Brasil: População.

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Brasil: População

Brasil: População A população brasileira é marcada pela diversidade étnica. Para notá-la basta observar qualquer local de intensa circulação de pessoas. Com a miscigenação, porém nossa diversidade étnica tende a uma confluência, o que lentamente contribui para o surgimento de uma nova unidade populacional. Censo de 2000 pop. absoluta: 169.799.170 habitantes, distribuída desigualmente pelo país. Maio 2008 a pop. absoluta, foi estimada em 186,7 milhões de habitantes.

Miscigenação Originalmente, o território brasileiro abrigava dois a cinco milhões de índios. Entre 1500 e 1700 como colônia, o Brasil recebeu aproximadamente 100 mil imigrantes portugueses. Escravos africanos aportaram entre os séculos XVI e XIX, completando a base demográfica. Miscigenação: é o cruzamento entre etnias, o que resulta em indivíduos.

Resultado da miscigenação A miscigenação resultou nos mestiços, cujos tipos fundamentais são: Mulato: resultado da união entre branco e negro; Caboclo: resulta na união entre branco e índio; Cafuso: resulta da união entre negro e índio. Fica claro que é o tripé índio-português- negro, que faz do Brasil um dos países mais multiétnicos do mundo.

Nas últimas décadas a taxa de natalidade do Brasil apresentou uma queda. Entre os fatores de maior influência, destacam-se: urbanização, casamentos tardios, participação feminina no mercado de trabalho, elevação do patrão socioeconômico e método contraceptivos. A taxa de mortalidade no Brasil como a taxa de natalidade também teve uma queda. Os fatores responsáveis são: ampliação da rede médico-hospitalar, desenvolvimento da medicina e da bioquímica e elevação do padrão socioeconômico.

Crescimento histórico da população A contagem populacional entre 1500 1700 era feita apenas à população branca. A partir de 1701 tornou-se evidente a participação dos escravos no crescimento demográfico. Primeiro período (1872 – 1949): Crescimento lento. Apesar das altas taxas de natalidade, os índices de mortalidade eram elevados. Segundo período (1949 – 1980): Crescimento acelerado, paralelamente ao processo de urbanização do país, a população obteve melhoria sanitária e avanços na medicina, fatores que reduziram consideravelmente os índices de mortalidade.

Crescimento histórico da população Outro fator que contribui para a explosão demográfica foi a política demográfica natalista de Getúlio Vargas que, motivada pela necessidade de mão-de-obra barata, incentivou a natalidade por meio de benefícios sociais. Terceiro período (a partir de 1990): crescimento em desaceleração. O Brasil passou por uma desaceleração no crescimento vegetativo devido a crises econômicas que levaram à diminuição da renda e ao desemprego. Soma-se a esses fatores o trabalho feminino, métodos contraceptivos e custos de criação dos filhos.

Crescimento histórico da população Segundo projeções estatísticas, o Brasil até 2050 atingira um perfil populacional de países desenvolvidos.

Distribuição populacional O Brasil não apresenta significativas barreiras físicas ao povoamento, ou seja, áreas desérticas, clima excessivamente frio ou quente ou extensas regiões montanhosas, porém a distribuição da população é irregular, cerca de 90% da população concentra-se na faixa litorânea. A justificativa para isso se encontra no processo histórico do desenvolvimento econômico do país. A colonização visava à exploração dos recursos e não ao povoamento.

Distribuição populacional Nessa lógica exploratória, ocupar a faixa litorânea era o meio mais rápido de obtenção e escoamento de riquezas. Dessa forma, os setores mais prósperos da economia e os maiores contingentes populacionais fixaram- se próximos ao litoral. Foi também na faixa litorânea que as atividades agrícolas e industriais tiveram maior destaque.

Distribuição da população brasileira nas regiões A região Nordeste, Sudeste e Sul ocupam 36% do território brasileiro, porém 85% da população nacional se concentra nessas áreas. As regiões Norte e Centro-Oeste apresentam menores densidades demográficas. O Brasil é classificado como um país populoso devido a sua elevada população absoluta. Entretanto, sua baixa densidade demográfica (19,94 hab/km) o identifica como um país pouco povoado.

Estrutura Etária As mudanças mais acentuadas na estrutura etária da população brasileira ocorreram nas últimas cinco décadas. Nesse período, o governo intensificou os intensificou os investimentos na modernização do país, acelerando a industrialização e urbanização. Como consequência direta, a população passou por significativas alterações em sua estrutura etária, principalmente a faixa de 0 a 19 anos, que teve seu percentual reduzido. Outro aspecto importante foi o aumento do percentual da faixa superior aos 60 anos.

Estrutura Etária O aumento na expectativa de vida proporcionou o envelhecimento da população, que apresentava um perfil jovem. É um reflexo da elevação da qualidade de vida em todas as regiões brasileiras. Na década de 1980, o número de pessoas por família era de 4,5. Em 2000, a média caiu para 3,4 indivíduos. A estrutura por sexo da população brasileira feminina: 50,8%, devido a mortalidade masculina pela violência urbana e por acidentes.

População economicamente ativa (PEA) A PEA corresponde ao contingente populacional de 10 anos ou mais idade que tem ou procura trabalho. A PEI corresponde ao contingente populacional que não se enquadra no perfil economicamente produtivo, como os estudantes, aposentados e donas de casa. As pessoas entre 10 e 14 anos que participam da PEA são pessoas que ajudam no orçamento familiar (encontrados principalmente no nordeste),segundo o IBGE.

