Comércio Exterior e Negociação Internacional II SEMINÁRIO
COMO PREPARAR UMA EMPRESA PARA O COMÉRCIO EXTERIOR
Para a empresa iniciar atividades de exportação e importação, é necessário estar HABILITADA no RADAR. Ou seja necessita de habilitação junto a receita federal para realizar operações no comércio Exterior
É cada vez mais presente a idéia de que a sobrevivência de uma empresa esteja relacionada com o grau de diversificação de suas atividades, não apenas para o mercado doméstico, mas, sobretudo, para o mercado internacional.
Desde a Roma Antiga até a atualidade, o nacional e o internacional sempre interagiram entre si.
HAVAIANAS - A BRASILEIRA QUE CONSTRUIU UMA MARCA GLOBAL Com uma engenhosa estratégia que tornou sua Havaianas um ícone de moda mundial, a Alpargatas conquista o prêmio Empresa do Ano, de EXAME Ao completar um século de existência, em abril de 2007, a São Paulo Alpargatas, maior fabricante nacional de calçados e acessórios esportivos, já terá fincado sua bandeira em Nova York, a meca mundial do consumo. Trata-se da porta de entrada no processo de transformação da Alpargatas, controlada pelo grupo Camargo Corrêa, numa das novas multinacionais brasileiras. Quando chegar a Nova York, a companhia, que foi criada em 1907 e produzia encerados e um rudimentar calçado de lona, terá se equiparado a nomes como Votorantim, Gerdau, Natura e Vale do Rio Doce — as poucas empresas nacionais que já ultrapassaram as fronteiras do país para conquistar o mercado mundial.
A dura construção de uma imagem global Elas querem conquistar o mundo, Empresas de países emergentes trabalham para colocar suas marcas entre as mais valiosas do mundo. O caminho é longo Por Daniel Hessel Teich EXAME As empresas globais de países emergentes já se provaram capazes de competir em escala mundial e de operar com um grau de eficiência muitas vezes superior ao de suas concorrentes dos países desenvolvidos. Apesar de todas as conquistas já realizadas, ainda resta um desafio a essas companhias o de construir marcas de projeção internacional que reflitam a riqueza, o potencial competitivo e que, principalmente, se transformem em parte relevante de seus ativos.
Estrutura
Globalização
O que é Globalização? É um fenômeno emergente ainda em construção.
O processo de integração e de circulação de mercadorias para além das fronteiras nacionais existe há muito e não é suficiente para caracterizar algo de novo.
“ a intensificação de relações sociais em escala mundial que ligam localidades distantes de tal maneira, que acontecimentos locais são modelados por eventos ocorrendo a muitas milhas de distância e vice-versa.” Definição de Globalização por Anthony Giddens
História da Globalização em três fases: 1 a Fase: Grandes Navegações (séc. XV e XVI)
2 a Fase: Revolução Industrial (séc. XVIII)
3 a Fase: Atual ( até os dias atuais)
Cinco Dimensões da Globalização Econômica; Política; Social; Ambiental; Cultural.
Dimensão Econômica Os agentes mais dinâmicos da globalização não são os governos, mas os conglomerados e empresas multinacionais que dominam a maior parte da produção, do comércio, da tecnologia e das finanças internacionais.
Dimensão Política Os problemas econômicos (inflação, desemprego, desorganização social em decorrência do êxodo rural ou urbano) são problemas políticos muito graves para os dirigentes dos países pobres ou em desenvolvimento.
Dimensão Social Desigualdades da Globalização: 1/4 da população mundial (Norte) consome 3/4 da produção mundial; Os EUA tem um consumo per capita: 20 vezes maior que o da Índia; 80 vezes maior que o da África Subsaariana.
Dimensão Ambiental - Padronização; - Reciclagem; - Responsabilidade das Organizações Após a década de 1950: desequilíbrios globais; Conseqüências da “Indústria da Chaminé”: chuva ácida, diminuição da camada de ozônio; aquecimento global; rápida desertificação de mares e lagos; perda da biodiversidade, dentre outras.
Dimensão Cultural -“Americanização” do mundo; -A velocidade das novas técnicas de comunicação eletrônica levou à unificação dos espaços; -Nos EUA, os americanos convivem hoje com carros japoneses, produtos europeus e roupas asiáticas.
Globalização é um processo de integração mundial que está ocorrendo há pelo menos duas décadas nos setores de comunicação, economia, finanças e comércio. A queda das barreiras alfandegárias, a formação de blocos econômicos, a velocidade nas comunicações, os avanços tecnológicos e o fluxo dos capitais internacionais são as principais forças que criaram uma nova “ordem mundial”.
MEGATENDÊNCIAS Telemática O impacto dos avanços tecnológicos nas comunicações, aliado ao desenvolvimento e a reduções nos preços de equipamentos e informática, transformou o gerenciamento dos negócios internacionais. A transmissão e o processamento das informações a velocidades sem precedentes diminuíram o tempo de maturação das negociações, ampliaram as possibilidades de um melhor planejamento, coordenação e controle de operações internacionais e tornaram mais rápida a tomada de decisões.
Finanças O setor financeiro é o segmento que atingiu o maior nível de integração mundial pois os capitais fluem com velocidade entre os países e mercados, sempre em busca de alternativas para aplicações especulativas ou investimento, tornando as economias nacionais altamente vulneráveis aos movimentos financeiros internacionais.
Economia As duas principais megatendências são a formação de blocos econômicos regionais, como Nafta, Mercosul, União Européia etc., e a queda, na maioria dos países, das barreiras alfandegárias. Do ponto de vista das empresas, a integração da economia mundial é a tendência de maior impacto, uma vez que a queda das barreiras alfandegárias e os acordos entre os países permitem que um número maior de competidores internacionais passe a exportar seus produtos com menores preços finais e melhor qualidade, alterando a estrutura dos mercados nacionais.
Economia brasileira A industrialização foi implantada dentro do que se denominou “modelo de substituição das importações”. A cronologia nos mostra que: De 1930 a 1970, no ambiente de proteção ao mercado interno, dá-se a implantação da indústria brasileira. Nos anos 1970 se dá a ampliação do parque industrial, fortalecida pelas exportações, época chamada de “o milagre brasileiro” ou “os anos dourados”.
Economia brasileira No início dos anos 1980, o modelo de substituição das importações sofre o primeiro abalo em razão da crise do petróleo. Como única alternativa de curto prazo, o governo inicia um programa de incentivos às exportações de produtos semi-elaborados e manufaturados. Na década de 1990, a partir do governo Collor, inicia-se o processo de redução das alíquotas de importação. Um dos principais aspectos positivos da integração do Brasil à economia internacional foi a retomada dos investimentos internacionais diretos a partir de 1994.
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