POLITICA PÚBLICA DE SAÚDE

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
«Forte do Bom Sucesso (Lisboa) – Lápides 1, 2, 3» «nomes gravados, 21 de Agosto de 2008» «Ultramar.TerraWeb»
Advertisements

A Gestão Pública do Sub-Sistema Privado
EVOLUÇÃO E DESAFIOS DAS EXPORTAÇÕES DE CARNES DE AVES E SUÍNOS
A busca das mulheres para alcançar seu espaço dentro das organizações
Os Municípios das Capitais e a Reforma Tributária Seminário sobre Receitas Públicas – 40 anos CTN Livraria Cultura Paço da Alfândega – Recife-PE 01/12/2006.
Brasil: Financiamento do Sistema Único de Saúde - SUS
1 RESULTADO DO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL – RGPS MARÇO/2010 BRASÍLIA, ABRIL DE 2010 SPS – Secretaria de Políticas de Previdência Social.
1 RESULTADO DO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL – RGPS 2010 Brasília, janeiro de 2011 SPS – Secretaria de Políticas de Previdência Social.
1 RESULTADO DO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL – RGPS Novembro/2010 Brasília, dezembro de 2010 SPS – Secretaria de Políticas de Previdência Social.
1 RESULTADO DO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL – RGPS MAIO/2010 BRASÍLIA, JUNHO DE 2010 SPS – Secretaria de Políticas de Previdência Social.
1 RESULTADO DO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL – RGPS setembro/2010 BRASÍLIA, OUTUBRO DE 2010 SPS – Secretaria de Políticas de Previdência Social.
SEMINÁRIO DO CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE novembro/2010
31º CAMS Comissão de Articulação com Movimentos Sociais
1º Encontro de Regulação Econômica TEMA 1 – O SETOR REGULADO E A REGULAÇÃO A SAÚDE SUPLEMENTAR - ANS Fábio Dantas Fassini.
Os avanços e novos desafios da gestão local da saúde na perspectiva do CONASEMS Antônio Carlos F. Nardi.
Curso de ADMINISTRAÇÃO
PUCRS - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PEDIATRIA E SAÚDE DA CRIANÇA Início do Mestrado: 1995 Início do Doutorado: 2004 Formou 63 Mestres e 3 doutores Conceito.
Retirada dos gastos com saúde da lei de responsabilidade fiscal
Informação em Saúde Suplementar
ENCONTRO NACIONAL DOS ADMINISTRADORES TRIBUTÁRIOS Belém, 19 de setembro de 2011 Jorge Castro SEFAZ/MA Representante do CONFAZ na SE/CGSN FISCALIZAÇÃO.
Pacto pela Saúde no Estado de São Paulo: Avanços e Desafios
INVESTIMENTOS PÚBLICOS E AS RESTRIÇÕES FISCAIS
7º Congresso Nacional de Auditoria em Saúde e Qualidade da Gestão Hospitalar Novos Rumos nas Relações dos Gestores e Prestadores : desafios para os diversos.
POLÍTICAS DE FINANCIAMENO DO SUS: responsabilidade das três esferas de governo e busca de um financiamento que fortaleça a atenção básica XIX CONGRESSO.
Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação
Quem é o jovem brasileiro?
POLITICA PÚBLICA DE SAÚDE
Apresentação CAIXA.
Renda até 2 SM.
Governo do Estado de Sergipe Secretaria de Estado da Fazenda AUDIÊNCIA PÚBLICA 3º Quadrimestre 2008 Fev/ AUDIÊNCIA PÚBLICA Avaliação do Cumprimento.
República Federativa do Brasil Reforma do Estado, Investimento e Poupança Públicos MINISTRO GUIDO MANTEGA São Paulo, 14 de setembro de 2004 I FÓRUM DE.
Indicadores do Mercado de Meios Eletrônicos de Pagamento
Diagnósticos Educativos = Diagnósticos Preenchidos 100% = 1.539
JUSTIÇA FISCAL E TRIBUTÁRIA: Progressividade da tributação e
Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa – SGEP
