Gestão de Carteira Carteiras de Ações para Renda Objetivos, Conceito e Operação Indicadores de Performance Histórica Composição Histórica e Comentários Composição da Carteira Típica de Renda para 2009 Fundamentos das Ações incluídas na Carteira Típica de Renda 28 de Abril de 2009
Objetivo, conceito e operação. Objetivo da Carteira Formação e administração de carteira diversificada de ações com “dividend yield” acima da média do mercado, com empresas de capital aberto que propiciem geração de renda de dividendos de forma crescente e sustentável. Fundamentos Uma carteira diversificada de ações selecionadas constitui um ativo econômico de alta qualidade e de risco relativamente baixo porque: Renda cresce em termos reais pelo reinvestimento de lucros pelas empresas; Risco assimétrico reduzido pela diversificação; Risco econômico reduzido pela diversificação setorial e geográfica; Baixo risco de transação; Tributação benigna (alíquota baixa e isenção); Menor volatilidade Protege da inflação no médio e/ou longo prazo. Operação Uma vez formada, a carteira terá giro baixo e as trocas de posição serão estratégicas. As alterações em sua composição apenas são mudados quando há probabilidade de arbitragem entre Dividends yields. Estes podem ser feitos entre trocas setoriais e/ou pares de ordinárias e preferenciais.
Objetivo, conceito e operação. Distribuição da Renda Á opção do investidor e com carência de 4 meses, a estrutura da carteira permite a distribuição mensal de renda ao ritmo de 1/12 do recebimento estimado de dividendos nos próximos 12 meses. Carência tem por objetivo formar um “colchão de liquidez” que permite manter distribuições mensais iguais, já que o fluxo de recebimentos dos dividendos é desigual. Estrutura de Investimentos O Cliente abre conta de investimentos em uma instituição financeira de sua confiança, disponibiliza os recursos e contrata o gestor (Ábaco Gestão de Recursos) que de forma exclusiva o representa para instruir as movimentações. O gestor não tem poderes para transferir os recursos da carteira para terceiros, somente é permitido ao titular da conta. Custos A remuneração do gestor ser dará através das seguintes taxas: Taxa de administração de 1,2% ao ano cobrada trimestralmente sobre o PL no final dos trimestres civis. Taxa de Performance de 15% sobre o que exceder ao CDI, cobrada semestralmente. Controle Fiscal Caso o Cliente só tenha uma carteira de ações, o gestor oferece sem custo adicional a contabilidade fiscal necessária para o cliente cumprir com suas obrigações perante o fisco.
Indicadores de Performance Carteira de Renda Resultado DE MANEIRA GERAL O RESULTADO OBTIDO PELAS CARTEIRAS DEVEU-SE À SELEÇÃO DAS AÇÕES PELA DISCIPLINA DE FOCAR EM DIVIDENDOS SUSTENTÁVEIS E CRESCENTES E NÃO SIMPLESMENTE BUSCAR OS MAIORES “DIVIDEND YIELDS”. EVIDENTEMENTE ESSA BUSCA IMPLICA TER OPINIÃO SOBRE O DESEMPENHO DAS EMPRESAS NUM DETERMINADO CENÁRIO ECONOMICO E, HAVENDO ACERTO DAS GRANDES TENDÊNCIAS, A CARTEIRA CAPTA TAMBÉM EXPRESSIVOS GANHOS DE CAPITAL COMO OCORREU NO PERÍODO ANALISADO.
Composição da Carteira e Comentário de 2001 a 2004 (composição no inicio de cada ano) 2001 – A economia brasileira sofreu nesse ano com a crise de energia que pôs um freio no crescimento econômico provocando grandes oscilações na bolsa e depreciando a moeda. A boa performance das carteiras deveu-se à forte alta de BR Distribuidora, Cemig, Metal Leve e Souza Cruz. Além disso dois eventos societários, na CPFL e na Telemig, a primeira com o direito de recesso e a segunda com sua incorporação na Telerj(atual Telemar Norte Leste) fizeram as carteiras valorizarem 39% versus queda de 11% no Ibovespa. 2002- No ano em que a economia sofreu fortes perturbações ligadas ao processo eleitoral e a preocupações com a dívida publica, a bolsa foi de novo muito volátil terminando com queda de 17% em moeda local. As incertezas macro econômicas se refletiram na alta do dólar que fez com que o Ibovespa em dólar caísse 45%. As Carteiras tiveram de novo resultados positivos propiciados pela valorização da BR Distribuidora, Metal Leve e Souza Cruz e fecharam o ano com alta de 12%. 2003- Esse foi o grande ano da Bolsa que foi impulsionada pela boa surpresa da austeridade do governo Lula que acalmou os investidores estrangeiros e que, apesar do crescimento econômico tímido, assentou as bases para a retomada que veio a seguir. A Bovespa valorizou 97% e as Carteiras 112%. Esse desempenho diferenciado deveu-se às fortes altas em Metalúrgica Gerdau e Usiminas que subiram 138% + de 400% respectivamente. 2004 – Nesse ano a economia consolidou-se com crescimento elevado e forte aumento das exportações puxadas pelas commodities. As Carteiras tiveram um ótimo desempenho nominal (+61%) e relativo ao Ibovespa que subiu 18%. As estrelas de nossas carteiras foram Met. Gerdau, Braskem, Metal Leve e Tractebel que subiram entre 108% e 61%.
