 É um conjunto de fenômenos passivos que o feto sofre no decurso da passagem pelo canal pelvi-vaginal. As forças agem sobre o feto no sentido de adaptá-lo.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
TERMOS DE POSIÇÃO E DIREÇÃO
Advertisements

Ossos do Crânio Anatomia da cabeça Crânio 8 ossos cabeça Face 14 ossos
Osso lacrimal ou únguis
DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA DISCIPLINA DE OBSTETRÍCIA
Mecanismo de Parto nas Apresentações Pélvicas
POSICIONAMENTO RADIOLÓGICO Técnicas Básicas
SISTEMA ESQUELÉTICO.
Anatomia Planos e eixos de movimento Principais ossos é músculos
Mandíbula Ramo Face Lateral Texto Ramo.
Ossos, Músculos e Articulações (Anatomia)
Cintura Pélvica Membro Inferior.
Anatomia: Dorso e Tórax
Dr. Renato Ferreira Estrella R1 _Medicina Esportiva
Assistência ao parto Eura Martins Lage Faculdade de Medicina da UFMG
ANATOMIA E BIOMECÂNICA DO JOELHO
Lesões de Membros Inferiores
ANATOMIA HUMANA SECÇÕES ANATÔMICAS PLANOS E EIXOS ANATÔMICOS
QUADRIL Consiste na articulação da cabeça do fêmur com a cavidade profunda do acetábulo.
Divisão do esqueleto Esqueleto axial Esqueleto apendicular
Coluna Vertebral.
ESTUDO CINESIOLÓGICO DAS ARTICULAÇÕES
ESTUDO DO MOVIMENTO MODULO 1 OSSOS DA COLUNA VERTEBRAL
Músculos do Membro Inferior Prof. Cláudio Costa
Profa Diana Babini Recife –
Coluna vertebral.
Profa. Dra. Conceição Cornetta 2008
Prof. Luciana de Barros Duarte Universidade Federal Fluminense
Karina Bonizi R1 Medicina Esportiva
ARTICULAÇÕES DO MEMBRO INFERIOR
Músculos que agem na coluna cervical, torácica e lombar
Músculos abdominais Prof: Erika Clemente.
Coluna Vertebral – CERVICAL II
Cinesiologia da articulação do quadril
NADO CRAWL.
Sistema Muscular.
Ilíaco RTM.
ANATOMIA DO SISTEMA ESQUELÉTICO
Pelve e Quadril Estrutura e Função
ESTÁTICA FETAL Ilana Soares Martins.
ESTÁTICA FETAL Giovanna Fonseca.
Divisão do esqueleto.
Músculos do Quadril.
Exame físico obstétrico
TRABALHO DE PARTO.
PROF. ESP. CÉSAR ADRIANO DIAS VECINA
Partograma Paulo E. De Domenico Jr..
PARALISIA BRAQUIAL OBSTÉTRICA
Trabalho de Parto Enfermeiro Cleiton Travasso. Introdução Parto – Processo fisiológico  sem complicações – Entretando  conhecer possíveis eventos adversos.
Fundamentos de Biomecânica para Educação Física
Apresentação da Disciplina Aula 1
Natação - Crol Crol é a técnica de nado ventral, alternada e simétrica, no curso do qual as acções motoras realizadas pelos membros superiores e pelos.
Trabalho de Parto Obstetrícia. Mestrado Integrado em Medicina.
PROFESSORA : ANA CAROLINA
Dra. Maria do Carmo de Melo
Profa Hilana Rickli Fiuza Martins
ARTICULAÇÕES DO CRÂNIO
PARTOGRAMA, DISTÓCIAS E ATUALIZAÇÕES. Partograma Maysla Karen Souza dos Santos I- 2.
SEMIOLOGIA OBSTÉTRICA Mecanismo do Parto
Assistência ao Trabalho de Parto
ANATOMIA TOPOGRÁFICA DOS MEMBROS SUPERIORES
Emergências Obstétricas e Hipertensivas
JOELHO Articulações Femorotibial Femoropatelar Tíbiofibular superior.
Educação Física Prof.: Jânio César.
MECANISMO DE PARTO Elisa Trino de Moraes.