Justiça Tributária: Iniqüidades e Desafios IPEA Brasília, maio de 2008.
Indicadores do Mercado de Meios Eletrônicos de Pagamento Setembro de 2006.
Indicadores do Mercado
1 Indicadores do Mercado de Meios Eletrônicos de Pagamento Junho de 2006 Indicadores do Mercado de Meios Eletrônicos de Pagamento Junho de 2006.
República Federativa do Brasil Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Projeto de Lei Orçamentária /Agosto/2007.
BRASIL 2010 A DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO E DA RENDA.
Funcionários - Grau de Satisfação 2096 avaliações
PIS-COFINS NÃO CUMULATIVO – Receitas Financeiras
PERFIL DOS BENEFICIÁRIOS E NÃO-BENEFICIÁRIOS DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA EM TERMOS DE MERCADO DE TRABALHO: CONSIDERAÇÕES METODOLÓGICAS E SUBSTANTIVAS Alessandra.
Tributação da Exportação nas Empresas optantes pelo Simples Nacional
SECRETARIA DE ESTADO DA PACTO FEDERATIVO GOVERNO DO ESTADO DE SANTA CATARINA Nelson Antônio Serpa Secretário de Estado da Casa Civil.
POLÍTICAS DE SAÚDE NO BRASIL
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS TERCEIRIZADOS – SUS
RESPONSABILIDADE DOS ENTES DA FEDERAÇÃO E FINANCIAMENTO DO SUS
Núcleo de Estatística e Gestão Estratégica- NEGEST.
1/40 COMANDO DA 11ª REGIÃO MILITAR PALESTRA AOS MILITARES DA RESERVA, REFORMADOS E PENSIONISTAS - Mar 06 -
O BRASILEIRO PAGA CADA VEZ MAIS IMPOSTOS
Luiz Carlos de Sá Carvalho, Dr CIBSS Desafios para atração e retenção de jovens profissionais.
Projeto Medindo minha escola.
ESTUDO DE CASO DE UMA INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA PARA IDOSOS NO MUNICÍPIO DE SANTO ANDRÉ–SÃO PAULO: ASPECTOS SÓCIOECONÔMICOS E FINANCEIROS PROF.
Informação em Saúde Suplementar Natal, setembro de 2007.
INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS DE SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL
POLÍTICAS SANITÁRIAS e ÉTICA Paulo Antonio Fortes VIII Congresso Brasileiro de Bioética 25 de Setembro 2009.
Receita Federal Ministério da Fazenda Brasília – Fevereiro, 2008 Carga Tributária no Brasil 2009 Brasília DF – Agosto 2010 Análise por Tributo e Bases.
CONCEITOS FUNDAMENTAIS
Olhe fixamente para a Bruxa Nariguda
1 RESULTADO DO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL – RGPS 2013 Brasília, janeiro de 2014 SPPS – Secretaria de Políticas de Previdência Social.
Receita Federal Ministério da Fazenda Brasília – Fevereiro, 2008 Carga Tributária no Brasil 2008 Brasília DF – Julho 2009 Análise por Tributo e Bases de.
Tributação e equidade Jorge Abrahão de Castro Diretor da Diretoria de Estudos e Políticas Sociais do IPEA Brasília, 23 de maio de 2011.
Equipe Bárbara Régis Lissa Lourenço Lucas Hakim Ricardo Spada Coordenador: Gabriel Pascutti.
Os rumos do Estado Brasileiro – financiamento do SUS Simpósio sobre Política Nacional de Saúde Brasília junho 2005 Silvio Fernandes da Silva.
Retrospectiva de 2009 e Expectativas para Cenário Externo Impacto da Crise no PIB e Comércio Mundial.
RESULTADO DO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL – RGPS EM 2009 BRASÍLIA, JANEIRO DE 2010 SPS – Secretaria de Políticas de Previdência Social Ministério.
GASTOS TRIBUTÁRIOS QUANTIFICAÇÃO E ANÁLISE
Renúncia de Arrecadação Fiscal em Saúde Carlos Octávio Ocké-Reis DIEST/IPEA Nov
Transcrição da apresentação:

POLITICA PÚBLICA DE SAÚDE MODELO DE ATENÇÃO E GESTÃO RESPONSABILIDADES DAS TRÊS ESFERAS RELAÇÃO PÚBLICO- PRIVADO POLÍTICA PÚBLICA PERSPECTIVAS REFORMA DO ESTADO MRSB Nelson R. dos Santos - 2011

ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE/SISTEMA 1 ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE/SISTEMA Atenção Básica Acesso: Dois sentidos Riscos/prom. – Prot. Diag. Trat. Precoce/Cuidado Continuado Agudos – Crônicos - Egressos Adscr. – UBS/Sf – Equipe Cob – Resol. – Porta Orient. Orden. Cuidado Integr./Regionaliz. Univ. – Equid. – Partic.

MODELO DE ATENÇÃO 2 Necessidades da População Promoção – Proteção – Recuperação. Região / Micro – região Profissionais de Saúde Política de Pessoal Prestadores de Serviços Públicos Privados Compl. Fabricantes / Fornecedores Medicamentos Equipamentos

3 Crescimento Estabelecimentos de Saúde 45.000 públ. * 1976: 13.133 -> 2005: 77.004 32.004 priv. * 41.715 Munic. (92,7%) AMS/IBGE – 2005 Crescimento Empregos de Saúde 1980 – 2005 Públicos 265.956 1.448.749 Fed. 113.297 (42,6%) 105.686 (7,3%) Est. 109.573 (41,2%) 345.926 (23,9%) Mun. 43.086 (16,2%) 997.137 (68,8%) Privados (SUS) Em 500.00

4 Emprego Médico e Leitos Hospitalares nas 3 Esferas 1.992 – 2005 (Fonte: AMS/IBGE - DATASUS) Médicos 148. 035 241.367 Municipal 68.968 158.104 (+129,2%) Estadual 56.649 63.530 (+ 12,1%) Federal 22.418 19.733 (-12,0%) Leitos 135.080 148.966 Municipal 35.861 70.078 (+95,4%) Estadual 75.147 61.699 (-17,9%) Federal 24.072 17.189 (-28,6%)

5 % Orçamento para Saúde (Média Municipal) (Fonte: MS - SIOPS) 2001 – 14,4 % 2002 – 16% 2008 – 19,5% 2009-21% 2007: Dos 5.277 Municípios que informaram o SIOPS, somente 38 destinaram % abaixo de 15% R$ 10 bi a mais % Orçamento para Saúde (Média Estadual) 2007: 10,86% Estados com 12% ou mais: 11 (17 em 2.009) Estados entre 9 e 12%: 9 Estados entre 3,5 e 9%: 7 (1 com 5% em 2.009) Orçamento Federal: VNP ano anterior (Fonte: MS - SIOPS)

6 Produção SUS – 2009   - Equipes de Saúde de Família – 28 mil. População coberta: 87 milhões - Cirurgias: 5,4 milhões (Cardíacas: 215 mil, Transplantes: 12 mil) - Ultrasons, Tomografias e Ressonâncias: 13,4 milhões - Procedimentos ambulatoriais: 2,8 bilhões (AB – 1,6) - Atendimentos odontológicos: 77 milhões - Seções de radioquimioterapia: 9 milhões - Seções de hemodiálise: 11 milhões - Ações de Vigilância Sanitária: 23 milhões - RX – 66 milhões - Internações: 11,1 milhões - Exames laboratoriais: 495 milhões - Vacinações: 230 milhões - Partos: 2,1 milhões (Normais) - Seções de Fisioterapia: 55 milhões Fonte: DATASUS e Sistemas Específicos de Informações em saúde/MS

