
MUDANÇAS CLIMÁTICAS.   1988: A primeira reunião entre governantes e cientistas sobre as mudanças climáticas foi realizada em Toronto,Canadá.   1990:
‘Promovendo Políticas de Construção Sustentável na América do Sul’ Belo Horizonte, 13 de Agosto de 2009.
Brasília-DF, 26 de novembro de 2013 Diagnóstico do Setor Aéreo Brasileiro e Alternativas para o Aumento da Competitividade - EMBRATUR.
Ministério da Fazenda Secretaria de Política Econômica 1 Análise sobre Instrumentos de Precificação de Carbono SPE/MF Coordenação-Geral de Meio Ambiente.
Ministério de Minas e Energia Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Luís Fernando Badanhan Coordenador-Geral.
Pablo Fernandez, EcoSecurities Brasil Brasilia, 28 de Outubro de 2008 Direito e Mudanças climáticas nos países da Amazônia Relações existentes entre Energia.
Cidades Sustentáveis Ministério do Meio Ambiente Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano Gerência de Gestão Ambiental Urbana e Territorial conceito,
Audiência Pública: Projeto de Lei nº 5.733/2009 que altera o Estatuto da Cidade, com vistas a fomentar a utilização de energia solar. Adriano Santhiago.
Crescimento verde inclusivo: Dilemas de políticas Pedro da Motta Veiga Sandra Polonia Rios Junho 2013.
1 Membros consultados Pesquisa formal com os membros Discussões informais com membros Consulta dos membros durante a Semana Bonsucro no Brasil Organizações.
Aula 6 – Um Jogo simples de desmatamento Tiago Garcia de Senna Carneiro (UFOP) Gilberto Câmara (INPE)
Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil Plano ABC Plano Setorial de Mitigação e de Adaptação às Mudanças Climáticas visando à Consolidação de.
CARVÃO MINERAL. Título do Slide A Busca da Eficiência Fernando Luiz Zancan Presidente da Associação Brasileira do Carvão Mineral - ABCM.
José Cláudio Junqueira Ribeiro José Cláudio Junqueira Ribeiro Assessor Especial SEMAD As oportunidades do mercado de carbono do Sudeste e na região da.
Desafios da Mobilidade Urbana Dezembro 2013 Ministério das Cidades SEMOB – Secretaria Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana.
WORKSHOP Diretrizes para Licitação de Serviços Licitação de Serviços de Eficientização Energética em Prédios Públicos WORKSHOP Diretrizes para Licitação.
“Tributação e subsídios para uma economia de baixo carbono ” Contexto para consideração do Tema CMMC Brasília, 28 de Maio de 2014 Adriano Santhiago de.
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO - MAPA SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO AGROPECUÁRIO E COOPERATIVISMO – SDC DEPARTAMENTO DE SISTEMAS DE.
A Rede de Proteção e Promoção Social Brasileira como Estratégia de Promoção do Desenvolvimento e de Enfrentamento da Crise Patrus Ananias de Sousa Ministro.
Fundos de Incentivo ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico Alexandre Giovanini Fuscaldi Diretor 1ª DT - Secex Desenvolvimento
“Energy Consumption Tendencies and Technological Options” Prof. José Goldemberg.
Visão do e-Saúde para os próximos 5 anos Pesquisa em Saúde e Gestão do Conhecimento para o SUS Fabiana Costa Departamento de Ciência e Tecnologia da Secretaria.
Inventário de Emissões de Gases do Efeito Estufa da CESAN Ludimila Marvila Girondoli Divisão de Gestão de Resíduos e Recursos Hídricos (M-DRH) André Luiz.
AÇÕES DO GOVERNO FEDERAL FORTALECENDO A DEFESA CIVIL - O PLANO NACIONAL DE GESTÃO DE RISCOS E RESPOSTA A DESASTRES NATURAIS Ministério da Saúde Joinville/SC,
Commodities ambientais. Evolução do Conceito (Projeto CTA) Protocolo de Kyoto (1997) Projetos MDL Créditos de Carbono Passivo Ambiental.
Estrategias empresariais e mudancas climaticas Grupo 2: Guilherme Sandro Luciana Questao 2: Selecione 3 propostas do quadro 4, e 3 do quadro 5 e faca analise.
#JogosLimposOferece Transparência e legado nos Jogos Rio 2016: desafios e oportunidades Indicadores de Transparência dos Jogos Rio 2016 Avaliação do Governo.
A Equação do Novo Acordo Climático Global. Nossa conversa O tamanho do problema O que precisa ser feito O que esta se desenhando no novo acordo O nível.
Oswaldo Lucon Assembleia Legislativa, Audiência Pública Regional de São Paulo A Nova Ordem Financeira Internacional do Baixo Carbono Comissão.
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE MMA SECRETARIA EXECUTIVA MEIO AMBIENTE, INFRA-ESTRUTURA E DESENVOLVIMENTO Brasília, 10 de Outubro de 2007.
Pegada Ecológica. Na relação entre demanda humana e natureza, a pegada ecológica parece ser um importante instrumento de avaliação dos impactos antrópicos.
Introdução à Ciência Política Cristiane Lucena e Leandro Piquet.
Leading New ICT Building a Better Connected World.
Eficiência Energética
Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas
Gestão de Sistemas Energéticos 2016/2017
E a nós, cidadãos...? Planeta
Public policy and climate change: Is there evidence of the internalization of marine ecosystem services in adaptation strategies in Brazil? Iuri Amazonas*;
Tendências Climáticas e o Acordo de Paris
Transcrição da apresentação:

