CURRÍCULO E DIVERSIDADES: EDUCAÇÃO PARA AS RELAÇÕES ETNICORRACIAIS E EDUCAÇÃO PARA OS DIREITOS HUMANOS NOS CURSOS DE LICENCIATURA.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
DIRETRIZES OPERACIONAIS PARA EDUCAÇÃO BÁSICA NAS ESCOLAS DO CAMPO
Advertisements

Profª Simone Cabral Marinho dos Santos
Programa de Ética e Cidadania
Resolução n°51 EJA e ECONOMIA SOLIDÁRIA. Formação de Educadores Ministério da Educação Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade.
PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS
Transversalidade dos Direitos Humanos
INTRODUÇÃO À EDUCAÇÃO AMBIENTAL
A Construção de Políticas Públicas em Gênero e Raça
ETAPA INTERMUNICIPAL ARAGUAÍNA - TO
PNEDH e compromisso do Estado
REGIME DE COLABORAÇÃO: OS MUNICÍPIOS, O ESTADO E A UNIÃO
CONTAG Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura
ASSESSORIA DE FORMAÇÃO
EIXO II – EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE: JUSTIÇA SOCIAL, INCLUSÃO E DIREITOS HUMANOS Ementa Justiça social, Direitos humanos, diversidade e educação. Direitos.
PLANO DE TRABALHO DOCENTE
Apresentação dos Conteúdos Programáticos
PRÊMIO MERCOSUL PARA CIÊNCIA E TECNOLOGIA – Edição 2013 Tema: Educação para a Ciência Proposta Brasileira de Linhas de Pesquisa XLVIII RECyT - Reunião.
SEMINARIO DE EDUCAÇÃO APLB – SINDICATO
Saúde e Prevenção nas Escolas - SPE
O PROCESSO DE AUTO-AVALIAÇÃO NA GESTÃO ESCOLAR E O PRÊMIO NACIONAL DE REFERÊNCIA EM GESTÃO ESCOLAR Heloísa Lück.
LICENCIATURA EM LETRAS-PORTUGUÊS UAB – UNB
Lei de diretrizes e bases da educação nacional
ENSINO MÉDIO POLITÉCNICO ENSINO MÉDIO-CURSO NORMAL
DISCUTINDO UMA CONCPÇÃO EMANCIPADORA DE AVALIAÇÃO
Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar - CONDRAF Grupo Temático: Educação do Campo.
Conafor: perspectivas para o papel do Comfor na implementação e consolidação da Política Nacional de Formação Inicial e Continuada de Profissionais.
Os conteúdos, as metodologias e as formas de avaliação deverão ser organizados de tal forma que ao final do ensino médio o educando demonstre domínio dos.
A FORMAÇÃO DO ENFERMEIRO: CURRÍCULO DE ENFERMAGEM
INICIAÇÃO À DOCÊNCIA PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA
Universidade Estadual de Alagoas – UNEAL APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA: Este subprojeto será realizado com os licenciandos do curso de licenciatura em Ciências.
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS - EJA
“A participação no Prêmio Gestão Escolar 2009/2010 nos possibilitou enxergar os caminhos que poderíamos trilhar para ressignificar nossa prática e colhermos.
Prof. Ms. José Elias de Almeida
Conferência Nacional de Educação Básica – Brasília.
Universidade Federal de Uberlândia
GT das Grandes Cidades Brasília, agosto de 2008
O profissional da gestão escolar e suas implicações
Política de Formaçã0-Seduc Sala de Educador
Política Educacional Brasileira
Universidade de São Paulo - Campus “Luiz de Queiroz” Plano Diretor Socioambiental Participativo do Campus LQ GT Educação e Percepção Ambiental Programa.
PENSANDO O LIVRO DIDÁTICO E SUAS IMPLICAÇÕES NO ENSINO DE HISTÓRIA
Educação Inclusão A concepção da inclusão educacional expressa o conceito de sociedade inclusiva, aquela que não elege, classifica ou segrega indivíduos,
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
O Futuro da Licenciatura a partir das normativas do Ensino Médio
EDUARDO DESCHAMPS Presidente do CONSED, em exercício Eduardo Deschamps
Uma Escola do Tamanho do Brasil
Edital n° 3/2009 Resolu ç ão FNDE n° 51 de 15 de dezembro de 2008.
EDUCAÇÃO INCLUSIVA: CONCEPÇÕES DE PROFESSORES E DIRETORES
Orientações Curriculares da Rede Estadual para a Educação Básica
Seminário de Capacitação das Equipes dos Serviços de Atendimento ao Cidadão em matéria de Direitos Humanos Brasília, 20 a 23/06/2006 Seminário de Capacitação.
XII Encontro Nacional de Dirigentes de Graduação
Seminário: Formação de professores no limiar dos 20 anos da LDB Natalino N. da Silva
FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO
Campina Grande Outubro 2015
I ENCONTRO NACIONAL DE JOVENS GAYS E AIDS DA ARTAGAY JOVEM ‘Construindo uma agenda política, para uma juventude sem AIDS e livre da homofobia’ 27 de maio.
Objetivo: + Contribuir para que o direito à aprendizagem e ao desenvolvimento humano seja assegurado a todos os estudantes brasileiros e estrangeiros residentes.
Secretaria de Educação Básica Ministério da Educação
PLANOS E POLÍTICAS INSTITUCIONAIS 1. PLANO DE PASTORAL DA UNIVERSIDADE (PdU) Objetivo geral: Favorecer, segundo o carisma e a pedagogia salesiana – nos.
ORIENTAÇÃO TÉCNICA: Base Nacional Comum Curricular (BNC)
PIBID DIVERSIDADE 1. O Edital: 066/2013- CAPES: –O objeto deste edital é a seleção de projetos institucionais que visem ao aperfeiçoamento da formação.
Política Nacional de Formação Rumo ao Sistema Nacional de Formação dos Profissionais da Educação Básica Outubro 2009 MEC/SEB
AUDIÊNCIA PÚBLICA SENADO FEDERAL Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência PIBID.
CRIAÇÃO: JANEIRO DE 2003 MEDIDA CRIADA A PARTIR DO MOVIMENTO NEGRO E DE GRUPOS SOCIAIS, LUTA INICIADA NOS ANOS DE A PARTIR DA DÉCADA DE 80, AS AÇÕES.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
CURRÍCULO E DIVERSIDADES: EDUCAÇÃO PARA AS RELAÇÕES ETNICORRACIAIS E EDUCAÇÃO PARA OS DIREITOS HUMANOS NOS CURSOS DE BACHARELADO E TECNOLOGIA.
Plano de Desenvolvimento Institucional IFSP – Câmpus São José dos Campos PDI
A PESQUISA COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO Ana Paula Palheta PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E INOVAÇÃO.
O Diretor na Gestão do Cotidiano Escolar Curso para Gestores Escolares: Florianópolis/2013.
Orientações Curriculares da Rede Estadual para a Educação Básica Atividade complementar 03 e04 Apresentação 03.
DEPARTAMENTO DA DIVERSIDADE COORDENAÇÃO DA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES DA
Transcrição da apresentação:

