AÇÃO DOCENTE NA UFSCAR Compartilhando experiências,

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Sociologia da Educação: Espaços Escolares
Advertisements

ANEXO I - PROJETO DE PESQUISA
DIRETRIZES OPERACIONAIS PARA EDUCAÇÃO BÁSICA NAS ESCOLAS DO CAMPO
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
DIDÁTICA ESPECÍFICA Profa. MS. Erica C. Almeida
A FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS PARA A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
EJA vem se expandindo no país, ocupada por professores sem uma formação específica
ELABORAÇÃO DE PLANO DE CURSO-DISCIPLINA NAP-LORENA/2003
ILMA PASSOS ALENCASTRO VEIGA
PLANEJAMENTO E AÇÃO DOCENTE
Plano de Trabalho Docente
A PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL EDUCACIONAL
Secretaria de Estado da Educação Departamento de Educação Básica
DESCENTRALIZAÇÃO, AUTONOMIA DAS ESCOLAS E O NOVO PAPEL DOS GESTORES EDUCACIONAIS A COMUNIDADE ESCOLAR ASSUME A RESPONSABILIDADE DE CONDUZIR OS DESTINOS.
Avaliação Institucional
EXPERIÊNCIA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL NA UFRN
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA DIRETORIA DE ESTATÍSTICAS E AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR.
Diretrizes Curriculares e Práticas Docentes
ASSESSORIA DE FORMAÇÃO
PLANO DE TRABALHO DOCENTE
Projeto Político-Pedagógico
Projeto Pólítico-Pedagógico
Diretrizes Curriculares Centro Paula Souza
Graduação em Docência Universitária: Métodos e Técnicas
Educação no contexto do Trabalho
Pedagogo "Individuo que se ocupa dos métodos de educação e ensino" Fonte: Dicionário Michaelis.
SINAES – SISTEMA NACIONAL DE AVALIAÇÃO DA EDUCACÃO SUPERIOR
Afinal, o que é Planejamento?
PROGESTÃO ENCONTRO PRESENCIAL – MODULOS I E II SISTEMÁTICA DE ESTUDO
Plano de Trabalho Docente
LICENCIATURA EM LETRAS-PORTUGUÊS UAB – UNB
Portfólio de Estágio Supervisionado
O PLANEJAMENTO ESCOLAR
DISCUTINDO UMA CONCPÇÃO EMANCIPADORA DE AVALIAÇÃO
Disciplina: Estágio Supervisionado I
DISCIPLINAS ESPORTIVAS NA FORMAÇÃO DO GRADUADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA:
XI FORO DE FACULDADES DE AGRONOMIA PORTO ALEGRE, 26, 27 E 28/11/08 CURRÍCULO DE AGRONOMIA FUNDAMENTOS, REFORMULAÇÕES E AJUSTES À REALIDADE LOCAL CURRÍCULO.
AVALIAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR
INSTITUCIONAL EXTERNA 2013
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
GESTÃO PEDAGÓGICA NA ESCOLA PÚBLICA: A BUSCA DA EQUIDADE E DA CIDADANIA Raimunda do Socorro Fonseca da Paixão Tereza de Almeida Coutinho Monte Dourado.
PLANEJAMENTO ESCOLAR Importância e significado do planejamento escolar
A FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS PARA A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
PROJETO POLÍTICO- PEDAGÓGICO
Universidade Federal de Uberlândia
GESTÃO DEMOCRÁTICA E QUALIDADE NA EDUCAÇÃO BÁSICA: UM DESAFIO DOS CONSELHOS DELIBERATIVOS DA COMUNIDADE ESCOLAR.
O profissional da gestão escolar e suas implicações
OAPI I - LUCILA PESCE - PLANEJ. EDUC. PETROBRÁS
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO PROF. JOSÉ MAURO DE SÁ OLIVEIRA
Estágio Supervisionado em História I Departamento de História
PLANEJAMENTO E AÇÃO DOCENTE
PLANEJAMENTO, CURRÍCULO E AVALIAÇÃO
Planejamento: plano de ensino, aprendizagem e projeto educativo
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica A Identidade do Professor e as Diretrizes para Organização da Matriz.
Segundo Kramer “uma proposta pedagógica é um caminho, não é um lugar
Introdução ao Serviço Social
Prática como Componente Curricular
Prática como Componente Curricular
Roberta Cavalcante Emilia Almeida Samires da Silva Victor Hugo Carvalho Sandra Maia.
Prof.ª Dr.ª Deuzimar Costa Serra CESCD-UEMA
CAPACITAÇÃO COORDENADORES DE CURSO 26/04/2010. Conteúdo Atribuições do Coordenador Funcionamento do Curso Articulação Acadêmica Projeto Pedagógico e Currículo.
Professor Coordenador de Apoio
FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO
SINAES – SISTEMA NACIONAL DE AVALIAÇÃO DA EDUCACÃO SUPERIOR
FORGES/UFPe Recife, novembro de 2013 Profª Dra. Maria Amelia Sabbag Zainko
2º Ciclo de Acompanhamento Formativo ESTÁGIO PROBATÓRIO.
Revisita ao PPP.
A PESQUISA COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO Ana Paula Palheta PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E INOVAÇÃO.
Processos formativos de professores do ensino superior: o Espaço de Desenvolvimento da Docência – EDD – da UFSCar Maria da Graça Nicoletti Mizukami UFSCar.
Projeto Pedagógico.
Transcrição da apresentação:

AÇÃO DOCENTE NA UFSCAR Compartilhando experiências, construindo caminhos.

CURSO PARA DOCENTES INGRESSANTES Plano de desenvolvimento institucional Projeto pedagógico institucional Indissociabilidade entre pesquisa, ensino e extensão A formação para a cidadania Perfil do profissional a ser formado na UFSCAR PROJETO PEDAGÓGICO

Mistura ambígua de entusiasmo e desalento: PROJETO PEDAGÓGICO Mistura ambígua de entusiasmo e desalento: “Na prática tudo é diferente”; “Muito difícil fazermos o proposto”. Discussão esgotada? Documento “vivo” ou Documento “engavetado”? A qualidade é uma questão de decisão política.

Problematizando o óbvio: O que há de político no PP? “É preciso fazer um problema do óbvio, daquilo que se forma o cotidiano, como meio de ressaltar, de sentir o mundo mais vivamente e de poder voltar a encontrar o significado daquilo que nos rodeia” (Gimeno Sacristán, 2001, p.11). Problematizando o óbvio: Qual a sua relação com a dimensão política e a pedagógica? O que nos diz a palavra “Projeto”? O que há de político no PP? E de pedagógico?

A idéia de transformação... O presente é ponto de partida... Projeto Origem no latim projectu que significa “lançar para diante” Traz imiscuída: De vir a ser... A idéia de futuro... A idéia de transformação... O presente é ponto de partida...

referência norteadora em todos os âmbitos da educação Desencadear mudanças Ações intencionalmente planejadas para a realização de práticas transformadoras Requer a participação de todos os envolvidos PROJETO “Não se constrói um projeto sem uma direção política, um norte, um rumo. Por isso, todo projeto pedagógico é também político e por isso mesmo, sempre um processo inconcluso, uma etapa em direção a uma finalidade que permanece como horizonte”.(GADOTTI, 2000)

Importância de considerar dois aspectos: 2. Organicidade entre o PP e a comunidade acadêmica: participação do coletivo 1. A função social da educação e da instituição educativa Em uma sociedade excludente tanto pode: Na elaboração Na implementação Reforçar, manter e reproduzir formas de dominação e exclusão Na avaliação Construir um espaço emancipatório No acompanhamento

A efetivação de práticas sociais emancipadoras se torna possível AÇÃO PEDAGÓGICA da instituição que: A efetivação de práticas sociais emancipadoras se torna possível Viabiliza-se a formação de um sujeito crítico, compromissado, criativo, participativo.

