A Urbanização Brasileira Milton Santos A Urbanização Brasileira

A urbanização pretérita Predominância da população rural Surgimento da primeira rede urbana no Brasil “ O urbanismo é condição moderníssima da nossa evolução social. Toda a nossa história é a história de um povo agrícola, é a história de uma história de lavradores e pastores.É no campo que se forma a nossa raça e se elaboram as forças íntimas de nossa civilização...” Oliveira

Fundação do Rio de Janeiro alavanca o Urbanismo no Brasil. Fundações de vilas que algumas viram cidades. Levar em conta os processos de povoamento, seja, por mineração, colonização. Surgimento de industrias. (EX: São Paulo) Levar em conta também os processos econômicos atuais de cada cidade.

A evolução recente da população urbana, agrícola e rural Salto da população Urbana. Em 40 anos a população total do Brasil triplica. Em 1980 26,35/ 1994 77,00 % Cresce cerca de sete vezes a mais. Evolução da população agrícola. Evolução da população rural.

O meio técnico-científico O período técnico vê a emergência do espaço mecanizado. Os objetos que formam o meio não são, apenas, objetos culturais; eles são culturais e técnicos, ao mesmo tempo. As áreas, os espaços, as regiões, os países passam a se distinguir em função da extensão e da densidade da substituição, neles, dos objetos naturais e dos objetos culturais ,por objeto técnicos.

O MEIO NATURAL Quando tudo era meio natural, o homem escolhia da natureza aquelas suas partes ou aspectos considerados fundamentais ao exercício da vida, valorizando, diferentemente, segundo os lugares e as culturas, essas condições naturais que constituíam a base material da existência do grupo.

Modernização do campo Período técnico-cientifico Implantação da tecnologia como meio de produção nas lavouras. Surgimento de industrias nos campos e o desenvolvimento das cidades ao seu redor Acessibilidade entre as cidades e o exemplo das regiões sul e sudeste comparadas as regiões norte e nordeste.

Urbanização nas diferentes regiões Histórico das regiões e o porque das diferentes urbanizações. A malha rodoviária e “fluidez” entre as cidades gerada por ela.

Regiões urbanas e regiões agricolas As regiões não são mais rurais, são agrícolas. A diferença entre regiões urbanas e regiões agrícolas. A mistura entre as regiões agrícolas e as regiões urbanas. A relação da demanda de produção e da renda da população com o tipo de cidade.

Milton Santos – Urbanização concentrada e metropolização Primeiro veio a urbanização aglomerada, como aumento do número e da população respectiva dos núcleos com mais de 20 mil habitantes, em seguida , uma urbanização concentrada, e só depois, o estágio da metropolização, com o aumento considerável do número de cidades milionárias e de grandes cidades médias( em torno de meio milhão de habitantes)  

*As cidades milionárias, que eram duas em 1960 ( São Paulo e Rio de Janeiro), são cinco em 1970,dez em 1980 e doze em 1991.   *Atuais regiões metropolitanas tem dois pontos essenciais em comum: 1) são formadas por mais de um município, com o município núcleo representando uma área bem maior que as demais; 2) são objetos de programas especiais. Criados , com a utilização de normas e de recursos de boa parte federais, que na verdade são regiões de planejamento, onde o q é feito não atende á problemática geral da área.

Tendência á Desmetropolização Dados obtidos no censo realizado pelo IBGE em 1980 já davam sinais evidentes de que o Brasil convivia, paralelamente, com processos de metropolização e desmetropolização . Isso significa que nas últimas décadas do século XX as principais metrópoles brasileiras como São Paulo e Rio de Janeiro, ao mesmo tempo em que continuaram a receber centenas de milhares de migrantes por ano, viram este ritmo de crescimento sofrer uma considerável redução.  

A tabela comprova a desmetropolização que se instala a partir dos anos 1980 no Brasil.  

De outra maneira, essa tendência a desmetropolização pode ser constatada na próxima tabela.

Constata-se ,assim, que o peso das metrópoles no que diz respeito a abrigar a população brasileira caiu bastante nas últimas décadas, caracterizando um processo de desmetropolização.  

Milton Santos – A dissolução da metrópole segundo o autor, As questões de centro e periferia e das regiões polarizadas, tal como colocadas em outros momentos da história, ficam ultrapassadas. (Milton Santos prefere falar de uma “centralidade da periferia”). Uma nova topologia da rede urbana, mais aberta e flexível, vem substituir as antigas morfologias do lugar central: “A história brasileira já mostra uma redistribuição da urbanização concentrada. Hoje, existem dezesseis cidades com mais de um milhão de habitantes, a metropolização já está se redistribuindo. E as próprias cidades médias nascem como cogumelos