2° Workshop Brasileiro de Inteligência Competitiva e Gestão do Conhecimento Florianópolis, 03 à 05 de outubro de 2001 Estruturas de produção, difusão e.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
S N F Estratégias da Política Nacional de Formação
Advertisements

Rede Brasileira de Informação de Arranjos Produtivos Locais de Base Mineral Propostas e parcerias Renata Monteiro Rodrigues Outubro/2012 IX Seminário Nacional.
O CNPq E A COOPERAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA NA AMÉRICA DO SUL XL Reunião da RECyT 22 de outubro de 2008.
ESCOLA SUPERIOR DA MAGISTRATURA DO ESTADO DO CEARÁ
CGEE CONTRATO DE GESTÃO LINHAS DE ATIVIDADE AÇÕES AÇÕES EM CURSO AÇÕES NOVAS.
São Paulo, 08 de fevereiro de 2006.
Comissão de Educação dos Profissionais
A iniciativa “RIPSA Nacional”
Apresentação do Projeto
Financiadora de Estudos e Projetos
GTPT - Prospecção Tecnológica – Coordenador: Brittes (CPFL)
C&T e Inovação: marco legal e reforma institucional Uma Agenda para São Paulo Carlos Américo Pacheco Campinas, 10 de maio de 2007.
APRESENTAÇÃO À CONGREGAÇÃO RESULTADOS OBTIDOS NO POLI 2015
Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional Guilherme Henrique Pereira Secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação Ministério.
Financiadora de Estudos e Projetos Ministério da Ciência e Tecnologia - MCT.
Rio de Janeiro, 6 de julho de 2011
Novas Perspectivas de Apoio e de Avaliação de Políticas para MPEs em Arranjos Produtivos Locais Seminário RedeSist-SEBRAE Rio de Janeiro, 4 de julho de.
EXPERIÊNCIA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL NA UFRN
SENSIBILIZAÇÃO A comunidade é convidadada para o engajamento na inadiável tarefa de definir os compromissos sociais que a Unicamp deve assumir. Participação:
Educação Permanente em Saúde :
16 de novembro de 2010, Rio de Janeiro
Realidade e perspectivas dos Programas de Pós-graduação filiados a ANPEPP Prof. Dr. Henrique Figueiredo Carneiro.
1ª Jornada Internacional da Gestão Pública “O caso MDIC”
Educação Ambiental e a dimensão sócio-ambiental na Educação Superior.
Relação entre Propriedade Intelectual (PI) e a investigação técnico-científica
CRIAÇÃO E GESTÃO DAS ASSESSORIAS INTERNACIONAIS
COMPETE ES A proposta para a construção do Espírito Santo Competitivo – COMPETE-ES - tem como fulcro principal o conceito de COMPETITIVIDADE SISTÊMICA,
OBSERVATÓRIOS URBANOS
PERGUNTA-SE As escolas dão a devida atenção aos CONSELHOS DE CLASSE?
Iº Seminário de Avaliação da Rede de Formação Profissional Orientada pelo Mercado Roberto Carvalho – Diretoria de Ensino e Serviços.
G ESTÃO DA M EMÓRIA E P OLÍTICAS DE I NFORMAÇÃO Prof. Elmira Simeão Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação.
Talentos para Inovação
Secretaria de Inovação Orientações Para Diagnóstico do Mercado de Nanotecnologias no Brasil: (forças, fraquezas, oportunidades e ameaças)
Governança Regulatória: diagnóstico e reformas Alketa Peci Coordenadora do Projeto Universal CNPq.
Congresso Internacional de Investigação Científica em Enfermagem IV Terceira, 5, 6 dez
Políticas Publicas de Apoio aos APLs no Brasil
Objetivo geral A estruturação da Estratégia Brasileira de Exportação tem como intuito o aumento da competitividade brasileira frente ao novo panorama do.
5ª CONFERÊNCIA BRASILEIRA DE ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS 5ª CONFERÊNCIA BRASILEIRA DE ARRAJOS PRODUTIVOS LOCAIS PRÉ-EVENTO 1º ENCONTRO DOS NÚCLEOS ESTADUAIS.
WS Final Resultados e Recomendações
Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar - CONDRAF Grupo Temático: Educação do Campo.
OS DESAFIOS DO FINANCIAMENTO DA INVESTIGAÇÃO E DE DESENVOLVIMENTO DOS BENS INTANGÍVEIS DA PI Ana Comoane Nampula, de Fevereiro de 2006.
Comitê Q Papel e Estrutura Reunião em 25 Janeiro de 2005.
Design Bruno Amado Renan Sardinha Marco Aurélio Lobo 29 de maio de 2009.
DIRETORIA DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS DA UFMG
ALUNOS: ALANDIONE AP. DA SILVA ELZA RIBEIRO BUENO MARCIA BORGES.
INSERÇÃO SOCIAL E INSTITUCIONAL APOIO DO GOVERNO FEDERAL À EXTENSÃO NAS IES DA ABRUEM COMO ESTRATÉGIA Fernando Arthur de Freitas Neves.
SEMINÁRIO INSTITUCIONAL DE AVALIAÇÃO E PLANEJAMENTO DA PÓS-GRADUAÇÃO NA UFSM Nome do Programa: Geografia Centro: CCNE Área de avaliação: Geografia.
Curso de Graduação em Gestão Pública
Seminário Institucional de Avaliação e Planejamento da Pós-graduação da UFSM Programa de Pós-graduação Engenharia de Produção Conceito na Capes: 3 Início.
CNPq Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.
SEMINÁRIO INSTITUCIONAL DE AVALIAÇÃO E PLANEJAMENTO DA PÓS-GRADUAÇÃO NA UFSM Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária Centro de Ciências.
Avaliação de Resultados – 2013
09 e 10 de setembro de 2010 Seminário Institucional de Avaliação e Planejamento da Pós-graduação da UFSM Programa de Pós-graduação Engenharia de Produção.
PLANO NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO PNPG
Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior.  Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior é uma instituição privada sem fins lucrativos e considerada.
Definição e priorização das ações de internacionalização a partir do modelo de referência Agosto de 2008 Tubarão/SC. Silvete Helena Heerdt Beatriz Peçanha.
POLÍTICA NACIONAL DE TURISMO: Diretrizes e Programas
I Conferência Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação 28 de junho de 2005 Presença Internacional.
Painel: Polos de Inovação e Agenda CNPq Aléssio Trindade de Barros Setembro de 2013.
BVS Brasil Informe de Cooperação Cláudia Guzzo, Coordenadora BIREME/OPS/OMS IV Reunião do Comitê Técnico da BVS Brasil Rio de Janeiro, 24 de abril de 2013.
Núcleo de Pesquisas em Gestão,Políticas e Tecnologias de Informação NGPTI/UFG Laboratório de Políticas Públicas Participativas L3P.
Os pólos de competitividade franceses – Mazé Maria José Torquato Chotil – 26 de março de Os pólos de competitividade franceses - O contexto - A.
Política de Turismo no Brasil: macroprogramas em andamento.
TEMA: Os Institutos de Pesquisa Tecnológica nos Sistemas de Inovação Financiamento Oportunidades Desafios Luis Madi Presidente Abipti Coordenador Apta.
Produção e uso de indicadores de CT&I: panorama atual e novos desafios Regina Gusmão SEXEC / MCTI
BVS Brasil Informe de Cooperação Cláudia Guzzo, Coordenadora BIREME/OPS/OMS IV Reunião do Comitê Técnico da BVS Brasil Rio de Janeiro, 24 de abril de 2013.
Chyara Sales Pereira Dezembro de 2013 ASSESSORIA DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS.
Relatório de Avaliação do Sistema de Educação de Santa Catarina promovido pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico - OCDE Governo.
Rede Nordeste de Biotecnologia – RENORBIO Prof. Dr. José Ferreira Nunes Pró-Reitor de Pós-Graduação e Pesquisa.
Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social - CDES Encontro EUROsociAL para a formação de membros das Secretarias de Conselhos Econômicos e Sociais.
Transcrição da apresentação:

2° Workshop Brasileiro de Inteligência Competitiva e Gestão do Conhecimento Florianópolis, 03 à 05 de outubro de 2001 Estruturas de produção, difusão e uso de indicadores de C&T: um panorama internacional Regina Gusmão FAPESP

OBSERVATÓRIOS DE C&T - EXPERIÊNCIAS INTERNACIONAIS

TIPOLOGIA DE OC&T 1) Modelo tipo consórcio / estrutura mista OST - França ; OCYT - Colômbia 2) Tutela absoluta do Ministério de C&T ou vinculado à Presidência OCT - Portugal 3) Estrutura universitária OST - Canadá ; OST - Holanda ; Obs EPFL– Suíça 4) Núcleos no interior de institutos ou Conselhos de C&T CINDOC – Espanha ; VTT - Finlândia 5) Redes – cooperação multilateral RICYT

OC&T - MISSÕES BÁSICAS E PRINCIPAIS ATRIBUIÇÕES 1)Concepção, montagem e atualização permanente de um Banco de Dados (fontes nacionais e internacionais) 2)Produção e difusão de indicadores de C&T (inputs e outputs) 3)Contribuições no campo do planejamento estratégico e da avaliação de programas e ações governamentais 4)Atividades de pesquisa e desenvolvimento e promoção de estudos setoriais (novas relações ciência-tecnologia-sociedade) 5)Ações de treinamento 6)Fórum de discussão e debate sobre a condução da política científica nacional e seus instrumentos 2.Divulgação e cultura científica

1) Exemplo de articulação de Bases de Dados: indicadores internacionais Nomenclatura - tipos de instituições, disciplinas cientif., setores industriais Instituições e afiliações (firmas multinacionais) SCIEPAT USPAT Nomenclatura - regiões, países, zonas Correspondência códigos postais regiões UE cod.países OCDE UNESCO Com. Exterior EUROSTAT (Regio) Progs. UE

Dispêndios de C&T Recursos Humanos alocados em P&D Gastos das IES (pós-graduação) Bolsas e Auxílios (agências de fomento) Produção científica (publicações) Teses defendidas Patentes Balanço de Pagamentos Tecnológico medir e avaliar os esforços em ciência e tecnologia (nível macro : regiões, países, zonas e nível micro: um organismo, um laboratório, uma empresa, um grupo); determinar os principais pontos fortes e pontos fracos; produzir diagnósticos e identificar potencialidades; apontar as principais tendências (numa perspectiva dinâmica e comparativa ); instrumentalizar o monitoramento de novas oportunidades. 2) Produção e difusão de indicadores de C&T ( inputs e outputs )

3) Subsídios para planejamento estratégico e avaliação de programas aperfeiçoamento de um conjunto de indicadores voltados ao planejamento C&T; aportes de tipo analítico e metodológico de apoio à tomada de decisões estratégicas (reorientação de programas e atribuição de recursos - recomendações); produção e uso de indicadores de desempenho e indicadores de resultado dos esforços em P&D e inovação; definição e análise de indicadores de impacto socio-econômico da P&D; medição do potencial C&T em setores transversais (energia; meio-ambiente; espaço); subsídios para a preparação e execução do orçamento de C&T e de planos plurianuais de investimento; contribuições aos surveys nacionais de inovação; atividades de prospecção – foresight studies.

4) Atividades de P&D e promoção de estudos setoriais desenvolvimento de uma expertise no campo da cientometria ou cienciometria; (projetros em cooperação, consórcios de P&D); promoção de estudos sobre a nova dinâmica de produção de conhecimentos e das relações ciencia-tecnologia-sociedade (medir empiricamente o alcance das transformações em curso) realização de projetos temáticos e animação de grupos de trabalho em temas relacionados a: - evolução dos sistemas nacionais de inovação (rearranjos organizacionais); - o processo de transferência de conhecimentos e interações da universidade com o setor empresarial (novas parcerias); - contribuição da pesquisa às políticas públicas setoriais; - o processo de inovação no setor de serviços; - questões relativas ao risco tecnológico.

5) Ações de treinamento e de formação desenvolvimento de capital humano especializado em gestão da informação e sistemas de produção e difusão de indicadores de C&T; promoção de cursos de treinamento (pessoal vinculado aos órgãos e conselhos nacionais de C&T, institutos nacionais de estatísticas, universidades, etc.); programas anuais de estágios de formação (delegações estrangeiras); co-orientação e co-financiamento de teses e dissertações.

6) Fórum de discussão e debate sobre a condução da política C&T nacional e seus instrumentos organização de seminários, colóquios e debates sobre questões relacionadas à CT&I e sobre os futuros possíveis da política nacional no setor (nos âmbitos nacional, regional e internacional) animação de grupos de trabalho e outras iniciativas de colaboração, congregando os diferentes tipos de atores que atuam no setor (incitar o debate público numa perspectiva ao mesmo tempo interdisciplinar, comparativa e prospectiva); infra-estrutura de apoio e operação de redes de expertps, reunindo especialistas da área de C&T em função nos diferentes ministérios, agências governamentais, organismos de pesquisa, setor industrial, acadêmico, etc.

7) Divulgação e cultura científica participação em comitês, comissões, instâncias ministeriais; rede de organismos congêneres; representação em organismos internacionais (UE, UNESCO, NSF); fornecimento de indicadores à imprensa, ao poder público, site web; manutenção de um centro de documentação (acesso gratuito); publicação de artigos, informativos, dossiers temáticos, relatórios de pesquisa, etc. co-edição de livros e publicação de teses.