ORAÇÕES SUBORDINADAS E ADJETIVAS
Quando, por contrário, temos uma oração com sentido próprio e independente mas a outra não, dizemos que são orações Subordinadas. À oração com sentido próprio chamamos oração subordinante. À oração sem sentido próprio chamamos oração subordinada. Ex. Vou dar-lhe uma prenda quando ela fizer anos. Oração subordinante: oração subordinada: sozinha tem sentido próprio sozinha não tem sentido próprio e independente está ligadas (subordinada) à outra para ter sentido Conjunção
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS
Estas orações são assim chamadas por terem a função de um adjetivo, seja ele um especificador (adjunto adnominal) ou um explicador (aposto). Ao contrário das outras orações subordinadas, a oração adjetiva inicia-se por meio de um pronome relativo: que, quem, o qual, a qual, cujo, onde e quando. Para saber se um que é pronome relativo, basta trocar a palavra QUE pelo relativo a qual, o qual e seus plurais. Ex: A mulher que tem sede deve levantar-se. A mulher a qual tem sede deve levantar-se.
O valor das orações adjetivas está simplesmente na parte semântica, ou seja, há idéias de limitação, ou de ampliação. Limitação quando se especifica, restringe uma possibilidade. Ex: Os homens que são cruéis serão desamparados. Neste caso, há uma limitação no sentido da oração, pois somente os homens que são cruéis é que serão desamparados. A ampliação se dá no momento em que há uma explicação sobre o elemento citado. Ex: Os homens, que são cruéis, serão desamparados. O sentido se dá na idéia de que todos os homens se enquadram no perfil de ser cruel.
A oração adjetiva funciona como uma oração interferente, ou seja, pode estar em qualquer posição em relação à principal Perceba que nas orações adjetivas a única diferença é o uso das vírgulas: com vírgula é explicativa, sem vírgula é restritiva. A felicidade que dura é muito rara. O bicho homem, que se intitulou Homo sapiens, é convencido e cruel. Mulher que muito se mira, pouco fiado tira. Conheço o local onde se enterrou o tesouro. Língua extinta é aquela de cuja existência não possuímos prova.