Análise de circuitos CA em regime permanente: Fasores Circuitos Elétricos Prof. Carlos Yujiro Shigue EEL USP, Lorena.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Eletricidade A - ENG04474 AULA IX.
Advertisements

Modelos no Domínio do Tempo de Sistemas LTI Contínuos
Disciplina: ELETRICIDADE
Circuitos AC - Oscilações
Fontes de Tensão e Corrente
Analise de Circuitos em Corrente Alternada - Ed. Erica
Análise de Circuitos em Corrente Alternada
CORRENTE E TENSÃO ALTERNADA
Unidade 2 – Onda Plana Uniforme
Circuitos com excitação Senoidal
Elementos básicos e Fasores
Revisão de Circuito monofásico
Prof. Gustavo Fernandes de Lima
Robert L. Boylestad Introductory Circuit Analysis, 8ed. Copyright ©1997 by Pearson Education, Inc. Upper Saddle River, New Jersey All rights reserved.
PLANO DO CURSO ENGC34 – ELETROMAGNETISMO APLICADO Vitaly Felix Rodriguez Esquerre Bacharel Eng. Eletrônica 1994 (Revalidado como Eng. Eletricista em 2009.
RELÉS DO TIPO IMPEDÂNCIA -RELÉS DE IMPEDÂNCIA -RELÉS DE REATÂNCIA -RELÉS MHO OU DE ADMITÂNCIA.
CIRCUITOS ELÉTRICOS CONCEITOS BÁSICOS Prof. Marcos Fergütz Mar/2014.
Universidade Federal da Paraíba Departamento de Informática Introdução à Engenharia de Computação Eletricidade Básica.
Circuitos Elétricos – 8 a edição Nilsson | Riedel © 2008 by Pearson Educationslide 1 Capítulo 13 A transformada de Laplace em análise de circuitos.
PROF. DR. GIULIANO PIERRE ESTEVAM CIRCUITOS ELÉTRICOS II 4ª Termo Engenharias: Elétrica Mecânica Computação.
Equações Diferenciais e de Diferenças1 Sistemas e Sinais Universidade Federal do Rio Grande do Sul Departamento de Engenharia Elétrica Representação de.
Eletrodinâmica Equipe: Roberta Ticianne / Maria Eduarda.
CIRCUITOS ELÉTRICOS EM CA
Parâmetros Elétricos de Uma Linha de Transmissão.
NOTA: Para alterar a imagem neste diapositivo, selecione a imagem e elimine-a. Em seguida, clique no ícone Imagens no marcador de posição para inserir.
Circuitos Elétricos 2 Homepage:
Sinais e Sistemas Aula 1 - Revisão
Retificadores não controlados
INTRODUÇÃO AOS CIRCUITOS PARA DISPARO DO TIRISTOR
Circuitos Elétricos 2 Homepage:
Circuitos com excitação Senoidal
Instituto federal de são paulo campus presidente epitácio
LEI DE OHM Fonte: mecaweb.com.br.
Conversão de Energia II T6CV2/N6CV2
PEA2488 – Eletrônica de Potência II Aplicações de Inversores
CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
Princípios da Corrente Alternada
Circuitos Elétricos 2 Homepage:
Sistemas de Controle III N8SC3
Conversão de Energia II T6CV2/N6CV2
Função seno ou cosseno x tem unidade de ângulo (radianos)
Germano Maioli Penello
FIGURAS DO CAPÍTULO 5.
Cap. 31 Indução e Indutância 1)INTRODUÇÃO (Leis da Física e Simetria) (Cap 29) Espira com Corrente + campo Magnético  Torque (motor elétrico) “Se girarmos.
FASORES E DIAGRAMAS FASORIAIS
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
CORRENTE ALTERNADA SENOIDAL
Física 3 OSCILAÇÕES ELETROMAGNÉTICAS E CORRENTE ALTERNADA
Ressonância Paralelo Prof. Luis S. B. Marques MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
Germano Maioli Penello
Ressonância Série Prof. Luis S. B. Marques MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
Aluizio d’Affonsêca / Maurício Cagy
Física Experimental IV – aula 2
Conversão de Energia II T6CV2/N6CV2
Conversores CC-CA (Inversores)
Física Experimental IV – aula 1
A Transformada de Laplace
A curva senoidal é o gráfico do seno de um ângulo (em geral expresso em radianos) traçada em função do ângulo; qualquer onda dessa forma é denominada de.
MODELANDO SISTEMAS LTI NO DOMÍNIO DA FREQUÊNCIA.
Circuitos de Segunda Ordem
CONTROLADORES DE TENSÃO CA TRIFÁSICOS
Princípios da Corrente Alternada
DIAGRAMAS DE BODE. 2 Análise de Resposta em Freqüência 1. Introdução 1.2. Diagramas de Bode 1.3. Construção do Diagrama de Bode com o Matlab Livro Texto:
MODELANDO SISTEMAS LTI NO DOMÍNIO DA FREQUÊNCIA.
CÁLCULO DAS CORRENTES DE CURTO FCorrente de curto-circuito mínima; Curto-circuito em um cabo MT. CÁLCULO DO CURTO-CIRCUITO TRIFÁSICO.
3. Casamento de Impedâncias
Circuitos Elétricos II
Análise em Regime Permanente de um Gerador Síncrono
Prof. Elmer Pablo Tito Cari
CIRCUITOS ELÉTRICOS EM CA Fonte: profezequias.net.
Transcrição da apresentação:

Análise de circuitos CA em regime permanente: Fasores Circuitos Elétricos Prof. Carlos Yujiro Shigue EEL USP, Lorena

Sinal senoidal Forma geral da função senoidal:

Sinal senoidal

Fonte: Wikipedia

Sinal senoidal Fonte: Wikipedia

Diferença de ângulo de fase Período:Diferença de fase:

Valor médio e valor eficaz Valor médio: Valor eficaz:

Função senoidal Função seno Substituindo a relação trigonométrica: e

Variável complexa Variável complexa Z em coordenadas retangulares: Módulo: Ângulo de fase:

Variável complexa: Componentes da variável complexa Z: Componente real Z’ = Re(Z): Componente imaginária Z” = Im(Z): Variável complexa

Variável complexa Z em coordenadas polares: Forma exponencial (polar) da variável complexa Z: Identidade de Euler:

Identidade de Euler Demonstre-a!

Variável complexa Variável complexa: Módulo: Variável complexa conjugada:

Variável complexa Variável complexa conjugada Z* em coordenadas polares: Forma exponencial (polar) da variável complexa Z conjugada: Variável complexa Z em coordenadas polares:

Variável complexa Fatoração de variáveis complexas Seja a variável complexa: Fatoramos dividindo e multiplicando Z pelo complexo conjugado X - jY: De modo que: No qual: e

Fasores Charles Proteus Steinmetz Matemático e engenheiro eletricista + Breslau, Prússia: 9 de abril de 1865 * Schenectady, New York: 26 de outubro de 1923 Grandezas elétricas como variáveis complexas

Fasores Charles Proteus Steinmetz revolucionou a teoria e análise de circuito de corrente alternada em regime permanente (CA) ao propor o uso de variáveis complexas na comunicação "Complex quantities and their use in electrical engineering" apresentada em julho de 1893 no Encontro Anual do American Institute of Electrical Engineers (AIEE). Steinmetz simplificou os métodos de cálculo anteriormente baseados no cálculo diferencial por simples cálculos algébricos. Ele sistematizou o uso de números complexos para o cálculo do que foi batizado como representação fasorial em textos didáticos de engenharia elétrica.

