A influência da ludicidade nas diversas metodologias de ensino;

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A influência da ludicidade nas diversas metodologias de ensino; A importância do Lúdico e do Concreto na Educação Infantil e nas Primeiras Séries do Ensino Fundamental  A influência da ludicidade nas diversas metodologias de ensino; Formas de trabalhar a ludicidade na escola; A importância da ludicidade no processo de ensino-aprendizagem, bem como no desenvolvimento global da criança.

Nos dia de hoje, não basta ao professor abrir a porta, entrar na sala de aula e dar a sua aula. Ele tem que criar as condições para que a educação possa acontecer. (Antonio Nóvoa) Os brinquedos e as brincadeiras, embora sendo elementos presentes no mundo da criança em todas as épocas, culturas e classes sociais não tinham a conotação que tem hoje, eram vistos como fúteis e tinham como único objetivo a distração e o recreio. Foi preciso que houvesse uma profunda mudança na sociedade, para que se pudesse associar uma visão positiva às atividades espontâneas das crianças, surgindo como decorrência a valorização dos brinquedos e da forma de brincar. O aparecimento do Brinquedo como fator de desenvolvimento infantil proporcionou um amplo campo de estudos que pouco vêm influenciando na prática da educação infantil, pois a maioria das nossas escolas ainda considera o brinquedo como não sério, utilizando-o como divertimento e passatempo.(Maria Isabel Andrade)

Toda criança, naturalmente e espontaneamente, tem o direito, como foi dito na Convenção sobre os Direitos da Criança de 1989, na Constituição Brasileira de 1988 e no Estatuto da Criança e do Adolescente de 1990, de brincar. Infelizmente seus direitos não estão sendo cumpridos.

Hoje existem crianças que necessitam trabalhar, desde cedo, para ajudar os pais no sustento da casa. Em contra-partida, para as crianças das classes média e alta cada vez mais cedo são atribuídas atividades como natação, dança, judô, que lhes ocupam quase todo dia, sem que sobre tempo para o lazer e que podem levá-las ao estresse infantil causado pelo cansaço físico e pela ansiedade causada pelas expectativas que seus pais depositam nelas.

Outro aspecto é a falta de espaço físico, causado pelo avanço da cultura moderna, o que dificulta demais brincadeiras, tais como: “cantigas de- roda”, assim como os jogos artesanais que estão perdendo espaço para brinquedos eletrônicos, atrapalhando o estímulo dos aspectos cognitivos, emocionais e sociais da criança.  

Pedagogos como Friedrich Fröebel, Maria Montessori e Ovide Decroly entre outros foram os primeiros pedagogos a sugerir uma educação sensorial, fundamentada no uso de jogos e materiais didáticos e manipulativos.

Contudo, o começo dos jogos na escola primária não era bem visto Contudo, o começo dos jogos na escola primária não era bem visto. Havia a aversão dos pais pelo jogo já que os mesmos interpretavam que não mandavam os filhos à escola para brincarem.

Kishimoto nos mostra que  Ser criança é ter identidade e autonomia, é poder expressar suas emoções, suas necessidades, é formar sua personalidade, é socializar-se em contato com a multiplicidade de atores sociais, é expressar a compreensão do mundo pelas linguagens gestuais, artísticas além de oral e escrita. Ser criança é ter direito à educação, ao brincar, aos amigos, ao conhecimento, mas, principalmente, à liberdade de escolha.

Hoje, o educador pode e deve utilizar o lúdico nas mais diferentes situações no contexto de sala de aula, contudo nem sempre vemos educadores que estejam dispostos a deixar de lado o ensino tradicional para seguir uma postura lúdica. Com base em sua significância, o lúdico beneficiará de maneira dinâmica o integral desenvolvimento do potencial criativo de cada criança, competindo ao professor, intervir de forma adequada, sem interferir na criatividade da criança.

Brincando, o estudante pratica seu potencial e se desenvolve Brincando, o estudante pratica seu potencial e se desenvolve. Ele age, esforça-se sem sentir cansaço; não fica estressado porque está livre de cobranças; avança , ousa, descobre, realiza com alegria, sentindo-se mais capaz e, portanto, mais confiante em si mesmo e predisposta a aprender.

O papel da função educativa tem no jogo a oportunidade da aprendizagem do estudante, as noções adquiridas e sua abrangência de mundo que influência expressivamente no desenvolvimento cognitivo, psicomotor e afetivo do estudante, mas a escola lhe nega, muitas vezes, o direito de brincar, e por isso, aprendendo com prazer obrigando-a a calar-se, a parar de movimentar-se, de exercitar sua criatividade e aprender passa a ser uma tarefa penosa.

Cunha nos afirma: ... no brinquedo existe necessariamente participação e engajamento, o brinquedo é eternamente uma forma de desenvolver a capacidade de engajar-se, de manter-se ativo e participante. A criança que brinca bastante será um adulto trabalhador. A criança que sempre participou de jogos e brincadeiras grupais saberá trabalhar em grupo; por ter aprendido a aceitar as regras do jogo, saberá também respeitar as normas grupais e sociais. É brincando bastante que a criança vai aprendendo a ser um adulto consciente, capaz de participar e engajar-se na vida de sua comunidade.

Síntese  Devido à importância da matemática no nosso cotidiano, o ensino desta disciplina não pode ser visto como simples transmissão de conceitos e procedimentos de cálculos. É fundamental que os professores mudem a forma mecânica e maçante de ensinar matemática. Por meio dos jogos podemos ensinar de maneira lúdica, conteúdos importantes na Educação Matemática, como seqüência numérica, quantificação, cálculo e até resolução de problemas. Jogando o aluno vive situações que, se comparadas a atividades, exigem soluções vivas, originais e rápidas. Devido ao seu caráter lúdico, permitem que o aluno execute repetidas vezes diferentes cálculos de forma contextualizada e muito mais significativa do que ao realizar uma lista de exercícios.