Granuloma de Majocchi CONCLUSÃO

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
V SIMPÓSIO NACIONAL DE ELETROMIOGRAFIA
Advertisements

Dermatofitoses Residência em Pediatria do Hospital Regional da Asa Sul/Hospital Materno Infantil de Brasília/SES/DF Larissa Sad Brasília, 23 de outubro.
Tumores cutâneos.
XI CONFERÊNCIA ANUAL DA ABRAVEQ – 2010 UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
PITIOSE NASAL EM EQUINO : RELATO DE CASO RESULTADOS E DISCUSSÃO
Faculdade Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ)- UNESP.Botucatu
Esofagites Infecciosas
SISTEMA TEGUMENTAR PELE E ANEXOS.
Conteúdo da Avaliação III
OSTEOCONDRITE DISSECANTE
Envolvimento Renal na Hanseníase
NEUROFIBROMATOSE.
Larva migrans cutânea Há nematóides que penetram na pele humana mas permanecem vagando entre a epiderme e a derme, sem poder completar seu desenvolvimento.
Mastocitoses Patrícia Moreira Marçal
Esporotricose linfocutânea de diagnóstico tardio
Acroceratoelastoidose de ocorrência familial
ACNE Disciplina de Dermatologia – FAMERP
UPCII M Microbiologia Teórica 28
Lupus eritematoso hipertrófico tratado com infiltrações intralesionais
Penfigoide gestacional: Relato de caso
Alopécia neoplásica: Relato de caso
Esporotricose disseminada em paciente imunocompetente
ENVOLVIMENTO RENAL NA INFECÇÃO PELO HIV.
Lesões sarcoidose-símile na paracoccidioidomicose:
Reunião Anatomoendoscópica
Eritroqueratodermia Variabilis
Foliculite Dissecante do Couro Cabeludo
III Curso de Dermatologia na Atenção Primária à Saúde
Nevos de Spitz Agminados sobre Mancha Melânica
Desenvolvimento de carcinoma epidermóide em sequela de Hanseniase
ERITEMA NODOSO ATÍPICO X PANICULITE FACTÍCIA: relato de um caso
Psoríase e Doença de Crohn
Mansur ACP ¹, Francisco RP¹, Gallelo AC ¹ Urzedo APS², Bedin V 3 (1) Pós-graduando do BWS - Pele Saudável (2) Professor do BWS –Pele Saudável (3) Professor.
LÚPUS DISCÓIDE HIPERTRÓFICO: relato de três casos
PSEUDOTÍNEA AMIANTÁCEA: estudo de 7 casos
Manifestações cutâneas na doença mista do colágeno
Referências 1. Batra P, Wang N, Kamino H, Possick P. Linear lichen planus. Dermatol Online J. 2008;14: Kanwar AJ, Handa S, Ghosh S, Kaur S. Lichen.
Quadro Clínico Contágio do paciente pelo Parvovírus b19 por via aérea.
Acne Stephano Nunes Lucio, n. 62.
Paracoccidioidomicose
Tinea Capitis nas crianças do Hospital de Clínicas de Curitiba - Paraná, Brasil: análise de 98 casos. Mariana Nunes Viza Araújo – Pesquisa Voluntária.
Dermatites mais comuns tipos e tratamento
MICOSES.
POXVIRIDAE - os maiores vírus conhecidos (~ 300 nm)
Profª Karen Borges de Andrade Costa
PARACOCCIDIOIDOMICOSE BLASTOMICOSE SUL AMERICANA
Integrantes: Mariana Aparecida Bergamo de Oliveira R.A
Seminário de Princípios Básicos em Pesquisa animal.
Pitiríase versicolor “micose de praia”
Paracoccidioidomicose
Dermatite de contato Reações inflamatórias agudas ou crônicas às substâncias que entram em contato com a pele. Pode ser não-alérgica (causada por irritante.
Úlcera de Martorell: Relato de caso
Zapata.... Zapata... CROMOMICOSE RODRIGO S. P. ROCHA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS INSTITUTO DE PATOLOGIA TROPICAL E SAÚDE PÚBLICA DEPT. DE MEDICINA.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
GERA 06/08/2015 Natalie L. Leal R4 ICESP.
1 Médica Residente em Clínica Médica do Hospital Regional de Cacoal. 2 Médica dermatologista e Preceptora do Programa de Residência em Clínica Médica do.
PARACOCCIDIOIDOMICOSE BUCAL: FUNDAMENTAÇÃO/ INTRODUÇÃO
Enio R. M. Barreto Paulo Machado
Profa. Patrícia Negreiros
ANÁLISE HISTOLÓGICA DE PELE NORMAL NA LOCALIZAÇÃO DE MELANOMAS DE ORIGEM INCERTA EM AMOSTRAS MAL IDENTIFICADAS Alberto Wainstein, Guilherme Duarte, Graciele.
Rinossinusites Crônicas
Infecções Bacterianas da Pele
1-INTRODUÇÃO Colelitíase transitória e lama biliar são manifestações não raras em pacientes internados em uso de ceftriaxone. A Ceftriaxona é uma Cefalosporina.
Transcrição da apresentação:

