1 Escoamentos Compressíveis Capítulo 05 Escoamentos quase- unidimensionais.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Escoamento isentrópico em condutas de secção variável
Advertisements

Cap.9 - Escoamento Externo
Curso Superior de Tecnologia em Fabricação Mecânica
SEPARAÇÃO DE SÓLIDOS E LÍQUIDOS
FÍSICA - NOTAS DE AULA Propagação de Calor.
1 Escoamentos Compressíveis Capítulo 03 Escoamento unidimensional.
1 Escoamentos Compressíveis Capítulo 02 Forma integral das equações de conservação para escoamentos invíscidos.
1 Escoamentos Compressíveis Capítulo 01 Introdução aos escoamentos compressíveis: conceitos fundamentais, histórico e relações termodinâmicas.
1 Escoamentos compressíveis Capítulo 04 Choques oblíquos e ondas de expansão.
Professor Dr. Evandro Rodrigo Dário Curso: Tecnólogo em Mecatrônica Disciplina: Fenômenos de Transporte Escoamentos Internos CLASSIFICAÇÃO DOS ESCOAMENTOS.
UNIDADE III PILARES.
FENOMENOS DE TRANSPORTE Luciana Barreiros de Lima Aula 6.
APLICAÇÃO DA TEORIA FUZZY EM SISTEMAS HIDRODINÂMICOS PARA ESTUDAR O COMPORTAMENTO DE CONCENTRAÇÃO DE POLUENTES EM RIOS NATURAIS AUTORES Patrícia Freire.
Fenômenos de Transporte Luciana Barreiros de Lima Aula 10.
Aula Teórica 4 Pressão, força de pressão, energia de pressão.
1.ª Lei da Termodinâmica Adaptado da Porto Editora por Marília Peres.
Aula 1 – Introdução a Transferência de Calor Prof. MSc. Rodrigo Bacarin.
FENOMENOS DE TRANSPORTE
Escoamentos Compressíveis
Cinemática dos fluidos
Programação Não Linear
INTERAÇÃO E FORMAÇÃO DE RAIOS-X
Cinemática de uma partícula
Semana 5 CICLOS TERMODINÂMICOS PRÁTICOS – Parte 2.
Fundamentos de Termodinâmica e Ondas
Sistemas de Controle III N8SC3
Medidores de Vazão.
Escoamentos sobre Corpos Esbeltos
Como elas saltam....
ESCOAMENTO EM BOCAIS 1º Laboratório AED-12.
Escoamentos Compressíveis
IMPULSO E QUANTIDADE DE MOVIMENTO
(UFRGS) Um bloco de massa 1 kg move-se retilineamente com velocidade de módulo constante igual a 3 m/s, sobre uma superfície horizontal e sem atrito. A.
Conversão de Energia II T6CV2/N6CV2
Feedback 3º Laboratório
Ciências da Natureza e suas
Física Teórica Experimental II Prof. Dr. Alysson Cristiano Beneti
Fenômenos de Transporte 1
Escoamentos Compressíveis
Teoria Híbrida de Van Dyke e Teoria Choque-expansão de Segunda Ordem
Fenômenos Ondulatórios Prof. Luciano Mentz. O que é importante em um fenômeno ondulatório? Saber com quais tipos de onda ocorrem (Mec., EM, Longit. e.
Cap. 31 Indução e Indutância 1)INTRODUÇÃO (Leis da Física e Simetria) (Cap 29) Espira com Corrente + campo Magnético  Torque (motor elétrico) “Se girarmos.
AERODINÂMICA BÁSICA Prof. Kleine
Transferência de Calor
Sistemas de Equações Lineares
Ondas em uma corda Tomemos uma corda esticada:
Aula 17: 24/05/2012 Movimento de Partículas em Fluidos - Balanço de forças em uma partícula - Velocidade terminal - Reynolds da Partícula - Coeficiente.
1 Modelagem Matemática de Sistemas Dinâmicos 3.9. Gráfico de Fluxo de Sinais Linearização de Modelos Prof. André Marcato Livro Texto: Engenharia.
Conversão de Energia II T6CV2/N6CV2
Termodinâmica - Leis.
TRABALHO E CALOR.
Cinemática dos Fluidos
Fundamentos de Termodinâmica e Ondas
MODELANDO SISTEMAS LTI NO DOMÍNIO DA FREQUÊNCIA.
FORÇAS HIDRÁULICAS EM USINAS HIDRELÉTRICAS
Modelagem Matemática de Sistemas Dinâmicos. 3. 9
Os dados a seguir se referem ao procedimento de determinação do coeficiente volumétrico de transferência de oxigênio num sistema de cultivo em frasco agitado.
Escoamento adiabático com atrito em tubos de secção constante
Os dados a seguir se referem ao procedimento de determinação do coeficiente volumétrico de transferência de oxigênio num sistema de cultivo em frasco agitado.
Indução Eletromagnética
Mecânica dos Fluidos PROF: DOUGLAS SOARES ALVINO.
Máquinas Térmicas Prof. Dr. José Eduardo Salgueiro Lima Seção 3 - Conceitos e Princípios Básicos.
Máquinas Térmicas Prof. (digite seu nome aqui) Seção 6 – Ciclo Brayton.
MODELANDO SISTEMAS LTI NO DOMÍNIO DA FREQUÊNCIA.
Escoamento adiabático com atrito em tubos de secção constante
Ainda que sem máquina é um avanço.
Vibrações Mecânicas Prof. Dr. Newton Soeiro VIBRAÇÕES MECÂNICAS SISTEMAS CONTÍNUOS VIBRAÇÕES TRANSVERSAIS DE CORDA OU CABO.
Movimento de Partículas em Fluidos
E M U D O F T R C O N S T R U A M S U T E N Á V L F O R M A Ç Ã.
Transcrição da apresentação:

1 Escoamentos Compressíveis Capítulo 05 Escoamentos quase- unidimensionais

2 Introdução Área da seção transversal ao escoamento é uma função da posição: A=A(x). Soluções aproximadas para problemas tridimensionais. Estudos preliminares para túneis de vento e motores-foguete.

3 Equações governantes Equação da conservação da massa: –Considerando-se regime permanente:

4 Equações governantes Equação da conservação da quantidade de movimento: −Considerando-se regime permanente e ausência de forças de corpo:

5 Equações governantes Equação da conservação da energia: –Considerando-se escoamento adiabático, em regime permanente e ausência de forças de corpo, obtém-se:

6 Equações governantes Equação da conservação da energia: –Que pode ser reorganizada, fornecendo:

7 Equações governantes Forma diferencial das equações: –Em geral, as leis de conservação são expressas na forma diferencial ao invés da forma integral ou algébrica no caso de escoamentos quase-unidimensionais.

8 Relação área-velocidade Da equação da conservação da massa: Da equação da conservação da quantidade de movimento linear:

9 Relação área-velocidade Lembrando-se que o escoamento é isentrópico: Combinando as relações anteriores e com algumas manipulações, obtém-se:

10 Relação área-velocidade

11 Relação área-velocidade Para 0 ≤ M < 1, um aumento na velocidade é associado a um decréscimo da área (e vice-versa). Para M > 1, um aumento na velocidade está associado a um aumento da área e vice-versa. Para M = 1, tem-se dA/A = 0, o que fisicamente é associado ao ponto de mínima área de seção transversal.

12 Relação área-velocidade Bocais e difusoresMotor-foguete (tubeira)

13 Relação área-velocidade Motor-foguete: formato de sino. Fonte: Fonte: /liquids/ssme.html

14 Relação área-velocidade Túnel de vento supersônico: Fonte: testing.aspx

15 Bocais Hipótese: –Gás caloricamente perfeito. Estudos realizados: –Escoamento puramente isentrópico em regimes subsônico e supersônico através de bocais. –Efeito de diferentes razões entre pressões através de bocais.

16 Bocais Estudo puramente isentrópico. –Para a garganta do bocal tem-se: Conservação da massa:

17 Bocais –Na expressão anterior, empregando: Relações isentrópicas para massa específica Relação entre Mach e Mach característico:

18 Bocais Após algumas manipulações, obtém-se então a chamaa relação número de Mach- área:

19 Bocais

20 Bocais

21 Bocais Efeitos de diferentes razões de pressões: –Para um escoamento supersônico isentrópico isento de qualquer choque é necessário que se atenda à relação isentrópica. –O que ocorre, então, se a razão não for igual ao valor isentrópico?

