EDUCAÇÃO ROMANA.

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Transcrição da apresentação:

EDUCAÇÃO ROMANA

Era dada praticamente no lar. Durante a última parte desse período surgiram as escolas elementares (ludi), que passaram a ministrar os rudimentos das artes de ler, escrever e contar.

O ideal romano de educação decorre da concepção de direitos e deveres.Tinham uma mentalidade prática e procuravam alcançar resultados concretos adaptado os meios aos fins.

Numa educação centralizada na formação do caráter moral das pessoas, a família desempenha papel muito importante. A situação da mulher em Roma era mais elevada do que no restante dos impérios da Antiguidade; ela exercia grande autoridade dentro da família

As características fundamentais do método da educação romana eram a imitação e a educação prática. Aprendia-se fazendo a coisa que se tinha de fazer.

A Grécia, ao ser transformada em província romana, passou a influenciar a cultura romana. A arte oratória chegou a ser o meio mais Eficaz para ocupar as magistraturas ou Influir poderosamente na vida social. O contato com outros povos fez surgir novos tipos de instituições educacionais, tais como as escolas gregas de gramática e de retórica e a escola de retórica latina.

Os romanos vão pouco a pouco organizando a educação em três graus distintos e sucessivos: a instrução primária, o ensino secundário e o ensino superior, aos quais correspondem três tipos de escolas, confiadas a três tipos de mestres especializados.

As escolas primárias data provavelmente dos séculos VII e VI a.C., as secundárias surgem no século III a.C. e das superiores somente há conhecimento da sua existência a partir do século I a.C.. Pensa-se que o ensino elementar das letras terá surgido em Roma muito antes do século IV a.C., provavelmente remontando ao período etrusco da Roma dos Reis.

O ensino secundário é menos difundido que a instrução primária. A maioria das crianças de fraca condição social abandonam a escola no final da Instrução Primária, passando então a freqüentar a casa de um Mestre de ensino técnico, por exemplo de Geometria, que os preparará para o exercício de profissões como a carpintaria.

As restantes crianças iniciam por volta dos doze anos de idade um segundo ciclo de estudos. No caso geral de estudos com a duração de três anos, verifica-se a intervenção do grammaticus, correspondente latino do grammatikus grego, que ensina Gramática e Retórica

O grammaticus é bastante mais conceituado socialmente que o primus magister. Também ele  instala geralmente os alunos numa pérgula ou numa residência. Requer cerca de seis horas diárias para o ensino da correção da linguagem, assim como para a explicação dos poetas. Adota os princípios da metodologia grega, insistindo na ortografia e na pronúncia, multiplicando os exercícios de morfologia e preparando com a escrita de redações a Iniciação à Retórica.

O essencial consiste porém no estudo dos clássicos, e sobretudo dos poetas Virgílio, Terêncio e Horácio. Os alunos aprendem também algumas noções básicas de Geografia, necessárias para a compreensão da Ilíada e da Eneida. Estudam também Astronomia,

O ensino superior, também designado por ensino retórico, tinha início por volta dos quinze anos de idade, altura em que o jovem recebe a toga viril, sinônimo da sua entrada na vida adulta. Estes estudos superiores duravam até cerca dos vinte anos, podendo no entanto prolongar-se por mais tempo. Tinham como finalidade formar Oradores, já que a carreira política representava o ideal supremo.