BULLYING BULLYING. Conceituação: Bullying não é fácil de definir. O termo BULLYING compreende todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas,

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
“O que é Bullying” 7º ANO D.
Advertisements

TÉCNICAS DE MEDIAÇÃO EMAGIS,TRF 4a.Região, 2007 HENRIQUE GOMM NETO.
Escola Municipal Professor Antonio Lopes Lins
BULLYING.
A instituição escolar e a violência
“conflitos familiares” Rossano Figueiredo nº23 Maria Madalena nº26
Rebeldia/Rivalidades
15 DE SETEMBRO DE 2011 E.E.SENADOR FILINTO MULLER EXTENSÃO
BULLYING “Prevenir e acabar com o bullying, especialmente nas Escolas é a nossa missão”. Elaborado pelo Prof. Luiz Antonio Burim E- mail-
Diga não ao Bullying....
PROJETO: DIA ESTADUAL DA CONSCIENTIZAÇÃO,PREVENÇÃO E COMBATE AO BULLYING NAS ESCOLAS.
RESPEITO À DIFERENÇA EVITA O BULLYING
Bullying.
Isolamento Social.
ESCOLA DE PAIS Pauta: Apresentação: Bullying Espaço Aberto: Participação dos Pais e Responsáveis Vídeo: Felicidade – Içami Tiba Dinâmica: Centro das Atenções.
ASSÉDIO MORAL ENTRE ALUNOS
Prof.a Andréia Chagas Pereira
BULLYNG
ASSÉDIO MORAL ENTRE ALUNOS
Os tipos de comportamento no meio social
BULLYING O termo “bullying” tem o seu significado da palavra inglesa para definir a forma intencional de maltratar outra pessoa.
VIOLÊNCIA NA ESCOLA desafios contemporâneos
PRECONCEITO E PRÁTICAS DISCRIMINATÓRIAS
BULLYING - ligue o som -.
Bullying, isso não é brincadeira!
Campanha Contra o Bullying
Trabalho realizado por: Rúben nº23, João Jacinto nº11, Kiana nº15, Henrique nº7, Diogo nº5,Bernardo nº28 BULLYING.
O Bullying Autores : Daniil Pavlov, nº4 João Gariso, nº9
CAMPANHA CONTRA O BULLYNG
Escola Promotora de Saúde – 2009/2010
Você líder tem a obrigação de acabar com este mal!
Compreendendo o Fenômeno
O que é Bullying?.
RESPOSTA ARGUMENTATIVA
O que é o Bullying? Onde o Bullying ocorre?

Professora Roseli Candida Leite
Violência? Diga não!.
O que é? Termo inglês utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo ou grupo.
Uma ameaça a dignidade humana
A Metacognição no Currículo do Estado de São Paulo
BULLYING O QUE E ???.
Questões envolvendo autoconceito, auto-estima e gênero
BULLYING O preconceito a ser evitado.
BULLYING TEMA PARA REFLEXÃO E DEBATE
BULLYING.
Cinara Mateus Réus Clemes Bolsa do Ar. 170 Psicologia - Araranguá
Os anos das grandes oportunidades
A indisciplina escolar.
Fenômeno Bullying: a prevenção começa pelo conhecimento
BULLYING: UM FENÔMENO DE AGRESSÃO NA ESCOLA
Ativ_8Rosiani PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA EM TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO:ENSINANDO E APRENDENDO COM AS TIC-100H. CURSISTA=ROSIANI CORREIA ALVES.
Violência na Adolescência
SITUAÇÕES.
Quando a brincadeira perde a graça...
Ano Lectivo 2009/2010 Bullying nas escolas.
TEMA DE REDAÇÃO: BULLYING.
“ Educando para a vida” ESCOLA ESTADUAL MÁRIO SPINELLI
INTRODUÇÃO TAREFA PROCESSOS PESQUISA 1 PESQUISA 2 CRIAÇÃO ARTÍSTICA
Bullying nada mais é do que a desavença entre pessoas que convivem no mesmo ambiente: escolas, bairros, empresas, clubes sociais e, até mesmo, no meio.
FISMA - FACULDADE INTEGRADA DE SANTA MARIA
EDUCAÇÃO INFANTIL EXEMPLOS DE SITUAÇÕES Setembro-2011
BULLYING : UM FENÔMENO DE AGRESSÃO NA ESCOLA Psicopedagoga: Márcia J.P.Nunes.
Uma possibilidade de disciplina optativa para o tema da convivência na escola “A compreensão do fenômeno Bullying e as estratégias de prevenção ao problema.”
BULLYING ESSA BRINCADEIRA NÃO TEM GRAÇA!. O QUE É?  O termo BULLYING compreende todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas, que.
Os sete erros mais comuns na educação das crianças Serviço de Psicologia e Orientação Fonte:
Alunos – Intervenção em Gupo Alunos – Intervenção em Gupo DenominaçãoDestinatários N.º Sessões Duração Objetivos Gerais Métodos de Estudo “Sei Organizar-me”
PERCEPÇÃO DOS PROFESSORES SOBRE A MANIFESTAÇÃO DO FENÔMENO “BULLYING” EM ALUNOS DAS ESCOLAS ESTADUAIS DE ARARANGUÁ Ciências Humanas/ Linguagens e Artes.
Transcrição da apresentação:

BULLYING BULLYING

Conceituação: Bullying não é fácil de definir. O termo BULLYING compreende todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação evidente, adotadas por um ou mais estudantes contra outro(s), causando dor e angústia, e executadas dentro de uma relação desigual de poder.