7 Variação da % da Receita Corrente da União/PIB versus Variação da % da Despesa do MS/Receita Corrente da União Fonte: MS – MF

% Gasto Público Saúde no PIB 8 % Gasto Público Saúde no PIB *Abaixo de Cuba, Argentina, Uruguai, Costa Rica e Panamá (Países europeus, Japão e EUA: 6.5 a 8.5%) Fonte: MS/MF

Variação do per - capita Federal e do Estadual + Municipal 9 Variação do per - capita Federal e do Estadual + Municipal para o SUS, 1995 - 2004 Fonte: SIOPS/SCTS/MS (Conversão ao dólar médio anual)

10 % Participação Federal e de Estados + Municípios no Financiamento Público da Saúde 1980-2006   Fonte: SIOPS/MS/IPEA/Gilson Carvalho % Participação na Receita

11 Intervenções Político – Administrativas: Em Andamento: 1.990 – 30% OSS ( 106,6 bi/2008) (48,4) 1.993 – 25% da CP (84,3 bi/2007) (44,3) 1.996 - CPMF 2.000 – EC-29 2003/2011 - PL 01/03 - PL 121/07 – 10% RCB (8,5% - 10%) - PL 306- VNP + CSS- FUNDEB/ ESTADOS +DRU= + 8,2 bi sem CSS – FUNDEB/ESTADOS= - 7 bi Em Andamento: PEC 233/08: Extinção COFINS – CSLL – PIS/PASEP

GASTOS COM SAÚDE NO BRASIL – 2009 12 GASTOS COM SAÚDE NO BRASIL – 2009 Fonte: SPO – SIOPS/MS, POF/IBGE e ANS (Estimativas base 2008) Estudos Gilson Carvalho * * 71 em 2.010.

SUS e SS: COBERT. E PER- CAPITAS 13 SUSS COBERT. 191mi – 100% 41,5 mi-21,7% SÓ SUS 149,5 mi – 78,3% PER - CAPITA 545,00 1.185,00*/ 1.730,00 * 1.560,00 em 2.010 SUS SS Fontes: ANS em “ Tributação e Equidade no Brasil” – IPEA, 2010 MF, MPOG em Gilson Carvalho.

% de afiliados a planos privados nos atendimentos do SUS 14 % de afiliados a planos privados nos atendimentos do SUS No País: - Atendimento Ambul. – 7,0% Exames Complem. – 8,4% Procedim. Alta Complex. – 11,6% - Do total de atendimento dos afiliados: 11,8% no SUS(18% na PMS) Internações – 6,7% Cirúrgicas – 9,0% - Do total de internações dos afiliados: 15,4% no SUS(19,3% na PMS) (PNAD / IBGE / 2003) ( Pesquisa Mundial de Saúde. PMS, Via cava, 2005)  Na Região Metropolitana SP: - 15% dos afiliados (IBOPE – 2007/2008)

SUBISÍDIO PÚBLICO/ SAÚDE SUPLEM. 15 DEDUÇÃO IRPF/ IRPJ – 3,86 bi/ 1,96 bi(5,82 bi)-2008 ISENÇÕES HOSP. FIL. – 1,67 bi – 2008 ISENÇÕES IND.FARM. – 2,18 bi – 2008 9,67 (2009: 12,9 bi) Fonte: RF CO-FINANC.PL.PRIV.SEV.PÚBL. (Leg. Jud. MP?) Fed.: 1,9 bi – 2006 BR: 1,8 bi – 2005 Não RESSARCIM. AO SUS: 1,5 – 2,0 bi(.3bi) Fonte: MF em “Tributação e Equidade” – IPEA, 2010 FINANC./ INVESTIM. (ANS): 3,4 bi – BNDS, Até 69 mi/ proj. – BID Fonte: Cardoso, A.A. – Diretor ANS

