Risco e Retorno Retorno – total de ganhos ou prejuízos decorrentes de um investimento. Risco – é a quantificação da incerteza. Associado à probabilidade.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
ANÁLISE DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Análise do Ciclo Operacional
Advertisements

INTRODUÇÃO - CAPITAL DE GIRO
Fontes de Recursos e Custos de capital
Administração Financeira. INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO Finanças aplicação de princípios econômicos e financeiros objetivando a maximização da riqueza da empresa.
Custo de Capital Regulatório Thiago Costa Monteiro Caldeira
Contabilidade, Estratégia Financeira e de Capital de Giro
Gestão financeira e a Captação de Recursos
Gestão Financeira A diferença entre contabilidade e gestão financeira:
Introdução às finanças corporativas Prof. Reinaldo Cafeo
Administração Financeira ANÁLISE FUNDAMENTALISTA Aula 10 Prof. Reinaldo Coelho.
Análise das Demonstrações Contábeis
FINANÇAS CORPORATIVAS: CURTO E LONGO PRAZOS
DECISÕES DE FINANCIAMENTOS
ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
ANÁLISE CONTÁBIL-FINANCEIRA
CUSTO DO CAPITAL PRÓPRIO
PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATOLICA DE GOIÁS UNIDADE ACODEMICO ADMINISTRATIVA DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS ANALISE DE BALANÇOS.
Macroeconomia do Desenvolvimento
Estrutura de capital, custo de capital e política de dividendos
Análise Fundamentalista
ADMINISTRÇÃO FINANCEIRA
Demonstrações Financeiras e sua Análise
DOAR – DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS
GESTÃO DE RISCOS FINANCEIROS
Gestão Financeira Aulas 2 e 3
Alavancagem Financeira Retorno sobre Investimento
GESTÃO FINANCEIRA 1 CICLO OPERACIONAL E FINANCEIRO COMPRA VENDARECEBIMENTO CICLO OPERACIONAL PAGAMENTO CLIENTES ESTOQUES FORNECEDORES CICLO FINANCEIRO.
Distribuição aos Acionistas. Os lucros gerados podem ser reinvestidos em ativos operacionais, utilizados para aquisição de valores mobiliários ou cancelamento.
Administração Financeira
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
Administração do Capital de Giro
Análise de Demonstrações Financeiras - Aplicação Prática
GESTÃO FINANCEIRA 1 FARN Prof. CARLOS EDUARDO MARINHO DINIZ
Risco do Negócio e Risco Financeiro.
Unidade I – Introdução e conceitos básicos para análise financeira
1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E ECONÔMICAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS DETERMINAÇÃO DA ESTRUTURA DE ATIVO.
Objetivos Apresentar a estrutura dos demonstrativos econômico-financeiros. Identificar as funções da Contabilidade Financeira. Analisar as demonstrações.
Análise do fluxo de caixa da empresa
OBJETIVO DA ANÁLISE A análise econômico-financeira tem por objetivo extrair informações das demonstrações financeiras e dos demais relatórios dos últimos.
Administração financeira
ENGENHARIA ECONÔMICA E SISTEMA DE CUSTOS
Profa. Nilcéia Cristina dos Santos
Prof. José Raimundo Pereira Gomes
André Amorim. Para que o gestor das finanças consiga tomar as decisões adequadas, o mesmo deverá identificar o verdadeiro objetivo da empresa; Segundo.
Avaliação das Demonstrações Contábeis
EBITDA Earning Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization.
Analise das Demonstrações Contábeis
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS Curso de Administração
PROF. JOSÉ MANOEL DA COSTA
Risco / Incerteza Liquidez / Solvência Alavancagem
CUSTO DE CAPITAL e ORÇAMENTO DE CAPITAL ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
Administração Financeira
RISCOS DE UMA CARTEIRA DE INVESTIMENTO
Integração das Demonstrações
Quais são as Origens (Fontes) dos Financiamentos (Recursos) ?
Segue abaixo a estrutura do ativo circulante e do passivo circulante (em milhares de reais) da empresa Brasil Network: 1. (a) Qual o CCL da empresa? (b)
CUSTO DE CAPITAL Conceito: é o retorno mínimo exigido de um novo investimento; é a taxa de retorno que uma empresa deve pagar aos investidores a fim de.
Revisão presencial administração financeira de curto prazo.
Administração Financeira e Orçamentária I
Prof. Fernando Oliveira Boechat
Administração Financeira e Orçamentária I
Decisão de Investimento
POLÍTICA FINANCEIRA CURTO PRAZO
Demonstrações financeiras
Administração do Capital de Giro
1 ARTHUR RIDOLFO NETO Estrutura de Capital.
Estrutura de Capital Profa. Carolina M Santos. Agenda Necessidades de recursos - curto e longo prazo Estrutura de capital - definição O que determina.
O Modelo Fleuriet de Análise de CG Separar o AC e o PC em Financeiro e Cíclico Ativo Circulante Financeiro - ACF Caixa, bancos, aplicações financeiras.
Estrutura de Capital.
Transcrição da apresentação:

Risco e Retorno Retorno – total de ganhos ou prejuízos decorrentes de um investimento. Risco – é a quantificação da incerteza. Associado à probabilidade de ocorrência de determinado resultado em relação a um valor médio esperado. Conflito Risco x Retorno  Risco   Retorno  Risco   Retorno

Risco e Retorno Hipóteses do Mercado Eficiente (HME) - Nenhum participante influencia o preço de negociação. - Os investidores são racionais. - Todas as informações estão disponíveis para todos. - Não existe racionamento de capital. - Preços refletem a realidade conforme as informações disponíveis.

Risco e Retorno Prêmio por Risco . é o retorno excedente exigido pelo risco assumido. Retorno Desejado = Retorno Livre Risco + Prêmio pelo Risco Medidas de Risco e Retorno Retorno Esperado (E) = Risco : - desvio padrão () – dispersão absoluta - coeficiente de variação (CV ) – dispersão relativa

Risco e Retorno Mensuração do Risco (critério probabilístico) - Probabilidade objetiva : séries histórica de informações. - Probabilidade subjetiva : conhecimento, experiência, intuição. Riscos de uma Empresa - Econômico : depende da economia, mercado, planejamento e gestão de ativos. - Financeiro : depende do endividamento e liquidez (passivo).

Risco e Retorno Risco Total Risco Total = Risco Sistemático + Risco Não Sistemático - Risco Sistemático (mercado ou conjuntural) : Inerente a todos os ativos do mercado. Determinado por eventos de natureza política, econômica e social. - Risco Não Sistemático : intrínseco do próprio ativo (específico). Eliminado (minimizado) pela diversificação de carteiras.

Risco e Retorno Postura do Investidor - todo investidor é racional. - todo investidor possui uma curva de indiferença. Perfil do Investidor - conservador : aversão ao risco. - moderado : aceita pouco risco. - arrojado : disposto a correr muitos riscos.

Risco e Retorno Covariância : tem por objetivo identificar como determinados valores se inter-relacionam. Simetria entre A e B. COV > 0 – diretamente relacionados:  A  B COV = 0 – A e B não se relacionam. COV < 0 – negativamente relacionados :  A  B Correlação () : o objetivo é medir o grau de relacionamento entre 2 ou mais variáveis. Varia de –1 até +1. 0 <  < 1 : correlação positiva.  = 0 : correlação nula. -1 <  < 0 : correlação negativa. Regressão Linear - é a equação (reta) que descreve o relacionamento entre 2 variáveis.

Risco e Retorno Diversificação e Risco - é a combinação de ativos em uma carteira de tal forma que se apure um risco menor que aquele de cada um dos ativos separados. - é feito com a combinação de ativos com correlação negativa. Risco Sistemático  Risco Não Diversificável Risco Não Sistemático  Risco Diversificável

Teoria do Portfólio (Carteiras) Carteira : Conjunto de ativos. Risco e Retorno Teoria do Portfólio (Carteiras) Carteira : Conjunto de ativos. Retorno de uma Carteira : é a média ponderada do retorno de cada ativo em relação a sua participação no total da carteira. Risco de uma carteira : - depende do desvio padrão de cada ativo. - depende da participação de cada ativo na carteira. - depende da correlação dos ativos.

