Alunos: Breno Amaral e David Fernandes Prof.ª.: Mirela Dalvi LAJE MACIÇA CONVENCIONAL CONVENCIONAL.

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Transcrição da apresentação:

Alunos: Breno Amaral e David Fernandes Prof.ª.: Mirela Dalvi LAJE MACIÇA CONVENCIONAL CONVENCIONAL

Origem  William Boutland Wilkinson era um fabricante de gesso e de argamassa, no ano de 1854, ele foi o primeiro a patentear um sistema de lajes em concreto armado. Este esquema foi usado em uma construção de uma casa de campo com dois pavimentos de alvenaria, na mesma construção ele reforçou os planos de concreto com barras de ferro e arames.

Lajes  São elementos estruturais com superfície plana, tendo seu comprimento e largura bem maiores que sua espessura. Função:  Receber os carregamentos do andar (carregamentos constantes e variáveis), e posteriormente transferir esses carregamentos para os apoios.

Laje maciça convencional  É um tipo de laje com seção homogênea, composta por concreto e armaduras longitudinais e eventuais armaduras transversais, sendo ela executada sobre fôrmas, estas que as moldam.  A laje maciça convencional é apoiada nos pilares e vigas da construção.

Utilização mais usual  Tem um método de execução muito fácil, com isso tem a facilidade de encontrar mão de obra que realize esse tipo de laje.  É muito utilizada em edifícios com grandes pavimentos, pelo simples motivo de reaproveitamento de fôrmas, sendo esses edifícios comerciais ou residenciais.

 5 cm para lajes de cobertura não em balanço;  7 cm para lajes de piso ou de cobertura em balanço;  10 cm para lajes que suportem veículos de peso total menor ou igual a 30 kN;  12 cm para lajes que suportem veículos de peso total maior que 30 kN. Limites mínimos para a espessura da laje prescrito na norma 6118:

Vantagens  Oferece funções de placa e membrana (chapa);  Bom desempenho em relação à capacidade de redistribuição dos esforços;  A existência de muitas vigas, por outro lado, forma muitos pórticos, que garantem uma boa rigidez à estrutura de contraventamento;  Menos suscetível a fissuras e trincas, uma vez que, depois de seco, o concreto torna-se um monobloco que dilata e contrai de maneira uniforme.  Reutilização de formas, em caso de construções com mais de um pavimento.

Desvantagens  Elevado peso próprio implicando em maiores reações nos apoios (vigas, pilares e fundações);  Elevado consumo de fôrmas, escoras, concreto e aço;  Limitação quanto a sua aplicação a grandes vãos por conta da demanda de espessura média de concreto exigida para esta situação;  Devido aos limites impostos, apresenta uma grande quantidade de vigas, fato esse que deixa a forma do pavimento muito recortada, diminuindo a produtividade da construção;  Tempo muito elevado para execução das fôrmas e da desforma.

Processo de execução  Considerando que os pilares já estejam concretados, o sistema convencional de lajes maciças, consiste nos seguintes passos para sua execução:

Montagens das fôrmas de vigas e lajes:  Geralmente essas fôrmas são feitas com madeiras compensadas plastificadas ou até mesmo são constituídas por chapas de aço, essas chapas, são colocadas sobre uma estrutura de suporte provisório, conhecido como cimbramento, composto por: escoras, longarinas e travessas.

Colocação das armaduras  A montagem das armaduras deve ser feita por amarração, utilizando arames ou até mesmo por pontos de soldas, caso de aços soldáveis é claro.

Instalações dos eletrodutos  Antes da concretagem, é necessário fazer o posicionamento dos eletrodutos referentes a instalação elétrica e caixas de passagens, no caso de encanamentos com funções hidráulicas e de esgotos, são utilizadas esperas de isopor com as dimensões necessárias para permitir a passagem dos mesmos.

Preparação e lançamento do concreto  Normalmente, na concretagem é usado concreto usinado, concreto esse fornecido por empresas especializadas, sempre usando as imposições estabelecidas no projeto, como a resistência do concreto, modulo de elasticidade do concreto, condições de lançamento, adensamento e cura do concreto, visando assim obter uma boa estrutura com durabilidade considerável.

Adensamento e acabamento do concreto  O concreto deve ser lançado de modo que toda a armadura seja coberta e envolvida com o mesmo, fazendo assim o cobrimento de todos os materiais da laje, mantendo a homogeneidade do concreto.

Cura do concreto  A fim de proteger dos agentes agressivos, o concreto deve ser protegido antes de endurecer, evitando assim agentes químicos, mudanças súbitas de temperaturas, ventos e etc.  Para haver o endurecimento correto do concreto, a laje tem que ser molhada, garantindo assim a presença da água, impedindo que a mesma não se perca com o endurecimento da superfície.

Retirada das fôrmas e escoramentos  Segundo o item da NBR 14931/04, as formas e escoramentos só podem ser removidos após o concreto adquirir a resistência suficiente para suportar a carga imposta a estrutura, evitando assim que ocorram deformações que ultrapassem as tolerâncias que são especificadas em projeto.

Conclusão  Com a evolução da engenharia civil, vem sendo bastante fácil identificar qual modelo de laje se encaixa no seu sistema de estruturas, sendo elas diversas, cada laje possui suas vantagens e desvantagens.  Com uma pesquisa aprofundada, este trabalho faz com que todos que leiam tenham um entendimento na medida do possível clara.

Referências  FARIA, Marcel Poeta. Estruturas para Edifícios em concreto armado: Analise comparativa de soluções com lajes convencionais, lisas e nervuradas f. Trabalho de diplomação (Graduação em Engenharia Civil) – Universidade do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Porto Alegre, Rio Grande do Sul,  SPOHR, V. H. Analise comparativa: Sistemas estruturais convencionais e estruturas de lajes nervuradas f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) – Programa de Pós – graduação em Engenharia Civil, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, . Acesso em 30 de março de . Acesso em 30 de março de macica-protendida-e-nervurada/ . Acesso em 30 de março de  ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (2003) NBR 6118 – Projeto de estruturas de concreto. Rio de Janeiro.  VASCONCELLOS, Juliano Caldas de. Concreto Armado, Arquitetura Moderna, Escola Carioca: levantamentos e notas. Dissertação (Mestrado em Arquitetura) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PROPAR), p.