TEORIAS ADMINISTRATIVAS COM ÊNFASE NA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

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Transcrição da apresentação:

TEORIAS ADMINISTRATIVAS COM ÊNFASE NA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL Prof. MSc. Sacha Branco

TEORIA CLÁSSICA Engenheiro Francês Henri Fayol Inaugurou a abordagem estrutural da empresa Definição dos órgãos que compõe a estrutura organizacional Definição de relações e funções.

Funções básicas da empresa Funções Técnicas, relacionadas com a produção de bens ou de serviços da empresa; Funções Comerciais, relacionadas com a compra, venda e permutação. Funções Financeiras, relacionadas com a procura e gerência de capitais. Funções de Segurança, relacionadas com a proteção e preservação de bens. Funções Contábeis, relacionadas com os inventários, registros, balanços, custos e estatísticas. Funções Administrativas, relacionadas com a integração da cúpula das outras cinco funções. As funções administrativas coordenam e sincronizam as demais funções da empresa, pairando sempre acima delas.

Elementos da administração Prever: visualizar o futuro e traçar o programa de ação. Organizar: constituir o duplo organismo material e social da empresa. Comandar: dirigir e orientar o pessoal. Coordenar: ligar, unir, harmonizar todos os atos e todos os esforços coletivos. Controlar: verificar que tudo ocorra de acordo com as regras estabelecidas e as ordens dadas.

Funções da empresa

Proporcionalidade das funções

Princípios gerais da Administração, seg. Fayol 1. Divisão do trabalho: consiste na especialização de tarefas e das pessoas para aumentar a eficiência. 2. Autoridade e responsabilidade: autoridade é o direito de dar ordens e o poder de esperar obediência. A responsabilidade é uma conseqüência natural da autoridade e significa o dever de prestar contas. Ambas devem estar equilibradas entre si. 3. Disciplina: depende da obediência, aplicação, energia, comportamento e respeito aos acordos estabelecidos. 4. Unidade de comando: cada empregado deve receber ordens um superior. É o principio da autoridade única. 5. Unidade de direção: uma cabeça e um plano para cada conjunto de atividades que tenham o mesmo objetivo.

Princípios gerais da Administração, seg. Fayol 6. Subordinação dos interesses individuais aos gerais: os interesses gerais da empresa devem sobrepor-se aos interesses particulares das pessoas. 7. Remuneração do pessoal: deve haver justa e garantida satisfação para os empregados e para a organização em termos de retribuição. 8. Centralização: refere-se à concentração da autoridade no topo da hierarquia da organização. 9. Cadeia escalar: é a linha de autoridade que vai do escalão mais alto ao mais baixo - princípio do comando. 10. Ordem: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar. É a ordem material e humana.

Princípios gerais da Administração, seg. Fayol 11. Eqüidade: amabilidade e justiça para alcançar a lealdade do pessoal. 12. Estabilidade do pessoal: a rotatividade do pessoal é prejudicial para a eficiência da organização. Quanto mais tempo uma pessoa permanecer no cargo, tanto melhor para a empresa. 13. Iniciativa: a capacidade de visualizar um plano e assegurar pessoalmente o seu sucesso. 14. Espírito de equipe: a harmonia e a união entre as pessoas são grandes forças para a organização.

TEORIA DA BUROCRACIA Sociólogo alemão Max Weber Organização formal Voltada para a racionalidade para eficiência Visão institucional - não ligava-se ao processo produtivo Nasceu da necessidade de se organizar as empresas que cresceram em tamanho e complexidade

Dimensões 1. Formalização: todas as atividades da organização são definidas por escrito (rotinas e procedimentos) e a organização opera de acordo com um conjunto de leis ou regras (regras, regulamentos, regimento interno, estatuto) que são aplicáveis a todos os casos individuais, sem exceção; 2. Divisão do trabalho: cada participante tem um cargo ou posição definidos com esfera específica de competência, com deveres oficiais, atribuições estritamente especificadas e delimitadas; 3. Princípio da hierarquia: a burocracia se assenta em uma hierarquia bem definida de autoridade. Cada funcionário é submetido a ordens impessoais que guiam suas ações de modo a assegurar sua obediência. Cada função mais baixa está sob controle e supervisão da mais alta, assegurando unidade de controle: cada funcionário tem apenas um único chefe. Daí o formato de estrutura piramidal da burocracia;

Dimensões 4. Impessoalidade: o funcionário ideal desempenha com impessoalidade no relacionamento com outros ocupantes de cargos. A burocracia enfatiza os cargos e não as pessoas que ocupam, pois as pessoas entram e saem da organização, mas os cargos permanecem para garantir sua continuidade e perpetuação; 5. Competência técnica: a seleção e escolha dos participantes é baseada na competência técnica e qualificação profissionais dos candidatos e não em preferências de ordem pessoal. Daí a utilização de testes e concursos para preenchimento de cargo sou para promoções. A burocracia é eminentemente meritocrática. O sistema prevê carreiras, e as promoções são feitas de acordo com mérito funcional, dependendo sempre do julgamento do superior;

Dimensões 6. Separação entre propriedade e administração: os recursos utilizados pela organização burocrática para a execução de suas tarefas não são propriedade dos burocratas. A administração está separada da propriedade dos meios de produção, pois o dirigente ou o burocrata não é necessariamente o dono da organização ou dos seus meios de produção, mas um profissional especializado na sua administração. 7. Profissionalização do funcionário: os funcionários da burocracia são profissionais, pois são especialistas em face da divisão do trabalho; são assalariados de acordo com suas funções ou posição hierárquica; seus cargos constituem a sua principal atividade dentro da organização; são nomeados pelo superior imediato; seus mandatos são por tempo indeterminado; seguem carreira dentro da organização e não possuem a propriedade dos meios de produção da organização.

Dimensões

Conseqüências

Disfunções Despersonalização do relacionamento entre os participantes pelo fato de os ocupantes de cargos se tratarem como tal e não como pessoas. 2. Internalização das normas e os regulamentos - O funcionário passa a se preocupar mais com as regras e os regulamentos da organização do que com o seu próprio trabalho dentro dela. 3. Uso da categorização como técnica do processo decisório, ou seja, a tomada de decisão passa a ser prerrogativa do funcionário que tem na categoria hierárquica mais elevada, independentemente do seu conhecimento sobre o assunto que está sendo decidido.

Disfunções 4. Excesso de formalismo e de papelório, pois a tendência de documentar e formalizar todas as comunicações chega a um ponto que pode prejudicar o funcionamento da organização. 5. Exibição de sinais de autoridade, surge a necessidade de utilização de indicadores, de símbolos ou sinais que destaquem a autoridade e o poder, como é o caso de uniformes, tipo de sala ou de mesa utilizada, locais reservados no refeitório ou no estacionamento de carros, etc. 6. Superconformidade em relação às regras e aos regulamentos da organização, os quais passam a adquirir uma importância fundamental para o funcionário.

Disfunções 7. Propensão dos participantes a se defenderem de pressões externas. Como a organização burocrática recebe pressões externas no sentido de mudanças, o funcionário passa a percebê-las como ameaças à posição que desfruta dentro da organização e um perigo para sua segurança pessoal. 8. Resistências a mudanças, pois as mudanças representam ameaças igualmente para sua posição e estabilidade dentro da organização.

TEORIA ESTRUTURALISTA Desenvolvida sobre os estudos sobre a limitação e rigidez do modelo burocrático Iniciaram o conceito de sistema aberto Várias experiências com diferentes tipologias de organização, incluindo análise interorganizacional e o ambiente externo. Adoção de princípios da teoria clássica e da teoria das relações humanas.

Exercício em grupo (vale 0,5 Pontos) Grupo de até 7 pessoas Caso State University