A cartografia como instrumento de reconhecimento e conformação da Rede Viva Saúde Solidária na UBS José Edites NOVAES, G.R.S¹; BARRETO, A.A¹; GOMES, K.S¹;

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Transcrição da apresentação:

A cartografia como instrumento de reconhecimento e conformação da Rede Viva Saúde Solidária na UBS José Edites NOVAES, G.R.S¹; BARRETO, A.A¹; GOMES, K.S¹; SOUZA, N.A²; ANJOS, S. D.S³ ¹Discente da Universidade Estadual de Santa Cruz, Ilhéus – BA. Bolsista do PET-Saúde, Ministério da Saúde ²Enfermeira graduada na Universidade Estadual de Santa Cruz (2013). ³Docente de Enfermagem da Universidade Estadual de Santa Cruz, Ilhéus – BA. Coordenadora do PET/PRÓ Saúde, Ministério da Saúde INTRODUÇÃO A Rede Viva Saúde Solidária atua no movimento de unificação de forças trabalhistas, sociais e individuais para a construção de uma teia de serviços prestados a comunidade onde trabalhadores da equipe de saúde, usuários do SUS e instrumentos sociais presentes na área de abrangência interajam-se e promovam o fortalecimento da Atenção Primária em Saúde. Sua construção envolve ações de planejamento, gestão e financiamento para que determinadas populações e grupos de risco possam ser melhor assistidos. O seu processo de operacionalização envolve a Unidade de Atenção Básica, uma população adscrita e pontos secundários de comunicação, identificados e catalogados através do processo de cartografia. Mediar através da cartografia o reconhecimento e a conformação da Rede Viva Saúde Solidária na UBS José Edites Foram utilizados os princípios e ações da pesquisa-ação para realização do projeto. UESC OBJETIVO METODOLOGIA Foram realizadas oficinas de socialização e discussão com os Agentes Comunitários de Saúde, na qual mostrou-se notório o baixo conhecimento e interesse por parte desses profissionais na construção da rede. Após o processo de territorialização, também foi nítido a disparidade entre os instrumentos sociais listados pelos trabalhadores de saúde e a gama de outros serviços sociais presentes na comunidade, mostrando a inexistência de vínculos entre a equipe de saúde atuante na localidade e as redes sociais presentes. Foi possível a construção do mapa físico e dinâmico das microáreas de abrangência para auxiliar no planejamento das ações em saúde, bem como na construção de inter-relações entre Unidade Básica de Saúde e instrumentos sociais atuantes. Diante do exposto, concluímos que depois de finda essa primeira etapa, um novo e ameaçador desafio abre-se para nós: mediar à construção da Rede Viva Saúde Solidária. Entendemos que esse será um processo longo e dificultoso de articulação com espaços e instrumentos sociais, e outras barreiras serão impostas para a realização dessas ações, mas se formos agentes ativos, críticos e construtores da gestão em saúde, de fato, os nós dos serviços poderão ser desfeitos e a rede será implementada e mantida com sucesso. RESULTADO CONCLUSÃO PALAVRAS-CHAVES Territorialização; cartografia; redes sociais; Atenção Primária a Saúde; instrumentos sociais. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PRAMONO, Albertus. Cartografias sociais e território, volume 1, Rio de Janeiro, Disponível em UFRJ. DUARTE, Maria Marize. Cartografia social. Salvador, 2011, disponívl em Congresso Brasileiro de Ciências sociais. Ministério da Saúde. Humaniza SUS na Atenção Básica, Política Nacional de Humanização. Brasília, 2009, edição única. MENDES, Eugenio Vilaça. Redes de Atenção á Saúde, Rio de Janeiro, Cordeiro, Jocelma C. Redes sociais e Saúde. REDES- Revista hispana para el análisis de redes sociales.Vol.12, Junho de 2007 Catrib PRVM, Oliveira ICS, A cartografia na Enfermagem: Uma Proposta de Abordagem Metodológica, Esc Anna Nery Enferm 2010 abr-jun; 14(2):