1 BOLETIM N o 5 - ANDA SOLOS SOB “CERRADO”: CARACTERÍSTICAS e PROPRIEDADES Alfredo Scheid Lopes Eng o Agr o, MS, PhD Professor Emérito Luiz Roberto Guimarães.

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1 BOLETIM N o 5 - ANDA SOLOS SOB “CERRADO”: CARACTERÍSTICAS e PROPRIEDADES Alfredo Scheid Lopes Eng o Agr o, MS, PhD Professor Emérito Luiz Roberto Guimarães Guilherme Eng o Agr o, MS, PhD Professor Adjunto Departamento de Ciência do Solo Universidade Federal de Lavras Lavras - MG

2 OS “CERRADOS” NO BRASIL Fonte: IBGE, ,04 milhões de km 2 23% do país

3 Campo limpo Campo cerrado CerradoCerradão TIPOS DE VEGETAÇÃO DE “CERRADO”

4 I – INTRODUÇÃO

5  Área: 2 milhões de km 2. 23% da área do Brasil  Latossolos e Podzólicos – baixa fertilidade  Ácidos, baixa disponibilidade de nutrientes  Toxidez de Al, alta fixação de P  Outros fatores limitantes à produção: - 5 a 6 meses de estação seca - Ocorrência de veranicos - Limitado desenvolvimento do sistema radicular  toxidez de Al e deficiência de Ca MANEJO

6  Década de 60: marginal para produção TECNOLOGIA  Grande deenvolvimento: grãos, fruteiras, cana de açúcar, café, pastagens e reflorestamento

7  Características de “infertilidade”  Outros: Nutrição de plantas, déficit hídrico  Tecnologia de manejo Incorporação ao processo produtivo OBJETIVOS

8 II – A REGIÃO DOS CERRADOS

9  Cobertura: Savana sub-úmida  Maior concentração: GO, TO, MT, MS e MG  Declives suaves (< 3%), boa estabilidade dos agregados, profundos, bem drenados  mecanização  100 milhões de ha (50%) são agricultáveis  Altitude: 200 a m; 73% entre 300 e 700 m  Temperatura: média anual 22 o C Sul e 27 o C Norte (mensal: quase constante)  Radiação solar: 475 a 500 langleys  Precipitação: 900 a mm (seca e chuvosa): 88% da área: 4 a 7 meses de seca

10 1 – Ocorrência de períodos secos durante a estação chuvosa (veranicos) 2 - Baixa capacidade de retenção de água no solo 3 – Existência de barreiras químicas para a penetração de raízes (Ca baixo e Al tóxico)

11 PRINCIPAIS TIPOS DE SOLOS DOS “CERRADOS” Latossolos Areias Quartzosas Podzólicos Litólicos Laterítas Hidromórficas Cambissolos Concrecionários Lateríticos Gley Terras Roxas Outros Total ,0 15,2 15,1 7,3 6,0 3,0 2,8 2,0 1,7 0,9 100 Solos Área da Região km 2 % Fonte: Adamoli et al., 1986.

12 TEMPERATURA (T), PRECIPITAÇÃO (P) e EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL (E) – BRASÍLIA mm OCOC JFMAMJJASOND (T) (P) (E) Fonte: Goedert, 1989 Meses Período seco

13  Ocorrência de veranicos: o maior problema  Oxisols e Ultisols: dominantes  Textura: Arenosos até muito argilosos  Boa infraestrutura? Capacidade de troca de cátions  baixa Retenção de água  baixa Fixação de fosfatos  alta  Insumos básicos: adequado  TECNOLOGIA  Caulinita, gibbsita e óxidos de ferro

14 III – ASPECTOS NUTRICIONAIS E DA FERTILIDADE DOS SOLOS

15 Locais de amostragem (518 amostras compostas), 60 municípios, na região dos “Cerrados” (Lopes, 1975)

16 AMOSTRAGEM; 518 AMOSTRAS COMPOSTAS (0 a 20 cm) EM 60 MUNICÍPIOS (MG, DF, GO, TO) Campo limpo: 64 amostras Campo cerrado: 148 amostras Cerrado: 255 amostras Cerradão: 45 amostras Mata: 16 amostras Fonte: Lopes, 1977.

17 RELAÇÃO: CARACTERÍSTICAS QUÍMICAS, TEXTURA vs TIPO DE VEGETAÇÃO Campo limpo Campo cerrado CerradoCerradãoMata pH, Ca, Mg, CTC, P, Zn, Cu, Mn Al, Fe, matéria orgânica, argila, silte, areia % Al, delta pH Fonte: Lopes, 1977.

