Planejamento e Projeto paisagístico

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
FASES DO PROJETO DE INTERIORES
Advertisements

Dinâmica e Gênese dos Grupos
Relações Ambientais do Sistema de Turismo - SISTUR
Prof. Luiz Fernando Out/2004
III PLANEJAMENTO E PROJETO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
EXPLORAÇÃO FLORESTAL.
GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS
DIRETRIZES CURRICULARES
Estrutura das Comunidades
Iana Alexandra Alves Rufino Professor Adjunto – UFCG
Metodologias para Aplicações Ambientais
A vida no planeta Terra Capítulo 08.
Paisagismo - Horticultura
Plano Diretor de Aeroportos ___________________________
SECRETARIA DA INFRA-ESTRUTURA
Patrimônio Cultural UMA CONCEITUAÇÃO Hélvio Polito Lopes Filho.
A modelação de sistemas enquanto ferramentas cognitivas.
PROJETO DE REVITALIZAÇÃO
Metodologia Breve para arquitetos, estudantes, engenheiros e clientes
ENGENHARIA ECOLÓGICA O QUE É?
O que é Zona rural: Zona rural é o espaço compreendido no campo. É uma região não urbanizada, destinada a atividades da agricultura e pecuária, extrativismo,
Escola Superior de Guerra
TEORIA CONTINGENCIAL SEMINÁRIO ADMINISTRAÇÃO
1 Fundamentos de SIG. - Sistemas de Informação
A forma Tudo que observamos tem uma FORMA: uma mesa, uma cadeira, um barco, etc. São formas diferentes umas das outras. Há FORMAS NATURAIS criadas pela.
Constituição Federal Artigo 225, § 1°, IV
ELISA SOUSA CLC - TURMA S. Não foi a presença do homem, neste meio seria considerado somente como meio físico natural: constituintes físico-químicos da.
Abordagem Contingencial da Administração
R. Manuel Alexandre. Água-Fria – 103 CEP: São Paulo / SP Fone/fax: (11) CNPJ: /
CENÁRIOS PARA A AMAZÔNIA: USO DA TERRA, BIODOVERSIDADE E CLIMA
INICIANDO O PROJETO PROJETO DE ARQUITETURA 3
Principais Aplicações da Modelagem Numérica de Terreno
ELEMENTOS DO DESENHO ARQUITETÔNICO
Profa. Flávia Santos Metodologia da Pesquisa Extraído de: Roesch, Yin e metodologia da UFPR e UFSC Profa. Flávia Santos
Problema 01 Ecologia da Restauração e Biomonitoramento Grupo 02 Professores: Eduardo Mendes Eduardo Mariano Neto Jeamylle Nilin.
PAISAGISMO EM GRANDES ESPAÇOS
OFICINA DE ARTES VISUAIS
MSc. Ana Beatriz Ribeiro
Gestão de Remuneração Profª Bárbara Freixo.
Meio Ambiente e Planejamento Professora Sueli Bettine Aula 1 Apresentação da disciplina Conceitos e Definições.
PROF.: MÔNICA PERNAMBUCO COSTA
ORIGEM DO TESTE DE IMPACTO
Centro de Ensino Superior do Amapá
Antoni Zabala – Capitulo 1,2 e 3
Praças e etapas de projeto
Problema 01 Grupo 02. Se no presente o estado brasileiro decidisse criar um programa de restauração ecológica, com o respectivo aporte financeiro, e a.
Função Planejamento GUI I
FUNDAMENTOS DA AGROECOLOGIA
Capítulo 9: SAD orientado a Modelo
Graça Abrantes 1 Visão de campos A área objecto de estudo, normalmente um rectângulo, considera-se dividida numa grelha de células com a forma de rectângulos.
1 Fundamentos de SIG (2ª aula). - Sistemas de Informação
Fundamentos de SIG Graça Abrantes.
Composição e interação entre os elementos da paisagem
Sistemas de Informações Gerenciais - SIG
 É a formulação jurídica da política do solo, o equilíbrio entre o direito de propriedade imobiliária e o dever que, será respeitado sua função social.
Geografia - Apresentação Ciência Geográfica
Projeto de Edificações
ATIVIDADE URBANISTICA
ROTEIRO PARA MONTAR UM PROJETO DE PAISAGISMO RESIDENCIAL
ANALISE GRÁFICA DO TERRENO
Aula 5. Diversidade e Agrobiodiveridade
O Espaço Geográfico Rural
P LANEJAMENTO DE SERVIÇO DE SAÚDE : PANEJA - SUS.
Projeto e Construção Sustentável 2015/2.
Áreas verdes urbanas. Áreas verdes: espaço semeado de vegetação que constitui parte fundamental da área livre nas urbanizações. As áreas verdes formam.
Abordagem Contingencial da Administração
TEORIA DO DESENHO.
Curso de Construção Civil Disciplina: Geologia de engenharia Ano: 3ro
Fundação Nacional de Saúde PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO.
Avaliação de Impacto Ambiental Ciencias Ambientais Prof. Calil Abumanssur Nov-2005.
Transcrição da apresentação:

Planejamento e Projeto paisagístico Principais Componentes da Paisagem  

PRINCIPAIS COMPONENTES DA PAISAGEM Em um conceito amplo a paisagem pode ser interpretada como a combinação dinâmica de elementos naturais e antrópicos, inter-relacionados e interdependentes,que em um determinado tempo, espaço e momento social formam um conjunto único e indissociável, em equilíbrio ou não, produzindo sensações estéticas como um “ecossitema vivo”.

PRINCIPAIS COMPONENTES DA PAISAGEM O paisagismo assume várias dimensões: Estéticas, culturais e ecológicas O paisagismo urbano tem por objeto os espaços abertos e as áreas livres, com funções de recreação, amenização e circulação, sendo diferenciados entre si pelas dimensões físicas, abrangência espacial, especialização funcional, tipologia ou quantidade de cobertura vegetal.

PRINCIPAIS COMPONENTES DA PAISAGEM A paisagem envolve uma percepção sensorial, essencialmente visual, com alto grau de subjetivismo. Os componentes da paisagem podem ser classificados em: Componentes Estéticos – compostos por elementos visuais (forma, cor e textura) e composição paisagística (dominância, contraste, proporção, escala, equilíbrio, harmonia. Outros elementos não visuais (odor,som)

PRINCIPAIS COMPONENTES DA PAISAGEM Componentes Ambientais – integrados por fatores fixos, móveis e mutáveis dos sistemas natural e cultural. O predomínio de componentes ambientais de cada um destes sistemas determina a tipologia de uma paisagem natural ou cultural, respectivamente.

PRINCIPAIS COMPONENTES DA PAISAGEM A percepção da paisagem está condicionada por duas espécies de filtros: Biofísico (condições de visibilidade) e Condutual (relativo às condições sensitivas, cognitivas e emocionais)

ESQUEMA DO PROCESSO DE PERCEPÇÃO DA PAISAGEM Espaço Visual Filtro Biofísico Estimulação Sensitiva Análise e Interpretação Filtro Condutual Avaliação Criação

ESQUEMA DOS NÍVEIS DE PAISAGISMO EM ÁREAS URBANAS ESCALA PLANEJAMENTO PROJETO Micro - * Meso * * Macro * * Fonte: Hardt, 1993

ESQUEMA DOS NÍVEIS DE PAISAGISMO EM ÁREAS URBANAS Na micro escala são considerados os espaços públicos e privados de dimensões mais restritas (um lote, uma ou poucas quadras urbanas) Na meso escala considera-se espaços públicos e privados de grandes proporções (conjuntos residenciais, complexos administrativos) Na macro escala considera-se a paisagem de grandes setores urbanos, da própria cidade ou da região em que está inserida.