Risco e Retorno Fases da Avaliação de uma Carteira - Análise dos títulos isolados. - Análise de combinação de títulos. - Seleção da carteira adequada. Características de uma Carteira - o risco de um ativo fora de uma carteira é diferente de quando é incluído em uma carteira. - a diversificação de ativos pode diminuir o risco da carteira. - a partir de certa quantidade de ativos, o risco não mais se reduz.

Risco e Retorno CAPM – Modelo de Precificação de Ativos - Princípio : o retorno (prêmio pelo risco) de um ativo depende somente do risco sistemático, pois o risco não sistemático pode ser eliminado pela diversificação. Coeficiente Beta () - é um índice que mede o risco sistemático de um ativo em relação a carteira de mercado. - a carteira de mercado possui  = 1

Risco e Retorno Equação do CAPM Retorno (ativo) = Rf +  (Rm – Rf) Beta de Carteiras - é a média ponderada do beta de cada ativo em relação a sua participação no total da carteira. Linha de Mercado de Títulos (SML) - é a representação gráfica do modelo CAPM.

Risco e Retorno Comentários CAPM - Beta é calculado sempre a partir de dados históricos. - Utiliza o pressuposto da eficiência de mercado (HME). - Muito utilizado no mercado financeiro. - Difícil aplicação prática no Brasil. - Modelo sendo aperfeiçoado através de pesquisas.

Custo de Capital É a remuneração mínima exigida pelos proprietários das fontes de recursos (credores e acionistas). Utilizado como taxa mínima de atratividade em avaliação de investimentos (taxa de desconto – VPL). Utilizado para determinação da geração de valor (EVA). O custo total de capital de uma empresa é a média ponderada dos custos de captação (WACC). Custo do Capital Próprio > Custo Capital de Terceiros.

Custo de Capital Custo de Capital de Terceiros - é o custo de todos os recursos tomados de terceiros (curto e longo prazo). - o custo nominal é reduzido pelo benefício fiscal. - custo capital L.P. > custo capital C.P. - dividir em categorias para melhor administrar.

Custo de Capital Custo de Capital Próprio - é o retorno desejado pelos acionistas / proprietários de uma empresa. Formas de Determinação (estimativas) - retorno histórico do setor de atividade. - modelo de crescimento de dividendos. - CAPM. - modelo de prêmio pelo risco.

Custo de Capital Custo Total de Capital - é o custo médio ponderado (WACC). WACC = ( I’cp * EMP cp + I’lp * FIN lp + I pl * PL ) CAPITAL INVESTIDO Fatores de influência no Custo de Capital - Econômicos. - Empresa (operacional e financeiro).

Estrutura de Capital É a composição das fontes de financiamento (passivo) de uma empresa. Estreita relação com o Custo de Capital e a relação Risco – Retorno. Decisão da empresa.(relação PL / CT). Grandes empresa  Estrutura de Capital Meta.

Estrutura de Capital Estrutura de Capital Ótima - teoricamente é a estrutura que minimiza o custo de capital (WACC)  maximiza a riqueza. Linhas de Pensamento (teorias) - Teoria Convencional - Teoria do Lucro Operacional - Teoria de Modigliani – Miller (MM)

Alavancagem Financeira É o maior retorno dos acionistas (ROE) devido ao endividamento da empresa. GAF = ROE ; ROE = LL ; ROIC = NOPAT ROIC PL CI GAF > 1 – alavancagem positiva GAF = 1 – sem alavancagem GAF < 1 – alavancagem negativa