Conceituação: Portanto, os atos repetidos entre iguais (estudantes) e o desequilíbrio de poder são as características essenciais, que tornam possível a intimidação da vítima.

Por não existir uma palavra na língua portuguesa capaz de expressar todas as situações de BULLYING possíveis, o quadro, a seguir, relaciona algumas:

situações de BULLYING possíveis Colocar apelidos Ofender Zoar Gozar Encarnar Sacanear Humilhar Agredir Bater Chutar Empurrar Ferir Roubar Quebrar pertences

situações de BULLYING possíveis Fazer sofrer Discriminar Excluir Isolar Ignorar Intimidar Perseguir Assediar Aterrorizar Amedrontar Tiranizar Dominar

Conceituação: Bullying é uma forma de abuso de poder, de crianças contra crianças.

Histórico: Os primeiros trabalhos sobre bullying nas escolas vieram dos países nórdicos, a partir dos anos 60, por Dan Olweus, na Noruega, e Heinz Leymann, na Suécia.

A Escola, os Professores. “A escola tem a chave para o sucesso das ações de prevenção e controle do bullying.”

Onde ocorre? O BULLYING é um problema mundial, sendo encontrado em toda e qualquer escola, não estando restrito a nenhum tipo específico de instituição: primária ou secundária, pública ou privada, rural ou urbana. Pode-se afirmar que as escolas que não admitem a ocorrência de BULLYING entre seus alunos, ou desconhecem o problema, ou se negam a enfrentá-lo.

A Escola, os Professores. Incidência: Pesquisas recentes (2002) divulgadas na Inglaterra demonstraram que o bullying na escola é a maior preocupação dos pais, à frente da qualidade e dos, métodos de ensino.

A Escola, os Professores. Incidência: Todas as escolas devem se esforçar para prevenir e controlar o bullying, porque nenhuma escola está imune ao bullying. O primeiro passo deve ser avaliar o entendimento que pais, alunos e professores têm sobre bullying e a freqüência com que ocorre o bullying na visão dos alunos e dos professores.

A Escola, os Professores. “É nas escolas que dizem, aqui não há bullying, que você provavelmente encontrará bullying.”

Quais as consequencias para ambiente escolar? Quando não há intervenções efetivas contra o BULLYING, o ambiente escolar torna-se totalmente contaminado. Todas as crianças, sem exceção, são afetadas negativamente, passando a experimentar sentimentos de ansiedade e medo. Alguns alunos, que testemunham as situações de BULLYING, quando percebem que o comportamento agressivo não trás nenhuma conseqüência a quem o pratica, poderão achar por bem adotá-lo.

Consequencias para os alvos? Dependendo de suas características individuais e de suas relações com os meios em que vivem, em especial as famílias. Podem não superar, parcial ou totalmente, os traumas sofridos na escola. Poderão crescer com sentimentos negativos, especialmente com baixa auto-estima, tornando-se adultos com sérios problemas de relacionamento. Poderão assumir, também, um comportamento agressivo. Poderão vir a sofrer ou a praticar o BULLYING no trabalho (Workplace BULLYING). Em casos extremos, alguns deles poderão tentar ou a cometer suicídio.

Consequencias para os autores? Podem levar para a vida adulta o mesmo comportamento anti-social, adotando atitudes agressivas no seio familiar (violência doméstica) ou no ambiente de trabalho. Estudos realizados em diversos países já sinalizam para a possibilidade de que autores de Bullying na época da escola venham a se envolver, mais tarde, em atos de delinqüência ou criminosos.

E as testemunhas? As testemunhas também se vêem afetadas por esse ambiente de tensão, tornando-se inseguras e temerosas de que possam vir a se tornar as próximas vítimas.

A escola, os professores. Controlar o bullying nas escolas não é fácil. Professores precisam tempo, paciência e habilidade para lidar com crianças envolvidas em bullying e sua famílias. Neste contexto, é fundamental que haja suporte adequado para os professores, especialmente aqueles novos na profissão.

Quais são as estratégias mais adequadas para a redução do Bullying nas escolas? Não existem soluções simples para se combater o BULLYING. Trata-se de um problema complexo e de causas múltiplas. Portanto, cada escola deve desenvolver sua própria estratégia para reduzi-lo. A escola deve agir precocemente contra o BULLYING. Quanto mais cedo o BULLYING cessar, melhor será o resultado para todos os alunos.

Quais são as estratégias mais adequadas para a redução do Bullying nas escolas? A única maneira de se combater o BULLYING é através da cooperação de todos os envolvidos: professores, funcionários, alunos e pais.

