Parkinson e Exercício Físico

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
PREVENÇÃO DE QUEDAS NO IDOSO
Advertisements

MOTRICIDADE Profa. Daniela Carrogi Vianna.
Como funciona a memória?
3ª POLICLÍNICA - NITERÓI GESPÚBLICA 2008/2009
Distrofias Musculares
FLEXIBILIDADE AVALIAÇÃO DA FLEXIBILIDADE E PLANEJAMENTO DE ALONGAMENTO
Enf. Saúde Mental e Psiquiatria II
Doença de Parkinson Prof. Marlon Santos
A obesidade vs Atividade física aliada à Alimentação equilibrada
Iuri severo Enzo Humberto Cristiano Maglioli
Imobilismo.
Cinesioterapia Prof. Esp. Kemil Rocha Sousa
Deficiência de amplitude de movimento e mobilidade articular.
Manifestações Clínicas
Geriatria e Gerontologia
Treinamento Funcional
Método dos Anéis de Bad Ragaz
CURSO DE PÓS-LICENCIATURA E M ENFERMAGEM DE REABILITAÇÃO
FISIOTERAPIA Músculo - Esquelética
ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE Profº Alesson Belo
Atividade Física na Terceira Idade
Exercícios terapêuticos em Grupo
Projeto de Ginastica Laboral
Reabilitação do Paciente com AVC
AFR - PILATES NA REABILITAÇÃO
POSTURA CORPORAL.
Higiene do exercício Atividade Física Pirâmide Alimentar Hidratação
Atividade Física x Stresse : o matador silencioso
LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
PROJETO MERGULHAR Belo Horizonte 2013
ENFERMAGEM MÉDICA Enf. Kamila Dalfiôr.
RTMM RECURSOS TERAPÊUTICOS MECÂNICOS E MANUAIS
TMSA PROF: Rodrigo Paiva
Professor :João Galdino
Microdiscotomia lombar e sua reabilitação
Efeitos do treinamento aeróbio nos participantes do projeto de reabilitação cardíaca e metabólica da Una da Saúde – Unisul. Luana Martins Rosa – Bolsista.
Atividade física e imunologia
Funções Cognitivas e Envelhecimento
Fusão da coluna lombar - Artrodese Eletiva
Espondilite Anquilosante (EA) Disciplina Fisioterapia em Reumatologia
Osteoartrose Disciplina Fisioterapia em Reumatologia
Qual a importância da Atividade Física no combate à Obesidade?
Fisioterapia Preventiva para o Idoso
MUSCULAÇÃO INFORMAÇÕES GERAIS.
Alzheimer Tipo mais comum de demência.
HIDROCINESIOTERAPIA: CONDIÇÕES MÚSCULO ESQUELÉTICAS E NEUROMUSCULARES
Exercícios físicos e saúde mental (03/08)
A UTILIZAÇÃO DA HIDROTERAPIA NO TRATAMENTO DA HÉRNIA DE DISCO LOMBAR
INSTABILIDADE POSTURAL E QUEDAS
Nome: Arthur Caetano, Mathias Ozorio e Vitor Pires;
Ana Silvia Diniz Makluf
Alunos: Aurora Rodrigues Renan Di Iorio Infante Gomes
Exercícios terapêuticos Conceitos Básicos
Envelhecimento no Processo da Deglutição Fga Marcia Freitas dos Santos CREFONO 7505/RS
Avaliando a aptidão física
Aptidão Física Educação Física II.
Distúrbios Musculoesqueléticos
ENVELHECIMENTO DO SISTEMA MUSCULO ESQUELÉTICO
BURSITE TROCANTÉRICA CASO CLÍNICO
INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NO QUADRO ÁLGICO DA LOMBALGIA CRÔNICA
Antonio Rezende Emanuel Pereira Natália Prado. Dor na região lombar da coluna. Todas as pessoas terão 1 episódio de dor em coluna lombar durante a vida.
Indicações e Contra-indicações da Hidroterapia.
Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional
ALONGAMENTO.
Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional
PARKINSONISMO Parkinsonismo é um síndrome específica causada por um conjunto de doenças neurodegenerativas ou não. A mais importante forma de parkinsonismo.
Doença de Parkinson AYLANE CRISTINA MACEDO A3108D-2 ELLEN STEFANY CASTRO A ELLEN STEFANY CASTRO A FRANCINE MARIANA VOLPI A30HEA-9 MARCELA.
AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE POSTURAL EM PACIENTES PARKINSONIANOS ANTES E APÓS TRATAMENTO CONVENCIONAL DE TRONCO E FES (ELETROESTIMULAÇÃO FUNCIONAL) EM MÚSCULOS.
Transcrição da apresentação:

Parkinson e Exercício Físico Acadêmicas: Heloisa Elesbão Cíndia Lanza Fagan Disciplina: Prescrição e Controle de Exercício para Populações Especiais Professor: Ms. Leandro Burgos

O que é Doença de Parkinson? A doença de Parkinson (DP) ou Mal de Parkinson, é uma doença degenerativa, crônica e progressiva, que acomete em geral pessoas mais idosas. Ela ocorre pela perda de neurônios do SNC em uma região conhecida como substância negra. Os neurônios dessa região sintetizam o neurotransmissor dopamina, cuja diminuição nessa área provoca sintomas principalmente motores. (JACK; COSTIL, 2000)

O que é Doença de Parkinson?

