 Uso em Alimentos. “Aditivo alimentar é toda e qualquer substância ou mistura de substâncias adicionadas intencionalmente aos alimentos sem o propósito.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Processamento de Alimentos de Origem Vegetal Profa. Sandra R. B. Silva
Advertisements

Conservação e Rotulagem de Alimentos
Tecnologia dos Alimentos
DOENÇAS ALIMENTARES Profª Adriana S. Nagahashi 2015.
Professora Cláudia Bacchi 6C6C. Química Orgânica Química Orgânica é um ramo da química que estuda os compostos que contém carbono, chamados de compostos.
Gênese e fertilidade do solo Profª Andréia Patricia Andrade.
Esgotos Planeta Água: poluição
SOLUÇÕES EM FILTRAGEM E TRATAMENTO DA ÁGUA. BYOSOL SWIFT Enzimas Enzimas são catalisadores das reações que ocorrem nos sistemas biológicos. função A função.
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS ÁREA DE CONHECIMENTO: QUÍMICA Professor: Marcélio.
Prof. Paulo Baltazar, eng mecânico Práticas de Manutenção Solventes e Lubrificantes.
Agência Nacional de Vigilância Sanitária Avanços Tecnológicos na Área de Alimentos Laila Sofia Mouawad Gerência de Produtos Especiais.
Tecnologias em saúde:. 2 O que é tecnologia em saúde? Medicamentos, equipamentos e procedimentos técnicos, sistemas organizacionais, educacionais, de.
História das células a combustível
Propriedades de um Sistema de Engenharia
Associação Brasileira da Indústria do PET. Um material de embalagem não deve ser apenas reciclável. Deve ser, de fato, reciclado. O PET – (Poli) Tereftalato.
Química Geral Química Geral Introdução: Matéria e Medida Prof. Armando Rodrigues.
8º ano- Ciências Professora Vanesca- 2016
REAÇÕES DE DETERIORAÇÃO DE LIPÍDIOS
Módulo 4.: A composição química da célula 1. Os componentes químicos da célula Conteúdo celular possui: componentes inorgânicos e orgânicos. Componentes.
SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
MINIST É RIO DA EDUCA Ç ÃO SECRETARIA DE EDUCA Ç ÃO PROFISSIONAL E TECNOL Ó GICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCA Ç ÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA.
PFE/INSS/SECONS São Paulo/SP MAIO/2010. INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 01, DE 19 DE JANEIRO DE 2010 Dispõe sobre os critérios de sustentabilidade ambiental na.
IMPORTÂNCIA DA ÁGUA PARA OS SERES VIVOS
Aditivos Alimentares Ciclo de Palestras – 2014/1
Tecnologia de Fabricação de Biocombustíveis II
Simbologia de perigo.
Métodos para combate à Corrosão
DESTILAÇÃO.
CITOLOGIA CÉLULA ANIMAL CITOLOGIA – ENVOLTÓRIOS CELULARES MODELO DO MOSAICO FLUIDO – SINGER e NICHOLSON.
ENZIMAS: CATALASE, PEROXIDASE
Aula 3 – Oferta e Demanda.
Corrosão e Proteção Anticorrosiva Departamento de Tecnologias Especiais Departamento de Laboratórios do Fundão Centro de Pesquisas de Energia Elétrica.
ROTEIRO O QUE É SOLDA SOLDA MIG MAG PROCESSO DE SOLDAGEM
Alimentação, Ambiente e Sustentabilidade
Química Ciência que estuda a constituição, transformação e propriedade da MATÉRIA. Definição no primeiro episódio da primeira temporada pelo professor.
FACULDADE DE MEDICINA DE ITAJUBÁ M.G ORGANIZAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE O.A.S.S2011.
Alimentação, Ambiente e Sustentabilidade
HACCP OU APPCC Análise de Perigo e Pontos Críticos de Controle
ESCURECIMENTO NÃO-ENZIMÁTICO
Alimentação , Ambiente e Sustentabilidade
Modulo 5 : A Membrana Plasmática
Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado Federal 10 de março de 2016 “PLS n° 672, de 2015, PLS n° 675, de 2015 e PLS n° 738, de 2015” Requerimento.
Quimica 11º.
Petróleo Profª Beatriz Derisso.
QUÍMICA GERAL Processos de separação de misturas PROF. BETO.
Gabriel Castilho Mendes Ribeiro Análise do valor na conformação de tailored- blanks Ronnie Peterson Schröder Paulo Victor P. Marcondes.
CINÉTICA QUÍMICA ESTUDO DA VELOCIDADE DAS REAÇÕES E DOS FATORES QUE INTERFEREM NESSA VELOCIDADE.
Hábitos Saudáveis Para a saúde do organismo!!
Preservar e Recuperar o Meio Ambiente
PRODUTIVIDADE A CURVA DE APRENDIZAGEM DA MANUTENÇÃO
SOLUÇÕES Misturas: É considerada mistura quando dois ou mais componentes entram em contato uns com os outros, mantendo as suas propriedades químicas na.
Preservar e Recuperar o Meio Ambiente
Água.
OS ESTADOS FÍSICOS DA MATÉRIA
Alimentos Irradiados Símbolo Internacional para indicar que produto irradiado O símbolo 2001: ANVISA aprova a Resolução (RDC) n qualquer alimento.
Hidráulica.
Paixão, A. Processos de recuperação de espólio Quinta do Contador nº13, Estrada da Serra, Tomar (Portugal) Telf (ext. 3183)
TOLUENO OU METIL- BENZENO
Calor como ENERGIA O calor seria uma substância (um fluido), chamado CALÓRICO, FLOGISTO OU FLOGÍSTICO, que passaria de um corpo a outro!!
CONSERVAÇÃO DOS ALIMENTOS PELO USO DO CALOR
Deterioração e Processos de Conservação de Alimentos.
SPS - ACORDO SOBRE A APLICAÇÃO DE MEDIDAS SANITÁRIAS E FITOSSANITÁRIAS SPS Agreement.
Quimica Ambiental  Classificação da matéria - Substância pura - Misturas - Sistemas homogêneos e heterogêneos  Dispersões - Tipos de dispersões, classificação.
Normas Técnicas de Transporte Aéreo de Cargas
Organização, Sistemas e Métodos Aula 2 – Conceitos (continuação)
Processamento de Materiais Cerâmicos Beneficiamento de matérias-primas
Considerações sobre Variação de Escala Prof. Arnaldo Márcio Ramalho Prata.
Raisa Maria Emanuelle Cunha Costa¹ ; Luciana Cavalcanti Azevedo² 1. Bolsista PIBIT- IF SERTÃO, estudante de graduação do curso de Tecnologia em Alimentos-IF.
Química Ambiental Engenharia Ambiental Prof. Alonso Goes Guimarães.
TINTAS / PIGMENTOSTINTAS / PIGMENTOS Grupo - 3 Beatriz Rodrigues Cristovão Rodrigo Luciana Pereira Nicole Queiroz Paulo César.
Transcrição da apresentação:

 Uso em Alimentos

“Aditivo alimentar é toda e qualquer substância ou mistura de substâncias adicionadas intencionalmente aos alimentos sem o propósito de nutrir, com o objetivo de modificar as características físicas, químicas, biológicas ou sensoriais, durante a fabricação, processamento, preparação, tratamento, embalagem, acondicionamento, armazenagem, transporte ou manipulação de um alimento” (Portaria SVS/MS 540, de 27/10/97) “A definição não inclui os contaminantes ou substâncias nutritivas que sejam incorporadas ao alimento para manter ou melhorar suas propriedades nutricionais.”

1. Agente de Massa: substância que proporciona o aumento de volume e/ou da massa dos alimentos, sem contribuir significantemente para o valor energético do alimento. 2. Antiespumante: substância que previne ou reduz a formação de espuma. 3. Antiumectante: substância capaz de reduzir as características higroscópicas dos alimentos e diminuir a tendência de adesão, umas às outras, das partículas individuais. 4. Antioxidante: substância que retarda o aparecimento de alteração oxidativa no alimento. 5. Corante: substância que confere, intensifica ou restaura a cor de um alimento. 6. Conservador: substância que impede ou retarda a alteração dos alimentos provocada por microrganismos ou enzimas. 7. Edulcorante: substância diferente dos açúcares que confere gosto doce ao alimento. 8. Espessante: substância que aumenta a viscosidade de um alimento.

9. Geleificante: substância que confere textura através da formação de um gel. 10. Estabilizante: substância que torna possível a manutenção de uma dispersão uniforme de duas ou mais substâncias imiscíveis em um alimento. 11. Aromatizante: substância ou mistura de substâncias com propriedades aromáticas e/ou sápidas, capazes de conferir ou reforçar o aroma e/ou sabor dos alimentos. 12. Umectante: substância que protege os alimentos da perda de umidade em ambiente de baixa umidade relativa ou que facilita a dissolução de uma substância seca em meio aquoso. 13. Regulador de Acidez: substância que altera ou controla a acidez ou alcalinidade dos alimentos. 14. Acidulante: substância que aumenta a acidez ou confere um gosto ácido aos alimentos. 15. Emulsionante/Emulsificante: substância que torna possível a formação ou manutenção de uma mistura uniforme de duas ou mais fases imiscíveis no alimento. 16. Melhorador de Farinha: substância que, agregada à farinha, melhora sua qualidade tecnológica para os fins a que se destina.

17. Realçador de Sabor: substância que ressalta ou realça o sabor/aroma de um alimento. 18. Fermento Químico: substância ou mistura de substâncias que liberam gás e, desta maneira, aumentam o volume da massa. 19. Glaceante: substância que, quando aplicada na superfície externa de um alimento, confere uma aparência brilhante ou um revestimento protetor. 20. Agente de Firmeza: substância que torna ou mantém os tecidos de frutas ou hortaliças firmes ou crocantes, ou interage com agentes geleificantes para produzir ou fortalecer um gel. 21. Sequestrante: substância que formam complexos químicos com íons metálicos. 22. Estabilizante de cor: substância que estabiliza, mantém ou intensifica a cor de um alimento. 23. Espumante: substância que possibilita a formação ou a manutenção de uma dispersão uniforme de uma fase gasosa em um alimento líquido ou sólido.

