Economia POLÍTICA Unidade 02

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Economia I Unidade 02 . A teoria do consumidor – 1:
Advertisements

Introdução à Microeconomia
MICROECONOMIA I Pedro Telhado Pereira.
MICROECONOMIA I Pedro Telhado Pereira Carmen Freitas 16/10/2003.
Sumário Teorema de Jevon.
1 Sumário Incentivos ao consumo –Subsídios em dinheiro –Subsídios em espécie Desincentivo –Racionamento.
Sumário Teoria da utilidade Bens complementares Bens substitutos
INTRODUÇÃO À MICROECONOMIA
Teoria do Consumidor.
Introdução à Microeconomia
Aula Teórica nº 9 Sumário: 4.2. Investimento 4.3. Poupança, investimento e mercados financeiros 4.4. Investimento e stock de capital Bibliografia: Obrigatória:
Marco Antonio S. Vasconcellos Manuel Enriquez Garcia 3º Edição | 2009 | Fundamentos de Economia.
TEORIA DA OFERTA E DA PROCURA Prof. Me. Wesley Vieira Borges.
Equilíbrio Geral Semana 1 – Aula #2. Na última aula... Equilíbrio Geral (EG) versus Equilíbrio Parcial Características metodológicas da abordagem de EG.
INTRODUÇÃO À MICROECONOMIA Teoria do Consumidor Teoria da Firma Estruturas de Mercado.
AULA 1: TEORIA DO CONSUMIDOR
Economia Monetária II 4ª aula
MICROECONOMIA Site:
1 INTRODUÇÃO.
Administração de Serviços mestre Ana Paula Cossmann
Economia Monetária II 5ª aula
Organização e Análise de Projectos
EAE5876 – Economia da Alimentação e da Nutrição
Economia Monetária II 5ª aula
Dra Lainesse Samussone
MACROECONOMIA Site:
Custos – Conceitos e Classificações Salvador, 30 de maio de 2017
Economia Aula 09 a
INTRODUÇÃO À MICROECONOMIA
EAE 5876 Economia da Alimentação e da Nutrição
Comportamento do Consumidor
Capítulo 1 Aspectos preliminares
ZEB-0763 Economia.
INTRODUÇÃO À ECONOMIA DE EMPRESAS
Economia dos Recursos Naturais
MENGER ( ) TEORIA DA UMg. DOS PREÇOS E DA DISTRIBUIÇÃO Rejeito o uso de equações matemáticas (valia-se de ex. numéricos) UT e UMg. Semelhante a.
Administração de Serviços mestranda Ana Paula Cossmann
Oferta de Trabalho Aula 1
A empresa e a firma Firma: unidade de produção que atua racionalmente, procurando otimizar seus resultados relativos a produção e lucro. Fator de produção:
Economia dos Recursos Naturais
DEMANDA.
DEMANDA.
Profa. Dra Eliana Tadeu Terci
Economia do Setor Público
Universidade de Timor Leste /FUP Carlos Arriaga Costa
FATORES DETERMINANTES
Economia Bancária e Financeira Unidade 01
Economia Financeira Unidade 01
Ana Carolina Bianca Nildo Priscila
Universidade de Timor Leste/FUP Carlos Arriaga Costa
Um produto q C( , q)=C(q) Um insumo w=1
Economia POLÍTICA Unidade 03
A escassez e as escolhas
Economia Preferências do Consumidor. Introdução Fonte: MANKIW (2002). O objetivo desta aula é ver como os consumidores fazem escolhas; A restrição orçamentária.
Introdução à Economia Pedro Telhado Pereira.
PROBLEMA DO VALOR.
Introdução à Economia Pedro Telhado Pereira.
ANÁLISE DA DEMANDA E OFERTA.
Introdução à Economia Pedro Telhado Pereira.
Introdução à Economia Pedro Telhado Pereira.
Introdução à Microeconomia
Introdução à Economia Pedro Telhado Pereira.
Introdução à Economia Pedro Telhado Pereira.
Prof. Me. Diego Fernandes Emiliano Silva
Teoria da produção PROF: RICARDO CHAVEIRO ALVES. A FUNÇÃO DE PRODUÇÃO PARA UM PRODUTO OU SERVIÇO  A função de produção é uma relação puramente técnica.
LES Economia do Setor Público 1º. Semestre de 2018
1 ECONOMIA DO AGRONEGÓCIO A Demanda de produtos agrícolas A demanda por alimentos.
Consumidores, Produtores e a Eficiência do Mercados
Excedente do Consumidor
DEMANDA.
Transcrição da apresentação:

Economia POLÍTICA Unidade 02 . A teoria do consumidor – 1: . As preferências do consumidor . Conceito de utilidade . A restrição orçamental . A taxa marginal de substituição . O excedente do consumidor 18-09-2018 Economia Política Carlos Arriaga

. Como se representam as preferências do consumidor? CONCEITOS DA UNIDADE 01: . Como se representam as preferências do consumidor? . O que é utilidade de um bem e como se representa? . O que é restrição orçamental? . O que é taxa marginal de substituição? . O que é excedente do consumidor? 18-09-2018 Economia Política Carlos Arriaga

Economia Política Carlos Arriaga TEORIA DO CONSUMIDOR Algumas aplicações práticas: Serve de guia para a elaboração e interpretação de pesquisas de mercado, sobretudo, aquelas relacionadas com o lançamento de um novo produto cuja demanda potencial é desconhecida; 18-09-2018 Economia Política Carlos Arriaga

Economia Política Carlos Arriaga TEORIA DO CONSUMIDOR Fornece métodos para se comparar a eficácia de diferentes políticas de incentivos ao consumidor; Fornece alguns elementos necessários à avaliação da eficiência dos sistemas económicos 18-09-2018 Economia Política Carlos Arriaga

COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR A PERSONALIDADE Cada indivíduo possui características que o diferenciam dos outros e que definem a sua forma de se comportar. Vemos anúncios publicitários que salientam certos traços de personalidade como a independência, a liderança, a sociabilidade, a ambição, a sofisticação e outros que projectam a personalidade de pessoas com êxito. Em muitos casos, o consumidor sente-se reflectido nesse tipo de personalidade, no entanto, o que se pretende é que o consumidor projecte no produto ou serviço anunciado o traço de personalidade desejado. 18-09-2018 Economia Política Carlos Arriaga

COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR Muitos estudos puseram em evidência a relação que existe entre a imagem que um consumidor tem de si mesmo e os produtos que compra. Por exemplo, as marcas de tabaco, de cerveja, de carros ou de roupa que se preferem, são aquelas em que o perfil se parece com a nossa própria imagem. Existe uma relação entre a compra e a percepção, possivelmente idealizada, que o indivíduo sustenta a sua personalidade. Existem muitos conceitos de si mesmo: o que se acredita ser, o que se queria ser, o que se pode ser aos olhos dos outros, e o que queríamos ser para os outros. 18-09-2018 Economia Política Carlos Arriaga

COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR A diferença entre o ser real e o ideal pode gerar uma compra compensável. Os indivíduos tentam conseguir a sua personalidade ideal mediante o uso ou consumo de certos produtos ou serviços que se aproximam da imagem de si mesmos que pretendem projectar. Alguns objectos vêm a ser como que uma extensão do próprio ser, ou seja, para uma pessoa, adquirir certos bens incita-os a dar aos objectos um valor superior ao que realmente têm. Como consequência, este valor faz com que haja grandes diferenças de preço entre certos produtos de distintas marcas. 18-09-2018 Economia Política Carlos Arriaga

Economia Política Carlos Arriaga Direitos de Clientela 18-09-2018 Economia Política Carlos Arriaga

COMPORTAMENTO CONSUMIDOR Não obstante as características diferentes de cada indivíduo e que se traduz em diferentes satisfações, existe uma base racional na decisão que é objecto de estudo da economia no que respeita ao comportamento do consumidor 18-09-2018 Economia Política Carlos Arriaga

Economia Política Carlos Arriaga VALOR-UTILIDADE “As pessoas procuram mercadorias porque seu consumo lhes traz algum tipo de prazer ou satisfação, que podem ser medidos em utilidade.” 18-09-2018 Economia Política Carlos Arriaga

Economia Política Carlos Arriaga VARIAÇÃO DA UTILIDADE TOTAL DE ACORDO COM O CONSUMO 18-09-2018 Economia Política Carlos Arriaga

VARIAÇÃO DA UTILIDADE MARGINAL CONFORME A QUANTIDADE CONSUMIDA 18-09-2018 Economia Política Carlos Arriaga

Cálculo da utilidade marginal Quantidade Utilidade 1 2 4 3 6 8 5 10 12 7 14 18-09-2018 Economia Política Carlos Arriaga

Qual a utilidade marginal da primeira unidade consumida do bem? A utilidade marginal é a Utilidade de consumir uma unidade 2 Utilidade de consumir nenhuma unid. 0 Utilidade marginal 2 18-09-2018 Economia Política Carlos Arriaga

Qual a utilidade marginal da sexta unidade consumida do bem? Utilidade de consumir seis unidades 12 Utilidade de consumir cinco unidades 10 Utilidade marginal 2 18-09-2018 Economia Política Carlos Arriaga

Economia Política Carlos Arriaga Neste exemplo A utilidade marginal de qualquer unidade de bem é sempre 2. Isto significa que independentemente da quantidade já consumida a utilidade adicional de mais uma unidade é constante 18-09-2018 Economia Política Carlos Arriaga

Economia Política Carlos Arriaga Mas… Pensemos no caso de quando tem sede O primeiro copo de água traz um grande aumento de satisfação O segundo copo de água traz um aumento menor … 18-09-2018 Economia Política Carlos Arriaga

Utilidade marginal decrescente Quantidade Utilidade 1 2 3,5 3 4,5 4 5,3 5 6 6,5 7 6,8 18-09-2018 Economia Política Carlos Arriaga

Utilidade marginal decrescente Unidade consumida Utilidade Marginal 1 2 1,5 3 4 0,8 5 0,7 6 0,5 7 0,3 18-09-2018 Economia Política Carlos Arriaga

LEI DA UTILIDADE DECRESCENTE TEORIA DO CONSUMIDOR LEI DA UTILIDADE DECRESCENTE “Na medida em que aumenta o consumo de uma mercadoria, a Utilidade Marginal dessa mercadoria diminui.” 18-09-2018 Economia Política Carlos Arriaga

Economia Política Carlos Arriaga TEORIA DO CONSUMIDOR 18-09-2018 Economia Política Carlos Arriaga

Economia Política Carlos Arriaga TEORIA DO CONSUMIDOR 18-09-2018 Economia Política Carlos Arriaga

Consumo mais do que um bem A pessoa consome um cabaz de bens Um cabaz é por exemplo – 3 laranjas, 2 maçãs, 4 bananas, … Como é que o consumidor escolhe a quantidade de cada bem? 18-09-2018 Economia Política Carlos Arriaga

Façamos uma análise custo benefício – ex. mais uma unidade de laranja Utilidade Marginal laranja Custo Para comprar mais uma unidade de laranja despende o preço da laranja. Logo terá que consumir menos de outro bem, por ex. maçãs. Quantidade = Preço da laranja/Preço de maçã Quantidade X Utilidade marginal 18-09-2018 Economia Política Carlos Arriaga

Economia Política Carlos Arriaga No equilíbrio UM laranja = P laranja/ P maçã x UM maçã ou UM laranja/ P laranja = UM maçã/ P maçã 18-09-2018 Economia Política Carlos Arriaga

Demonstração Alternativa – gasto de uma unidade monetária em laranjas Benefício Compra 1/ P laranja UM laranja/ P laranja Custo Deixa de comprar 1/ P maçã UM maçã/ P maçã 18-09-2018 Economia Política Carlos Arriaga