CURRÍCULO E DIVERSIDADES: EDUCAÇÃO PARA AS RELAÇÕES ETNICORRACIAIS E EDUCAÇÃO PARA OS DIREITOS HUMANOS NOS CURSOS DE LICENCIATURA

Currículo: conjunto de valores propício à produção e à socialização de significados no espaço social e que contribui para a construção da identidade sociocultural do educando, dos direitos e deveres do cidadão, do respeito ao bem comum e à democracia, às práticas educativas formais e não formais e à orientação para o trabalho; RESOLUÇÃO Nº 2, DE 1º DE JULHO DE 2015

Educação em e para os Direitos Humanos é um direito fundamental (...), é uma necessidade estratégica na formação dos profissionais do magistério e na ação educativa em consonância com as Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos; RESOLUÇÃO Nº 2, DE 1º DE JULHO DE 2015

Art. 3º § 5º princípios da Formação de Profissionais do Magistério da Educação Básica: II - a formação como compromisso com projeto social, político e ético que contribua para a consolidação de uma nação soberana, democrática, justa, inclusiva e que promova a emancipação dos indivíduos e grupos sociais, atenta ao reconhecimento e à valorização da diversidade e, portanto, contrária a toda forma de discriminação; RESOLUÇÃO Nº 2, DE 1º DE JULHO DE 2015

VI - as questões socioambientais, éticas, estéticas e relativas à diversidade étnico-racial, de gênero, sexual, religiosa, de faixa geracional e sociocultural como princípios de equidade. VIII - à consolidação da educação inclusiva através do respeito às diferenças, reconhecendo e valorizando a diversidade étnico-racial, de gênero, sexual, religiosa, de faixa geracional, entre outras; RESOLUÇÃO Nº 2, DE 1º DE JULHO DE 2015

Art. 8º VII - identificar questões e problemas socioculturais e educacionais, com postura investigativa, integrativa e propositiva em face de realidades complexas, a fim de contribuir para a superação de exclusões sociais, étnico-raciais, econômicas, culturais, religiosas, políticas, de gênero, sexuais e outras; VIII - demonstrar consciência da diversidade, respeitando as diferenças de natureza ambiental- ecológica, étnico-racial, de gêneros, de faixas geracionais, de classes sociais, religiosas, de necessidades especiais, de diversidade sexual, entre outras; RESOLUÇÃO Nº 2, DE 1º DE JULHO DE 2015

Art. 13 § 2º Os cursos de formação deverão garantir nos currículos (...), direitos humanos, diversidades étnico-racial, de gênero, sexual, religiosa, de faixa geracional, Língua Brasileira de Sinais (Libras), educação especial e direitos educacionais de adolescentes e jovens em cumprimento de medidas socioeducativas. RESOLUÇÃO Nº 2, DE 1º DE JULHO DE 2015