22 Bocais Aumentando-se gradualmente a diferença entre as pressões de saída e de entrada:

23 Bocais Para escoamentos completamente subsônicos, existem infinitas soluções isentrópicas para o bocal. Isto contrasta diretamente com o caso supersônico, para o qual existe apenas uma solução isentrópica.

24 Bocais Casos subsônicos: o fluxo de massa aumenta com a redução da pressão de saída (p e ). Quando p e é reduzido para p e3, atinge-se o escoamento sônico na garganta do bocal. Para uma pressão abaixo de p e3, o número de Mach na garganta não se modifica.

25 Bocais Se p e < p e3 o fluxo de massa não é alterado, condição esta chamada de escoamento bloqueado, blocado ou engasgado. Nesse caso, o escoamento na região convergente do bocal não será afetado por variações na pressão de saída.

26 Bocais Caso a pressão de saída seja menor que p e3, na região divergente do bocal o escoamento se inicia como supersônico. Contudo, como uma única solução isentrópica é possível, haverá a formação de ondas de choque ou ondas de expansão nessa região.

27 Bocais

28 Bocais Observa-se que as pressões na saída do bocal e a ambiente devem ser iguais. Assim, pode ocorrer a formação de ondas de choque normais na região divergente do bocal. À medida que a pressão de saída é reduzida, o choque normal se move em direção à saída do bocal.

29 Bocais Para uma pressão p e5 o choque ocorrerá exatamente na saída do bocal. Observa- se, contudo, que a solução isentrópica apresenta um valor p e6, inferior a p e5. Caso a pressão de saída esteja entre p e5 e p e6, tem-se um bocal superexpandido. Nesse caso há a formação de ondas de choque oblíquas, externas ao bocal.

30 Bocais Se a pressão ambiente for reduzida abaixo de p e6, então o bocal é dito subexpandido. Para essa condição, há a formação de um leque de expansão externo ao bocal.

31 Bocais

32 Bocais A localização da onda de choque normal no interior de um bocal pode ser feita de duas formas: método iterativo ou método direto. No método iterativo: tentativa e erro, corrigindo-se a posição a cada nova tentativa.

33 Bocais No método direto, deve-se seguir o procedimento: –Considere que o gás em repouso apresente uma pressão igual a p 0 no reservatório (pressão de estagnação) e que a pressão na saída do bocal seja p e.

34 Bocais –Para um escoamento bloqueado: –Como o fluxo de massa e a temperatura de estagnação são constantes através de uma onda de choque:

35 Bocais –Deste modo, obtém-se: –Das formulações alternativas para a equação da energia tem-se:

36 Bocais –Da relação entre áreas: –Combinando-se as duas últimas expressões:

37 Bocais Passos seguintes: –Obter p 0e /p e a partir do número de Mach M e. –Calcular a razão entre as pressões totais (de estagnação) através do choque: –A partir de p 02 /p 01, obter o valor de M 1. –Com o valor de M 1, calcular. –Uma vez que, pode-se obter a localização da onda de choque no interior do bocal.

Associação entre bocais e dutos unidimensionais Bocal convergente e duto com atrito: –Considerando-se escoamento isentrópico no bocal e escoamento de Fanno no duto: 38

Associação entre bocais e dutos unidimensionais Bocal convergente e duto com atrito: –Com a redução da pressão ambiente ( p b ), o fluxo de massa tende a aumentar até que o escoamento se torne blocado. –Após o escoamento se tornar blocado, qualquer redução da pressão ambiente implicará em escoamento subexpandido, com ondas de expansão após a saída do duto. 39

Associação entre bocais e dutos unidimensionais Bocal convergente-divergente e duto com atrito: –Caso 1: Escoamento subsônico em todo o bocal e ao longo do duto: 40

Associação entre bocais e dutos unidimensionais Bocal convergente-divergente e duto com atrito: –Caso 1: Se o duto for suficientemente longo, pode-se alcançar Mach unitário na saída do bocal. Nesse caso, o escoamento será blocado na saída do duto, sem nenhum ponto em que ele tenha velocidade supersônica. 41

