Principais Doenças da Mandioca

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Transcrição da apresentação:

Principais Doenças da Mandioca

Mandioca (Manihot esculenta Crantz) BACTERIOSE - Xanthomonas campestris pv. manihot Sintomas: um complexo de sintomas que envolve manchas foliares, murcha, exsudação de látex, necrose do sistema vascular, e morte descendente.

Material Vegetativo Infectado: manchas em folhas novas, seguida por morte da planta. Infecções secundárias no campo: inicia-se com o aparecimento de pequenas lesões encharcadas e poligonais nas folhas.

- Posteriormente essas lesões desenvolvem e tornam irregulares, podendo cobrir grandes extensões. - Nessa fase a bactéria transloca-se para o pecíolo e haste através do xilema, iniciando a infecção sistêmica.

- Ocorre então exsudação de látex, e morte descendente, com murcha e posterior secamento das folhas. - Cortes horizontais e longitudinais das hastes atacadas mostram necrose dos feixes vasculares. - Em casos mais graves raízes são infectadas, exibindo descoloração dos feixes vasculares e apodrecimento.

Penetração: penetra pelos estômatos ou por ferimentos na epiderme. - É necessário um período de 12 horas com umidade relativa entre 90 e 100% e temperatura entre 22 a 26oC para o estabelecimento da bactéria no hospedeiro. - Os sintomas aparecem de 11 a 13 dias após a infecção.

Solo a sobrevivência: é curta, sendo favorecida por solos com pH entre 6,0 e 6,5 e com baixo teor de matéria orgânica, não passando de 60 dias seu período de sobrevivência. - Períodos de ate 1 ano são considerados eficientes para a erradicação total da bactéria no solo. Temperatura: influi diretamente na severidade da doença.

Temperaturas: entre 20 e 30 oC. Controle: - uso de variedades resistentes plantio de manivas livres da doença, remoção de restos culturais pousio por 6 meses, uso de ferramentas desinfetadas inspeção fitossanitária eliminando plantas que apresentem a doença.

CERCOSPORIOSE – Cercosporidium henningsii - Duas espécies fúngicas causam a cercosporiose da mandioca, a Cercospora viçosae e Cercosporidium henningsii. - Ambas as espécies produzem conídios compridos e multiseptados, na extremidade de conidióforos situados no centro das lesões, na face inferior das folhas.

- O principal meio de disseminação dos conídios é o vento, e a espécie C. henningsii apresenta outros hospedeiros como espécies nativas de mandioca. - Cercospora viçosae tem sido registrada atacando apenas espécies do gênero Manihot.

Controle: Em virtude da pequena importância econômica, não se justiça medidas especificas para o controle da cercosporiose

ANTRACNOSE – Colletotrichum gloeosporioides que possue a forma perfeita de Glomerella cingulata, possuindo numerosas formae speciales. Existem dois tipos de antracnose, a branda e a severa. A forma branda ataca no final do ciclo da cultura e é causada por estirpes mais fracas do patógeno. A forma severa, causada por estirpes mais agressivas, provoca danos maiores.

Sintomas: forma de cancros elípticos e profundos nas hastes jovens e pecíolos. Em condições de alta umidade, nos centros da lesões, ocorre o aparecimento dos esporos róseos do fungo. Ocorre a desfolha e os ponteiros morrem. O plantio de manivas contaminadas pode resultar em falhas na germinação e redução do numero de plantas por hectare.

Condições favoráveis: períodos longos de chuva e temperaturas entre 18 °C e 28 °C. Disseminação: dos esporos dentro de um cultivo é grandemente favorecida pela chuva. Controle: Evitar o plantio de variedades suscetíveis em locais de condições que favorecem a ocorrência do patógeno.

- Uso de manivas sadias e imersão das manivas por 5 minutos em solução de benzimidazol (100 g/100 L água), diminuem a severidade da doença.

MOSAICO DA MANDIOCA – Cassava vein mosaic virus (CsVMV) Sintomas: Mosaico da folha que afeta descretas áreas e é determinado no estagio precoce do desenvolvimento da folha.

