1.A Revelação divina 2.Os livros da Bíblia 3.A integridade da Bíblia 4.Livros inspirados e verdade da Bíblia 5.O cânone das Escrituras 6.Santidade e unidade.

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1.A Revelação divina 2.Os livros da Bíblia 3.A integridade da Bíblia 4.Livros inspirados e verdade da Bíblia 5.O cânone das Escrituras 6.Santidade e unidade.
Transcrição da apresentação:

1.A Revelação divina 2.Os livros da Bíblia 3.A integridade da Bíblia 4.Livros inspirados e verdade da Bíblia 5.O cânone das Escrituras 6.Santidade e unidade de ambos os Testamentos 7.A interpretação da Bíblia 8.As ideias mestras da Antiga Aliança 9.A Nova Aliança de Cristo 10.A Escritura na vida da Igreja Aulas previstas: Conhecer a Bíblia Aula 7 A interpretação da Bíblia

1/14 Docilidade ao Espírito e fidelidade à Igreja  Como Deus fala ao homem à maneira dos homens, para uma interpretação correcta dos textos bíblicos, «é preciso estar atento ao que os autores humanos quiseram verdadeiramente afirmar e ao que Deus quis manifestar-nos mediante as suas palavras».  Portanto «para descobrir a intenção dos autores sagrados é necessário ter em conta as condições do seu tempo e da sua cultura, os géneros literários usados naquela época, as maneiras de sentir, de falar e de narrar aquele tempo».

2/14 A Bíblia como literatura humana  A Bíblia é um livro de uns autores humanos e, ao mesmo tempo, inspirado porque Deus nos fala nele.  Chama-se hermenêutica ao conjunto de princípios e métodos de interpretação que nos permitem entender com exactidão uns textos e os seus contextos.

3/14 O intérprete divino da Bíblia  A docilidade ao Espírito Santo é o prólogo de qualquer disposição correcta do intérprete humano, porque para fazer das palavras inspiradas são precisas a guia e a ajuda do Espírito.  Esta docilidade ao Espírito Santo produz outro fruto no intérprete humano: a fidelidade à Igreja.

4/14 A Encarnação e a interpretação da Palavra  O mistério da Encarnação do Verbo é o mistério da união do divino com o humano em Jesus Cristo. Se a palavra de Deus se torna numa linguagem humana toda a interpretação cristã da Bíblia tem o seu apoio mais firme e o seu foco mais luminoso em Cristo, a Palavra que se tornou carne.

5/14 Disposições do intérprete humano da Bíblia Quais as disposições pessoais que há-de cultivar qualquer intérprete da Bíblia?  A virtude da fé é o primeiro meio, e insubstituível, para conhecer a Palavra de Deus escrita; assim o exige a própria natureza do sobrenatural.  Também é especialmente necessária a virtude da humildade, porque o Espírito S anto transmite-nos a sua verdade mediante a Igreja e estabeleceu nela um Magistério.  Em resumo, todo o intérprete da Escritura deve ser homem de ciência, mas também, e, precisamente como exegeta (o teólogo), homem de oração.

6/14 Métodos e abordagens para a interpretação bíblica  Método histórico-crítico.  Método exegético – conjunto de procedimentos científicos postos em acção para explicar os textos.  Chama-se aproximações à procura orienta- da segundo um ponto de vista particular.  Outros métodos de análise literária desenvolvida pelas ciências modernas da linguagem; em con- creto o retórico, o narrativo e o semiótico.

7/14 Planos na interpretação bíblica  Plano histórico-literário.  Plano teológico.  Plano actualizante.

8/14 O método Histórico-crítico ( Plano histórico-literário)  Crítica textual.  Análise literária.  Crítica literária.  Crítica dos géneros.  Crítica das tradições.  Crítica da redacção.  Etapas :

9/14 Os sentidos da Escritura santa (Plano teológico) 1)Sentido literal. – É aquele que foi directamente expresso pelos autores humanos inspirados. 2)Sentido espiritual. – Poder-se-ia definir, compreendido segundo a fé cristã, como o sentido expressado pelos textos bíblicos, quando são lidos sob a influência do Espírito Santo no contexto do mistério pascal de Cristo e da vida nova que d ‘Ele provém. 3)Sentido pleno.– Define-se como um sentido profundo do texto, querido por Deus, mas não claramente expres- -so pelo autor humano.

10/14 A Bíblia, livro de todos os tempos (Plano actualizador)  A palavra bíblica dirige-se universalmente a toda a humanidade no tempo e no espaço e o fim da interpretação da Bíblia é contribuir para esta missão.  Actualizar a mensagem bíblica supõe dar dois passos importantes:  traduzir a sua linguagem para a nossa;  actualizar a sua mensagem ao nosso tempo.

11/14 Critérios hermenêuticos da Exegese católica  O Concílio Vaticano II assinala três critérios para uma interpretação da Sagrada Escritura conforme o Espírito que a inspirou. : 1.Prestar uma grande atenção ao conteúdo e à unidade de toda a Escritura. 2.Ler a Escritura na Tradição viva de toda a Igreja, porque a Escritura – segundo um adágio dos Santos Padres – está mais no coração da Igreja do que na mentalidade dos livros escritos. 3.Ter em conta a analogia da fé entendida como a coesão das verdades da fé entre si e no projecto global da Revelação.

12/14 Erros actuais  No nosso tempo verificam-se dois pontos de vista hermenêuticos defeituosos, hipercrítico e fundamentalista.  O ponto de vista hipercrítico converte a tarefa exegética – crítica, textual, estudo linguístico, análise literária, etc. – num fim.  Os pontos de vista fundamentalistas se bem que movidos pela fidelidade à Palavra de Deus não aceitam plenamente as consequências da Encarnação, menosprezam os trabalhos dos exegetas e pretendem converter estes estudio- sos em simples tradutores – ignorando que qualquer tradução é uma tarefa exegética – e devido a isto distanciam-se do sentido exacto dos textos bíblicos.  Convém recordar que a Palavra eterna, Jesus Cristo, encarnou numa época precisa da história, num meio social e cultural concretos e quem deseja compreendê-la deve procurá-la humildemente onde se tornou perceptível, aceitando a ajuda necessária do saber humano.

13/14 Conclusões  A interpretação científica da Bíblia – Exegese bíblica – é uma tarefa indispensável para a Igreja e para o mundo.  Finalmente, torna-se oportuno – e inclusivamente necessário – recordar que os exegetas têm de ouvir as reflexões e palavras dos santos para descobrir a sua mensagem.

14/14 Ficha técnica  Bibliografia  Estes Guiões são baseados nos manuais da Biblioteca de Iniciación Teológica de Editorial Rialp (editados em português pela editora Diel)  Slides  Originais - D. Serge Nicoloff, disponíveis em (Guiones doctrinales actualizados)  Tradução para português europeu - disponível em inicteol.no.sapo.pt