Associação entre bocais e dutos unidimensionais Bocal convergente-divergente e duto com atrito: 42

Associação entre bocais e dutos unidimensionais Bocal convergente-divergente e duto com atrito: –Caso 2: Dependendo da pressão ambiente, pode-se ter: (a) presença de um leque de expansão (ondas de expansão) após a saída do duto; (b) saída do duto sem presença de nenhum fenômeno (sem ondas de expansão nem ondas de choque). 43

Associação entre bocais e dutos unidimensionais Bocal convergente-divergente e duto com atrito: –Caso 2: Dependendo da pressão ambiente, pode-se ter: (c) presença de ondas de ondas de choque oblíquas após a saída do duto; (d) presença de uma onda de choque normal posicionada exatamente na saída do duto. 44

Associação entre bocais e dutos unidimensionais Bocal convergente-divergente e duto com atrito: 45

Associação entre bocais e dutos unidimensionais Bocal convergente-divergente e duto com atrito: –Caso 2: Dependendo da pressão ambiente, pode-se ter: (e) presença de uma onda de choque normal no interior do duto com atrito, com: –Presença de um leque de expansão após a saída do duto. –Equalização direta da pressão na saída do duto com a pressão ambiente. (f) presença de uma onda de choque normal na região divergente do bocal. 46

Associação entre bocais e dutos unidimensionais Localização do choque normal no interior do duto com atrito: –Nomenclatura: 47

Difusores Considere a situação em que se deseja construir um túnel de vento supersônico, que deva operar a Mach 3 e cuja pressão de saída seja igual à atmosférica. Quais são as soluções possíveis?

Difusores

Difusores Função dos difusores: desacelerar um escoamento com a menor perda de pressão total (ou de estagnação) possível. Condição ideal: comprimir o escoamento isentropicamente. Na prática, é extremamente difícil prevenir a ocorrência de choques oblíquos no interior de dutos.

Difusores Além dos choques, existem os efeitos de atrito e de trocas térmicas, que tornam o projeto de um difusor isentrópico perfeito fisicamente impossível. Existe teoricamente, contudo, a possibilidade de reduzir as perdas de pressão através de uma sequência de choques oblíquos, com um choque normal ao final ao invés de um único choque normal.

Difusores

Difusores A redução das perdas com relação à pressão total, no entanto, é menor que a esperada devido à interação existente entre as ondas de choque e a camada limite viscosa nas paredes do difusor, que cria novas perdas de pressão. Assim, o potencial total de um difusor via choques oblíquos nunca é plenamente atingido.

Difusores Existem diversos modelos para se obter a eficiência de difusores. No caso de um túnel de vento supersônico, a definição mais usual compara a razão da pressão total real no difusor (p do / p 0 ) com a razão da pressão total no caso de uma onda de choque normal hipotética (p 02 /p 01 ).

Difusores Se  D = 1, o difusor real possui desempenho semelhante ao de um difusor de choque normal. Para escoamentos supersônicos com número de Mach baixo, difusores apresentam desempenho ligeiramente superior ao de ondas de choque normais  D > 1  ; no caso de condições hipersônicas, a recuperação através de choques normais é a melhor condição esperada e  D < 1.

Difusores Na nomenclatura de túneis de vento, a estricção do bocal é chamada de primeira garganta e a do difusor, de segunda garganta. Devido ao aumento de entropia no difusor, A t2 > A t1. Pode-se mostrar que:

Difusores Caso a área da segunda garganta seja menor que a necessária pela relação anterior, o fluxo de massa do túnel não pode ser tratado pelo difusor, que fica “bloqueado” e impede o escoamento supersônico no bocal. Apenas no caso de um difusor perfeito a área da segunda garganta é igual à da primeira.

Difusores Para difusores supersônicos típicos,  D é muito sensível a A t2.

Difusores O problema mais sério com difusores, no entanto, está relacionado à inicialização do funcionamento do equipamento. No período transiente, a configuração do escoamento é complexa e não perfeitamente entendida. Geralmente ocorre uma onda de choque normal, que percorre todo do duto do bocal ao difusor.