Economia Política Carlos Arriaga No equilíbrio UM laranja/ P laranja = UM maçã/ P maçã O consumidor atinge a utilidade máxima ou satisfação máxima quando se verifica a igualdade acima para qualquer conjunto de bens consumidos. UM bem 1/ P bem 1 = UM bem 2/ P bem 2 = UM bem 3/ P bem 3 = … 18-09-2018 Economia Política Carlos Arriaga

Gasto Total < Rendimento RESTRIÇÃO ORÇAMENTAL Gasto Total < Rendimento Px Qx + Py Qy < R 18-09-2018 Economia Política Carlos Arriaga

A pessoa não pode despender mais do que o seu rendimento A despesa não pode ultrapassar o rendimento Despesa = P bem1 X Q bem 1 + P bem2 X Q bem 2 + P bem3 X Q bem 3 + … 18-09-2018 Economia Política Carlos Arriaga

LINHA DE RESTRIÇÃO ORÇAMENTAL qaPa + qvPv = R B Y C .X D E F 18-09-2018 Economia Política Carlos Arriaga

Economia Política Carlos Arriaga RESTRIÇÃO ORÇAMENTAL Factores que causam o deslocamento da Restrição Orçamental: Preço de x Preço de y Rendimento 18-09-2018 Economia Política Carlos Arriaga

Economia Política Carlos Arriaga RESTRIÇÃO ORÇAMENTAL 18-09-2018 Economia Política Carlos Arriaga

Economia Política Carlos Arriaga CURVAS DE INDIFERENÇA “Representação gráfica de um cabaz de consumo indiferentes para o consumidor, ou seja, cabazes que trazem a mesma satisfação.” 18-09-2018 Economia Política Carlos Arriaga

Economia Política Carlos Arriaga CURVAS INDIFERENÇA A Z .X B C D E .Y 18-09-2018 Economia Política Carlos Arriaga

TAXA MARGINAL DE SUBSTITUIÇÃO “A taxa marginal de substituição de uma mercadoria I indica o máximo que o consumidor estaria disposto a ceder da mercadoria I em troca da mercadoria II.” 18-09-2018 Economia Política Carlos Arriaga

TAXA MARGINAL DE SUBSTITUIÇÃO 18-09-2018 Economia Política Carlos Arriaga

Economia Política Carlos Arriaga CURVAS DE INDIFERENÇA Propriedades Quanto mais distantes da origem, representam cestas mais desejadas e vice-versa; Tem sempre inclinação negativa; Duas curvas de indiferença nunca se cruzam. 18-09-2018 Economia Política Carlos Arriaga

EQUILÍBRIO DO CONSUMIDOR Vestuário 50 40 30 20 10 .C .B .E I3 .A I2 I1 Io 0 20 40 60 80 100 Alimentação 18-09-2018 Economia Política Carlos Arriaga

EXCEDENTE DO CONSUMIDOR Excedente do consumo No equilíbrio p = $ 1,50 18-09-2018 Economia Política Carlos Arriaga

Economia Política Carlos Arriaga EXCEDENTE DO CONSUMIDOR Preço marginal de reserva po 0 qo quantidade consumida 18-09-2018 Economia Política Carlos Arriaga

EQUILÍBRIO DO CONSUMIDOR EXCEDENTE DO CONSUMIDOR EQUILÍBRIO DO CONSUMIDOR Quantidade consumida para a qual Preço Mg de Reserva = Preço de Mercado 18-09-2018 Economia Política Carlos Arriaga

Economia Política Carlos Arriaga EXCEDENTE DO CONSUMIDOR 18-09-2018 Economia Política Carlos Arriaga

Economia Política Carlos Arriaga CONCLUSÃO As prefererências do consumidor traduzem-se numa ordem de preferências e numa utilidade associada ao consumo de cada bem. A teoria do consumidor procura observar as condições de equilíbrio, onde o preço tem importância determinante. O Direito do consumidor é um ramo novo do direito, em que os consumidores passaram a ganhar protecção contra os abusos sofridos, tornando-se uma preocupação social, principalmente nos países da América e da Europa Ocidental , que se destacaram por serem pioneiros na criação de Órgãos de defesa do consumidor 18-09-2018 Economia Política Carlos Arriaga