Composição da Carteira e Comentário de 2005 a 2008 (composição no inicio de cada ano) 2005 – Este foi o primeiro ano em que as carteiras perderam do Ibovespa. Este subiu 28% refletindo a solidez das economias mundial e brasileira sendo que aqui houve inclusive um certo descolamento da crise política do “mensalão”. Nossas Carteiras valorizaram somente 10%, refletindo a queda em Braskem, Metal leve e Souza Cruz, empresas que sofreram em diferentes graus a forte queda do dólar. Nem mesmo a evolução brilhante em Cemig (+40%), Petrobrás(+58%) e Tractebel(+129%) foi suficiente para aproximar a rentabilidade da carteira daquela do Ibovespa. 2006 – O índice Bovespa teve de novo um ótimo ano com valorização de 32,9% e na verdade foi o melhor dos últimos três anos em termos reais, acima da inflação e do CDI. No entanto a volatilidade continuou alta e deve-se notar que 2/3 da rentabilidade do ano foi obtida só no ultimo trimestre e portanto, sob este aspecto, o risco de mercado continuou muito elevado.Nossas Carteiras renderam 28% no ano sendo os maiores destaques Confab, Usiminas, Copel, Met. Gerdau, Petrobrás e Souza Cruz que subiram entre 65% e 40%. Os patinhos feios foram a Braskem (-17%) e Telemar que subiu só 7,4% pois a reestruturação proposta pelos controladores foi rejeitada pela maioria de seus acionistas minoritários. 2007 – Ao lado de ter registrado o quinto ano consecutivo de alta, a Bolsa Brasileira foi uma das mais rentáveis do mundo com uma alta em moeda local de 43,6% e, apesar de ter importado bastante volatilidade, derivada principalmente dos problemas nos EUA, conseguiu consolidar-se como uma grande bolsa regional e registrar um volume recorde de lançamentos de ações. Nossas Carteiras apresentaram de novo bom desempenho nominal e real com +31% e o retorno abaixo do Ibovespa foi explicado pela fraca evolução de Telesp, Telemar, Eletrobrás e perdas da Braskem que embora tenha se consolidado como líder do setor não conseguiu repor margens pela forte alta no preço do Petróleo. O que deu muito certo na carteira em 2007 foram as ações da Petrobrás, Brasil Telecom, Metalúrgica Gerdau, Usiminas e Copel com valorizações de 84%, 77%, 68%, 61% e 42% respectivamente. 2008 – Apesar de ter iniciado em tom otimista, o ano de 2008 presenciou uma guinada de 360 graus nas economias mundial e Brasileira. Este foi também o ano em que o Brasil atingiu o ápice da credibilidade externa com a conquista do grau de investimento e o Ibovespa, refletindo essas condições atingiu seu pico histórico com 73.516 pontos. Mas a crise do setor imobiliário Americano, predominantemente financeira até o fim de Setembro, adquiriu contornos mais dramáticos a partir de Outubro atingindo fortemente o setor real da economia. No Brasil, a crise chegou pela escassez de credito afetando as exportações, forte depreciação da moeda e por fim queda de 3,6% no PIB do 4º trimestre. Nossas carteiras sofreram pelo conteúdo de ações cíclicas mas a predominância das defensivas segurou as perdas em 30% contra uma baixa de 41% no Ibovespa.
Composição da Carteira Típica de Renda* para 2009 Atualizado em: 31/03/2009 * Dividendos por ação são os dividendos esperados exatos, esperados ou mistos das ações da carteira.
Fundamentos das ações incluídas na Carteira Típica para Renda
Fundamentos das ações incluídas na Carteira Típica para Renda
Informações sobre a Ábaco Gestão de Recursos Ltda. Histórico Administração de Carteiras Individuais – desde 2001. Registro como Gestor CVM – em 2008. Ativos sob Gestão (em 28/04/2009) 27 Carteiras Individuais – PL de R$ 50 Milhões Fundo de Ações (Ábaco Crescimento e Renda FIA) – PL de R$ 4,4 Milhões Endereço: Rua Doutor Renato Paes de Barros, 714, 10º. Andar, conj.104 –São Paulo – SP CEP: 04530-001 – Tel: 55 (11) 3729-6981 e-mail: fernao.souza@abacogestora.com.br