CMMC (Audiência Pública): A COP 21 e as possibilidades de negociações em torno de um novo acordo climático global COP-20/CMP-10, COP-21/CMP-11 e Política Nacional sobre Mudança do Clima Adriano Santhiago de Oliveira Diretor Departamento de Mudanças Climáticas Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental Ministério do Meio Ambiente

(IPCC AR5, 2014)

Grupo de Trabalho Ad Hoc sobre a Plataforma de Durban para o fortalecimento de Ações (ADP) Workstream 1Workstream 2 Acordo Novo Protocolo, Instrumento Legal ou Resultado acordado com Força Legal Ambição pré-2020

Workstream 1 "Lima call for climate action" (Chamado de Lima para ação sobre mudança do clima - em tradução livre) - Rascunho de Elementos do Acordo-2015; - Princípio de responsabilidades comuns porém diferenciadas e respectivas capacidades (CBDR, na sigla do original em inglês); - Mitigação, adaptação e meios de implementação; - Referência à “progresso/progressão além das contribuições empreendidas correntemente pela Parte” (tradução livre para “progression beyond the current undertaking of that Party”);

Workstream 1 "Lima call for climate action" (Chamado de Lima para ação sobre mudança do clima - em tradução livre) -Prazo para que as iNDCs* sejam comunicadas pelas Partes: 1 Outubro de 2015; -Avaliação ex ante das iNDCs não entrou na Decisão. Consultas conduzidas pelo MRE (* Pretendidas Contribuições Nacionais Determinadas)

Meta 2030 EUA5.402,16.223,15.546,34.480,6 – 4.605,0 UE (28)5.367,94.874,14.240,73.220,8 Suíça51,152,350,425,5 Noruega40,329,426,124,2 México425,3711,7* 832,5 Rússia3.532,81.631,41.755,12.472,6 – 2.649,3 Gabão-494,4-58,0** -54,9*** Liechtenstein219,2259,1218,4131,5 Tabela de Emissões por País (em milhões t CO2e): iNDCs submetidas até 28 de abril de 2015 Fonte: MMA a partir de UNFCCC *2006 **2000 ***Ano base 2000, mas com 50% redução de emissões sem florestas (redução de 6,2 para 3,1 milhões de tCO2e).

Workstream 1 A PROPOSTA DE DIFERENCIAÇÃO CONCÊNTRICA DO BRASIL

Workstream 1 A PROPOSTA DE DIFERENCIAÇÃO CONCÊNTRICA DO BRASIL

IPCC AR4 (2007) Anexo I: 25% – 40% de redução das emissões de GEE até 2020 com base em 1990; Não Anexo I: Desvio substancial da curva tendencial de emissões de GEE até Workstream 2

PLANOS DE AÇÃO PARA A PREVENÇÃO E CONTROLE DO DESMATAMENTO NOS BIOMAS E PLANOS SETORIAIS DE MITIGAÇÃO E ADAPTAÇÃO ÀS MUDANÇAS CLIMÁTICAS Plano Carvão Vegetal

PLANOS DE AÇÃO PARA A PREVENÇÃO E CONTROLE DO DESMATAMENTO NOS BIOMAS E PLANOS SETORIAIS DE MITIGAÇÃO E ADAPTAÇÃO ÀS MUDANÇAS CLIMÁTICAS

Brazilian Amazon Deforestation Rates (Km 2 /year) (YEAR) 82,5% Source: INPE

(IPCC AR5, 2013)

(Energy)(Waste)(Industrial Processes)(Agriculture)(Land Use Change and Forestry) Brazilian GHG Emissions (1990 – 2012) – CO 2 e Source: MCTI, 2014

(Energy) (Waste) (Industrial Processes) (Agriculture) (Industrial Processes) (Waste) (LUCF) GHG Emissions (2005): 2.04 bi tCO 2 e GHG Emissions (2012): 1.20 bi tCO 2 e Source: MCTI, 2014

Emissões Brasileiras de GEE (1990 – 2012) em milhões de tCO 2 e por Setor Fonte: MMA (2014) baseado em MCTI (2013) e IPCC AR5.

Slides Adicionais em função de mais tempo ou para subsidiar respostas a perguntas específicas.

EPE (BEN 2014)

Renewables Resources in the Brazilian Energy Mix World (2011) OECD (2011) EPE (BEN 2014) (Renewables) (Non Renewables)

EPE (BEN 2014)

Renewables Resources in the Brazilian Electricity Mix World (2011) OECD (2011) EPE (BEN 2014) (Renewables)(Non Renewables)

CO 2 Emissions per capita Producing and consuming energy, each Brazilian emits 8 times less CO 2 than an American as well as 3 times less CO 2 than an European or a Chinese (on average). USAEU (IEA) EPE (BEN 2014)

To generate a unit of production, the CO 2 emission from the Brazilian economy (considering energy production and consumption) is 20% below Europe, 50% below the US and almost 4 times lower than China. Carbon Intensity in the Economy USAEU (IEA)