Apropriação de Resultados Oficina Apropriação de Resultados
por Germana Cunha Vitoi Especialista em Matemática e-mail: gevitoi@gmail.com
Objetivos da oficina Objetivo geral Objetivos específicos Analisar e interpretar os resultados do SEAPE para (re)planejamento das ações pedagógicas implementadas em sala de aula, a serem definidas pelas unidades escolares envolvidas no processo de avaliação. Objetivos específicos Apresentar a Matriz de Referência, analisando os descritores que norteiam a elaboração dos itens presentes nos testes de Matemática. Apresentar e interpretar a Escala de Proficiência, considerando os agrupamentos de seus intervalos (Padrões de Desempenho Estudantil). Analisar e interpretar pedagogicamente os resultados da avaliação de Matemática.
Seções Apresentadas Matriz de Referência Teste e Itens Resultados Escala de Proficiência Padrão de Desempenho
Seção Matriz de Referência
O que é avaliar? É refletir sobre uma determinada realidade a partir de dados e informações, e emitir um julgamento que possibilite uma ação.
AVALIAÇÃO EDUCACIONAL Avaliação Interna/Escola Avaliação Externa/Sistemas Processo da aprendizagem Desempenho dos estudantes Provas abertas Provas objetivas Observação/Registro Portfólio Testes de proficiência Questionários contextuais TEORIA CLÁSSICA TEORIA DA RESPOSTA AO ITEM
Avaliação Educacional em Larga Escala Testes de Proficiência Questionários Contextuais Desempenho Escolar Os testes de proficiência e também questionários contextuais são os instrumentos de avaliação aplicados aos estudantes, professores e diretores das unidades escolares, com o objetivo de oferecer à sociedade uma medida do desempenho escolar.
Testes de Proficiência Os testes de proficiência têm como objetivo aferir habilidades que são esperadas dos alunos em diferentes etapas de escolarização. Essas habilidades são descritas por descritores.
Testes de Proficiência Um conjunto de descritores formam a Matriz de Referência. A Matriz de Referência apresenta o objeto de uma avaliação.
Habilidades Ao falarmos da relação Testes, Habilidades, Descritores e Matriz de referência pensamos: O que compreendemos por Habilidades?
Habilidades Segundo Perrenoud (1999), competências referem-se ao domínio prático de um tipo de tarefas e de situações. Tais domínios práticos só podem ser alcançados se junto com eles forem desenvolvidos as habilidades dos alunos, o que só se pode realizar a partir da compreensão do conteúdo que explica aquele domínio. Vamos ver dois exemplos? PERRENOUD, P. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens, entre duas lógicas. Porto Alegre: Artmed, 1999.
Habilidades Exemplo 1: desenvolver o domínio prático da Matemática nas tarefas cotidianas dos alunos. Para tal, precisamos desenvolver as habilidades numéricas desses alunos, introduzindo conceitos sobre número, quantidade, agrupamento, etc... Exemplo 2 (matriz de referência): a capacidade de medir grandezas, requer o desenvolvimento de habilidades como: resolver problema envolvendo o calculo de perímetro de figuras planas; resolver problema envolvendo o calculo de área de figuras planas; resolver problema envolvendo volume de um sólido.
Matriz de Referência Retomando à compreensão da Matriz de Referência... Vamos apontar algumas de suas características e de seus objetivos?
Dinâmica Conceito: Matriz de Referência é o objeto da avaliação; Distribuir descritores e temas; Pergunta: O que queremos avaliar? Vamos apontar os Temas; Pergunta: O que queremos avaliar em cada tema? apontar Habilidades;
Considerações sobre a Dinâmica Quais características podemos apontar para a Matriz de Referência?
Matriz de Referência É formada por um conjunto de tópicos ou temas que representam uma subdivisão de acordo com conteúdo, competências de área e habilidades. Cada tema apresenta um conjunto de habilidades Cada habilidade é descrita por um descritor.
CONJUNTO DE DESCRITORES Matriz de Referência CONJUNTO DE DESCRITORES conteúdo programático na área de conhecimento a ser avaliada nível de operação mental necessário para a aprendizagem Descritores originados do cruzamento entre conteúdos programáticos e as habilidades e competências cognitivas que lhes são próprias. O que é avaliado? Habilidades presentes na matriz Operações mentais: identificar, localizar, comparar, classificar, ordenar, estabelecer relações, interpretar, analisar, inferir, resolver dentre outras! Exemplo: conteúdo (operações) operação mental (resolver operações ou resolver problemas com operações) 4
Matriz de Referência A Matriz de Referência não esgota o conteúdo a ser trabalhado em sala de aula e, portanto, não pode ser confundida com propostas curriculares, estratégias de ensino ou diretrizes pedagógicas.
