Saneamento rural - Estratégias e gestão Fortaleza, Ceará ECOPSIS, Maio 2016 VIII SEMINÁRIO NACIONAL DE SANEAMENTO RURAL III ENCONTRO LATINO-AMERICANO DE SANEAMENTO RURAL VII SEMINÁRIO SISARS E CENTRAIS

Saneamento (esgotamento) rural Como alcançar a universalização do esgotamento? Diferença entre abastecimento de agua e esgotamento sanitário Soluções centralizadas vs descentralizadas Gestão da cadeia de valor Tipo de serviço publico Estratégias básicas e modelos de implementação

Saneamento rural - Experiências ECOPSIS Estudos / projetos / politicas / estrategias de investimento

Abastecimento de água vs esgotamento Projeto “Serviço Público” Acesso permanente e sustentável ? Serviço individual, Acesso parcial existente futuro Abastecimento de agua existente futuro Esgotamento sanitário H2OH2O

Abrangência do esgotamento Tratamento Reuso/ Disposição Transporte Coleta Domicílios Agua Energia Biosólidos Rede Tratamento do lodo © ECOPSIS ETE

Conceitos de esgotamento – ex. Santa Catarina SNIS: Deficit 84% IBGE: Deficit 24% PLANSAB:... fossas sépticas para até 70% dos habitantes em municípios com até 20 mil habitantes... PLANSAB

REDE ~ 20% FOSSA SÉPTICA ~ 70% habitantes Coleta Transporte 3% +/- 62% ~ 38% lodo e efluente lançado no meio ambiente sem tratamento 25% (?) Tratamento Reúso/disposição ETE © ECOPSIS % (?) 17% 45% (?) LAN Ҫ AMENTO ILEGAL ~ 10% 25% Descarga correta do lodo + condições geotécnicas satisfatórias para tratamento efluente 10% ou aterro sanitário Perdas Descarga ilegal do lodo + condições geotécnicas não satisfatórias Serviço publico esgotamento

Metodologia Objetivo Construção com apoio do projeto Educação, conscientização, disponibilidade de serviços locais e materiais (O&M) Desenvolvimento de um serviço integrado de esgotamento « Cobertura » Cada família tem o seu banheiro « Uso sustentável » Usuários utilizam o banheiro de maneira adequada e permanentemente « Acesso sustentável » Usuários atuais e futuros tem acesso a serviços de esgotamento Esgotamento rural - Estratégias básicas

© Ecopsis Modelo #1: Execução externa pelo projeto. Aumentar a cobertura proporcionando um banheiro para cada família. Modelo #2:Apoio aos atores locais para que usuários possam aceder aos serviços de esgotamento. Modelo #3:A comunidade mobilizada decide do nível adequado de serviço e assume a responsabilidade da implementação e fiscalização. Modelos de implementação + gestão

Agente social Construtora Estado Contrata Usuário Obra Mobiliza ConstróiContribuem VantagensDesvantagens Rapidez, eficácia Controle tempo e custos Visibilidade do Estado Dependência Difícil apropriação Custos Manutenção Modelo #1 – aumento da cobertura

Vizinho: produtor de tijolos não incluído no projeto; construiu o seu banheiro (latrina) Qualidade (dobradiças, etc): falta de desenvolver capacidades locais para manter as infraestruturas. Modelo #1 – Cobertura

Paraguay USD Modelo #1 – Exemplos de custos Brasil USD – El Salvador USD 900

Prestador de serviço Usuário Estado Promove Regula Apoia Compra Oferece Capacita Apoia VantagensDesvantagens Desenvolve capacidades Soluciones adaptadas Melhor eficiência Efeito multiplicador Leva tempo Baixa visibilidade Estado* Falta experiência de projetos Modelo #2 – Apoio dos atores locais

Modelo #2 – Capacidades locais Serviço integrado de saneamento Opções técnicas Materiais de construção Capacitação Promoção higiene Apoio técnico, credito, etc n

Modelo #2 – Cabo Verde

Proyectos DR-L1041 y DR-X1005 Projeto agua, mas sem saneamento: A comunidade tomou a iniciativa e se organizou para contratar pedreiros locais. Custo: USD 275 Modelo #2 – Custos República Dominicana

VantagensDesvantagens Independência Eficiência Controle no nível local Precisa mais tempo Qualidade obras? Falta de experiência Modelo #3 – Foco na comunidade Facilitador Comunidade Estado Supervisa Apoia Mobiliza, apoia, supervisa Mobiliza Capacita Usuários

EquadorSenegal Brasil Paraguai VietnamÍndia Bangla- desh Modelo # Número de moradias atendidas por cada 1000 USD investidos pelo Estado < Investimento dos usuários por cada dólar investido pelo Estado (“efeito de alavanca”) Fuente: Eficiência económica

Modelo #2 – universalização na Tailândia Acesso sustentável e taxa de mortalidade por diarreia Investimento publico em % do orçamento nacional 1990 – 1999 : < 0.02% p.a.

National Wastewater Policy Obrigado !