Transcrição da apresentação:

 É um conjunto de fenômenos passivos que o feto sofre no decurso da passagem pelo canal pelvi-vaginal. As forças agem sobre o feto no sentido de adaptá-lo (acomodá-lo) às exiguidades do canal de parto. Mecanismos de Parto

  Cefálicas fletidas: 95,5%  Pélvicas: 3%  Cefálicas defletidas: 1%  Córmicas: 0,5% Frequência das apresentações

  Consiste na passagem pelo estreito superior do maior diâmetro da apresentação pelo estreito superior da pelve. 1) Insinuação

 Primigestas: em 90% dos casos a insinuação se dá na última quinzena da gestação. Multíparas: a cabeça fetal continua alta, móvel, só desce, muitas vezes, depois de terminada a dilatação do colo e rota a bolsa das águas. Diferenças entre primigestas e multíparas

  Flexão: substituição de diâmetros maiores por outros menores: Occipito-frontal →→→ Suboccipito-frontal →→→ Suboccipito-bregmático  Teoria da Pressão Axial do Feto (Zweifel): alavanca com braços desiguais.  verificação da flexão através da palpação da fontanela posterior (lambda) próxima ao centro do canal de parto, estando Bregma inacessível. Tempo acessório

  Assinclitismo: movimento de inclinação lateral.  Teorias para explicar a “divisão” do crânio: Fenômenos plásticos (predomínio do acavalamento dos ossos da abóboda) Lei do plano inclinado Movimentos que ocorrem na insinuação

Assinclitismo posterior (obliquidade de Litzmann): é mais freqüente em primigestas, a sutura sagital está mais próxima do púbis. Assinclitismo anterior (obliquidade de Nägele): é mais freqüente em multíparas, a sutura sagital está mais próxima do sacro.

 Orientação dos Diâmetros  Diâmetro da bacia materna mais fácil de ser franqueado;  60%  OEA  Verificação através da manobra de Leopold  4° tempo  Término da insinuação: ocorre quando o ápice da cabeça está no plano das espinhas ciáticas (Plano Zero de De Lee ou 3º Plano de Hodge).

  É quando a cabeça do feto percorre o trajeto entre o estreito superior e o estreito inferior, porém NÃO se trata de uma simples descida.  A descida pode ser avaliada clinicamente pelo método de De Lee e de Farabeuf. 2) Descida ou Progressão:

  A linha de orientação passa do diâmetro transverso ou de um dos oblíquos do estreito superior para o ântero-posterior do estreito inferior, após a retropulsão do cóccix.  Pode ser maior (135º) ou menor (45º). Pode ser sacra (ou posterior) quando o lambda se dirige para trás. Rotação Interna (ou intrapélvica):

 3) Desprendimento do pólo cefálico: Deflexão A retropulsão do cóccix aumenta o diâmetro ântero-posterior. O desprendimento ocorre por deflexão (extensão). OP →→→ Hipomóclio (ponto de apoio)

  Volta o occipício à posição normal (primitiva).  Faz 1/4 ou 1/8 da circunferência para a época da insinuação. Rotação Externa (restituição):

 A)Desprendimento das espáduas: a espádua anterior fixa- se primeiro, com um movimento de abaixamento usando como ponto de apoio o inserção braquial do músculo deltóide e com um movimento de elevação libera-se a espádua posterior. B)Desprendimento do pólo pélvico: uma leve inflexão lateral no sentido ventral do feto é suficiente para liberá- lo. O quadril anterior solta-se com um abaixamento e o quadril posterior solta-se com uma ligeira elevação. Desprendimento do ovóide córmico: