PCA – Programa de Conservação Auditiva Fonoaudióloga: Rosemeire Souza.

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Transcrição da apresentação:

PCA – Programa de Conservação Auditiva Fonoaudióloga: Rosemeire Souza

As PERDAS AUDITIVAS são as DOENÇAS OCUPACIONAIS mais prevalentes em todo o mundo!

O controle de ruído é, portanto, uma questão de muita importância econômica e social ! ! !

O que é o PCA? Programa de controle audiométrico Programa de controle auditivo Programa de Conservação Auditiva

O PCA é um processo dinâmico, planejado e executado de forma coordenada entre os diversos departamentos da empresa, que visa PREVENIR ou ESTABILIZAR as perdas auditivas ocupacionais.

OBJETIVOS DO PCA

Melhorar a QUALIDADE DE VIDA do trabalhador evitando a surdez e reduzindo os EFEITOS EXTRA AUDITIVOS causados pela exposição à NPS elevados.

Identificar empregados com PATOLOGIAS DE ORELHAS E AUDIÇÃO NÃO RELACIONADOS AO TRABALHO, encaminhado-os para tratamento adequado. Identificar empregados com PATOLOGIAS DE ORELHAS E AUDIÇÃO NÃO RELACIONADOS AO TRABALHO, encaminhado-os para tratamento adequado.

DIAGNOSTICAR PRECOCEMENTE os casos de Perdas Auditivas Ocupacionais, estabelecendo MEDIDAS EFICAZES, preservando a saúde dos trabalhadores. DIAGNOSTICAR PRECOCEMENTE os casos de Perdas Auditivas Ocupacionais, estabelecendo MEDIDAS EFICAZES, preservando a saúde dos trabalhadores.

Legislação: Ministério do Trabalho NR 7, Portaria n°24, 29/12/ PCMSO e Anexo 1 (Portaria 19), 09/04/1998 “Diretrizes e Parâmetros mínimos para avaliação e acompanhamento da audição em trabalhadores expostos a níveis de pressão sonora elevados”. Adequar a empresa às EXIGÊNCIAS LEGAIS

NR 9 da Portaria n° do Ministério do Trabalho - PPRA “Toda empresa deve ter um Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA. Em se tendo o nível de pressão sonora como um dos agentes de riscos levantados por esse programa, a empresa deve organizar sob sua responsabilidade um Programa de Conservação Auditiva – PCA”. “Toda empresa deve ter um Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA. Em se tendo o nível de pressão sonora como um dos agentes de riscos levantados por esse programa, a empresa deve organizar sob sua responsabilidade um Programa de Conservação Auditiva – PCA”.

INSS Ordem de Serviço 608, 05/09/1998 “É de responsabilidade da empresa e dos profissionais envolvidos implementar e gerenciar programas que visam não só à prevenção bem como evitam a progressão da perda auditiva do trabalhador exposto a níveis elevados de pressão sonora, conforme preceituam as normas do Ministério do Trabalho”. “É de responsabilidade da empresa e dos profissionais envolvidos implementar e gerenciar programas que visam não só à prevenção bem como evitam a progressão da perda auditiva do trabalhador exposto a níveis elevados de pressão sonora, conforme preceituam as normas do Ministério do Trabalho”.

Redução do custo com RECLAMATÓRIAS TRABALHISTAS

ESTRUTURA DO PCA

Para a viabilização do PCA, é necessário o envolvimento dos profissionais da área de saúde e segurança, da gerência industrial e de recursos humanos da empresa e, principalmente, dos trabalhadores. Para a viabilização do PCA, é necessário o envolvimento dos profissionais da área de saúde e segurança, da gerência industrial e de recursos humanos da empresa e, principalmente, dos trabalhadores.

Logística Para Implantação e Administração Do PCA

Análise do Processo Industrial e das Condições de Trabalho É o momento de conhecer a empresa e suas necessidades. Importante para o desenvolvimento do programa.

É uma das etapas da Análise dos fatores de Risco que deve ser realizada de forma a permitir a caracterização do Processo Produtivo do Ambiente Físico e da Força de Trabalho.

Identificação de todos os fatores de risco existentes no processo que podem, direta ou indiretamente, contribuir para a ocorrência de Perdas Auditivas Ocupacionais. Identificação de todos os fatores de risco existentes no processo que podem, direta ou indiretamente, contribuir para a ocorrência de Perdas Auditivas Ocupacionais.

Gerenciamento Audiológico Não é o mais importante, mas é o primeiro passo. É hora de avaliar como anda o processo; orientar/direcionar. CONTROLE EVOLUTIVO DOS FUNCIONÁRIOS ESTABELECIMENTO DOS DIAGNÓSTICOS

Diagnóstico diferencial entre as Perdas Auditivas Diagnóstico diferencial entre as Perdas Auditivas OCUPACIONAIS Desencadeamento s Agravamentos Padrão Anexo 1, NR-7: e 4.2.3

Não Ocupacionais PRESBIACUSIA Neurinoma do acústico Outros

Desencadeamentos ou Agravamentos de Perdas Auditivas Ocupacionais NECESSARIAMENTE devem gerar: 1.Medidas de Controle Administrativas 2.Revisão da Metodologia de Proteção ao risco 3.Melhor monitoramento IMPORTANTE!

Deve ser feito a cada mudança no ambiente da empresa. Avaliação e monitorização do ruído – Medição de ruído na empresa 1.Calibrador acústico 1.Calibrador acústico 2.Medidor de leitura instantânea, Deciblímetro 2.Medidor de leitura instantânea, Deciblímetro 3.Medidor integrador de uso pessoal, dosímetro 3.Medidor integrador de uso pessoal, dosímetro 4.Analisador de frequência 4.Analisador de frequência Levantamento Ambiental

Levantamento ambiental Levantamento epidemiológico Avaliação dos exames para detecção das áreas mais críticas, se existirem Esta associação orienta as medidas de controle coletivo

Rodízio de empregados Rodízio de máquinas Implantação de Pausas Redução da jornada de trabalho Medidas de Controle Administrativo Coletivo

ADMINISTRAR ADMINISTRAR A EXPOSIÇÃO AO RUiDO

Quando não é possível reduzir o ruído temos que lançar mão de outras táticas como: Fazer o revezamento do uso de máquinas que geram barulho; Desligar equipamentos que não estejam sendo usados; Fazer o revezamento de empregados expostos ao ruído; Criar ambientes protegidos do ruído para comunicação por telefone ou rádio, em áreas de produção; Evitar a permanência desnecessária de pessoas nos locais ruidosos.