POLÍTICA DE COMPRAS EM SERVIÇO DE ALIMENTAÇÃO

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Transcrição da apresentação:

POLÍTICA DE COMPRAS EM SERVIÇO DE ALIMENTAÇÃO Administração de Serviços de Alimentação Módulo II

Logística de Abastecimento Estabelecimento da política de compras; Dimensão da área de estocagem dos gêneros perecíveis, semi-perecíveis e não-perecíveis; Critérios: escolha de fornecedores; periodicidade do abastecimento; sistematização das requisições da recepção; e armazenamento das mercadorias. MEZOMO, 1994; TEIXEIRA, 1997

ESCOLHA DO FORNECEDOR Informações de pessoas idôneas; Levantamento de preços entre vários fornecedores; Padrão de qualidade do produto exigido; Forma de pagamento estipulada; Preço máximo para mercadorias fixado; Prazo de entrega determinado; Periodicidade de entrega definida. TEIXEIRA, 1997

SOLICITAÇÃO AO FORNECEDOR É uma atividade subsequente à sua previsão; Feita através de formulário próprio (vias); Licitação (formulário específico); Solicitação: mensal, quinzenal e semanal; Entrega: única ou parcelada; Especificar qualificação do material solicitado. TEIXEIRA, 1997

POLÍTICA DE COMPRAS Estabelecimento do per capita do próprio serviço de alimentação; Estimativa do número de clientes; Definição do padrão do cardápio; Definição das variações culinárias (rotatividade do cardápio); Levantamento das fontes de aquisição de gêneros disponíveis na região; Determinação do lote econômico, para os gêneros semi-perecíveis e não-perecíveis; e Disponibilidade e facilidade para entrega dos gêneros alimentícios, pelos fornecedores eleitos através de concorrência aberta, que deve ser, no máximo, trimestral. MEZOMO, 1994

PREVISÃO PARA COMPRAS Atividade anterior à solicitação de compras; Está correlacionada com: cardápios planejados, consumo “per capita” bruto dos alimentos, número estimado de refeições que serão oferecidas; e frequência de utilização dos gêneros no período da previsão. TEIXEIRA, 1997

GÊNEROS PERECÍVEIS São os gêneros que se deterioram com facilidade; Entrega diária ou dias alternados; Armazenados em câmaras frigoríficas (controle de temperatura e umidade); Ex: carne bovina, suína, aves e peixes leite e derivados ovos verduras, legumes e frutas MEZOMO, 1994

GÊNEROS NÃO-PERECÍVEIS São os gêneros que não se deterioram com tanta facilidade, suportando processos mais prolongados de estocagem; Entrega mensal ou quinzenal; Armazenados na despensa e/ou almoxarifado; Ex: sacarias e enlatados ( arroz, feijão, ervilha, óleos, extrato de tomate, etc.) MEZOMO, 1994

GÊNEROS SEMIPERECÍVEIS São gêneros intermediários entre os perecíveis e não-perecíveis em termos de estocagem. Entrega quinzenal ou semanal; Armazenados na despensa e/ou almoxarifado; Ex: batata, cebola, alho, farinhas em geral, etc MEZOMO, 1994

CUSTO Consideram-se custo os elementos de despesas que entram na produção de bens ou serviços. Custo da refeição: é o resultado da relação entre o total das despesas realizadas e o número de unidades produzidas. Despesas: são os valores pagos por mercadorias, serviços, mão-de-obra, impostos, etc.

CUSTO FIXO OU ESTRUTURAL Custo cujo comportamento em relação aos gastos com produção é sempre o mesmo. Ex: seguros, aluguel, despesas de administração, depreciação dos equipamentos Custo que varia em relação à quantidade produzida. Ex: gêneros alimentícios, energia e gás CUSTO VARIÁVEL OU OPERACIONAL TEIXEIRA, 1997

CUSTO: Aquisição de materiais É o custo total na compra do material. Menor cifra possível (descontos, bonificação e prazos de pagamento) Aumento do custo: fretes e seguros MEZOMO, 1994

CUSTO: Manutenção de estoques A posse do estoque custa à empresa determinada soma anualmente. O material estocado requer espaço, aeração, iluminação, mão-de-obra para seu manuseio, etc., além de representar a imobilização de um capital sujeito à deterioração e obsolescência. A gama de variação da soma dessas despesas em relação ao valor total do estoque, oscila na maioria dos casos, entre 17 a 24%. MEZOMO, 1994

CUSTO: Custo de reposição É o custo correspondente ao processo da reposição de materiais que a organização enfrenta a fim de manter devidamente os níveis de estoques. É o custo do conjunto de atividades envolvidas em cada compra efetuada pela organização, desde a emissão do pedido até a entrega do material ao almoxarifado. MEZOMO, 1994

FATORES INTERVENIENTES NO CUSTO DA REFEIÇÃO Política de compras; Método de recepção e armazenamento de mercadorias; Controle das operações durante a preparação; Mão-de-obra. TEIXEIRA, 1997

RECEBIMENTO Conferir: data da entrega, quantidade e padrão de qualidade das mercadorias; Higienizar e sanitizar as mercadorias; Armazenar em condições favoráveis à sua conservação; Registro de entrada (quantidade e preço especificados em fichas de estoque ou em software); TEIXEIRA, 1997

GESTÃO DE ESTOQUES A administração de materiais objetiva especificamente: Otimização de atendimento (níveis operacionais: estoque mínimo, médio e máximo); Minimização de custos (redução de custos na compra ou aquisição, na manutenção dos materiais e na reposição). MEZOMO, 1994

NÍVEIS DE ESTOQUE ESTOQUE MÍNIMO (ou de segurança, de proteção ou de reserva) É a menor quantidade de material que deverá existir no estoque para prevenir qualquer eventualidade ou situação de emergência, quer provocada pelo consumo anormal do material, quer pelo alongamento do tempo de espera.

NÍVEIS DE ESTOQUE ESTOQUE MÉDIO É o nível médio de estoque, em torno do qual as operações de suprimento e consumo se realizaram. Considera-se geralmente como sendo 50% da quantidade a pedir, mais o estoque mínimo.

NÍVEIS DE ESTOQUE ESTOQUE MÁXIMO É a maior quantidade de material que deverá existir na organização, para garantir o consumo até o tempo de recebimento do próximo lote de reposição. É o nível acima do qual a organização não pretende operar, sob pena de estar desperdiçando recursos investidos em materiais. MEZOMO, 1994

MOVIMENTAÇÃO DO ESTOQUE PEPS: Primeiro a Entrar e Primeiro a Sair Organização Controle Limpeza e higienização TEIXEIRA, 1997