O que é Doença de Parkinson?

Quando foi descoberta? Foi descrita em 1817, pelo médico inglês James Parkinson, que era portador desta doença. Parkinson registrou seus sintomas, sinais e a evolução de sua doença. Descobriu que se tratava de uma doença degenerativa, que afetava o sistema nervoso central e acometia principalmente o sistema motor. (CALDAS, 1998)

Fatores de risco Tabagismo Idade maior que 65 anos Obesidade Pós-operatório Doenças Neurológicas Crônicas Alterações Psicológicas Idade maior que 65 anos (DUARTE; DIOGO, 2000)

Principais Sintomas Perda da agilidade nos atos motores; Alterações na escrita; Perda da agilidade nos atos motores; Dores do tipo reumática; Fraqueza muscular; Depressão, irritabilidade e falta de concentração; Tremor nas mãos, com o tempo se torna tremor rítmico involuntário. (SANVITO, 1997)

Rigidez dos movimentos; Principais Sintomas Rigidez dos movimentos; Bradicinesia (Dificuldade de iniciar o movimento, lentidão, pobreza de movimentos) Tremor; Depressão; Alterações Posturais (Cabeça com ligeira flexão, tronco inclinado para frente); Alterações Circulatórias (Devido a redução de movimento dos membros inferiores). (SANVITO, 1997) (SMELTER; BARE, 2002) (O’SULLIVAN; SCHMITZ, 1993) (PEREIRA; CARDOSO, 2001)

Principais Sintomas Alterações posturais (Cabeça com ligeira flexão, tronco inclinado para frente); Distúrbios na marcha (Marcha lenta e arrastada); Alterações Nutricionais (Tem apetite, porém tendem a perder peso por problemas de ingestão, mastigação e deglutição; Alterações respiratórias (Rigidez afeta os músculos respiratórios); Osteoporose (Devido a inatividade prolongada); Contratura e deformidade (Encurtamento de alguns músculos). (SANVITO, 1997) (SMELTER; BARE, 2002) (O’SULLIVAN; SCHMITZ, 1993) (PEREIRA; CARDOSO, 2001)

Principais Sintomas

Tratamentos Atualmente não há uma cura para a doença; As terapias existentes combatem os sintomas e a evolução do quadro: Medicamentos para suprir parcialmente a perda do neurotransmissor dopamina; Terapia ocupacional facilita as atividades da vida diária, como pegar objetos, andar, sentar; Fonoaudiologia ajuda a conservar uma fala compreensível e bem modulada. Exercício físico conversa a atividade muscular e flexibilidade das articulações; (O’SULLIVAN; SCHMITZ, 1993) (MENESES; TEIVE, 1999)

É feito através de uma cirurgia esteriotáxica; Tratamentos Clínico A prescrição de medicamentos depende do estágio da doenças e as condições de cada paciente; Os medicamentos servem para controle da rigidez, bradicinesia, tremores e depressão. Cirúrgico É feito através de uma cirurgia esteriotáxica; A estimulação cerebral profunda consiste em uma estimulação elétrica crônicas através de implantes cerebrais, semelhantes a marcapassos. (O’SULLIVAN; SCHMITZ, 1993) (MENESES; TEIVE, 1999)

Tratamentos A cirurgia mais moderna é a estimulação profunda do cérebro, por meio do implante de dois marca-passos. O tratamento cirúrgico traz bons resultados em 20% dos portadores de Parkinson, sendo essas pessoas que não apresentaram bons resultados com o medicamento. Os eletrodos são implantados na região do tálamo e ajudam na melhoram dos sintomas como os tremores e dificuldades de locomoção. (O’SULLIVAN; SCHMITZ, 1993) (MENESES; TEIVE, 1999)

Exercício Físico (BEAN, 1999) (ACHOUR, 1999) (GEOFFROY, 2001) Alongamentos; Musculação. (BEAN, 1999) (ACHOUR, 1999) (GEOFFROY, 2001)

Exercício Físico (BEAN, 1999) (ACHOUR, 1999) (GEOFFROY, 2001) Alongamentos São usados com objetivo de corrigir e prevenir desvios posturais; Permitem uma maior mobilidade, flexibilidade e aumentam a amplitude dos movimentos; Através deles é possível controlar ou eliminar a tensão muscular e a rigidez. (BEAN, 1999) (ACHOUR, 1999) (GEOFFROY, 2001)

O treino de força faz diminuir o declínio em força e massa muscular; Exercício Físico Musculação O treino de força faz diminuir o declínio em força e massa muscular; Fortalece tendões e ligamentos, reduz lesões e melhora o bem estar psicológico. (BEAN, 1999) (ACHOUR, 1999) (GEOFFROY, 2001)

Revista de Fisiot. Mov. (Impresa), v.24, n.3, jul./set. 2011. Artigo I Revista de Fisiot. Mov. (Impresa), v.24, n.3, jul./set. 2011.