,44,85,25,66,0 pH em água Frequência (%) 50% < pH 5,0 Amplitude: 4,3 a 6,2 Mediana = 5,0

,84,24,65,05,4 pH em KCl Frequência (%) Amplitude: 3,7 a 5,4 Mediana = 4,2 50

,4- 0,8- 1,2- 1,6 Delta pH Frequência (%) Amplitude: 0,0 a - 1,4 Mediana = - 0,7

,20,40,60,8 Cálcio (cmol c /dm 3 ) Frequência (%) Amplitude: 0,04 a 6,8 Mediana = 0,25 1,0 > 1,0

22 0,20,40,60,8 Magnésio (cmol c /dm 3 ) Frequência (%) 01,0 > 1, Amplitude: 0,00 a 2,2 Mediana = 0,25 90% < 0,5 55% < 0,1

23 0,050,100,150,20 Potássio (cmol c /dm 3 ) Frequência (%) 00,25 > 0, Amplitude: 0,02 a 0,61 (1 a 240 mg/dm 3 ) Mediana = 0,08 (31 mg/dm 3 ) 85% < 0,15 (60 mg/dm 3 )

24 0,501,001,502,00 Alumínio (cmol c /dm 3 ) Frequência (%) 0 2, Amplitude: 0,08 a 2,40 Mediana = 0,56 16% > 1,0 35 > 1,0

25 1,02,03,04,0 CTC Efetiva (cmol c /dm 3 ) Frequência (%) 05, % < 4,0) 40 Amplitude: 0,35 a 8,10 Mediana: 1,1 > 5,0

Saturação por alumínio (%) Frequência (%) Amplitude: 1,1 a 89,4 Mediana = 59 92% > 20 80% > 40

27 1,02,03,04,0 Matéria orgânica (%) Frequência (%) 05, % < 1,5 Amplitude: 0,7 a 6,0 Mediana: 2,2 6,0

Matéria orgânica (%) CTC Efetiva (cmol c /dm 3 ) Fonte: Lopes & Cox, RELAÇÃO CTC EFETIVA vs MATÉRIA ORGÂNICA pH > 5,5 pH 5,0 a 5,5 pH < 5,0

29 0,20,61,01,4 Fósforo (mg/dm 3 ) Freqüência (%) 01, % < 10) 40 Amplitude: 0,1 a 16,5 Mediana: 0,4 > 2,0

30

31 < – – 60 > 60 0,57 1,25 1,71 2,21 0,64 1,14 1,70 1,99 0,67 1,11 1,85 2,06 0,62a 1,17b 1,75c 2,08d Argila % Cor Médias Amplitude: 0,40 a 2,42 mg P/g solo Média geral: 1,42 mg P/g solo = kg P 2 O 5 /ha = 32 t Super simples/ha 1,42a ADSORÇÃO MÁXIMA DE P (mg P/g SOLO) Fonte: Lopes, Médias VAVVE 1,43a 1,37a

32 0,40,60,81,0 Zinco (mg/dm 3 ) Frequência (%) 01, % < 1,0) 25 Amplitude: 0,2 a 2,2 Mediana: 0,6 > 1,

33 0,51,01,52,0 Cobre (mg/dm 3 ) Frequência (%) 02, % < 1,0) Amplitude: 0,0 a 9,7 Mediana: 0,65 > 2,

Manganês (mg/dm 3 ) Frequência (%) % < 5,0) Amplitude: 0,6 a 92,2 Mediana: 7,6 >

Ferro (mg/dm 3 ) Frequência (%) % < 1,0) Amplitude: 3,7 a 9,7 Mediana: 32,5 >

36 2,1X2,7X6,9X 0,780,900,12<18 0,801,110, ,181,710, ,622,450,83> cmol c /dm Carga Líquida (-)Carga (-) Carga (+)% argila CARGAS ELÉTRICAS EM AMOSTRAS SUPERFICIAIS DE SOLOS SOB CERRADO Fonte: Lopes, X = 1,1 Média geral0,461,581,11 2,5% de matéria orgânica e 42% de argila

37

38 FIXAÇÃO DE P vs ARGILA (%) “CERRADOS” Vermelho-amarelo Vermelho Vermelho-escuro Adsorção máxima de P (mg P/g solo) 2,5 2,0 1,5 1,0 0, Argila (%) Y = - 0, ,0507X – 0,000X 2 R 2 = 0,915 **** Fonte: Lopes, Amplitude: 0,40 to 2,42 mg P/g solo Média: 1,42 mg P/g solo = 6,5 t P/ha or 32 t SSP/ ha

39  Deficiência em 32% da área (Malavolta & Klieman, 1985  Teor médio estimado 0,09% de N total  5% de mineralização/ano  135 kg N/ha  Déficit hídrico; pH; falta de nutrientes Necessidade de adubações de N (exceto soja)  Respostas positivas: Freitas et al., 1963; Brito et al., 1971; Coqueiro et al., 1972; Freitas et al., 1971, Lobato et al., 1972; Reis et al., 1974; Magalhães et al., 1978; Cunha et al., 1980; Grove al., NITROGÊNIO