RELAÇÃO GASTOS DO MS / DEDUÇÕES E ISENÇÕES FISCAIS (*) 16 2003 – 26,4% 2004 – 27,0% 2005 – 25,7% 2006 – 30,6% (*) IRPF – IRPJ – IND. FARM. – HOSP. SFL GASTO TRIBUTÁRIO COM SAÚDE X GASTO DO MS 2003/2007 73,6% X 49,9% Fonte: Carlos Octavio Ocké Reis - (IPEA) – “SUS: O Desafio de ser Único” – 2009 – Valor Econômico de 24. Jan.2011. FINANCIAMENTO DE CAMPANHAS ELEITORAIS POR EPS 2002: 1.398.000,00 2006: 8.626.256,00 2010: 12.034.436,00 Fonte: Mario Scheffer e Ligia Bahia – Prest. de Contas ao TSE.

Equipamentos Médicos / 100.000 hab. 17 Equipamentos Médicos / 100.000 hab. (*) IRPF – IRPJ – IND. FARM. – HOSP. SFL (AMS/IBGE/2005)

Capacidade Instalada Assistencial 18 Capacidade Instalada Assistencial (AMS/IBGE - 2005) Provisão das Internações SUS – 70% Operadoras Priv. – 25% Gasto direto – 5%   (PNAD/IBGE - 2005)

TERCEIRIZAÇÕES: PARCEIR. X PROMISC. 19 TERCEIRIZAÇÕES: PARCEIR. X PROMISC. Prestação de Serviços: Conv. E Contr. (LOS) Reconhecim. Incampac./Incompet. Gerenciamento Públi. De Próprios Públi. – ADM. DIR e AUT. - Teto para quadro de pessoal públ. – LRF - Fornecim. priv. de pessoal p/ próprios públi. - Gerencia/priv. de próprios públ. Fund. Priv. – OS – OSCIP - Venda Serv. Públ. no mercado - Regulação Priv. do Gerencia/Priv.

SISTEMAS DE SAÚDE: MODELOS 20 EUROPEU EUA BRASIL % Públ. – Priv. 80% - 20% 45% - 55% 44% - 56% % Públ. - PIB 7/8% - 1,5/2% (9/10%) 4% - 12,2% (16,2%) 3,7% - 4,7% (8,4%) pc Públ.. – Priv. (US$) 2.000 – 400 (2.400) 2.000 – 6.333 (8.333) 340 – 426 (766) APS 85/95% * 40% * 53% (163,2 mi): Segur. Priv. – 27% (83,1 mi): Gov. – 15% (46,2 mi): Desc. – 5% (15,4 mi): Direto

DESENVOLVIMENTO DO SUS 21 DESENVOLVIMENTO DO SUS Contexto: Política Pública e Jurídico – Legal Rumo Inicial Maior: CF e LOS Princípios e Diretrizes Rumos Adicionais Menores: Estratégias Realização da Política Pública Forças/Interesses: sociais e políticos Negociações/Normas infra-legais Poder Executivo (Gestores e Conselhos)

ESTRATÉGIAS CONGRUENTES (CF E LOS) (Política Explícita) 22 ESTRATÉGIAS CONGRUENTES (CF E LOS) (Política Explícita) Fundos de Saúde Ordenação da Descentralização - NOBS Colegiados Interfederativos Direção Única Capacidade de Gestão Descentralizada De Sistemas Da Prestação de Serviços: Produtiv./ Centrais de Regul. AB Estruturante Micropolítica/Microprocesso de trabalho – Mostras Exitosas Pacto/2006/Colegiados de Gestão Regional (CIR)