Artigo I Resultados: (RODRIGUES-DE-PAULAL et al., 2011) A velocidade da marcha aumentou significativamente; Houve ganho na habilidade de subir e descer escadas; No aumento do nível de atividade física continuada após o programa de treinamento. (RODRIGUES-DE-PAULAL et al., 2011)

Artigo I Conclusão: O uso combinado de condicionamento aeróbio e fortalecimento muscular resultou em melhoras nas medidas de desempenho funcional e de capacidade física de indivíduos em fase leve a moderada de evolução da DP. A melhora da mobilidade, da capacidade física e o aumento da socialização entre indivíduos com DP justificam o uso de programas específicos de atividade física como estratégia de reabilitação nessa população. (RODRIGUES-DE-PAULAL et al., 2011)

Artigo II Revista Saúde e Movimento, v. 9, n.2, 2009.

Artigo II Resultados: Ao final do trabalho proposto, na parte aeróbia diminuiu-se 4 minutos do tempo na distância percorrida. Entre os vários benefícios promovidos pelo treinamento, o aumento do tônus e força dos músculos envolvidos na marcha e equilíbrio promoveram ao DP melhora em suas passadas, ficando estas mais alargadas, cadenciadas e com utilização dos membros superiores. Houve melhora no alinhamento biomecânico da sua postura alongando a musculatura encurtada (oblíquo direito, quadrado lombar direito, ísquios-tibiais e cervical). (BRAGA; XAVIER; MACHADO, 2011)

Artigo II Conclusão: A partir dos resultados obtidos nesse estudo, afirmamos, sem dúvidas, que o fortalecimento muscular trouxe uma melhor qualidade de vida ao DP, pois conhecendo todos os sintomas e limitações que a doença desenvolveu em seu organismo direcionou-se o treinamento adequadamente, retardando sua progressão. Com um trabalho eficaz, divertido, prazeroso e humanitário, estabeleceu-se vínculo afetivo que com certeza contribuíram para qualificação e resultados do mesmo. (BRAGA; XAVIER; MACHADO, 2011)

Amenizar os sintomas

Referências ACHOUR, Junior Abdalhah. Bases para exercícios de alongamento relacionado com a saúde e no desenvolvimento. Londrina: Phorte Editora, 1999. BEAN, Anita. O guia completo de treinamento de força. São Paulo: Manole, 1999. BRAGA, Almerinda; XAVIER, Ana Lúcia Inácio de Lima; MACHADO, Rosana Patrícia de. Benefícios do treinamento resistido na reabilitação da marcha e equilíbrio nos portadores da doença de parkinson. Revista Saúde e Movimento, v. 9, n.2, 2009. CALDAS, Célia Pereira. A saúde do idoso: a arte de cuidar. Rio de Janeiro: EdUerj, 1998. DUARTE, Y. A. O., DIOGO, M. J. D. Atendimento domiciliar um enfoque gerontológico. Rio de Janeiro: Atheneu, 2000. GEOFFROY, C. Alongamento para todos: Quando? Como? Por quê? São Paulo: Manole, 2001. JACK, Wilmore H.; COSTILL, David L. Fisiologia do Esporte e do Exercício. São Paulo: Manole, 2001. MENESES, M. S.; TEIVE, H. A. G. Doença de Parkinson: aspectos clínicos e cirúrgicos. Rio de Janeiro: Atheneu, 1999. O’SULLIVEN, S. B.; SCHMITZ, T. J. Fisioterapia: Avaliação e Tratamento. São Paulo: Manole, 1993. PEREIRA, J. S.; CARDOSO, S. R. Análise funcional da complacência torácica na doenças de Parkinson. Fisioterapia do Brasil. São Paulo, v. 2, n.1, jan./fev. 2001. RODRIGUES-DE-PAULAL, Fátima et al. Exercício aeróbico e fortalecimento muscular melhoram o desempenho funcional na doença de Parkinson. Revista de Fisioterapia e Movimento (Impresa), v.24, n.3, jul./set. 2011. SANVITO, W. L. SÉNDROMES NEUROLÓGICAS. 2 ED Belo Horizonte: Atheneu, 1997. SMELTER, S.C.; BARE, B. G. Brunner & suddarthe, Tratado de enfermagem médico cirúrgica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.