PP: documento pleno de intenções e vazio de ações? De pouco adianta declarar que a finalidade da escola é: “formar um sujeito crítico, criativo, participativo”; ou anunciar sua vinculação às teorias críticas; Se, em suas práticas pedagógicas cotidianas, perduram: estruturas de poder autoritárias, currículos engessados, experiências culturais empobrecidas.

Inovação Regulatória significa assumir o PP: Veiga (2003) apresenta distinção entre “inovação regulatória” e “inovação emancipatória” Inovação Regulatória significa assumir o PP: Como um conjunto de atividades que vão gerar um produto Um documento pronto e acabado O processo de produção coletiva fica de lado Visa uma introdução acrítica do novo no velho Instrumento de controle burocratizado Inovação Emancipatória significa assumir o PP: Inspirado por processos de ruptura ao já instituído e cristalizado Baseia-se em processos dialógicos Processo em construção e articulado Inovação metodológica não significa introdução de novas ferramentas Construído, implementado e avaliado pelo coletivo

Na perspectiva emancipatória o PP apresenta as seguintes características: Não esconde as dificuldades da realidade educacional; Voltado para a inclusão; Clima de diálogo, cooperação e negociação na elaboração, execução e avaliação; Vínculo entre autonomia e PP; Legitimidade reside na participação de todos e supõe continuidade de ações; Trabalho pedagógico articulado com o contexto social; Não se trata, portanto, de ensinar e aprender para se adaptar ao mundo que aí está, mas de capacitar os alunos para que, de modo crítico, escolham o mundo e as circunstâncias em que querem viver.

Obstáculos ou limites encontrados: Para a real efetivação do projeto pedagógico é preciso que a instituição esteja impregnada da atmosfera que respira. Circulação de Informações Divisão do Trabalho Formação de grupos de trabalho Capacitação de recursos humanos Obstáculos ou limites encontrados: Nossa Pouca experiência democrática; Mentalidade que atribui aos técnicos ( e apenas a estes), a capacidade de elaborar e implementar projetos; Própria Estrutura verticalizada dos sistemas educacionais; A reprodução de práticas sociais transpostas de realidades distintas.

Enfrentamento das dificuldades O desenvolvimento da consciência crítica O envolvimento das pessoas – comunidade interna e externa Participação e cooperação das esferas públicas Autonomia , responsabilidade e criatividade como processo e como produto do projeto “É preciso OUSADIA dos professores, coordenadores, equipes técnicas, alunos, comunidade, da academia para construir sua própria identidade como instituição social, assumir compromissos, para criar um futuro melhor do que o presente.”(GADOTTI, 2000)

Condições “facilitadoras” para que o PP seja bem sucedido Comunicação eficiente Adesão voluntária e consciente ao projeto Suporte Institucional e financeiro Controle, acompanhamento e avaliação do Projeto Uma atmosfera e um ambiente agradável Credibilidade Referencial teórico

Como diz Madalena Freire (1992): Grupo é ... Grupo! A cada encontro: imprevisível. A cada interrupção de rotina: algo inusitado. A cada elemento novo: surpresas. A cada elemento já parecidamente conhecido: aspectos desconhecidos. A cada encontro: um novo desafio, mesmo que supostamente já vivido. A cada tempo: novo parto, novo compromisso fazendo história. A cada conflito: rompimento do estabelecido para a construção da mudança. A cada emoção: faceta insuspeitável. A cada encontro: descobrimento de terras ainda não desbravadas. Grupo é Grupo.

Referências Nacionais para a elaboração de Projetos Pedagógicos do curso Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação (Diretrizes específicas por curso, quando houver). Pareceres e/ou resoluções que dispõem sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação. Resolução CNE/CP nº 2, de 19 de fevereiro de 2002 - Institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em nível superior. Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008 – Dispõe sobre o estágio de estudantes. Leis, decretos e/ou resoluções sobre a regulamentação do exercício da profissão e o código de ética do profissional, quando houver.

