Drª Silvia Helena Tavares Lorena

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Síndromes Genéticas Haploidia Euploidias Poliploidia Numéricas
Advertisements

SÍNDROME DE PATAU Bianca Bacchieri, Juçara Maccari,
GAMETOGÊNESE Para que um organismo faça reprodução sexuada é necessário que ele produza gametas (células reprodutoras ou sexuais) Um processo especial.
Síndrome de Edward.
Grito de gato O Síndrome Cri-du-chat, ou Grito de Gato é a delecção autossómica mais frequente no Homem. Estima-se que afecte um em 50 mil nascimentos.
José Salomão Schwartzman
Anomalias Cromossômicas
MUTAÇÕES.
Aneuploidias Professora Ana Luiza Milhazes
DACRIOCISTOGRAFIA TURMA: 80 – RADIOLOGIA – 03° MODULO
Síndrome de Down ou Trissomia do Cromossoma 21
Biologia 1 Cap.16 – Mutações cromossômicas Prof.: Samuel Bitu.
Universidade Federal do Amazonas
CONHECENDO UM POUCO SOBRE PESSOAS COM SÍNDROME DE DOWN
Mutações e Engenharia genética
Alterações Cromossômicas Numéricas
SÍNDROMES.
Oftalmologia Pediátrica (exame da criança)
Distúrbios autossômicos
ABERRAÇÕES CROMOSSÔMICAS Di.Babalu
VARIAÇÃO ESTRUTURAL DOS CROMOSSMOS
Concepção uma nova vida
Anomalias relacionadas aos cromossomos
MUTAÇÕES GÊNICAS E CROMOSSÔMICAS
Programa Visão do Futuro
SÍNDROMES GENÉTICAS.
ANOMALIAS CROMOSSOMICAS
Atendimento do paciente com Síndrome de Down de 5 a 13 anos no Distrito Federal Natália Silva Bastos Ribas Orientador: Dr. Fabrício Prado Monteiro
Síndromes Genéticas Haploidia Euploidias Poliploidia Numéricas
Distúrbios de genes únicos
Autores: Silva, S.R., Tayra, A., Zotto, S., Cervantes, V., Matida, L.
SÍNDROME DE DOWN.
MUTAÇÕES CROMOSSÔMICAS
Professor Fernando Regla Vargas
Cromossomos Metacêntrico: Apresenta um centrômero mais ou menos central e braços de comprimentos aproximadamente iguais. Submetacêntrico: O centrômero.
Academicos: Jorge Agi Mayruf Franca Silva
ESTRABISMO Armando N.C. Filho HUPE – Fev/2013.
Síndrome de Down Lorena Duarte. Turma Y.
OFTALMOLOGIA PEDIÁTRICA
ABERRAÇÕES CROMOSSÔMICAS
Hanseníase Prof. João Galdino.
SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
TRIAGEM AUDITIVA NEONATAL UNIVERSAL TESTE DA ORELHINHA
HERANÇA E SEXO Prof. Marcos.
ABERRAÇÕES CROMOSSÔMICAS NUMÉRICAS
Estrutura do DNA.
ANOMALIAS NUMÉRICAS E ESTRUTURAIS DOS AUTOSSOMOS Aula no 3
COMBINAÇÃO CROMOSSÔMICA DOS GAMETAS PATERNO E MATERNO
Gabriela da Silveira Aguiar. Caso clínico Paciente A.S, 34 anos, natural de Esplanada e procedente de Salvador, do lar. Antecedentes obstetricos: G6P4(N)A1(E)
Bruna – novembro/2014 PIBID
AGENTES MUTAGÉNICOS Escola Sec. du Bocage 2014/2015.
Síndrome de Patau.
Anomalias Cromossômicas
Síndrome de Down.
Síndrome de Down Síndrome de Down ou Trissomia do cromossoma 21 é um distúrbio genético causado pela presença de um cromossomo 21 extra total ou parcialmente.Recebe.
Drª Silvia Helena Tavares Lorena
Transcrição da apresentação:

Drª Silvia Helena Tavares Lorena SÍNDROME DE DOWN Drª Silvia Helena Tavares Lorena