Alavancagem Financeira Conceitos - EBIT : lucro operacional antes juros e impostos - NOPAT (lucro operacional após IR) = LL + DF - BF - EBITDA (geração operacional caixa) = EBIT + Dep +Amort Amortização de Passivos - é a capacidade da empresa em amortizar empréstimos. - geração de caixa líquido (fluxo de caixa). FC = LL + Depreciação

Fontes de Financiamento Médio / Longo Prazo Financiamento com Capital Próprio - aporte de capital de acionistas. - retenção de lucro líquido (autofinanciamento). - emissão de ações (integralização). Financiamento com Capital de Terceiros - capital de risco - empréstimos e financiamentos diretos - repasse de recursos internos. - repasse de recursos externos. - subscrição de debêntures. - arrendamento mercantil (leasing).

Fontes de Financiamento Médio / Longo Prazo Fatores de Influência na Captação de Recursos - Externos . Taxa de juros . Inflação . Risco país (captação externa) - Interno . Estrutura de capital (endividamento) . Liquidez . Garantias

Política de Dividendos - é a distribuição dos lucros da empresa aos acionistas sob a forma de dinheiro ou ações. Política de Dividendos - é a forma de a empresa determinar como, quanto e quando os dividendos serão distribuídos. Fatores de influência na política de dividendos - alternativas de investimento - liquidez - acesso a capital de terceiros

Política de Dividendos Outras forma de distribuição de lucros - recompra de ações - juros sobre o capital próprio Fatos que não alteram a riqueza do acionista - bonificação - desdobramento de ações (split) - reagrupamento de ações

Administração do Capital de Giro Elementos de Giro (circulantes) : componentes do ativo e passivo circulantes. Capital de Giro  Ativo Circulante Capital de Giro Próprio = PL – (AP+RLP) Capital Circulante Líquido (CCL) : representa o volume de recursos de longo prazo que financia os ativos de curto prazo (correntes). CCL = AC – PC CCL = (PL+ELP) – (AP+RLP)

Administração do Capital de Giro Ciclo Operacional : são as fases da atividade operacional da empresa.(compra MP até recebimento vendas). Ciclo Econômico : período entre a compra de MP e a venda do produto. Ciclo Financeiro (caixa) : período entre o pagamento de fornecedores e o recebimento das vendas.

Administração do Capital de Giro Prazos médios : são indicadores utilizados para avaliar os ciclos (operacional / financeiro) da empresa. PMRV (prazo médio recebimento vendas) = 360 * DR RL PMPC (prazo médio pagamento compras) = 360 * F . Compras PMRE (prazo médio renovação estoques) = 360 * Estoques CMV

Administração do Capital de Giro Equilíbrio Financeiro : quando as obrigações da empresa (passivo) estão lastreadas em ativos com prazo de conversão similares. Classificação do Capital Circulante . Capital Circulante Permanente (fixo) : determinado pela atividade normal da empresa. . Capital Circulante Sazonal : determinado pelas variações temporais dos negócios.

Administração do Capital de Giro Necessidade de Capital de Giro (NCG) . é a quantidade de capital que a empresa precisa investir em giro. Cálculo da NCG . Ativo Circulante Operacional (ACO) : investimentos decorrentes da operação da empresa. . Ativo Circulante Financeiro (ACF) : investimentos no mercado financeiro. . Passivo Circulante Operacional (PCO) : financiamentos decorrentes da operação da empresa. . Passivo Circulante Financeiro (PCF) : financiamentos obtidos no mercado financeiro. NCG = ACO - PCO

Administração do Capital de Giro Saldo Disponível (SD) . é a reserva financeira da empresa SD = CCL - NCG Necessidade Total Financiamento Permanente (NTFP) . é a quantidade mínima de capital necessária para a operação de uma empresa. NTFP = Ativo Permanente + NCG

Administração do Capital de Giro Overtrading (efeito tesoura) . ocorre quando o aumento da NCG não é acompanhado pelo aumento do CCL. . ocasiona a diminuição do SD. . a empresa precisa financiar a NCG através de bancos. . aumenta o risco da empresa.