ESTRATÉGIAS INCONGRUENTES (CF E LOS) (Política Implícita) 23 ESTRATÉGIAS INCONGRUENTES (CF E LOS) (Política Implícita) Retração do Financ. Federal Subsídio Públ. Fed. aos Planos Priv. Desregulament. Relação Públ. – Priv.(Remun./prod. – Privat. Ger. Públ/ 2 Portas/Superp. C.C.C. / Precariz. RH/Cartão Saúde/Etc.) Normatividade Fed./Fragm. Repasses Focalização AB Postergação: Reforma do Estado/ Descentr./Democrat./Auton.Gerenc. Planeja/Ascend.: Metas QQ – Prior. – Particip./Controle Cartão Saúde

ESTRATÉGIA RESULTANTE 24 ESTRATÉGIA RESULTANTE Continuidade do Modelo da Oferta Limite da Atenção Básica Caráter Compensatório aos 78% Universalidade: Efetiva – VS, Urg, Vacinas Compensatória: AB, MC, AC Migração da Classe Médica e Trabalhadores Inclusão Social: nesse modelo SUS legal e SUS real (pobre e compensatório aos 78% e complementar aos 22%)

RELATÓRIO BANCO MUNDIAL/1.995 25 RELATÓRIO BANCO MUNDIAL/1.995 Relatório Banco Mundial: Brasil/1.995 (Adaptado da Tese “O Banco Mundial e as Política de Saúde no Brasil nos Anos 90: Um Projeto de Desmonte do SUS” – Maria Lucia Frizon Rizzoto – 2.000) 1. Desaconselha a Descentralização com Acesso Universal e Equidade porque não haverá recursos governamentais. 2. Propõe revisão Constitucional e Institucional para: 2.1 – Fortalecer os Estados para assumirem os serviços assistenciais clínicos, fugindo da inexperiência e corrupção das Secretarias Municipais de Saúde. 2.2 – Assunção pelo governo federal do papel de regulamentar políticas de contenção de custos e de restrição do acesso, e estimular o co-pagamento e a instituição de mercados internos nos sistemas públicos. 2.3 – Extinguir a preferência às entidades filantrópicas sem fins lucrativos. 2.4 – Estimular a ampliação de planos e seguros privados. 2.5 – Reduzir os investimentos públicos em assistência médica e enfatizar as ações preventivas. 2.6 – Focalizar os serviços públicos à população pobre e para tanto reformar instituições e o sistema financeiro. 2.7 – Aumentar a produtividade e limitar a tecnologia ou o acesso à tecnologia.

26 POLÍTICAS PÚBLICAS TRANSFERÊNCIAS DE RENDA- Consumo SISTEMAS PÚBLICOS – DIREITOS HUMANOS EDUC.- SAÚDE – TRAB. – MORAD.–LAZER – SEGUR. PREV. SOC. PROT.MAT./INF- ASSIST. DESAMP.

Dias trabalhados/ano no Brasil para pagar em 2008: 27 Dias trabalhados/ano no Brasil para pagar em 2008: - Tributos às três esferas de governo -----------------------------157 - Saúde, Educação, Previdência, Segurança, Pedágio --------- 117   (*) População brasileira de renda mensal entre R$ 3.000,00 e R$ 10.000,00 (**) Na França, Inglaterra e Suécia: assegurados com qualidade a toda a população pelas políticas públicas de Estado Fonte: Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário % CARGA TRIB./PIB Brasil: Cresceu de 1995-2008 de 27,0% a 35,8% (Em 2007 com CPMF: 34,7%) Can., Ingl., Esp., Ital., Fr. e Din. em 2007: Entre 33,3% e 48,9%   Fonte: FSP/Rec. Fed.