Normas da UFSCAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL (PDI) – Pontos essenciais para a construção dos projetos pedagógicos dos cursos. 2. PERFIL DO PROFISSIONAL A SER FORMADO NA UFSCar (Parecer CEPE/UFSCar nº 776/2001, de 30 de março de 2001) 3. PORTARIA GR Nº 771/04, DE 18 DE JUNHO DE 2004 – Dispõe sobre normas e procedimentos referentes às atribuições de currículo, criações, reformulações e adequações curriculares dos cursos de graduação da UFSCar. 4. PORTARIA GR Nº 522/06, DE 10 DE NOVEMBRO DE 2006 – Dispõe sobre normas para a sistemática de avaliação do desempenho dos estudantes e procedimentos correspondentes. 5. PORTARIA GR Nº 461/06, DE 07 DE AGOSTO DE 2006 – Dispõe sobre normas de definição e gerenciamento das atividades complementares nos cursos de graduação e procedimentos concernentes.

Análise do Projeto Articulação do Projeto Pedagógico com as diretrizes para o ensino de graduação expressas no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI/UFSCar) 2. Adequação dos referenciais postos para o curso (problemas e necessidades sociais, exigências para o desempenho profissional, campo de atuação, legislação vigente, entre outros). 3. Adequação do perfil do egresso às necessidades sociais e compatibilização dele ao “Perfil do profissional a ser formado na UFSCar” 4. Coerência do currículo com o perfil desejado para o egresso. 5. Coerência do currículo face às Diretrizes Curriculares Nacionais se estiverem estabelecidas.

6. Adequação da metodologia de ensino à concepção do curso. 7. Articulação entre os componentes curriculares. 8. Coerência dos procedimentos de avaliação com a concepção do curso. 9. Dimensionamento da carga horária. 10. Adequação e atualização das ementas e programas dos componentes curriculares. 11. Coerência do corpo docente e do corpo técnico- administrativo com a proposta curricular. 12. Coerência dos recursos materiais específicos do curso com a proposta curricular.

Referências Bibliográficas FREIRE, Madalena. O que é grupo? In: GROSSI, Esther Pillar; Bordin, Jussara (org.).  Paixão de Aprender I. Petrópolis, RJ: Vozes, 1992. GADOTTI, Moacir. Perspectivas atuais da educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000. GIMENO SACRISTAN, J. A educação obrigatória: seu sentido educativo e social. Porto Alegre: Artmed Editora Ltda, 2001. VEIGA, Ilma P. A. Projeto Político Pedagógico da escola: uma construção possível. Campinas, SP: Papirus , 2000. Inovações e projeto-pedagógico: uma relação regulatória ou emancipatória? Caderno Cedes, v. 23, nº 61, Campinas, Dez, 2003.

Referenciais para discussão – Parte I 1.Que aspectos da situação global (social, econômica, política, cultural, educativa) chamam a atenção hoje no Brasil, na América Latina e no mundo? 2. Dentre as tendências/problemas da sociedade, na atualidade, quais chamam mais a atenção? Por que chamam a atenção? 3. Quais os valores preferenciais na sociedade de hoje? Como essas preferências se manifestam?

4. Qual o tipo de sociedade que queremos? Referenciais para discussão – Parte II 4. Qual o tipo de sociedade que queremos? 5. No que se fundamenta uma sociedade justa, democrática e participativa? 6. Como podemos contribuir para a construção de uma nova sociedade mais justa?

Referenciais para discussão – Parte III 8. Como tornar nossa instituição cada vez mais um espaço de mudança e de transformação social? 7. Que ideal temos para a UFSCAR? 9. O que é qualidade de ensino? 10. Que princípios devem orientar nossa prática pedagógica?