Vejamos um exemplo Conteúdo: Estatística Ler tabelas e/ou Gráficos Interpretação dos resultados da Pesquisa Simulação de Pesquisas Resolver problemas envolvendo informações apresentadas em Tabelas e/ou Gráficos Elaboração e aplicação de questionários Construção de gráficos e /ou tabelas Organização dos dados
Vejamos um exemplo para a sala de aula Pesquisa sobre time de futebol Separar alunos em grupo e pedir que façam um questionário com questões sobre o assunto da pesquisa Pedir os alunos que apliquem o questionário na escola com professores e alunos Após coleta dos dados, fazer a análise criando gráficos e tabelas Pedir que os alunos apresentem o trabalho A partir dos resultados encontrados, elaborar problemas envolvendo os dados coletados pelos alunos, pedir que resolvam e discutir com eles Como avaliar?
Vejamos um exemplo para uma avaliação em larga escala
Matriz de Referência Vamos conhecer, em seguida, a Matriz de Referência para a Avaliação do SEAPE.
MATRIZ SEAPE – 9o ano
MATRIZ SEAPE
MATRIZ SEAPE
Seção Teste e Itens
Testes de Proficiência Os testes de proficiência têm como objetivo aferir habilidades que são esperadas dos alunos em diferentes etapas de escolarização. Os testes são compostos por itens. Cada item avalia apenas um descritor da Matriz.
Composição dos Cadernos de Teste
Itens É uma questão do teste de larga escala.
O item e suas partes Enunciado Suporte Comando Gabarito Distratores
Este NÃO é um exemplo de Item Itens Este NÃO é um exemplo de Item Referência: http://www.esev.ipv.pt/mat1ciclo/temas%20matematicos/Triangulos_quadrilateros.pdf
Itens Vamos observar alguns itens e suas características
Itens Espaço e forma D-10
Itens
Itens
Itens Espaço e forma D-1 Gabarito: A)
Itens Gabarito: C)
Itens Espaço e forma D-2 Gabarito: C)
Itens Gabarito: C)
Itens Espaço e forma D-3 Gabarito: C)
Itens Espaço e forma D-3 Gabarito: C)
Itens Espaço e forma D-4 Gabarito: A)
Itens Espaço e forma D-4 Gabarito: C)
Itens Espaço e forma D-5 Gabarito: D)
Itens Espaço e forma D-6 Gabarito: B)
Itens Gabarito: B)
Itens Espaço e forma D-7
Itens Gabarito: A)
Itens
Itens Espaço e formas D-9 Gabarito: A)
Itens Espaço e formas D-9
Itens Espaço e formas D-10
Itens Espaço e formas D-10
Itens Espaço e formas D-11
Itens Espaço e formas D-11
Itens Grandezas e medidas D-12
Itens Grandezas e medidas D-12
Itens Grandezas e medidas D-13
Itens Grandezas e medidas D-13
Itens Grandezas e medidas D-14 Gabarito: C)
Itens Grandezas e medidas D-15 Gabarito: A)
Itens Números e operações D-16 Gabarito: A)
Itens Números e operações D-16
Itens Números e operações D-17 Gabarito: C)
Itens Números e operações D-18
Itens Números e operações D-19 Gabarito: A)
Itens Números e operações D-19 Gabarito: D)
Itens Números e operações D-20
Itens Números e operações D-21
Itens Números e operações D-21
Itens Números e operações D-22
Itens Números e operações D-22
Itens Números e operações D-23 Gabarito: B)
Itens Números e operações D-23
Itens Números e operações D-24 Gabarito: B)
Itens Números e operações D-24
Itens Números e operações D-25
Itens Números e operações D-25
Itens Números e operações D-26 Gabarito: A)
Itens Números e operações D-26 Gabarito: B)
Itens Números e operações D-27 Gabarito: B)
Itens Números e operações D-28 Gabarito: C)
Itens Números e operações D-28 Gabarito: B)
Itens Números e operações D-29 Gabarito: C)
Itens Números e operações D-29 Gabarito: C)
Itens Números e operações D-30 Gabarito: B)
Itens Números e operações D-30 Gabarito: A)
Itens Números e operações D-31 Gabarito: B)
Itens Gabarito: B)
Itens Números e operações D-32 Gabarito: C)
Itens Números e operações D-33 Gabarito: C)
Itens Números e operações D-33
Itens Números e operações D-34
Itens Números e operações D-34
Itens
Itens Números e operações D-35
Itens
Tratamento da informação Itens Tratamento da informação D 36
Itens
Tratamento da Informação Itens Tratamento da Informação D 37
Itens Quais características podemos apontar para o Item?