Difusores Quando a onda de choque atinge a entrada do difusor, a garganta do mesmo deve ser suficientemente grande para que o fluxo de massa atravesse o difusor sem problemas. A área da garganta, nesse momento, contudo, deve ser maior que o valor que garante o máximo desempenho do difusor.

Difusores Há a possibilidade de construção de difusores com área de garganta variável, mas são normalmente complexos e de elevado custo. As discussões apresentadas para túneis de vento podem ser estendidas para tomadas e saída de ar de motores a jato.

Difusores Ressalta-se que o escoamento real em difusores é uma interação complexa entre ondas de choque e camadas-limite que ainda não é completamente entendida. Um grande número de parâmetros deve ser considerado para o projeto de difusores, de modo que o mesmo se baseia em dados empíricos e inspiração.

Reflexão de onda a partir de um contorno livre Considere um jato de exaustão de um bocal em um ambiente atmosférico. Nesta situação haverá uma interface entre o jato e o ar quiescente ao redor.

Reflexão de onda a partir de um contorno livre A variação da pressão através do contorno deve ser preservada, ainda que não se tenha uma fronteira sólida. Por não se constituir em uma fronteira sólida, tanto o tamanho quanto a direção da fronteira podem ser alterados por agentes externos, como uma onda de choque oblíqua.

Reflexão de onda a partir de um contorno livre

Reflexão de onda a partir de um contorno livre Como resultado do capítulo 4, tem-se que: Ondas incidentes sobre um contorno sólido são refletidas do mesmo modo, ou seja, uma onda de compressão é refletida como onda de compressão e uma onda de expansão é mantida como onda de expansão.

Reflexão de onda a partir de um contorno livre Como consequência do estudo de contornos livres, tem-se que: Ondas incidentes sobre um contorno livre são refletidas de modo oposto, ou seja, uma onda de compressão é refletida como onda de expansão e uma onda de expansão, como de compressão.

Reflexão de onda a partir de um contorno livre Padrão de onda em diamante de um jato livre axissimétrico (similar à exaustão de um motor-foguete). M é o comprimento de onda do primeiro diamante.

Escoamentos viscosos: interação entre camadas-limite e ondas de choque O modelo invíscido unidimensional prevê que, para uma pressão de saída de um bocal menor que a pressão ambiente haja a formação de uma onda de choque normal no interior do bocal, conforme visto anteriormente.

Escoamentos viscosos: interação entre camadas-limite e ondas de choque Na realidade, existe uma camada-limite que se desenvolve ao longo das paredes do bocal. No caso de uma onda de choque, existe a interação entre o choque e a camada-limite, resultando em uma configuração de choque tipo lambda.

Escoamentos viscosos: interação entre camadas-limite e ondas de choque O núcleo do escoamento se separa da parede e movimenta-se praticamente com área constante. Razão entre pressões de 0,417

Escoamentos viscosos: interação entre camadas-limite e ondas de choque Razão entre pressões: 0,5 Razão entre pressões: 0,417

Escoamentos viscosos: interação entre camadas-limite e ondas de choque Razão entre pressões: 0,333 Razão entre pressões: 0,294

Os primeiros experimentos definitivamente supersônicos Em 1882 o engenheiro sueco Carl G. P. de Laval construiu sua primeira turbina a vapor usando bocais convencionais (convergentes), de modo que a razão entre as pressões de saída e de entrada era próxima a 0,5 – uma vez que o escoamento se encontrava bloqueado.

Os primeiros experimentos definitivamente supersônicos Em 1888 foi produzido por de Laval o primeiro bocal convergente-divergente, garantindo uma velocidade acima de rpm. Seu invento foi apresentado no “World Columbian Exposition” em Chicago em Nota-se, contudo, que nem de Laval nem outros engenheiros contemporâneos estavam certos de que o escoamento obtido era supersônico.

Os primeiros experimentos definitivamente supersônicos Coube, assim, ao cientista húngaro Stodola, no início do séc. XX, os primeiros estudos comprobatórios de escoamentos supersônicos. Para tanto, Stodola construiu um bocal convergente- divergente e estudou o escoamento variando a pressão na saída do mesmo.

Os primeiros experimentos definitivamente supersônicos