O QUE É A CAMPANHA? A Campanha é um grande mutirão. Representa uma grande colcha de retalhos com ações em todo o país na defesa da vida, na luta pelos.

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Transcrição da apresentação:

O QUE É A CAMPANHA? A Campanha é um grande mutirão. Representa uma grande colcha de retalhos com ações em todo o país na defesa da vida, na luta pelos direitos da juventude, na luta contra a violência, na luta contra o extermínio.

COMO SURGIU A CAMPANHA? A 15° ASSÉMBLÉIA NACIONAL DAS PASTORAIS DA JUVENTUDE TROUXE PARA O SEIO DAS PASTORAIS DA JUVENTUDE O DESAFIO DA VIOLÊNCIA JUVENIL, COMO UM FATOR PREPONDERANTE DA AUSÊNCIA DAS POLÍTICAS PÚBLICAS. A CAMPANHA NACIONAL CONTRA A VIOLÊNCIA E EXTERMÍNIO DE JOVENS, NASCE A PARTIR DOS GRITOS DAS JUVENTUDES, REUNIDOS/AS POR OCACIÃO DA 15° ASSEMBLÉIA NACIONAL DAS PASTORAIS DA JUVENTUDE EM MAIO DE 2007 EM MAIO DE 2009 NA ESCOLA NACIONAL FLORESTAM FERNANDES – GUARAREMA/SP, CERCA DE CINQUENTAS JOVENS REPRESENTANTES DAS QUATRO PASTORAIS DA JUVENTUDE, OS CENTROS E INSTITUTOS SE REUNI EM SEMINÁRIO PARA PENSAR A METODOLOGIA E OBJETIVOS DA CAMPANHA. TEVE SEU LANÇAMENTO NO 7° ENCONTRO NACIONAL DE FÉ E POLÍTICA, NO DIA 20 DE NOVEMBRO DE 2009

QUAIS OS OBJETIVOS DA CAMPANHA? PRÔPOR ESPAÇOS DE DIÁLOGO SOBRE A VIOLÊNCIA JUVENIL. IDENTIFICAR QUAIS OS FATORES QUE TEM CONTRIBUIDO PARA O AUMENTO DA MESMA. CRIAR MEIOS DE SUPERAR A VIOLÊNCIA COM A PARTICIPAÇÃO DOS JOVENS, SOCIEDADE CIVIL E PODER PÚBLICO.

QUAIS OS EIXOS DA CAMPANHA? Formação política e trabalho de base –ações de conscientização da juventude, sensibilização quanto aos debates de segurança pública, sistema carcerário, juventude e direitos humanos, Ações de massa e divulgação da campanha –grandes mobilizações de massa contra o extermínio e em defesa da vida da juventude, Monitoramento e denúncia quanto a violação dos direitos humanos pela mídia.

QUAIS AS ATIVIDADES PRINCIPAIS DA CAMPANHA? Elaboração e divulgação de um texto base sobre a violência e o extermínio contra a juventude, a ser discutido nos grupos de base, Construção de Seminários Estaduais da Campanha, para formar capacitadores sobre a questão da segurança pública, Organização de uma Marcha Nacional (2011), com o objetivo de mobilizar a sociedade no que se refere a violência e o extermínio contra a juventude, Acompanhamento e denúncia das violações de direitos humanos praticadas pela mídia.

ALGUMAS DICAS Envolver todas as Pastorais da Juventude Estabelecer parcerias locais Envolver a mídia Priorizar a formação sobre o tema Pautar o tema da campanha nos espaços de representação e exercício da cidadania, Registrar as atividades realizadas

QUAIS OS PASSOS DA CAMPANHA 1º Passo: Levantar os problemas Quais as violências existentes na nossa comunidade? É preciso, inicialmente, descobrir qual é a realidade em que se deseja atuar. É preciso compreender quais os grandes problemas e quais as suas grandes implicações na vida da juventude da sua cidade. O segredo é pensar a partir da realidade, por isso, é hora de se perguntar: “qual(quais) é(são) o(s) problema(s) principais da violência contra jovens na nossa comunidade?”

É um momento de buscar, de forma livre, olhar para todas as formas de violência que atingem a juventude, tentando identificá-las de forma precisa e direta e registrá-las de um modo que seja compreensível para todos(as) os(as) que lerem o material.

