Instituto Cultural Sérgio Magnani

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÕES E INDICADORES CULTURAIS SNIIC
Advertisements

SEMINÁRIO: POLÍTICAS PÚBLICAS DE ECONOMIA SOLIDÁRIA
PARCERIAS: COM QUEM FAZEMOS?
SECRETARIA DE RELAÇÕES DO TRABALHO
A Gestão Social pode ser vista como...
Seminário SANTA CATARINA ECONOMIA E MEIO AMBIENTE Macro diretriz: Aumentar, de forma sustentável, a competitividade sistêmica do estado Áreas de.
UMA ECONOMIA EMANCIPATÓRIA NA PROMOÇÃO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Sistemas de Accountability
Apresentação do Projeto
ESCOLA DE GESTÃO PÚBLICA DO CEARÁ
DIRETORIA DE GESTÃO DO PLANEJAMENTO E DESCENTRALIZAÇÃO DA SAÚDE
as OS e OSCIP do ponto de vista jurídico
Ministério da Cultura.
ATUAÇÃO DOS AGENTES DE CONTROLE SOCIAL.
T. C. U Instituto Serzedello Corrêa Diálogo Público 2006 O Tribunal de Contas da União na Promoção da Cidadania e do Controle Social do Terceiro Setor.
Plano Nacional de Cultura
OSCIP Organização da Sociedade Civil de Interesse Público.
Educação Permanente em Saúde :
Instituto de Educação Profissional do Estado de Alagoas
Fabiano André Vergani
GESTÃO MODERNA DE RECURSOS HUMANOS NOS ÓRGÃOS PÚBLICOS
São Paulo, 27 de Setembro de 2013 Agenda de Políticas para Inovação.
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO DIRETORIA DE ASSISTÊNCIA COORDENAÇÃO GERAL DE ÍNDIOS RECÉM-CONTACTODOS - CGIRC Irânia Ferreira Marques.
POLÍTICAS PÚBLICAS E GESTÃO MUNICIPAL
Parceria com o Poder Público A referência ao Terceiro Setor automaticamente nos remete à forma como o poder público e a sociedade interagem. É praxe o.
Como Fortalecera Governança para o Crescimento?  Utilizar a agenda de aprimoramento do Sistema de Gestão Regulatória para melhorar o ambiente de negócios.
Missão do IMPARH Ser instrumento de apoio à gestão do município de Fortaleza, através de suas atividades de Seleção, Formação e Capacitação de Servidores.
PLENÁRIA FINAL.
PROGRAMA AVANÇADO EM GESTÃO PÚBLICA CONTEMPORÂNEA
O Livro e a Leitura nos Planos Estaduais e Municipais. Apresentação:
Ministério da Cultura.
ASPECTOS JURÍDICOS RELEVANTES DAS OSCIPS E ORGANIZAÇÕES SOCIAIS
Ministério da Fazenda Secretaria de Acompanhamento Econômico 1 Programa de Fortalecimento da Capacidade Institucional para a Gestão em Regulação Objetivo:
UM MODELO ESTRATÉGICO DE REFORMA DA GESTÃO PÚBLICA NO BRASIL: AGENDA, COALIZÃO E IDÉIAS MOBILIZADORAS Fernando Luiz Abrucio.
PROJETOS SOCIAIS IMPORTÂNCIA PARA A SUSTENTABILIDADE
INSTITUTO DA ARTE DO FUTEBOL BRASILEIRO. Museu do Futebol Idealizado em 2005, por uma parceria entre a Prefeitura da Cidade de São Paulo e a Fundação.
Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial
Conceito de Cultura A Cultura é produto e meio da vida em suas
Cidade em Rede Visão 2030 Curitiba: referência internacional de cidade onde pessoas, empresas e governo estão organizados e conectados em redes sustentando.
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE
DIGES Gilson Caleman Diretor. 2 Atividades -DIGES Programa de Qualificação: - Possibilitou a construção de uma agenda positiva entre todos os atores envolvidos,
TIPOS DE ESTRUTURAS DAS ENTIDADES DO TERCEIRO SETOR
PLANO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DO ESPORTE
RAFAEL BRAGA – COORDENADOR DE COMUNICAÇÃO E MONITORAMENTO DE MÍDIA DO MINISTÉRIO DA DEFESA Mar/2014.
Assistência Social Avanços e Desafios na implantação do SUAS
Síntese das Conferências Estaduais - Berenice Rojas Couto
PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE
A EFICIÊNCIA NA GESTÃO Regulação, Fiscalização e Cooperação Técnica POLÍTICA DE SANEAMENTO - DESAFIO DO PLANEJAMENTO ITUIUTABA/MG MAR Ç O DE 2013 Marcos.
PROF. MARIA CECILIA ZILIOTTO
Plano Nacional de Assistência Técnica e Extensão Pesqueira e Aqüícola
Reforma Social do Marco Legal do Terceiro Setor AUGUSTO DE FRANCO PROGRAMA AVANÇADO EM GESTÃO PÚBLICA CONTEMPORÂNEA SÃO PAULO JUNHO DE 2004.
AGENDA 2020 O Rio Grande que queremos. Crescimento econômico Elevação da qualidade de vida Eqüidade social e regional Referência em inovação e tecnologia.
GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SECRETARIA DO TRABALHO E DESENVOLVIMENTO SOCIAL FUNDAÇÃO DE PROTEÇÃO ESPECIAL Secretário: Luis Augusto Lara Presidente:
1 Encontro Nacional das Escolas de Governo Sejam Bem-vindos ao Brasília,
BELO HORIZONTE SETEMBRO/2003 MEC/SEMTEC/PROEP GERÊNCIA TÉCNICO-PEDAGÓGICA BELO HORIZONTE SETEMBRO/2003 SEMINÁRIO NACIONAL DE GESTÃO ESTADUAL DA EDUCAÇÃO.
Planejamento da Divisão de tecnologia Balanços dos Meetings 2006 Aprovação da Proposta de Diretrizes Nacionais para TIC Divisão de Tecnologia Agenda.
Atuação dos agentes de Controle Social
CADEIA DE VALOR Versão em Construção – 13/03 Gestão e Suporte GESTÃO DE COMPRAS E CONTRATAÇÕES Gerir compras e contratações Gerir contratos de bens e serviços.
Presidência da República Secretaria Especial dos Direitos Humanos Subsecretaria de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos BRASÍLIA – DF Junho de 2006 PROGRAMAS.
GAFCE SC Grupo de Articulação de Fortalecimento dos Conselhos Escolares de Santa Catarina Nádia Regina Machado
MUNICÍPIO DE CACHOEIRA DO SUL NÚCLEO MUNICIPAL DA CULTURA 2016 a 2025.
Secretaria de Educação Básica Ministério da Educação
Gestão por competência
POLÍTICA NACIONAL DE TURISMO: Diretrizes e Programas
Profa. Lis Lakeis Bertan (Fonte: Ministério do Turismo)
BSC Balanced Scorecard
2014 Ministério do Turismo. Missão Desenvolver o turismo como uma atividade econômica sustentável, com papel relevante na geração de empregos e divisas,
Cenário Interno Foco na Visão de futuro Compromisso com qualidade Apropriação de competências Crescimento da instituição Diversidade de temas e eixos.
Metas Para NESTA ATIVIDADE ESTÃO INCLUIDOS OS PAGAMENTOS DOS SERVIDORES, OBRIGAÇÕES PATRONAIS, INDENIZAÇÕES TRABALHISTAS E DESPESAS DIVERSAS DA.
A ESTRUTURA DO SETOR PÚBLICO
Transcrição da apresentação:

Instituto Cultural Sérgio Magnani Terceiro Setor Mineiro

Apresentação: Modelo do 3º Setor Mineiro Instituto Cultural Sérgio Magnani – ICSM Termos de Parceria ICSM x Estado de Minas Gerais TP1 - Fundação Clóvis Salgado – Palácio das Artes TP2 - Secretaria de Estado de Cultura – Plug Minas Análise SWOT Conclusão

Modelo do 3º Setor Mineiro: Implantação do Modelo Choque de Gestão do Estado de Minas Gerais Objetivo =“fazer mais com menos” Alteração contexto Mundial de Gestão Pública - Estado Provedor Direto => Promotor / Regulador Burocrático => Gerencial Controle => Resultado Ação Política + Ação Popular Legitimação do modelo de parceria = Estado + 3º Setor Regulamentação Vontade Política = Executivo + Legislativo + TCE

Modelo do 3º Setor Mineiro: Marcos Regulatórios Lei 14.870/03 – Legislação Mineira de OSCIP / OS Qualificação – Áreas de Interesse e Pressupostos Termo de Parceria – Requisitos Fiscalização – AUGE, TCE, MP, Estado e Sociedade Fomento – Bens, recursos e pessoal ( semelhante modelo OS ) Decreto 44.914/08 – Regulamenta a Lei 14.870/03 Responsabilidades das partes – Estado x OSCIP Acompanhamento – Conselho, Supervisão, Sociedade, etc Prestação de Contas – Transparência Auditoria Externa – Acima de R$ 600 K

Modelo do 3º Setor Mineiro: Parceria Estado x OSCIP Termo de Parceria materializa vínculo de cooperação; Estado como formulador, cooperador, fiscalizador e parceiro na execução da política pública de forma integrada com a OSCIP; Responsabilidade compartilhada entre Estado e OSCIP; O processo não deve ser visto como delegação ou privatização de atividades do Estado.

Modelo do 3º Setor Mineiro: Pressupostos de Parceria Estado x OSCIP Parceria voltada para resultados Gestão profissional e transparente Experiência projetos de interesse público ( 02 anos ) Equilíbrio no binômio parceria x controle Equilíbrio no binômio público x privado

Instituto Cultural Sérgio Magnani: Instituição Personalidade Jurídica Associação sem fins lucrativos Fundada em 13 de abril de 2004 Constituição Assembléia Geral Conselho de Administração / Fiscal Presidência Diretoria Executiva Objeto Social Promover iniciativas culturais em consonância com a legislação brasileira, observando os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, economicidade, razoabilidade e eficiência.

Instituto Cultural Sérgio Magnani: Instituição Objetivos Específicos Promoção da cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico; Promoção de espetáculos de artes cênicas, música erudita e popular, exposições, mostras e outros eventos de caráter cultural; Desenvolvimentos de projetos culturais e educativos que tenham como objeto promover a integração social de comunidades excluídas do acesso a bens culturais; Realizar projetos relacionados ao audiovisual e à cultura digital; Colaborar direta ou indiretamente com projetos de geração de recursos para entidades e órgãos do Sistema Estadual de Cultura; Construção, reforma e manutenção de bens públicos ou privados, móveis e imóveis, necessários à execução das finalidades culturais do instituto ou de seus parceiros;

Instituto Cultural Sérgio Magnani: Instituição Presidência Representação Legal e Articulação Institucional Comunicação Jurídico Diretoria de Projetos Culturais Elaboração de projetos para Leis de Incentivo Gestão e prestação de contas de Projetos de Leis de Incentivo Gestão do Centro Técnico de Produção - CTP Diretoria de Projetos Especiais Gestão do Projeto Plug Minas Gestão de Festivais e Eventos Culturais – Cultura Digital Diretoria de Administrativa e Financeira Gestão de pessoal, administrativa, financeira e fiscal Prestação de Contas

Termos de Parceria: Termo de Parceria FCS – TP1 Parceiros: Fundação Clóvis Salgado – Palácio das Artes Secretaria de Estado de Cultura (Interveniente) Data da Assinatura: 23/12/2005 Objeto: ...estabelece vinculo de cooperação entre as partes, com o fim de apoiar a produção, exibição e formação artística mineira por meio do apoio à gestão e geração de recursos para a execução de projetos e programas do Sistema Estadual de Cultura, especialmente da Fundação Clóvis Salgado Primeiro Orçamento: R$ 461.000,00 Situação atual: Vigente em seu V Termo Aditivo com orçamento de R$ 1.024.100,00

Termos de Parceria: Termo de Parceria FCS – TP1 Metas:

Termos de Parceria: Termo de Parceria FCS – TP1 Metas:

Termos de Parceria: Termo de Parceria FCS – TP1 Metas:

Termos de Parceria: Termo de Parceria FCS – TP1 Metas:

Termos de Parceria: Termo de Parceria FCS – TP1 Ações Estruturantes:

Termos de Parceria: Termo de Parceria FCS – Resultados Aproveitamento de conhecimento técnico e ganho em escala na formulação, apresentação e prestação de contas de projetos de Leis de Incentivo à Cultura Incremento na execução de atividades artísticas pela FCS Desburocratização na execução de projetos culturais via lei de incentivo à cultura – Parceria Governo, Sistema de Cultura e OSCIP Destinação direta de recursos Federais para projetos de interesse Estaduais Agilidade no processo de reestruturação, catalogação e aluguel do acervo da FCS– Destinação Social e Econômica Agilidade no processo de elaboração, oferta e contratações para cursos de capacitação do CTP Alavancagem da entidade com recursos do Termo de Parceria Incremento financeiro e remuneração de Diretoria Executiva

