Ideologia e Indústria Cultural

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Transcrição da apresentação:

Ideologia e Indústria Cultural

Massa consumista

SÉCULO XX: o salto da propaganda Críticas à Indústria Cultural: Instituto de Pesquisa Social de Frankfurt (Escola de Frankfurt). Objetivo era analisar criticamente os problemas relacionados ao capitalismo moderno. O nazismo faz com que o Instituto transfira suas atividades para outros países (Suíça, Inglaterra, França e, depois, EUA.

Teoria Crítica Propõe uma análise mais pormenorizada da relação entre o sujeito e o objeto, destacando o sujeito como ser histórico. Por isso, não se pretende buscar a neutralidade das relações sociais, muito pelo contrário, o objeto é a própria sociedade e, portanto, para estes intelectuais, não é possível a ideia de uma produção intelectual independente da ordem social estabelecida.

Análise crítica da realidade social Como explicar o comportamento das massas? Quais os motivos? O que leva os seres humanos a se destruírem uns aos outros? E a razão? Será o retorno à barbárie?

Max Horkheimer

Walter Benjamin

Theodor Adorno: criou o termo indústria cultural que se referia à exploração dos bens culturais para obtenção de lucro.

Jürgen Habermas

Meios de Comunicação de Massa MDCM Rádio. TV. Fotografia. Cinema. Internet. Como fica o uso dos MDCM? Funcionam como uma verdadeira indústria de produtos culturais, visando exclusivamente ao consumo.

O Universo da Propaganda ... vendendo imagens, ideias, valores e produtos (o ópio do povo). Consumidor passivo das verdades e das mentiras. Rebanhos de seres passivos, incapazes de qualquer transformação de sua realidade, mantendo, principalmente, a ideologia da classe dominante.

Ideologia: polêmica e diversidade Ideologia: “conjunto lógico, sistemático e coerente de representações (ideias e valores) e de normas e regras (de conduta) que indicam e prescrevem aos membros da sociedade o que devem pensar e como devem pensar, o que devem valorizar e como devem valorizar, o que devem sentir, o que devem fazer e como devem fazer.” (Maria Lúcia de Arruda Aranha).

Indústria cultural e alienação Alienar é tornar alheio, é transferir para outrem o que é seu. Para os filósofos da Escola de Frankfurt, os produtos da indústria cultural levam inevitavelmente à alienação, porque não induzem o homem a se situar na realidade social, econômica, histórica, nem a pensar criticamente sobre sua situação no mundo, oferecendo um tipo de diversão inócua e escapista. Isso porque, trabalhando sobre as opiniões comuns, estimula o conformismo a valores culturais assentados.

Adolf Hitler criou um Ministério da Conscientização Pública e Propaganda para controlar todas as formas de expressão. Nos EUA, deu-se início a era da “construção de imagem” para a classe política. Do lado do consumo, a propaganda não vende só produtos: vende “sucesso”, “status”, “dinheiro” e muitas outras formas de conquistas sociais. Esse poder sobre os consumidores é que faz com que a Sociologia também questione o papel social da propaganda num mundo (agora) sem fronteiras.

O Papel da Escola na Formação do Indivíduo A escola tanto pode ser a porta-voz de alguma ideologia, como pode ser aquela que liberta o sujeito de determinada ideologia. O fato de a escola ser uma instituição social, pautada pela organização e critérios de propagação de conhecimentos, faz dela uma das instituições com maior grau de credibilidade.

Uma das suas atribuições está relacionada à possibilidade de tirar o sujeito de um estado de alienação para trazê-lo para uma postura crítica da sua própria realidade. Mas a alienação também pode ser superada a partir do momento em que são adotados sistemas sociais favoráveis ao desenvolvimento pessoal e institucional.

Comunicação e o seu caráter social Reconhecimento: a existência do outro; Significação: a ação é uma mensagem indicando que entendo a expectativa do outro; Percepção: minha ação é influenciada pela compreensão do significado da ação do outro, como também da minha.

A Desigualdade Social e as Ideologias Muitos falam em oportunidades iguais para todos. É verdade que é uma questão de oportunidade, mas também é uma questão de trabalho, muito trabalho, para poder saber aproveitar a oportunidade quando ela surgir. Não devemos confundir oportunidade com oportunismo. Ensinar a pescar é oportunidade; dar o peixe é oportunismo.

Se você tem a sua própria visão de mundo e alguém, com um belo discurso, lhe oferece uma, a decisão é sua de aceitar ou não (eis a alienação política na sua mais perfeita manifestação).

O Subdesenvolvimento e a Indústria Cultural – IDH 2011 – BRASIL (84º) Os 10 melhores: 1 - Noruega 2 - Austrália 3 - Holanda 4 - EUA 5 - Nova Zelândia 6 - Canadá 7 - Irlanda 8 - Leichtenstein 9 - Alemanha 10 - Suécia Os 10 piores: Guiné (178) Rep. Centro-Africana (179) Serra Leoa (180) Burkina Faso (181) Libéria (182) Chade (183) Moçambique (184) Burundi (185) Níger (186) Rep. Dem. Congo (187)