METODOLOGIA Natural – abrange o suporte de elementos naturais do sítio A concepção do planejamento e projeto paisagístico envolve três sistemas intervenientes: Natural – abrange o suporte de elementos naturais do sítio Antrópico – corresponde aos elementos culturais introduzidos pelo homem Interventor – compreende as diretrizes do planejador

METODOLOGIA O planejamento da paisagem enquanto processo contínuo, dinâmico e integrado não pode prescindir de duas formas básicas de integração: Vertical – especifica a dependência das diversas etapas do processo entre si e das mesmas com os objetivos pretendidos. Horizontal – define o caráter de multi e interdisciplinariedade dos estudos.

METODOLOGIA REFERENCIAÇÃO: Conceituação, Determinação, Instrumentação DESENVOLVIMENTO: Descrição, Proposição, Prescrição IMPLEMENTAÇÃO: Resolução, Avaliação, Revisão, Estado Real

COMPOSIÇÃO PAISAGÍSTICA “A composição paisagística é resultante dos elementos visuais proporcionados pelos componentes ambientais da paisagem” Na representação gráfica de projetos paisagísticos deve ser dispensada especial atenção para a exposição dos elementos visuais básicos, dentro de uma ajustada noção de escala, de modo a permitir a percepção perfeita da composição, especialmente na fase de anteprojeto.

COMPOSIÇÃO PAISAGÍSTICA Para cada fase do projeto existe uma forma de expressão gráfica mais adequada CROQUIS para estudo preliminar DESENHO LIVRE para anteprojeto DESENHO TÉCNICO para projetos executivos e de plantação

TRATAMENTO DOS ESPAÇOS O TRATAMENTO DA PAISAGEM EM ÁREAS URBANAS SE REALIZA ATRAVÉS DE ALGUNS COPONENTES BÁSICOS, TAIS COMO VEGETAÇÃO E ELEMENTOS CONSTRUÍDO, SEM DEIXAR DE CONSIDERAR OUTROS COMO A ÁGUA, O SOLO, O CLIMA, AS ROCHAS, ETC)

OBSERVAR AS CARACTERÍSTICAS INTRÍNSECAS, FUNCIONAIS E COMPLEMENTARES VEGETAÇÃO OBSERVAR AS CARACTERÍSTICAS INTRÍNSECAS, FUNCIONAIS E COMPLEMENTARES Intrínsecas – porte, estrutura, folhagem, floração, frutificação, raízes, galharia, caule. Funcionais – estruturais, sensoriais, ecológicas, sombreamento, revestimento, barreiras, etc. Complementares – adequabilidade, resistência, adaptabilidade, estética.

ELEMENTOS CONSTRUÍDOS OBSERVAR AS CARACTERÍSTICAS INTRÍNSECAS, FUNCIONAIS E COMPLEMENTARES Intrínsecas – Escala e Elem. Visuais, Funcionais – org. espacial, revestimento de superfícies, estabelecimento de estruturas Complementares – adequabilidade, resistência, adaptabilidade, estética.

TÉCNICAS COMPLEMENTARES MODELAGEM DO TERRENO As intervenções pela modelagem podem ser realizadas por: Concordância (integração às condições do terreno) – genericamente mais adequada Discordância (ruptura com as características do relevo) aceitáveis em situações especiais

TÉCNICAS COMPLEMENTARES MODELAGEM DO TERRENO As intervenções pela modelagem podem ser utilizadas para a geração de: Áreas Planas, Taludes e Vias de circulação Operações necessárias – Corte, Aterro, Combinada (mais recomendada)

TÉCNICAS COMPLEMENTARES Outras Gráficos de sombra mostrando a trajetória do sole níveis de insolação ajudam a definir zoneamento de atividades e distribuição de espécies vegetais. Observar a infra-estrutura existente e projetada (drenagem, abastecimento de água, esgotamento sanitário, coleta e destino de resíduos, eletricidade, telefonia, etc.) Salientar a importância da iluminação – Concepçãp dom projeto par o dia e para a noite.

PAISAGISMO URBANO O paisagismo urbano requer criatividade desde a seleção da área até o planejamento e manutenção da mesma até a conscientização dos planejadores e das comunidades para as funções que estes locais podem assumir nas cidades, principalmente como parte de um sistema integrado de espaços abertos e áreas verdes.

Planejamento e Projeto paisagístico Letícia Peret Antunes Hardt