Encaminhamento aos poderes constituídos em Mato Grosso para que as crianças e adolescentes sejam tratadas como prioridade absoluta, de acordo com a Constituição.

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Transcrição da apresentação:

Encaminhamento aos poderes constituídos em Mato Grosso para que as crianças e adolescentes sejam tratadas como prioridade absoluta, de acordo com a Constituição Federal, na elaboração do Plano Plurianual – PPA 2012/2015.

De acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar nº 101/00, notadamente em seus arts.48 e 49), a elaboração desse "Plano Plurianual", assim como de outras leis orçamentárias, precisa contar com a participação popular, seja pela via direta, através de audiências públicas, consultas à população etc., seja por intermédio das entidades civis que representam seus mais diversos segmentos, sem é claro perder de vista os mais diversos conselhos populares, onde a sociedade civil organizada tem vez e voz.

Importante não perder de vista, quando da elaboração do "Plano Orçamentário Plurianual", que na forma da Lei nº 8.069/90 (notadamente seus arts.4º, caput e par. único, alíneas "c" e "d") e da Constituição Federal (conforme enunciado de seu art.227, caput), é necessário que seja assegurada a mais absoluta prioridade à criança e ao adolescente, a começar pelas políticas sociais básicas (conforme art.87, inciso I, da Lei nº 8.069/90) e passando pelas políticas de assistência social, para aqueles que necessitem (conforme art.87, inciso II, da Lei nº 8.069/90 e art.23, par. único, da Lei nº 8.742/93 - Lei Orgânica da Assistência Social).

Incluímos aqui também as políticas de proteção especial (como é o caso, apenas a título de exemplo, da indispensável criação de programas específicos de tratamento para dependentes químicos/usuários de substâncias entorpecentes, prevista nada menos que pelo art.227, §3º, inciso VII da Constituição Federal, além de também contida no art.101, incisos V e VI, da Lei nº 8.069/90 programas estes que deverão ser desenvolvidos e contemplados com recursos oriundos da área da saúde, que como sabemos atualmente conta com percentual mínimo determinado pela Constituição Federal).

Para que isto ocorra, é fundamental que os Conselhos de Direitos da Criança e do Adolescente e de Assistência Social, a nível nacional e estadual sem embargo de outros que porventura estejam a eles vinculados e/ou também tenham competência (diga-se poder-dever) deliberativa quanto às política públicas nas áreas em que atuam, estejam em adequado funcionamento, cumprindo sua missão constitucional de elaborar políticas públicas para suas respectivas áreas de atuação (o que no caso do Conselho da Criança compreende os diversos setores de governo que, direta ou indiretamente, têm atuação na área infanto-juvenil, como saúde, educação, transporte, esporte, etc.), que deverão ser contempladas – e repita-se, em regime de absoluta prioridade - nos diversos planos orçamentários.

A aludida provocação deve ser acompanhada da devida orientação sobre como proceder para consolidação do papel dos Conselhos de Direitos da Criança e do Adolescente e da Assistência Social como verdadeiras instâncias deliberativas quanto às políticas públicas nas suas respectivas áreas de atuação e de controle social, no que diz respeito à sua efetiva implementação por parte do Executivo local, sendo fundamental que naqueles impere a transparência e a representatividade popular.

O momento de agir é agora, pois do contrário a falta de planejamento e previsão de recursos nas leis orçamentárias poderá ser no futuro invocada como óbice às ações que se pretenda desenvolver e programas que se pretenda implementar nas áreas citadas, em prejuízo direto a nossas crianças e adolescentes.

MUITO OBRIGADO! JOSÉ RODRIGUES ROCHA JUNIOR Secretário Adjunto de Assistência Social Site: Tel.: (65) Facebook: José Rodrigues Rocha Junior