Mar.2011 Normas-Padrão Implementação dos ajustes Lei 12.232/10 - Artigo 19.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Demonstrações Contábeis
Advertisements

Gestores de Patrimônio Financeiro ANBIMA
Administração amintas paiva afonso.
COFINS – Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social
Reconhecida como a mais sólida empresa de representação do Brasil, o Grupo Pereira de Souza vem ampliando sua rede de relacionamento com o mercado publicitário.
Acordo TAM e ABAV Novo modelo de remuneração
Manual de Organização do Sistema Financeiro SISORF
ESTRUTURA DO DEMONSTRATIVO DE RESULTADO.
DA CONTRIBUIÇÃO DA UNIÃO
Esta apresentação é uma contribuição da ABAP/PE e poderá ser utilizada em outros mercados como referência Alertamos ao fato de que cada município possui.
Matemática Financeira Desconto Simples
Cristiano Carvalho Livre-Docente em Direito Tributário (USP)
DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO
Formação de Preços e Cálculo de Rentabilidade
Custos e Receitas Custos e Receitas.
Folha de Pagamento Ocorrências da Folha de Pagamento 1- Rendimentos
PROGFARM-FECOB Federação das Cooperativas de Consumo dos Funcionários do Banco do Brasil.
Seminário ASEP/RJ Receitas Alternativas, Complementares, Acessórias ou de Projetos Associados Rio de Janeiro, 22 de setembro de 2004.
CPC 30 Receita Viviane Hausmann da Silva Vanderlei Baldo.
Parceria CAIXA PREVIDÊNCIA e MUTUA 2012
Gestão da Propaganda Carlos Freire 2013.
1 Julho de 2012 Anexo. 2 3 Desempenho da Arrecadação das Receitas Federais Evolução Janeiro a Julho – 2012/2011.
1 Agosto de 2012 Anexo. 2 3 Desempenho da Arrecadação das Receitas Federais Evolução Janeiro a Agosto – 2012/2011.
1 Outubro de 2012 Anexo. 2 3 Desempenho da Arrecadação das Receitas Federais Evolução Janeiro a Outubro – 2012/2011.
1 Novembro de 2012 Anexo. 2 3 Desempenho da Arrecadação das Receitas Federais Evolução Janeiro a Novembro – 2012/2011.
PROVISÕES 2) Provisão para Contribuição Social sobre o Lucro (CSSL) Criada pela Lei (15/12/1988) é devida ao Governo Federal, pelas empresas que.
Capital circulante liquido e
Apresentação SGC Sistema de Gerenciamento Comercial
OBSERVAÇÕES GERAIS Atenção às quantidades das metas !!
PIS-COFINS NÃO CUMULATIVO – Receitas Financeiras
FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE
1 Setembro de 2012 Anexo. 2 3 Desempenho da Arrecadação das Receitas Federais Evolução Janeiro a Setembro – 2012/2011.
DISCIPLINA: Constituição de novos empreendimentos Aula 5 – II PARTE Assunto: O Plano de Negócios segundo o modelo do SEBRAE Prof Ms Keilla Lopes Mestre.
DEMONSTRAÇÃO BANCA LIGHT
Novo Contrato Lojista Afiliação e Credenciamento ao cartão Tricard
Brasília - DF 1 ANÁLISE DA ARRECADAÇÃO Janeiro a Maio de 2011.
Programa de Financiamento às Exportações
DESONERAÇÃO DA FOLHA GENERALIDADES
P ROVISÃO PARA CSSL ( C ONTRIBUIÇÃO S OCIAL SOBRE O L UCRO ) Criada pela Lei 7689/88, é devida ao Governo federal, pelas empresas que estão sujeitas ao.
Precificação Celso Rech. Precificação Celso Rech.
Chargeback & Intercâmbio
Lei /2014.
CARTÃO DE PAGAMENTOS DO GOVERNO FEDERAL FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ PAULO M. BUSS.
EFD - CONTRIBUIÇÕES EDGAR GRASSI.
INTERCÂMBIO EVENTUAL E RF
Sistema de Empréstimo Consignado
Agenda Equipes Custo Pessoal.
CONTABILIDADE AVANÇADA
Projeto Melhorias de Adquirência Portfólio de Projetos 2012/13
C USTO DO C APITAL P RÓPRIO A determinação do custo do capital próprio é mais complexa do que no caso da dívida, porque os benefícios futuros e o valor.
MERCADO DA VEICULAÇÃO PUBLICITÁRIA EM SANTA CATARINA EDIÇÃO 2012.
M ANUAL DE C ONTAS Passivo 16- Passivo Circulante Classificam-se as contas que representam obrigações cujos vencimentos ocorram durante o exercício social.
M ANUAL DE C ONTAS PASSIVO 16- Passivo Circulante Classificam-se as contas que representam obrigações cujos vencimentos ocorram durante o exercício social.
EFD-PIS/COFINS.
Heap Sort. OBJETIVO DA PESQUISA Conhecer o volume de investimentos em VEICULAÇÃO PUBLICITÁRIA e a participação de cada meio, no estado de Santa Catarina,
Publicidade e Propaganda
MÍDIA O QUE É MÍDIA NA PUBLICIDADE Significa meios de comunicação em massa. Meios convencionais de mídia: rádio, jornal, televisão,revista. As emissoras.
INVESTIMENTO PUBLICITÁRIO EM MÍDIA NO BRASIL. Apresentação Começou a operar em 1990; Objetivo: levantar, mês a mês, o volume do investimento publicitário.
Contabilidade II Devedores duvidosos
Ministério dos Transportes Brasília / DF, 16 de maio de 2007 Execução orçamentária e financeira dos recursos da CIDE 1ª Assembléia da Associação Brasileira.
Mediação e Propaganda IRRF IRRF/2005 MEDIAÇÃO: COMISSÕES E CORRETAGENS PAGAS À PJ (ART. 53 DA LEI 7.450/85 E ART. 651-I DO RIR/99 ) PROPAGANDA:
Setembro 2012 Identificação do porte de fornecedores Novas regras para MPEs.
10 - ROTEIRO PARA EXPORTAÇÃO EXPORTAR É FÁCIL
Desenvolvimento Genexus Reprogramação de todas as telas de caracterização do município, entidade e relatórios já existentes;
SISTEMA CONTÁBIL PROJETO FINAL DE CURSO – INF 496 Graduando : Danilo Gonçalves Vicente Orientador : Mauro Nacif Rocha Site :
Formação de Preços de Venda Fauzi T Jorge Mark-up e precificação Jorge, Fauzi Timaco & Morante, Antonio Salvador. Formação de preços.
Contas de Resultado Objetivo
PI ONLINE – RBS TV/TVCOM. DADOS DO CLIENTE DADOS DO DA AGÊNCIA DADOS DO SITE INFORMAÇÕES DA VEICULAÇÃO INFORMAÇÕES DA DO PERÍODO INFORMAÇÕES FINANCEIRAS.
CONTABILIDADE Profº. A. S. Morante 1. Análise de Balanços Uma peça Balanço Várias peças Demonstrações Análise das demonstrações financeiras 2.
 Subvenções  Auxílios  Contribuições. 1) Necessidade do serviço 2) Apresentação do Plano de Trabalho 3) Identificação da modalidade das despesas (auxílio,
Transcrição da apresentação:

mar.2011 Normas-Padrão Implementação dos ajustes Lei /10 - Artigo 19

mar.2011 Agenda de hoje - Breve histórico - Normas-padrão - ajustes - Implementação operacional

mar.2011 Histórico

AGÊNCIAS DE PROPAGANDA PIS/PASEP e COFINS Lei 9.718/1998 A Lei previa que a base de cálculo das contribuições para o PIS/PASEP e a COFINS, era o faturamento e, ainda, estabelecia que o faturamento correspondia à receita bruta Autuação de Agências de Propaganda

ALTERAÇÃO DA LEI PIS/PASEP e COFINS PIS/PASEP e COFINS Lei de 23 de julho de 2004 O texto exclui, expressamente, da base de cálculo das contribuições PIS/PASEP e Cofins, o valor pago aos veículos de comunicação (80%) “... excluem-se da base de cálculo as importâncias pagas diretamente ou repassadas a empresas de rádio, televisão, jornais e revistas, atribuída à pessoa jurídica pagadora...”

VEÍCULOS DE COMUNICAÇÃO PIS/PASEP e COFINS Consulta de agência, levou a Receita Federal, por meio de Solução de Consulta (2008), a retificar o estava pacificado até 2007, adotando o seguinte entendimento: “...os veículos de divulgação não podem excluir da base de cálculo da Contribuição para o PIS/PASEP e da Cofins o valor devido às agências de propaganda, a título de desconto padrão de agência, por falta de previsão legal...” Autuação de Veículos de Comunicação

EFEITOS DA LEI 12232/10 FATURAMENTO Embora esta Lei tenha sido criada especificamente para disciplinar licitações para contratação, pela Administração Pública, de serviços de publicidade, por intermédio de Agências de Propaganda, ela também estabeleceu conceitos sobre receitas próprias e de terceiros.