Itens Avalia uma única habilidade, portanto o item é unidimensional. Obtém um resultado por estudante, que permite avaliar as hipóteses levantadas por ele (distratores).
Resultados
Interpretação pedagógica dos resultados Apresentação dos Resultados Evolução do percentual de estudantes por padrão de desempenho Distribuição do percentual de estudantes por nível de proficiência e padrão de desempenho Participação Proficiência média – médias comparadas
Pense em aspectos positivos e negativos! Participação De que forma você acha que a participação pode interferir nos resultados de “sua” escola? Pense em aspectos positivos e negativos!
Resultado de participação
Escala de Matemática
Escala de Proficiência A ESCALA DE PROFICIÊNCIA foi desenvolvida com o objetivo de traduzir medidas em diagnósticos qualitativos do desempenho escolar. Ela orienta, por exemplo, o trabalho do professor com relação as competências que seus estudantes desenvolveram, apresentando os resultados em uma espécie de régua onde os valores obtidos são ordenados e categorizados em intervalos ou faixas que indicam o grau de desenvolvimento das habilidades para os estudantes que alcançaram determinado nível de desempenho.
Abaixo do Básico Básico Avançado Proficiente Avançado
As competências
As competências
Seção Padrão de Desempenho
Padrões de Desempenho Estudantil Os Padrões de Desempenho são categorias definidas a partir de cortes numéricos que agrupam os níveis da Escala de Proficiência, com base nas metas educacionais estabelecidas pelo SEAPE. Esses cortes dão origem a quatro Padrões de Desempenho – ABAIXO DO BÁSICO, BÁSICO, PROFICIENTE e AVANÇADO –, os quais apresentam o perfil de desempenho dos estudantes. PADRÕES DE DESEMPENHO ESTUDANTIL ESTABELECIMENTO E MONITORAMENTO DAS METAS DE QUALIDADE EDUCACIONAL CARACTERIZAÇÃO DO DESEMPENHO ESCOLAR GRAU DE REALIZAÇÃO DAS AÇÕES EDUCACIONAIS POLÍTICAS PÚBLICAS VOLTADAS À PROMOÇÃO DA EQUIDADE IDENTIFICAÇÃO DO PERCENTUAL DE ESTUDANTES EM RISCO PEDAGÓGICO (EVASÃO, REPROVAÇÃO OU ABANDONO)
Cálculo do número de estudantes por Padrão de Desempenho
Se 99 alunos – 100% X alunos são – 43,4% 100X = 99 x 43,4 100 X = 4296,6 X = 4296,6/100 X = 42,96 43 Aproximadamente 43 alunos se encontram no Padrão Abaixo do Básico.
Revista Pedagógica
Portal da avaliação http://www.seape.caedufjf.net/
Utilização dos resultados Gestores Professores Estudantes
Gestores REDE ESCOLA Planejamento e execução de políticas públicas. Criação de metas de qualidade e equidade educacionais. Implementação de medidas de responsabilização. Políticas de incentivos diretos ou indiretos. Ações de formação continuada de professores . Gestores REDE ESCOLA Elaboração do projeto da escola. Monitoramento da qualidade de ensino . Subsídio para avaliação institucional.
Professores Intervenção pedagógica. Elaboração de projetos especiais. Foco nos estudantes com dificuldades. Ações de recuperação escolar. Planejamento das ações de sala de aula. Visão proativa quanto ao desenvolvimento de habilidades e competências ao longo da educação básica.
Estudantes Acompanhamento individual do desempenho escolar pelos estudantes e seus familiares. Informações sobre a qualidade dos serviços educacionais oferecidos .
“O homem não é nada além daquilo que a educação faz dele.” Immanuel Kant
Obrigada pela atenção! Germana Cunha Vitoi e-mail: gevitoi@gmail.com