EMPREGO PÚBLICO NO TOTAL DOS OCUPADOS ESTUDO COMPARADO – IPEA – MARÇO/2.009 28 DINAMARCA – 39,3% SUÉCIA – 33% CANADÁ – 19,9% ESPANHA – 15% FRANÇA – 14,4% EEUU – 14,9% PANAMÁ – 17,8% URUGUAI – 16,3% ARGENTINA – 16,2% BRASIL – 11%

REGRESSIVIDADE DO SIST. TRIBUT. BRAS. 29 REGRESSIVIDADE DO SIST. TRIBUT. BRAS. % dos tributos/PIB Bens e Serviços – 17,3% Folha Salarial – 8,0% Renda e Patrimônio – 7,9% 25,3% Bens e Serviços Folha Salarial Renda e Patrimônio – Impostos Direitos – Quase 20% da Receita. Países desenv.: +/- 35% Impostos Indiretos – Quase 50% da Receita % dos tributos na renda familiar Até 2 SM: 54% Acima de 30 SM: 29%   Fonte: IPEA - 2008

30 FINANCEIRIZAÇÃO DOS ORÇAMENTOS PÚBLICOS ( % nos gastos do Orçamento Geral da União de 1.995 – 2.005)

ORÇAMENTO GERAL DA UNIÃO/2010 - R$ 1.414 Trilhão - 31 635 bilhões (44,93%): Dívida (Juros, Amortiz. Refin.) Prev. Soc. (22,12%) Est./Mun. (9,24%) Saúde (3,9%) Educação. (2,8%) Assistência Social (2,7%) Transporte (0,7%) Segurança (0,5%) Energia (0,04%) Saneamento (0,04%) Fonte: STN/MF

32 PERSPECTIVAS PACTO SOCIAL – FEDERADO: 1.987/1.988 PACTO FEDERADO – SOCIAL: 1.993/1.994 PACTO FEDERADO: 2005/2006 A DESMOBILIZAÇÃO: 1990 REMOBILIZAÇÃO: SOCIEDADE – ESTADO MACROPOLÍTICA / MACROECONOMIA X MICROPOLÍTICA / MICROPROCESSO DE TRABALHO

MOVIMENTO DA REFORMA SANITÁRIA BRASILEIRA 33 MOVIMENTO DA REFORMA SANITÁRIA BRASILEIRA CENÁRIOS 1975 - 84 (9anos) 1985 – 89 (4 anos) 1990  (21 anos)

CENÁRIO 1975 - 1984 34 Campanhismo/Santas Casas/Previd. Social Raízes: 3ª CNS (1963) e Plano LM (1968) Progr. Compensatórios: CDS – L.6229/75 – PRONAN PIASS – FAS (80%/75%) – PPA (23 – 63%) “NICHOS”: MS - MPS - SEPLAN - CPC – OPAS – SES – SMS – ENSP – FSP – MPS HERZOG / MANOEL: 1975 Configuração do MRSB Mov. Mun.: MC – LD – Car – N – Camp. – J – SJC - POA Cursos Curtos (FSP - ENSP) CEBES/1976 – ABRASCO/1979 6ª CNS (1977) / 7ª CNS (1979) / Alma Ata / Prev. S. Simpósio Política Nac. Saúde – CD: 1979 CONASS – CIPLAN – CONASP: 1979 Proj. Periferia Urbana / MS: 1982 / 1985 Simpósio Política Nac. Saúde – CD: 1982 AIS/1983 – Diretas já: 1983/84

CENÁRIO 1985 - 1989 35 Eleições Indiretas – Trancredo / Sarney (85) Absorção de Atores da Ref. Sanit. na sua Efetivação (Início) 8ª CNS: Ref. Sanit. – Valores (1986) CNRS (1987/1988) / Plenária Nac. Saúde SUDS (1986 – 1990) - Emergência dos Gestores Descentralizados Constituição Federal – 1988 / Cap. da Ordem Social Valores / Relação Soc. – Estado CONASEMS (1989) Simpósio sobre Política de Saúde – 1989 (C.D.)