PREVISÃO NA LEI /10 “DESCONTO-PADRÃO” Artigo 19 “Para fins de interpretação da legislação de regência, valores correspondentes ao desconto padrão de agência pela concepção, execução e distribuição de propaganda, por ordem e conta de Clientes anunciantes, constituem receita da agência de publicidade e, em consequência, o veículo de divulgação não pode, para quaisquer fins, faturar e contabilizar tais valores como Receita própria, inclusive quando o repasse do desconto-padrão à agência de publicidade for efetivado por meio de veículo de divulgação.” (grifo nosso)

mar.2011 Normas-padrãoajustes

AJUSTE NAS NORMAS-PADRÃO do artigo 19 da Lei /10 Em vista do artigo 19 da Lei /10, foram feitos ajustes nas Normas-Padrão, definidos com as entidades do negócio: conceitos básicos como: “valor negociado”, “desconto-padrão de agência” e “valor faturado” inclusão de novo capítulo: “6. DAS PRÁTICAS E PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DA ATIVIDADE PUBLICITÁRIA”

Valor Bruto -> Valor Negociado Valor Negociado “ Valor Negociado é o valor fixado na lista pública de preços dos Veículos de Comunicação, já deduzidos os descontos comerciais“.”

Valor Líquido - > Valor Faturado Valor Faturado “ Valor Faturado é a remuneração do Veículo de Comunicação, resultado da diferença entre o “ Valor Negociado” e o “Desconto-Padrão”. ”

DESCONTO-PADRÃO DE AGÊNCIA OU SIMPLESMENTE DESCONTO-PADRÃO Valor Negociado É a remuneração da Agência de Publicidade pela concepção, execução e distribuição de propaganda, por ordem e conta de clientes anunciantes, na forma de percentual estipulado pelas Normas-Padrão, calculado sobre o “Valor Negociado”.

COMUNICAÇÃO TÉCNICA Nº 01 Comunicação Técnica i O CENP emitiu Comunicação Técnica informando/esclarecendo as entidades fundadoras sobre os ajustes nas Normas-Padrão. As entidades, representantes do segmento de Veículos de Comunicação, enviaram aos seus associados um comunicado, incluindo, a título meramente ilustrativo, um modelo de fatura

mar.2011 Implementação Operacional

PEDIDOS DE INSERÇÃO Continuam no mesmo formato apenas com alteração: Total Bruto - > Total Negociado Total Líquido - >Total Faturado ComissãoDesconto-Padrão de Agência Comissão - >Desconto-Padrão de Agência COMO FATURAR

VEÍCULO AO ANUNCIANTE: Emissão da fatura pelo Valor Faturado (antigo Valor Bruto – Desconto-Padrão de Agência) Valor Faturado : R$ 3.600,00 Destaque no corpo da fatura do seguinte texto (sem somar ao faturamento): “Valor de referência ao Desconto-Padrão (remuneração da Agência – item 1.11 das Normas- Padrão da Atividade Publicitária”) : R$ 900,00 Pedido de Inserção: R$ 4.500,00

Pedido de Inserção: R$ 4.500,00

AGÊNCIA AO ANUNCIANTE: Veiculação de publicidade no mês R$ 3.600,00 ¹ Desconto-padrão de 20% s/ o valor negociado*: R$ 900,00 ² Total da fatura –R$ 4.500,00 ( =PI ) Receita própria da Agência - R$ 900,00 * soma do valor faturado pelo Veículo¹ mais o valor de referência constante no corpo da fatura do Veículo² multiplicado por 20% ( ou de acordo com as Normas-padrão - Anexo B ) COMO FATURAR

mar.2011 Comunicação

PROPOSTAS DE COMUNICAÇÃO CENP - informar e recomendar à todos seus associados, que os Veículos e agências aqui presentes aplicarão as normas conforme proposto ao longo desta reunião - Recomendar que as entidades associadas dêem conhecimento aos seus associados

PROPOSTAS DE COMUNICAÇÃO VEÍCULOS - Informar comercial e financeiro (especialmente o setor de faturamento) - Disponibilizar canais para esclarecimentos (telefone, , etc); EVITAR PUBLICAR NO SITE! - Mercados menores: convidar financeiros das Agências, (especialmente área de faturamento e checking) para um encontro no qual será explicado, com detalhes, a mudança; - Envio de uma circular, junto com as faturas do mês, informando o novo formato de faturamento. Bem simples.

PROPOSTAS DE COMUNICAÇÃO AGÊNCIAS  Informar os setores de mídia, atendimento e finanças (especialmente setor de faturamento e checking)  Propor que a ABAP, FENAPRO (Sindicatos) convoquem os departamentos financeiros das Agências (especialmente área de faturamento e checking) para encontro no qual será explicado a mudança

mar.2011 Normas-Padrão Implementação dos ajustes Lei /10 - Artigo 19