Termos de Parceria: Termo de Parceria Plug Minas – TP2 Parceiros: Secretaria de Estado de Cultura Secretaria de Estado de Esportes e da Juventude (Interveniente) Data da Assinatura: 16/10/2008 Objeto: ...estabelece vinculo de cooperação entre as partes, com o objeto de contribuir para o desenvolvimento do protagonismo juvenil em Minas Gerais por meio da implantação e gestão administrativa e pedagógica do Plug Minas – Centro de Formação e Experimentação Digital Primeiro Orçamento: R$ 3.576.220,75 ( 2008/2009 ) Situação atual: Vigente em seu I Termo Aditivo – Revisão das Metas

Termos de Parceria: Termo de Parceria Plug Minas – TP2 Metas:

Termos de Parceria: Termo de Parceria Plug Minas – TP2 Ações Estruturantes:

Termos de Parceria: Termo de Parceria Plug Minas – Resultados Facilidade e agilidade de interlocução e negociação com diferentes ONGs e projetos Captação de recursos para incentivo ao projeto e conseqüente benefício aos jovens atendidos Agilidade no processo de manutenção e inovação no espaço físico e nas ferramentas de gestão e controle Agilidade de contratação e realização de eventos destinados à sociedade e seu público alvo – Jovens Pronto atendimento às demandas dos seus usuários e parceiros Monitoramento e entrega de resultados finalísticos ao Estado e sua população – Balanço Social Gestão desburocratizada de espaços públicos Alavancagem da entidade com recursos do Termo de Parceria Incremento financeiro e remuneração de Diretoria Executiva

Análise SWOT: Adequação Cultural Ferramenta de administração utilizada para realização de planejamento estratégico e análise de viabilidade de projetos ou produtos

Análise SWOT: Forças Capacidade de se alavancar resultados em áreas sociais e políticas públicas de execução não exclusiva Entrega de resultados à população com menor custo e burocracia Transparência na utilização dos recursos públicos Remuneração Dirigentes e Funcionários de acordo com Mercado e sem perda da isenção do IR e CSLL ( Lei 9.532/97 e 10.637/02 ) Profissionalização de atividades destinadas à população em geral Fortalecimento da sociedade civil e programas de interesse social Manutenção das atividades e identidade da OSCIP e seus projetos próprios Gestão de Projetos Gestão de políticas públicas Gestão de projetos de interesse público Gestão de espaços

Análise SWOT: Fraquezas Adequação de entidades para qualificação como OSCIP Conhecimento da Sociedade Profissionalização de pessoal para o modelo de gestão que aplica conceitos de gestão pública e privada Estado e OSCIPs Legitimidade do Modelo Ação Social e Governamental integradas

Análise SWOT: Oportunidades Aprendizado com Estados onde o modelo está implementado ou maduro Ganho de força do modelo em nível Nacional Aproveitamento pelo Estado da capacidade de execução de atividades “fim” pelas entidades do Terceiro Setor Desburocratização e Ganho de agilidade no atendimento à população

Análise SWOT: Ameaças Não compreensão do modelo pelos órgãos de controle Informalidade e falta de profissionalismo das atividades “meio” nas OSCIPs Mudança na escala e cultura de trabalho nas entidades Equilíbrio de forças – Teoria do Pêndulo Controle Estado x Controle Interno OSCIP Mudança de Governos Políticas de Estado

Conclusão: O modelo está posto como uma oportunidade para que Governos e Sociedade Civil, sejam parceiros com o fim específico de entregar melhores resultados à população O modelo é novo e a sociedade tem dificuldade de promover alterações tão significativas em sua estrutura. A inovação e gestão do conhecimento direcionarão a administração pública para o atingimento de melhores resultados Apenas com integração entre vontade política e sociedade, as mudanças estruturais acontecerão nos Estados. Este processo deve ter como foco a entrega de resultados à sociedade, não dando lugar a vaidades e interesses individuais

OBRIGADO Bruno S. K. Volpini Diretor Presidente Instituto Cultural Sérgio Magnani bruno.volpini@icsm.org.br