Movimentos migratórios Deslocamento humano de um lugar para outro, com a fixação de residência, é comum em todo o planeta. Os movimentos migratórios no Brasil foram muito importantes para a construção cultural e econômica do país. Os principais fluxos migratórios internacionais ocorreram após 1850. Emigração: saída de pessoas do país ou da região de origem Imigração: entrada de pessoas em um novo país ou região.

Migrações internacionais Entre o século XVI e a primeira metade do século XIX, o Brasil recebeu cerca de quatro milhões de escravos africanos. Estes não podem ser considerados imigrantes. Pois vieram involuntariamente. Com a proibição do tráfico de escravos em 1850 e a abolição da escravatura em 1888, a mão-de- obra tornou-se escassa, em plena expansão cafeeira. Por outro lado, a Europa passava por grave crise econômica, desemprego e instabilidade política, o que ocasionou o deslocamento em massa da população.

Migrações internacionais Razões semelhantes impulsionaram elevada quantidade de japoneses a buscar novas oportunidades no Brasil. Ocorrendo na segunda metade do século XIX e as três primeiras décadas do século XX um fluxo intenso de imigrante oriundos de Portugal, Itália, Espanha, Alemanha e Japão. Pós Segunda Guerra Mundial os fluxos migratórios perderam a intensidade, pois em 1934 foi promulgada a LEI DE COTAS DA IMIGRAÇÃO, que restringia a entrada de imigrantes a um ídice de 2% em relação ao total de imigrantes dos últimos 50 anos, por nacionalidade. Na mesma época a Europa fortalecia sua economia evitando o deslocamento populacional.

Migrações internas Migração interna é deslocamento de pessoas no próprio território, e podem ocorrer de duas maneiras: Migração inter-regional: deslocamento entre regiões do mesmo país. Exemplo: nordestinos que se mudam para o sudeste. Migração intra-regional: deslocamento de pessoas entre municípios de uma mesma região do país, Exemplo uma pessoas sai de São Paulo para o Rio de Janeiro

Êxodo rural Nos últimos 50 anos o processo de industrialização e urbanização, intensificou o esvaziamento populacional em áreas rurais. Provocando um excesso de mão-de–obra no setor terciário e a concentração demográfica nas grandes cidades. Segundo o censo de 2000 o êxodo rural ainda ocorre, só que em menor proporção em relação ao passado. Êxodo rural – Saída de pessoas do campo para a cidade.

Motivos que levam as pessoas a saírem do campo A maioria das causas para a saída do trabalhador do campo em direção às cidades são os baixos salários e as dificuldades de acesso à saúde, educação e lazer. Outra causa determinante foi a compra de pequenas e médias propriedades pelos latifundiários, que reduziu oferta de emprego no campo.

Consequência do êxodo rural Os migrantes do campo sem preparo necessário para enfrentar o mercado de trabalho urbano, agravam os problemas associados à moradia, transporte, educação e saúde. O contingente da população depende do subemprego e do trabalho informal.

Migração Pendular É a migração onde os moradores de cidades dormitórios (abriga a população que se desloca diariamente para trabalhar ou estudar em cidades vizinhas) se deslocam regularmente para outras cidades onde trabalham e estudam. Transumância: É deslocamento de trabalhadores temporários, são movimentos lentos e dependentes de condições econômicas regionais. É comum nos períodos de seca no sertão nordestino, quando os corumbas (trabalhadores temporários) se deslocam para o litoral e retornam com a chegada das chuvas.

Resumo Censo de 2000 pop. absoluta: 169.799.170 habitantes, distribuída desigualmente pelo país. Maio 2008 a pop. absoluta, foi estimada em 186,7 milhões de habitantes. Miscigenação: é o cruzamento entre etnias, o que resulta em indivíduos com características híbridas.

A miscigenação resultou nos mestiços, cujos tipos fundamentais são: Mulato: resultado da união entre branco e negro; Caboclo: resulta na união entre branco e índio; Cafuso: resulta da união entre negro e índio.

O fatores responsáveis pela queda da taxa de natalidade são: * urbanização; * casamentos tardios; * participação feminina no mercado de trabalho; * elevação do patrão socioeconômico; * método contraceptivos.

Os fatores responsáveis pela queda da taxa de mortalidade são: * ampliação da rede médico-hospitalar; * desenvolvimento da medicina e da bioquímica; * elevação do padrão socioeconômico.

O Brasil não apresenta áreas desérticas, clima excessivamente frio ou quente ou extensas regiões montanhosas, porém a distribuição da população é irregular, a maior parte da pop. brasileira na faixa litorânea. A justificativa para isso se encontra no processo histórico do desenvolvimento econômico do país. A colonização visava à exploração dos recursos e não ao povoamento. Nessa lógica exploratória, ocupar a faixa litorânea era o meio mais rápido de obtenção e escoamento de riquezas.

Migração: deslocamento humano de um lugar para outro, com a fixação de residência, é comum em todo o planeta. Emigração: saída de pessoas do país ou da região de origem Imigração: entrada de pessoas em um novo país ou região.

Migração inter-regional: deslocamento entre regiões do mesmo país Migração inter-regional: deslocamento entre regiões do mesmo país. Exemplo: nordestinos que se mudam para o sudeste. Migração intra-regional: deslocamento de pessoas entre municípios de uma mesma região do país, Exemplo uma pessoas sai de São Paulo para o Rio de Janeiro

Êxodo rural – Saída de pessoas do campo para a cidade. Causas para a saída do trabalhador do campo em direção às cidades: baixos salários; dificuldades de acesso à saúde, educação e lazer; compra de pequenas e médias propriedades pelos latifundiários.

Consequências do êxodo rural: Agravam os problemas associados à moradia, transporte, educação e saúde. Aumento do trabalho informal.