As áreas cloróticas não se expandem completamente de modo que o stress resultante de numa expansão desigual das folhas ou brotos causa má formação e distorção. As folhas severamente afetadas tornam-se pequenas em tamanho, deformadas e torcidas com áreas amarelas separadas por áreas de uma cor verde normal.

As plantas ficam raquíticas e as novas folhas caiem. A clorose das folhas pode ser amarelo pálido ou quase branca com pouca verdura ou apenas mais pálido do que o normal. As áreas cloróticas são geralmente bem demarcadas e variam em tamanho relativamente às da folheta completa para pequenas manchas ou nódoas.

As pequenas folhas podem apresentar um desenho de Mosaico uniforme ou o desenho do mosaico pode estar localizado em pequenas áreas que ficam sempre nas bases das mesmas. Distorção, redução no tamanho da folheta, e atrofiamento geral aparecem como efeito secundário associado aos sintomas severos.

Algumas folhas situadas entre as afetadas podem parecer normais e aparentar recuperação. Este comportamento depende da temperatura ambiental e da resistência da planta hospedeira.

Disseminação: Estacas usadas rotineiramente como propagação vegetativa. Eles são também transmitidos pela mosca branca (Bemisia tabaci)

SUPERALONGAMENTO – Sphaceloma manihoticola Sintomas: apresentam alongamento exagerado dos entrenós das hastes jovens devido a produção de ácido giberélico produzido pelo patógeno. - Manchas foliares necróticas, hipertrofia e cancro nas nervuras, pecíolos e caules, devido a infecção do patógeno nesses órgãos.

Folhas: atacadas apresentam-se retorcidas confundindo-se muitas vezes com problemas causados por herbicidas. Condições favoráveis: chuvas abundantes e temperaturas em torno de 20 a 22 °C. Os conídios são dispersos pelo vento e pela chuva. Controle rotação de culturas. fungicida.

OÍDIO – Oidium manihotis Sintomas: Crescimento fúngico branco, de aspecto pulverulento, sobre a superfície das folhas. Tal crescimento é constituído de micélio, conidióforos e conídios do fungo. - No início ocorre um clorose das células infectadas, e com a evolução das mesmas pode ocorrer à necrose do tecido.

Disseminação: dos conídios é feita principalmente pelo vento. A água pode disseminar os conídios a curtas distancias, na forma de respingos, porém chuvas intensas podem promover a lavagem das estruturas fúngicas, razão pela qual a doença é favorecida pelas estações secas. Controle: Normalmente não é necessário adotar nenhuma medida de controle para o oídio.

PODRIDÃO DAS RAÍZES – Phytophthora drechsleri, P. nicotianiae var PODRIDÃO DAS RAÍZES – Phytophthora drechsleri, P. nicotianiae var. parasitica, P. richardiae, Pythium scleroteichum, Fusarium solani, Rosellinia necatrix e Diplodia manihotis - Os mais importantes agentes causadores da podridão radicular são os fungos Phytophthora sp e Fusarium sp.

Sintomas: Provocam podridão mole nos órgãos de reserva, que tornam-se marrons e exsudam líquido fético, em conseqüência a planta murcha e morre. Os sintomas se dão em reboleiras, com uma fonte de inóculo (tronco, restos de plantas). - A doença causa mais problemas em áreas de várzeas e baixadas.

Controle: Recomenda-se o plantio em solos com boa drenagem. Químico Variedades resistentes

FERRUGEM – Uromyces manihotis Disseminação: Os teliósporos e uredósporos são unicelulares. Sendo os uredósporos a principal fonte de disseminação, pois os teliósporos raramente são encontrados. A doença ataca principalmente tecidos novos.

- Pústulas de coloração marrom e alaranjadas são encontradas na face inferior das folhas, nos pecíolos, no caule e nos frutos. Folhas e ramos podem sofrer deformações, causando o crescimento exagerado de células dos tecidos infeccionados. Eventualmente pode ocorrer amarelecimento e seca dos ponteiros.

Temperaturas amenas: (18 °C a 23 °C) Controle: - A ferrugem dispensa medidas de controle