Toda substância que não se consome por si só como ingrediente alimentar e é utilizada intencionalmente na elaboração de matérias-primas, alimentos ou seus ingredientes para obter uma finalidade tecnológica durante o tratamento ou a fabricação. Deverá ser eliminada do alimento ou inativada, podendo admitir-se no produto final a presença de traços de substância (de acordo com o limite de detecção do método) ou seus derivados

1. Catalisador: substância que inicia e/ou acelera a velocidade das reações químicas e enzimáticas. 2. Fermento Biológico: levedura e outros microrganismos utilizados em processos de tecnologia alimentar que envolvem fermentação. 3. Agente de Clarificação/Filtração: substância que tem a propriedade de clarificar e auxiliar a filtração de alimentos, facilitando a absorção de impurezas e sua remoção no momento da filtração. 4. Agente de Coagulação: substância que promove a coagulação, facilitando a separação das substâncias durante o processo, ou a modificação da textura do alimento, com exceção dos coalhos. 5. Agente de controle de microrganismos: substância que tem a propriedade de controlar e/ou inibir o desenvolvimento de microrganismos em determinada fase do processo de fabricação do alimento. 6. Agente de floculação: substância que promove a floculação com o objetivo de facilitar a separação de outras substâncias do meio. 7. Agente e suporte de imobilização de enzimas: substância que atua como agente ou suporte para a imobilização de enzimas. 8. Agente de lavagem e/ou descascamento: substância que tem a propriedade de atuar sobre a superfície de produtos de origem vegetal ou animal, facilitando a limpeza ou descascamento. 9. Agente de resfriamento/congelamento por contato: substância que promove o resfriamento/congelamento por contato.

10. Agente degomante: substância que favorece a remoção ou separação de gomas ou mucilagens. 11. Enzima ou preparação enzimática: substância de origem animal, vegetal ou microbiana que atua favorecendo as reações químicas desejáveis. 12. Gás propelente, gás para embalagens: gás inerte que serve de veículo para propelir alimentos ou substituir o ar nas embalagens. 13. Lubrificante, agente de moldagem ou desmoldagem: substância que lubrifica evitando a aderência e auxilia na moldagem. 14. Nutriente para leveduras: substância que nutre os fermentos biológicos para que mantenham seu desempenho durante o processo de fermentação. 15. Resina de troca iônica, membranas e peneiras moleculares: substância que possibilita a separação, fracionamento ou troca de componentes de alimentos. 16. Solvente de extração e processamento: substância que tem a capacidade de dissolver parte dos componentes de um alimento, facilitando sua extração e separação. 17. Agente de inibição enzimática antes da etapa de branqueamento: substância que inibe reações enzimáticas de oxidação. 18. Detergente: substância que modifica a tensão superficial em alimentos.

 Legislação Específica de Aditivos Alimentares e Coadjuvantes de Tecnologia Geral  Portaria n º 1003, de 11 de dezembro de 1998  Portaria nº 540, de 27 de outubro de 1997  Resolução CNNPA 21/75  Decreto nº , de 26 de março de 1965  Decreto nº , de 24 de janeiro de 1961

 um aditivo ou coadjuvante somente pode ser utilizado pela indústria alimentícia quando explicitamente previsto em legislação específica  com suas respectivas funções, limites máximos e categorias de alimentos permitidas.  as substâncias que não constarem da legislação não podem ser utilizadas  o uso de aditivos e coadjuvantes de tecnologia deve ser limitado a alimentos específicos, em condições específicas e no menor nível necessário para alcançar o efeito desejado  o emprego do aditivo não deve resultar em exposição que exceda o valor de seu Limite Máximo de Uso

 Para que um aditivo alimentar ou coadjuvante de tecnologia seja aprovado no Brasil são consideradas referências internacionalmente reconhecidas, como o Codex Alimentarius, a União Européia e, de forma complementar, o FDA.  Esse critério é estabelecido pela legislação brasileira – Portaria SVS/MS n. 540/1997 – e pelo MERCOSUL – GMC/RES. N° 52/98.

 i) quando houver evidências ou suspeita de que o aditivo não é seguro para consumo humano;  ii) quando servir para encobrir falhas no processamento e/ou manipulação do alimento;  iii) quando encobrir alteração ou adulteração da matéria- prima ou do produto já elaborado;  iv) quando induzir o consumidor a erro, engano ou confusão; e  v) quando interferir sensível e desfavoravelmente no valor nutritivo do alimento.

 isa/Inicio/Alimentos/Assuntos+de+Interesse/Aditivos+Alim entares+e+Coadjuvantes+de+Tecnologia