Fasores Quantidade física que é expressa como uma variável complexa: Notação polar do fasor Z: Coordenadas retangulares Coordenadas polares

Fasores Quantidade física que é expressa como uma variável complexa: Notação polar do fasor Z: Coordenadas retangulares Coordenadas polares

Fasores Função senoidal na forma complexa:

Fasores

Relação de Fasores para Elementos de Circuito Circuito Resistivo Circuito Capacitivo Circuito Indutivo

Fasores de circuito RLC Fonte: Wikipedia

Fasores para o circuito resistivo Forma fasorial:

Fasores para o circuito resistivo Forma de onda temporal Diagrama fasorial

Fasores para o circuito capacitivo Forma fasorial:

Fasores para o circuito capacitivo Forma de onda temporal Diagrama fasorial

Fasores para o circuito indutivo Forma fasorial:

Fasores para o circuito indutivo Forma de onda temporal Diagrama fasorial

Impedância Definição: (Ohm = 

Impedância Componente real ou ativa: Componente imaginária ou reativa: Impedância na forma polar (Reatância) (Resistência)

Impedância na qual:

Impedância da resistência Resistência, R

Impedância da capacitância Capacitância, C Reatância capacitiva:

Impedância de indutância Indutância, L Reatância indutiva:

Impedância de circuito RC em série Impedância na forma retangular: Impedância na forma polar:

Impedância de circuito RL em série Impedância na forma retangular: Impedância na forma polar:

Admitância: inverso da impedância Definição de admitância: Admitância como fasor: Susceptância: Condutância: (siemens = S 

Impedância equivalente Associação em série de impedâncias:

Impedância equivalente Associação em paralelo de impedâncias:

Impedância equivalente Exemplo nº 1: associação em série de impedâncias Impedância na forma retangular:

Impedância equivalente Exemplo nº 1: associação em série de impedâncias (cont.) Impedância na forma polar:

Impedância equivalente Exemplo nº 2: associação em paralelo de impedâncias

Impedância equivalente Exemplo nº 2: associação em paralelo de impedâncias (cont.)

Função de transferência Representação de um circuito com 4 terminais Representação simplificada de um circuito com terra comum:

Função de transferência Representação interna de um circuito com 3 terminais

Função de transferência Razão de transferência, A V : Circuito divisor de tensão ca

Função de transferência Razão de transferência, A V : Circuito divisor de tensão resistivo (cc)

Função de transferência Razão de transferência, A V : Circuito RC em série Razão A V = |A V |

Função de transferência Razão de transferência, A V : Circuito RC em Série Razão A V = |A V |

Função de transferência Razão de transferência, A V : Circuito RL em série Razão A V = |A V |

Função de transferência Razão de transferência, A V : Circuito RL em série Razão A V = |A V |

Resposta em frequência Constante de tempo: |A V | = f(  )  = f(  ) Circuito RC Filtro passa baixa (frequência) Razão de transferência:

Resposta em frequência Constante de tempo: |A V | = f(  )  = f(  ) Circuito RL filtro passa baixa (frequência) Razão de transferência:

Resposta em frequência Diagrama de Bode: diagrama de resposta em frequência

Resposta em frequência Circuito RC filtro passa alta (frequência) Constante de tempo: |A V | = f(  )  = f(  ) Razão de transferência:

Resposta em frequência Circuito RL filtro passa alta (frequência) Constante de tempo: |A V | = f(  )  = f(  ) Razão de transferência:

Resposta em frequência Diagrama de Bode: diagrama de resposta em frequência

Resposta em frequência Frequência de corte,  c Frequência na qual: X 1 = X 2 ou ou  = 45 o

Resposta em frequência Frequência de corte do circuito RC em série

Resposta em frequência Diagrama de Bode para o filtro passa baixa

Resposta em frequência Diagrama de Bode para o filtro passa alta

Aplicação de circuitos filtro Aplicação do circuito RC filtro passa baixa Sinal com ruído Sinal de baixa frequência filtrado