CENÁRIO 1990 -  36 Leis 8080/90 e 8142/90 Sub financ. / Retração F Reforma do Est. “SUS”: até 1994 “Reforma do Est.” 1995/1997 Terceiriz. / RH / Agênc./OPPSS / Relação Públi. – Priv. EC – 29 (2000) Regulam. EC – 29: 01/03 – 121/07 – 306/08 (Versão Out/07) Simpósio Política Nac. Saúde – CD: 2005 Pacto / 2006 Conferência Nac. Saúde: 9ª - 10ª - 11ª - 12ª - 13ª

37 SOCIEDADE Processo Produtivo: Bens, Serviços, Meios, Riqueza Apropriação, Acesso, Distribuição Tensões, Conflitos, Valores socioculturais O Poder 37 ESTADO Pacto Social: Conviv., Ordem, Arrecad., Redistrib., Coerção Poder: Executivo, Legislativo, Judiciário Hegemonia x contra hegemonia Republicano x Pré-Republicano Constituição: Instituído x Instituinte GOVERNO Delegado pela Sociedade e Estado: Democra. x Autorit. Leis: Instituído x Instituinte

38 ESTADO UNITÁRIO Centralização/Desconcentração/Delegação Patrimonialismo/Burocratismo/Cartorialismo/Corporativismo Atividades meio e fim: Negócios de Estado Demandas Sociais Projeto de Nação – Rel. Ext. ESTADO FEDERADO Descentralização/Autonomia/Democratiz./Transferência Entes Federados – Instituições e Órgãos Públicos Pacto Federado x Autonomia Atividades meio e fim: Negócios de Estado Demandas Sociais Projeto de Nação – Rel. Ext.

ESTADO UNITÁRIO/PRÁTICAS FEDERATIVAS ESTADO FEDERATIVO/PRÁTICAS UNITÁRIAS 39 Pacto Social: Hegemonia x Contra Hegemonia Brasil: Colônia/Reinado/Império/República (Patrim/Burocr./Cartor./Corpor.) Revol. Séc.19 A Saga das Elites Descentr./Democr. X Recentr./Desconc.: Ciclos 1.945 – 1963 (58/63) 1.964 – 1.984 (1.980) 1.984 (1.980) – 1.989 1.990 –> Ref./Democr. X Ref. 95/97 Na saúde: Campanhismo + Prev.Soc 3º Conf. Nac. MRSB + MMS

REFORMA DO ESTADO 40 Política, Democrática e de Gestão Processo Civilizatório Democr. Represent. e Particip.: Cogestões, Parlament., etc. Redistr. de Renda/Redução da desig. Polít. Públ. de Qual./Direitos Hum. Bás./Univers. Relações entre Poderes de Est.: Iguald./Auton./Complem. Relações Estado-Grande Capit. (Ex.: Dív. Públ.) Relações entre os Entes Federados Reforma Tributária

REFORMA DO ESTADO 1.995/1.997 41 ESTADO INTERVENTOR REGULADOR REGUL. RELAÇÕES DE MERC AGENTES: OPERAD. – PREST. – CONS. – FABR./FORN AGÊNCIAS: DIRETORIAS/CONSELHOS “NOVO PODER ENTRE PODERES, ESTADO DENTRO DO ESTADO” Edson Nunes ABERT. IMP./DESMONTES/PRIVATIZ./REGUL./PART.SOC. NÚCLEO ESTRAT.: EXEC./LEG/JUD./MP ATIV. EXCL.: SEG. PÚBL., S.S. BÁS.: ADM. INDIR. ATIV. Ñ EXCL.: ENT. PÚBL. Ñ ESTATAL

42 “Para que os antagonistas, as classes com interesses econômicos opostos não se destruam, a si e à sociedade numa luta estéril, impõe-se a necessidade de um poder que, aparentemente colocado acima da sociedade, possa atenuar o conflito, mantê-lo nos limites da “ordem”, e esse poder nascido da sociedade, mas que se coloca acima dela e se lhe torna cada vez mais estranho, é o Estado.” “O Estado não é um poder imposto à sociedade do exterior, é pelo contrário um produto da sociedade num estádio determinado do seu desenvolvimento.” F. Engels, 1.884 Em A Origem da Família, da Propriedade e do Estado.