Art. 3º III - reconhecimento e valorização das diferenças e das diversidades; Art. 8º A Educação em Direitos Humanos deverá orientar a formação inicial e continuada de todos(as) os(as) profissionais da educação, sendo componente curricular obrigatório nos cursos destinados a esses profissionais. RESOLUÇÃO Nº 1, DE 30 DE MAIO DE 2012 Estabelece Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos

DIVERSIDADE 16 vezes na RESOLUÇÃO Nº 2, DE 1º DE JULHO DE 2015 Qual é o lugar ocupado pela diversidade? Ela figura como tema que transversaliza o currículo? Faz parte do núcleo comum? Ou encontra espaço somente na parte diversificada? DIVERSIDADE E CURRÍCULO

Do ponto de vista cultural, a diversidade pode ser entendida como a construção histórica, cultural e social das diferenças. A construção das diferenças ultrapassa as características biológicas, observáveis a olho nu. As diferenças são também construídas pelos sujeitos sociais ao longo do processo histórico e cultural, nos processos de adaptação do homem e da mulher ao meio social e no contexto das relações de poder. DIVERSIDADE

DIVERSIDADE/DESIGUALDADE

AS DIVERSIDADES NO IFPA CAMPUS BELÉM: ESTUDO DE CASO INSTRUMENTO: questionário fechado AMOSTRA: 300 estudantes, 90 professores e 60 técnicos administrativos. 11% de alunos; 28 % de professores; 38% de técnicos administrativos; MAPEAMENTO DAS DIVERSIDADES

GRÁFICO 1: AS DIVERSIDADES NO COTIDIANO DO IFPA CAMPUS BELÉM

GRÁFICO 3: ENTREVISTADOS QUE PRESENCIARAM CASOS DE DISCRIMINAÇÃO NO IFPA CAMPUS BELÉM

GRÁFICO 8: IMPRESSÕES SOBRE A IMPORTÂNCIA DE UMA DISCIPLINA QUE FALE SOBRE AS DIVERSIDADES

GRÁFICO 9: ABORDAGEM DAS DIVERSIDADES NAS DISCIPLINAS NO IFPA CAMPUS BELÉM

1. Princípio da consciência política e histórica da diversidade; 2. Princípio do fortalecimento de identidades e de direitos 3. Princípio da ações educativas de combate ao racismo e a discriminações; PRINCÍPIOS DCN – ERER (01/2004) E DCN 14/2015

(...) c) Mobilizar recursos para a implementação da temática de modo a atender às necessidades de formação inicial e continuada de professores(as) e produção de material didático das Secretarias Municipais e Estaduais de Educação e/ou pesquisas relacionadas ao desenvolvimento de tecnologias de educação que atendam à temática; (p. 44) e) Os Institutos Federais, Fundações Estaduais de Educação Profissional e instituições afins, deverão incentivar o estabelecimento de programas de pós-graduação e de formação continuada em ERER para seus servidores e educadores da região de sua abrangência; f) A SETEC, em parceria com a SECADI e os Institutos Federais, contribuirá com a sua rede e os demais sistemas de ensino pesquisando e publicando materiais de referência para professores e materiais didáticos para seus alunos na temática de ERER. (pp ) O que faz um NEAB na Rede Federal de EPCT?

Principais ações das Instituições de Ensino Superior pautam-se em: c) Dedicar especial atenção aos cursos de licenciatura e formação de professores(as), garantindo formação adequada aos professores(as) sobre o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e os conteúdos propostos nas Leis n° /03 e n° /08; e) Fomentar pesquisas, desenvolvimento e inovações tecnológicas na temática das relações étnico-raciais, contribuindo com a construção de uma escola plural e republicana; f) Estimular e contribuir para a criação e a divulgação de bolsas de iniciação científica na temática da educação para as relações étnico- raciais; PLANO NACIONAL DE ERER

O Núcleo trabalha com dois focos ou duas lentes: 1) a formação inicial e continuada de professores; (2006 – DIAS ATUAIS) 2) a produção de materiais didáticos; (2011 – DIAS ATUAIS) O que faz o NEAB IFPA campus Belém?

Objetiva aproximar a simetria invertida e a transposição didática transformando e moldando objetos de conhecimento ou objetos científicos em objetos de ensino, facilitando a assimilação de saberes científicos e interligando-os à realidade dos alunos. Opção por uma determinada forma de pesquisar e ensinar que pressupõe a existência de um problema concreto (a realidade da Educação Básica) sobre o qual devem ser testadas possíveis soluções para intervenções, exigindo do aluno um posicionamento crítico. TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS

Está intrinsecamente ligado às questões da inovação e transferência tecnológica sem deixar de lado a dimensão cultural e a busca do equilíbrio entre desenvolvimento econômico, desenvolvimento social e proteção ambiental. Essa inovação e transferência tecnológica se dá na perspectiva de produção de protótipos didáticos, aqui entendidos como Tecnologias Educacionais, cuja proteção intelectual, regras de uso e transferência de Tecnologia se dá através do NIT (Núcleo de Inovação Tecnológica) e da Extensão Tecnológica. TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS

Tecnologia Educacional Cumba