Teoria da contingência:

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Transcrição da apresentação:

Teoria da contingência: Contribuição inglesa à teoria das organizações A operacionalização da mesma têm sido causa de forte controvérsia Sua divulgação foi extremamente rápida Woodward: existe uma ligação entre tecnologia e estrutura social

Características da pesquisa de Woodward: Amostra com mais de 100 empresas Grande variação entre as empresas Incluiu matrizes e filiais de empresas Estudos extensivos e intensivos Aspectos analisados: Nr. de níveis de autoridade entre o topo e a base Controles utilizados pelos supervisores Forma de definição de deveres Volume de comunicações escritas Extensão da divisão de funções entre especialistas

Resultados encontrados na pesquisa: Diferenças consideráveis na prática levando os pesquisadores a buscar as razões para tal: As organizações foram agrupadas por tamanho e idade, o que não revelou relações significativas As organizações foram agrupadas pela tecnologia utilizada identificando relações entre ela - a tecnologia - e outros aspectos organizacionais (não exclusivamente) Entendeu-se que a tecnologia é um fator determinado pelos objetivos da empresa (produtos e mercados)

Variações nos sistemas produtivos: Produção unitária e pequenos lotes: Segundo especificação dos consumidores Segundo encomenda Protótipos Etapas de grandes equipamentos Produção por grandes lotes e em massa Linhas de montagem Produção por processo Intermitente (biológicos,químicos,etc) Relações encontradas: Processo predeterminado  maior controle

Empresas com melhor desempenho financeiro e mercadológico estavam localizadas nas posições médias em termos de tecnologias Teoria da contingência: prega estruturas e práticas administrativas diversas para organizações diversas (sem sugerir uma lei geral) Relação entre tecnologia de produção e funções com maior destaque: Produção unitária  Pesquisa e desenvolvimento Produção em massa  Produção Produção por processo  Marketing

Controle administrativo: ligação entre a tecnologia e o comportamento organizacional, podendo ser caracterizado pela: Impessoalidade (separação entre planejamento e execução) Grau de fragmentação (maior fragmentação induz ao aumento do conflito funcional) Relação entre produção e controle: Produção unitária  Pessoais Produção em massa  Fragmentados e variando entre pessoais e impessoais Produção por processo  Fragmentados e impessoais

Sistemas mecânicos e orgânicos (Burns e Stalker): Mecânico: Adequado a ambientes estáveis de mercado e tecnologia Estratificado de acordo com as necessidades do processo Indivíduos têm atribuições bem definidas Hierarquia clara de controle Orgânico: Adequado a ambientes instáveis de mercado e tecnologia Estratificado de acordo com o nível de conhecimento especializado Ajustamento contínuo Valorização das interações e comunicações Alto grau de envolvimento com a organização

Organização em três sistemas sociais: Formal (estrutura e tecnologia) Informal (interações) Político (dinâmica da luta pelo poder) Segundo Burns e Stalker, a razão para o mal funcionamento da organização é a imposição de formas inadequadas (mecânicas / orgânicas) para o ambiente (estável / instável)

O grupo de Aston (Birminghan, Inglaterra): Buscou comprovação empírica para as afirmações a cerca das organizações (descarte do “tipo ideal” de Weber) Trabalho as variáveis organizacionais: Estruturais: formalização, centralização, especialização, padronização e configuração Contexto e desempenho: origem, tamanho, plano, localização, recursos (idéias e pessoas, bem como materiais e finanças) Taxonomia: Burocracia plena, plena nascente, fluxo de trabalho, implicitamente estruturadas Relações: Tecnologia influencia mais organizações menores

Considerações: Influência marcante do empirismo britânico Pesquisa acadêmica (sem interesse econômico direto) Atende ao interesse dos profissionais ligados ao Desenvolvimento organizacional