Fatores ligados à escola que merecem mais destaque: 1)A escola com uma política de “não bullying” faz a diferença. Determinação legal no Reino Unido (1999) Escolas proativas

Fatores ligados à escola que merecem mais destaque: 2)A política da escola deve ser para prevenir e não apenas para controlar o bullying. Três níveis de prevenção Enfocar as vítimas, as testemunhas silenciosas (que também sofrem e os agressores

Fatores ligados à escola que merecem mais destaque: 3)Pais, alunos e toda a escola devem sempre estar envolvidos nessa prática. 4)A qualidade da relação professor- aluno, baseada no respeito e confiança mútuos, é importante.

Fatores ligados à escola que merecem mais destaque: 5)Conhecimentos sobre bullying pelos professores e demais funcionários é indispensável. 6)O bullying ocorre onde não há supervisão.

Outros fatores ligados à escola: Escolas menores desfavorecem a ocorrência do bullying. Escolas fisicamente bem tratadas desencorajam o bullying.

Escolas em que há maior interação de professores com os pais, desfavorecem o bullying. A qualidade de vida dos alunos de cada escola e o tipo de relação intrafamiliar influenciam na incidência do bullying Outros fatores ligados à escola:

Mitos e Equívocos: O bullying é implicância de criança. O bullying não afeta as crianças. O bullying não traz conseqüências para a vida das crianças (bullycide). Os casos de bullying vêm aumentando em todos os países.

Mitos e Equívocos: O agressor agride porque foi abusado na infância. O bullying termina quando os alunos saem do fundamental ou do segundo grau (Assédio moral no trabalho).

Mitos e Equívocos: A criança que conta que alguém está praticando bullying com ele é delator. A criança que sofre bullying deve retaliar (Lei da Selva). A culpa é da vítima. A vítima é fraca, impopular, sensível demais.

Mitos e Equívocos: Passar pelo bullying torna a criança mais forte e preparada para a vida. A criança que conta que está sofrendo com o bullying é fofoqueiro - Esqueça, isso passa! Não vá sair falando por aí!

Mitos e Equívocos: Crianças devem enfrentar o bullying como homens. Crianças devem resolver o problema do bullying por si próprias. O bullying é um ritual de passagem normal entre crianças e adolescentes. O bullying é uma situação inevitável. Você deve aceitá-lo.

Mitos e Equívocos: Na nossa escola não há bullying. O bullying não é importante. Temos problemas mais prioritários nessa escola. Se aparecer casos de bullying vamos pensar no problema. O problema é dos pais. O problema é das crianças.

Prevenção terciária (intervenção): Escola Agressores Vítimas Testemunhas silenciosas Pais

Implantar política anti-bullying nas escolas, envolvendo professores, funcionários, alunos e pais. Informar Sensibilizar Conscientizar Mobilizar O que fazer para combater o bullying nas escolas.

Pesquisa qualitativa através de questionários aplicados aos alunos. Estabelecimento de regras antibullying na escola. O que fazer para combater o bullying nas escolas.

A melhor forma de tratar o bullying é evitar que ele ocorra. Interrompa o bullying antes que ele comece. Seu filho pode estar sofrendo bullying. Preste atenção!

Qualquer forma de bullying é inaceitável. Adultos não são testemunhas de bullying. Alunos sim. Se seu filho disser que está sofrendo na escola não ignore. Defenda seu filho. Lute por seu filho. Vá à escola e fale. O que fazer para combater o bullying nas escolas.

Não sofra em silêncio. Não permita que seus anos de escola sejam roubados por um bully. Fale. Aquele que sofre em silêncio pode sofrer a vida toda. O bullying se alimenta do silêncio das vítimas.

O que fazer para combater o bullying nas escolas. Denunciar não é delatar. Bullying dói. Stop the bullying - Pare o bullying. A pior coisa em relação ao bullying é pensar que a culpa é da vítima e não do agressor.

O que fazer para combater o bullying nas escolas. Sticks and stones may break your bones, but names can never hurt you. Take it like a man son.

O que fazer para combater o bullying nas escolas. Na sua escola há casos de bullying. Como proceder. Protagonismo Juvenil Mediador Jornalismo para jovens Vídeos por jovens Corte

Desafios: Devemos trazer o bullying na escola para a atenção do grande público. Qual a relação entre o bullying na escola e o bullying no trabalho? Implicações legais.

Testemunhos de pessoas famosas que sofreram bullying como: Harrison Ford, Mel Gibson, Tom Cruise, Michelle Pfeiffer. “Não posso explicar como sofrer bullying me fazia sentir horrível. Era um verdadeiro inferno. Eu era uma excluída. Eu era a menos popular da escola e eu odiava isso”. (Victoria – Spice Girls)

2ª feira – Tiraram meu dinheiro 3ª feira – Me xingaram 4ª feira – Rasgaram meu uniforme 5ª feira – Meu corpo está coberto de sangue. 6ª feira – Terminou Sábado – Liberdade Sábado foi o dia em que Vijay Singh de 13 anos foi encontrado morto, enforcado em casa, em Manchester – Inglaterra, em 1997.