Os níveis básicos da leitura

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Transcrição da apresentação:

Os níveis básicos da leitura

1) Nível sensorial: Quando nos relacionamos com o mundo que nos cerca, usando nossos sentidos para lermos e descobrirmos as coisas ao nosso redor. Nível emocional: A cultura letrada não valoriza a chamada leitura sensorial por “exigir” pouco esforço e dedicação intelectual, da mesma forma, avalia a emocional pelo seu teor subjetivo. Porém, é justamente pela emoção que buscamos uma música, uma poesia, um romance e, quando menores, os contos vivenciados no seio familiar.  Nível racional: Está no âmbito da leitura com status e reconhecimento social. É aquela que a sociedade busca e valoriza, a leitura séria, intelectual, o conhecimento canônico, acumulado ao longo da história da humanidade.

CONSTRUINDO UM LEITOR Os verdadeiros analfabetos são os que aprenderam a ler e não leem. Mário Quintana

Se entendemos que ler não é apenas conhecer o código escrito, afinal de contas, o que significa tornar-se um leitor proficiente? A partir das reflexões do educador Paulo Freire (2002), a sociedade começou a pensar na questão. Ele diferenciou, em sua pesquisa, os conceitos de alfabetizado e letrado. É vivendo que se aprende, diz a sabedoria popular. Martins (2001: 12), citando Freire reitera: “Ninguém educa ninguém, como tampouco ninguém se educa a si mesmo: os homens se educam em comunhão, mediatizados pelo mundo.” (grifo nosso).

Por que com a leitura o processo tem de ser diferente Por que com a leitura o processo tem de ser diferente? Por que não buscamos meios e métodos que proporcionem condições mais naturais de aprendizagem aos nossos alunos? Por que não fazemos com que a leitura faça parte da vida desde sempre? O leitor é um elo indispensável na história da escrita, pois um texto só existe, só se realiza no ato da leitura. Se não houver a interação com o leitor, então não passará de papel manchado de tinta.

A escrita e a leitura fazem parte de um mesmo fenômeno e é com base nesse pensamento que devemos pensar na construção do leitor crítico, criativo e competente. Todo texto escrito pressupõe um leitor capaz de lê-lo e decodificar o seu conteúdo (leitor canônico, virtual). Ao fim e ao cabo, ele é o elemento imprescindível para a produção textual: quem escreve o faz para outrem ler.

Se temos a consciência de que somos leitores desde o momento do nascimento, então devemos proporcionar situações de confronto com a leitura o mais precocemente possível. Para crianças em fase pré-escolar, a leitura de histórias infantis é de extrema importância, pois, além de prazerosa, proporcionam o contato com o texto escrito. Nesta primeira fase de aproximação com a leitura, será importante o professor saber mais acerca da origem do aluno, de sua condição socioeconômica, etc; para, a partir daí proporcionar-lhe experiências que tenham sentido dentro de seu universo de conhecimentos, ou seja, leituras pertinentes com o estágio de aprendizagem em que se encontre o aprendiz

O professor não deve perder de vista o fato de que a leitura pressupõe um momento de encontro e de prazer; esse é o ponto chave na hora de decidir que estratégias usar para abordá-la; caso contrário, corre-se o risco de destruir o potencial leitor que existe em cada aprendiz. Os PCNs, no que tange à leitura, deixam evidente que não se deve esquecer o caráter lúdico e criativo da leitura. É realmente necessário que a leitura deixe de ser um momento de diversão e prazer para se tornar apenas uma obrigação?

ATIVIDADE DE FIXAÇÃO A partir dos conceitos de níveis de leitura, comente como devemos utilizar esses conhecimentos para uma melhor prática didático-pedagógica. Dê exemplos práticos, se possível. Como conclusão da aula, compartilharemos os comentários acerca da tarefa proposta. Obs.: A atividade deve ser feita, preferencialmente, em duplas, ou individualmente. Nada de grupos enormes. Não é didático.