A Síndrome de Down, foi descrita em 1866 por um médico britânico: JOHN LANGDON DOWN Em 1956 ,Prof. JÉRÔME LEJEUNE identificou o excesso cromossômico de número 21 no grupo de crianças caracterizadas por JOHN DOWN. A Síndrome de Down é também denominada de Trissomia do Cromossomo 21,devido ao fato de seus portadores apresentarem três cromossomos 21. O diagnóstico é realizado através da cariotipagem cromossômica, podendo ser realizada na gestação pela análise citogenética das vilosidades coriônicas ou células do líqüido amniótico. Incidência: 1:800-1000 nascidos vivos Brasil-300.000 portadores EUA-250.000 portadores

ETIOLOGIA Trissomia livre em todas as células (92%) Translocação cromossômica( c21 extra ligado braço longo c14) (3-4%) Trissomia livre em parte das células do indivíduo (2-4%)

CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS FACE REDONDA E ACHATADA OCCIPITAL ACHATADO CRÂNIO BRAQUICEFÁLICO PONTE NASAL ACHATADA ORELHAS COM IMPLANTAÇÃO BAIXA ,OVAIS ,LÓBULOS REDUZIDOS LÍNGUA GRANDE , PROTUSA E SULCADA ANOMALIA CARDÍACA(43%DEFEITO DO SEPTO ATRIOVENTRICULAR) HIPOTONIA MUSCULAR BAIXA ESTATURA ENCURVAMENTO DO 5º DÍGITO AUMENTO DA DISTÂNCIA ENTRE O 1º E 2º ARTELHO PREGA ÚNICA NAS PALMAS DAS MÃOS ATRASO MENTAL

ALTERAÇÕES OFTALMOLÓGICAS FENDAS PALPEBRAIS ESTREITAS E OBLÍQUAS EPICANTO AMETROPIA(ALTA MIOPIA) ANOMALIA DE ÍRIS(MANCHAS DE BRUSHFIELD) ESTRABISMO BLEFARITE OBSTRUÇÃO DA VIA LACRIMAL EXCRETORA ALTERAÇÕES RETINIANAS(DUPLICIDADE DE VASOS) AMBLIOPIA NISTAGMO CATARATA CERATOCONE ECTRÓPIO,ENTRÓPIO,EURIBLÉFARO,EVERSÃO CONGÊNITA

cariótipo

ALTERAÇÕES OFTALMOLÓGICAS

OBSTRUÇÃO CONGÊNITA DA VIA LACRIMAL NA SÍNDROME DE DOWN Alguns autores afirmam que a obstrução anatômica das vias lacrimais nesta síndrome se situa ao nível da válvula de Krause.Estudos que datam de 1989, relataram 30% de prevalência de alterações nas vias lacrimais na Síndrome de Down.

Foi realizado um estudo retrospectivo observacional dos 33 prontuários das crianças com Síndrome de Down, atendidas no Ambulatório de Especialidades jardim Peri-Peri , no período de 7 de julho 2004 à 14 de outubro de 2009 . As crianças, no período em estudo, foram submetidas à avaliação oftalmológica: inspeção ocular, biomicroscopia,Teste de Milder e Tofo, inicialmente entre 1 a 3 meses de idade e seguidas em intervalos de 2 meses. É mister salientar , que as crianças incluídas neste estudo , foram examinadas pela autora deste trabalho.

RESULTADOS: Neste trabalho, verificou-se que das 33 crianças com a Síndrome de Down ,9 crianças tiveram obstrução da via lacrimal excretora, sendo que 7 tiveram cura espontânea através da massagem de Crigler e 2 necessitaram de intervenção cirúrgica (sondagem das vias lacrimais) ,sendo encaminhadas para o Hospital São Paulo.

CONCLUSÕES: É importante a atenção ao tratamento precoce das alterações oftalmológicas relacionadas com a Síndrome de Down, destacando a obstrução da via lacrimal excretora,com o intuito da melhoria na acuidade visual e do desenvolvimento neuro-psico-motor dessas crianças.

OBRIGADO