Ministério Público do Estado do Paraná 2006

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Transcrição da apresentação:

Ministério Público do Estado do Paraná 2006 ENCONTRO REGIONAL DE SENSIBILIZAÇÃO Enfrentamento à violência contra Crianças e Adolescentes Ministério Público do Estado do Paraná 2006

PLANO ESTADUAL DE ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES Em conformidade com: Plano Nacional de enfrentamento à violência, Abuso e Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes Plano de Segurança Pública

Comissão Estadual Interinstitucional de Enfrentamento à Violência contra Crianças e Adolescentes Ministério Público do Estado do Paraná Ministério Público do Trabalho Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente Ordem dos Advogados do Brasil Sociedade Paranaense de Pediatria Conselho Regional de Serviço Social 11 Região Conselho Regional de Psicologia Associação dos Conselheiros Tutelares de Curitiba Serviço Social do Transporte CIRANDA Hospital Pequeno Príncipe CECOVI FAS

Secretaria do Trabalho, Emprego e Promoção Social Instituto de Ação Social do Paraná Secretaria de Estado da Educação Secretaria de Estado dos Transportes Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania Secretaria de Estado do Turismo Secretaria de Estado da Saúde Secretaria de Estado da Segurança Pública

DADOS DO SIPIA/2004 17.427 casos envolvendo algum tipo de violência contra crianças e adolescentes, sendo: 55,6% dos casos envolvendo crianças ( de até 11 anos de idade) 50,9% a família é a principal responsável pela violência.

Eixos Estratégicos do Plano Análise da Situação; Mobilização e Articulação; Proteção e Responsabilização Prevenção e Atendimento Protagonismo Juvenil Monitoramento e Avaliação

OBJETIVO GERAL Estabelecer um conjunto de ações articuladas que permita a intervenção técnico- política e financeira para o enfrentamento das diversas modalidades de violência, de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes no Estado do Paraná.

Objetivos Específicos Realizar a investigação científica, visando compreender, analisar, subsidiar a monitorar o planejamento e a execução das ações de enfrentamento à violência contra crianças e adolescentes; Contribuir coma garantia do atendimento e assistência hospitalar e pós-hospitalar especializado à crianças e aos adolescentes em situação de violência; Promover ações de prevenção, articulação e mobilização, visando combater todas as modalidades de violência;

Fortalecer o sistema de defesa e de responsabilização; Fortalecer o protagonismo infanto-juvenil; Definir recursos orçamentários do estado do Paraná e de outras fontes para a execução do Plano Estadual de Enfrentamento à Violência contra Crianças e adolescentes.

O MINISTÉRIO PÚBLICO E SUA ATUAÇÃO NO PLANO ESTADUAL

Ministério Público juntamente com outras instituições é responsável pela: Criação de instrumento técnico, em programa de informática para identificar os serviços existentes; Mobilização dos órgãos governamentais e não governamentais, comunidades para promoverem denúncias contra a violência;

Mobilizar a rede de ensino e saúde para atuarem preventivamente e consequentemente no diagnóstico, encaminhamento e tratamento de crianças e adolescentes vítimas de violência.

Instituir instrumento específico à notificação dos casos de violência e exploração sexual de crianças e adolescentes no Estado do Paraná, para utilização pelas diversas instituições de atendimento, contendo, inclusive, regramento pertinente ao encaminhamento das diversas vias aos vários segmentos da rede de proteção e repressão, de modo a permitir a adoção, nos mais diversos níveis, das medidas que se fizerem pertinentes;

Criar sistema próprio, com pessoal treinado, com pessoal treinado- inclusive para a sistematização dos dados-, garantindo-se ampla e rápida articulação com os vários segmentos da rede de proteção e repressão, de modo a viabilizar-se a célere apuração e repressão dos casos de violência e exploração

Constituir grupos de estudo e discussão, visando a identificação de lacunas ou inadequações na legislação penal, em torno de práticas que impliquem em abuso, violência e exploração contra criança se adolescentes, com elaboração de propostas de alteração/inovação legislativas;

Implantar e consolidar um sistema integrado de atuação entre delegacias/núcleos especializados, Ministério Público e Poder Judiciário;

Fortalecer parceria entre as polícias, o Ministério Público, o Poder Judiciário, o Grupo Nacional de Combate ao Crime Organizado e a Defensoria pública, para o enfrentamento dos casos de abuso, violência e exploração, através de operações conjuntas;

Capacitar os operadores do sistema de garantias para atuação pró-ativa e comprometida, com o uso intensivo dos meios de comunicação e palestras, na prevenção do abuso, exploração e violência contra crianças e adolescentes;

Incentivar a instalação e implementação do sistema SIPIA em todos os Conselhos Tutelares do Estado;

Criar, no âmbito das Delegacias/ Núcleos de Proteção à Criança e ao Adolescente, setores especializados na investigação de crimes praticados ou facilitados pela internet, contra a população infanto -juvenil;

Celebrar acordos de cooperação nacionais e internacionais entre órgãos de repressão e provedores de acesso à internet;

Exigir o necessário rigor na fiscalização de portos, aeroportos, fronteiras e locais conhecidos como da rota de tráfico de crianças e adolescentes, com estreita observância do disposto nos arts 84 e 85, do ECA;

Exigir o cumprimento de acordos de cooperação internacional, visando coibir o tráfico de crianças e adolescentes;

Incentivar a criação de programas que facilitem o retorno ao país, de crianças e adolescentes vítimas do tráfico;

Elaborar proposta de alteração legislativa visando permitir o maior controle sobre o trânsito de crianças e, sobretudo,de adolescentes, dentro do território nacional;

Promover ações integradas, visando inibir e reprimir a exploração de crianças e adolescentes, com fiscalização efetiva e constante, em pontos estratégicos;

Assegurar, no orçamento público, a previsão de recursos destinados à execução do Plano estadual;

Promover a capacitação continuada das diversas equipes multiprofissionais, para atendimento a crianças e adolescentes vitimizados;

Definir fluxo de acompanhamento, monitoramento e avaliação do Plano Estadual