40  Deficiência em 70% da área (Malavolta & Klieman, 1985)  Assumindo relação N/S de 10/1 na matéria orgânica do solo  mineralização “ideal”  135 kg N/ha/ano  13,5 kg S/ha/ano  Deficiência natural acentuada por: a) Queimadas anuais no cerrado b) Uso de fertilizantes de alta concentração  Respostas positivas: McClung et al., 1958, 1959, 1961; Miyasaka et al., 1964; Freitas et al., 1964; Mascarenhas et al., 1967; Jones & Quagliato, 1970., Jones et al., 1970; Coqueiro et al., 1972; Mascarenhas et al., 1974; Couto & Sanzonowics, 1983; Couto et al., ENXOFRE

41  Couto & Ritchey, 1986: 15 a 30 kg S/ha/ano  Nível crítico: 10 mg/dm 3 S-SO 4 2-, extraido com Ca(H 2 PO 4 ).2H 2 O – 500 mg/dm 3 P, (Klieman, 1987)  Amostrar também o sub-solo ENXOFRE

42  Deficiência em 70% da área (Malavolta & Klieman, 1985)  Respostas não tão marcantes como para zinco  Respostas positivas: McClung et al., 1961, algodão; Silva & Andrade, 1982, trigo  Muito relacionado à cultura (algodão, cafeeiro, couve-flor, repolho e outras brassicas, trigo, etc) BORO  Arroz, milho, soja, mandioca: pouca ou nenhuma resposta (Galrão & Mesquita Filho, 1981; Embrapa, 1982; Perim et al., 1980)

43 MICRONUTRIENTES vs CHOCHAMENTO vs PRODUÇÃO DE GRÃOS DE TRIGO – LVA - CERRADOS Tratamentos Test.+ B+ Cu+ Fe+ Mn+ Mo+ Zn ,0 1,5 1,0 0,5 0,0 % t/ha Chochamento Produção de grãos Fonte: Silva & Andrade, 1982.

44  Arroz, milho, soja, mandioca  técnica do elemento faltante  sem resposta (Galrão & Mesquita Filho, 1981; Embrapa, 1982; Perim et al., 1980).  Maioria dos experimentos com Mo incluía outros  não permitia isolar os efeitos (McClung et al., 1958; Mikkelsen et al., 1963; Françpa et al., 1973; Britto et al., 1971; Freitas et al., 1972)  Pastagem gramínea/leguminosa:  matéria seca (Couto et al., 1988); trigo (Silva & Andrade, 1982) MOLIBDÊNIO  Calagem:  disponibilidade

45 Cor FraçãoAmplitudeMédia Vermelho Amarelo Vermelho Escuro Valores globais Areia Silte Argila Areia Silte Argila Areia Silte Argila Areia Silte Argila 1,4 – 90,0 1,4 – 22,7 7,7 – 82,2 7,6 - 92,3 1,5 – 18,6 6,2 – 83,1 4,3 – 80,7 3,4 – 15,4 15,0 – 82,6 1,4 – 92,3 1,4 – 22,7 6,2 - 83,1 48,4 9,5 42,1 49,1 8,2 42,7 50,2 7,9 41,9 49,2 8,5 42,3 VARIABILIDADE TEXTURAL DOS SOLOS SOB CERRADO Fonte: Lopes, 1977.

46  pH de 4,8 a 5,1 (Ácidos), extremamente pobres em P, Ca, Mg, K, Zn, Cu, B, S, etc.  CTC efetiva muito baixa ( 40%)  Matéria orgânica média a alta: principal fonte da CTC  Textura muito variável: fator importante para o uso adequado e econômico de fertilizantes RESUMO  Sistema de produção: alta tecnologia

47 IV – ASPECTOS LIMITANTES RELACIONADOS AO ESTRESSE HÍDRICO

48 PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA DE VERANICOS DURANTE A ESTAÇÃO CHUVOSA E SEUS EFEITOS NA UMIDADE DO SOLO – BRASÍLIA Fonte: Adaptado de Wolf, cm 50 cm 65 cm 90 cm 110 cm 3/ano2/ano1/ano2/7 anos1/7 anos Dias de veranico Frequência em Brasília Profundidade do solo que atinge o Ponto de Murcha Permanente

49 CURVAS DE RETENÇÃO DE UMIDADE NOS CERRADOS Fonte: Lopes, ,10,30,51515 Umidade (% peso) 82,2 % de argila Tensão (bars) 7,7% de argila 35,5% de argila

50 ÁGUA DISPONÍVEL vs CLASSES TEXTURAIS DOS SOLOS SOB CERRADO Fonte: Reichardt, 1985, adaptado de Lopes, Areia Areia franca 4,9 8,5 9,8 9,1 Argila Densidade do solo Água disponível % Classe textural 6,9 11,0 11,8 10,9 6,9 11,0 11,8 10,9 Peso Volume mm/10 cm Franco-argilo- arenosa Argilo-arenosa Argila Argila pesada 1,4 1,3 1,2 < – 60 > 60 g/cm %