2º Passo: Selecionar os problemas Qual(is) é(são) o(os) problema(s) prioritário(s)? Uma preocupação importante é que quanto maior o número de problemas, mais tempo será necessário para o debate. O grupo, por isso, deve selecionar no máximo dois ou três grandes problemas. Ainda que existam muitos outros problemas é necessário identificar com clareza aquelas questões que são mais centrais e urgentes.

3º Passo: Definir os objetivos O que podemos/queremos fazer diante dos problemas identificados? É a hora do compromisso diante da questão da violência e do extermínio de jovens. Um compromisso político. A partir dos objetivos nacionais, hora de decidir quais são os objetivos específicos do seu regional, da sua diocese, da sua paróquia, da sua comunidade no enfrentamento aos principais problemas identificados.

Duas coisas são fundamentais: Sintonia com os objetivos nacionais da Campanha; Lucidez para definir objetivos possíveis de serem alcançados.

É importante, ainda, destacar a importância da definição de objetivos relacionados a questões mais estruturais e permanentes,mesmo partindo de problemas bem pontuais e específicos. É preciso combinar o imediato e o médio e o longo prazo. É preciso combinar respostas locais, concretas e possíveis com leituras globais, complexas e estruturantes.

4º Passo: Definir estratégias Como podemos alcançar nossos objetivos? Trata-se de responder: “Como podemos chegar até onde desejamos?”, “Quais caminhos queremos trilhar?”, “Como chegar mais rápido onde pretendemos?” O que se impõe é definir quais serão as modalidades de ações a serem desenvolvidas, é hora de pensar qual é o caminho; e aí é dar asas à criatividade...

Estratégias voltadas para a mudança de aspectos institucionais Estratégias voltadas para a esfera de novas práticas e novos valores Uma boa dica é tentar tratar a temática da violência em duas esferas:

São projetos de leis que alterem realidades locais que gerem violência, criação de espaços de diálogo permanente entre governo e sociedade civil, construção de mecanismos de fiscalização e controle da violência estatal etc.. São estratégias voltadas para o controle da violência praticada pelas instituições (Estado, Igreja, escolas etc.) seja por ação (exemplo: violência policial, corrupção, discriminação na escola, racismo institucional etc.), seja por omissão (falta de saúde, de educação, de emprego, de acolhimento nas igrejas, de participação nas escolas etc.).... Estratégias voltadas para mudança de aspectos institucionais

ações de conscientização com vistas à construção de novos valores, o combate ao individualismo, a formação de profissionais (policiais, juízes, promotores, delegados, defensores etc.) alicerçada numa cultura de direitos... Estratégias voltadas para a esfera de novas práticas e novos valores

A idéia é escolher duas ou três estratégias para o desenvolvimento da Campanha, ou seja, definir se o foco da Campanha será em ações de massa (caminhadas, marchas etc.), se em ações de divulgação na mídia (jornais, sites etc.), se em atividades de articulação institucional (ações em conselhos, parcerias com poderes públicos etc.), se em ações de formação (seminários, cineclubes etc.), enfim, é definir o como fazer.

A tarefa, agora, se “afunila” ainda mais. Tendo identificado e selecionado os problemas, construído o objetivo e definidas as estratégias, já está feita a identificação da questão a ser resolvida, do que fazer diante desse(s) problema(s) e quais os caminhos a percorrer para alcançar o ponto desejado. Então, é chegada a hora de definir as atividades pondo tudo no papel. 5º Passo: Planejar as atividades O que vamos fazer para alcançar nossos objetivos?

Cuidar da dimensão da unidade das ações da Campanha Nacional Pensar em atividades bem concretas e objetivas. Duas dicas importantes:

C ONCLUINDO...

Nem sempre temos noção da grandeza das causas que abraçamos. Atrás da simplicidade destas dicas esconde-se uma coisa muito dolorida, uma dor juvenil sem limites que desejamos abraçar para exterminar. Uma dor infinita exige uma convicção sem limites. Faz- se necessário, por isso, muito empenho, muito amor, muita criatividade, muita resistência. Todos nós nem sabemos o que Deus nos inspirou...

Campanha Nacional contra a violência e o extermínio de jovens –