Granuloma de Majocchi CONCLUSÃO Carneiro F S¹ ; Kassama L A P²; Toporoski R T²; Bedin V³ Pós- graduando em Medicina Estética do Instituto BWS Orientador do Programa de Pós-graduação de Medicina Estéticadno Instituto BWS Na histopatologia, em resposta ao agente ou por liberação de conteúdo folicular com reação imune celular, há formação de células gigantes e granuloma de corpo estranho contendo o fungo. Tanto o exame histopatológico, quanto o micológico podem não revelar os elementos fúngicos, sendo o melhor exame com essa finalidade a cultura do homogenato. INTRODUÇÃO O granuloma de Majocchi (GM) ou granuloma tricofítico é uma foliculite dermatofítica profunda com formação de granuloma de corpo estranho em resposta à invasão da derme por dermatófito. Pode surgir em qualquer região com pelos e áreas expostas a traumas. Adultos jovens são mais comumente acometidos. Apresenta-se caso de GM com resposta à terapêutica com terbinafina sistêmica. HISTÓRIA E MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Paciente masculino de 23 anos, auxiliar de vendas, natural e residente em São Paulo. Apresentava, há aproximadamente 3 semanas, história de lesões pruriginosas e dolorosas na região inguinal e pubiana. Ao exame dermatológico, placas eritema-tosas de característica pápulo-pustulosa, discreta-mente edemaciadas e conteúdo serosanguinolento. Havia histórico de uso de corticóide tópico sem melhora e depilação prévia do local. Após início dos sintomas, foi introduzido antibiótico por via sistêmica por 7 dias sem melhora (Figura A). Quatorze dias após a evolução do quadro, foi introduzido antifúngico tópico (Figuras B e C), quando o paciente apresentou discreta melhora clínica. O paciente foi tratado com terbinafina 250mg/dia, via oral, por 14 dias, apresentando melhora subsequente (Figura D). DISCUSSÃO O GM é uma infecção rara, localizada nas áreas expostas a traumas (face, antebraços, mãos e pernas), podendo estar associada à depilação ou uso de corticoterapia tópica de alta potência em locais onde ocorra infecção por dermatófitos em pacientes imunocompetentes. Clinicamente caracteriza-se por lesão solitária ou múltipla, em forma de placa, nódulo, pápulo-pústula ou, raramente, queloideforme. Figura A. Paciente no inicio do quadro uso de antibiótico tópico. Figuras B e C. Após uso de 7 dias antifúngico tópico . Figura D. Após uso de Terbinafina. CONCLUSÃO A importância do relato encontra-se na infrequência dessa diagnose, que pode ser confundida com foliculite bacteriana. Além disso, tipifica-se a necessidade da terapêutica sistêmica para uma resposta plena. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: Gupta AK, Prussick R, Sibbald RG, Knowless SR. Terbinafine in theTreatment of Majocchi granuloma . Int J Dermatol. 1995; 34:489.  Gupta S, Kumar B, Radotra BD, Rai R. Majocchi’s granuloma trichophyticum in an immunocompromised patient. Int J Dermatol. 2000;39:140-59.  Rajpara V, Frankel S, Rogers C, Nouri K. Trichophyton surans associated tinea corporis infection with the development of Majocchi’s granuloma in a renal transplanted patient. J Drugs Dermatol. 2005;4:767-9.  Wolff K, Johnson RA. Dermatologia de Fitzpatrick:atlas e texto. 6.ed. Porto Alegre: AMGH; 2011. 717p.  Schwartz RA, Janniger CK. Majocchi Granuloma. Disponível em: <http://emedicine. medscape.com/article/1092601-overview> Acesso em: 04 maio 2015.