Modelo Racional para tomada de Decisão

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Transcrição da apresentação:

Modelo Racional para tomada de Decisão O que é um problema Importancia das decisões para as empresas Como as decisões são realizadas nas empresas Níveis de tomada de decisão Erros e vieses mais comuns na tomada de decisão A criatividade no processo decisorio

O que é um problema? É a discrepância entre o estado atual das coisas e o estado desejado que exija uma consideração sobre cursos de ação alternativos. A tomada de decisão ocorre em reação a um problema.

Por que o processo de tomada de decisões constitui-se num fator essencial para as organizações? Porque envolve pessoas; Porque envolve a imagem da empresa através de produtos e serviços que ela oferece; Porque propicia a ascensão ou queda das organizações; Porque envolve riscos e incertezas; Porque depende além dos aspectos racionais, da percepção, da criatividade e da intuição de quem irá tomar a decisão; Porque todas as decisões requerem interpretação e avaliação das informações; Porque se constitui num fator de competitividade e permanência das organizações no mercado em que atuam.

Como as decisões são classificadas? Certeza – quando os fatos são bem conhecidos e o resultado pode ser previsto precisamente. Risco – envolve certeza incompleta dos dados podendo calcular a probabilidade de alternativas ou resultados. Incerteza – quando não se dispõe de informações suficientes para ter clareza quanto a alternativas ou riscos. Confiam em sua intuição e criatividade.

Quais são os níveis de tomada de decisão? Decisões programadas – recorrentes e rotineiras, são processadas pelos níveis inferiores da organização. Decisões não-programadas – pouco freqüentes e únicas, são tomadas pelo alto escalão da empresa.

Quais são os estilos de decisão mais comuns? Na prática, a tomada de decisões caracteriza-se pela limitação da racionalidade, pelos erros e vieses mais comuns e pelo uso da intuição. Há também diferenças individuais que resultam em desvios do modelo racional: estilos de decisão e sexo.

As pessoas diferem em relação a duas dimensões: Sua maneira de pensar (lógicas e racionais ou intuitivas e criativas). Tolerancia à ambigüidade (algumas processam várias informações ao mesmo tempo outras não).

Essas 2 dimensões formam 4 estilos de tomada de decisão: Estilo Diretivo – busca a racionalidade, é eficiente e lógico. Toma decisões rápidas, com poucas informações e voltadas para curto prazo. Estilo Analítico – Toma decisões com cuidado, analisando muitas informações, é capaz de se adaptar a novas situações.

Estilo Conceitual – Visão ampla das coisas, utiliza dados de várias fontes, considera um grande número de alternativas. Seu enfoque é no longo prazo e é criativo para a solução de problemas. Estilo Comportamental – se preocupa com as pessoas da organização e com o desenvolvimento de seu pessoal. Focados no curto prazo e despreza o uso de dados para tomada de decisões.

Como as decisões devem ser tomadas para otimizar ou maximizar resultados? Através do modelo racional de tomada de decisões. Definir o problema. (Qual é realmente nosso problema?) Identificar os critérios para a decisão. (O que estamos tentando realizar?) Desenvolver alternativas criativas. (Vamos criar algumas grandes idéias!) Avaliar as alternativas. (Algumas destas idéias são boas, outras são malucas!) Escolher a melhor alternativa. (Esta alternativa é a vencedora!). Implementar a decisão. (Agora vamos desenvolver a ação!) Avalie e controle. (Esta idéia era realmente boa?)

Como as decisões são realmente tomadas nas organizações? A maior parte delas costuma ficar na área dos sintomas do problema e na proximidade da alternativa mais óbvia, em vez de buscar a alternativa melhor.

Limitação da Racionalidade – quando enfrentamos um problema complexo, tendemos a reagir reduzindo-o a um nível em que ele pode ser compreendido mais facilmente, devido nossa capacidade limitada de processamento de informações. Assim nos conformamos e buscamos soluções que sejam suficientes e satisfatórias.

Erros e vieses mais comuns na tomada de decisões. Viés de Excesso de Confiança Viés de Ancoragem – tendência em fixar em uma informação como ponto de partida. Viés de confirmação – é a busca de informações que corroborem nossas escolhas anteriores e desprezo por aquelas que às contestam.

Viés da disponibilidade – tendência das pessoas julgarem as coisas com base nas informações mais disponíveis para elas. Viés da Representatividade – consiste em avaliar a chance de um acontecimento tentando ajustá-la a uma categoria pré-existente.

Escalada do Comprometimento – é o apego a uma decisão anterior, mesmo quando fica claro que ela foi um erro. Erro de Aleatoriedade – é quando se tenta captar sentido em eventos aleatórios, quando se transforma padrões imaginários em superstições.

Viés da Compreensão Tardia – é a tendência de achar que sabíamos antecipadamente o resultado de um evento depois dele ter ocorrido. Intuição – é um processo inconsciente gerado pelas experiências vividas.

Por que a criatividade é importante no processo de tomada de decisão? Porque permite que o tomador de decisões avalie e compreenda melhor o problema, percebendo aspectos que outros não conseguem ver, ou seja, que consiga identificar todas as alternativas viáveis.

Modelo de criatividade de três componentes 1- Perícia – é a base de todo trabalho criativo. É o conhecimento. Ex.: Einstein, Picasso, Mozart, Thomas Edison.

2- Pensamento criativo – engloba características da personalidade associadas à criatividade e à capacidade de usar analogias. Ex.: A observação de Alexander Graham Bell de que seria possível transferir os conceitos do ouvido humano a uma “caixa de falar”- o telefone.

3- Motivação intrínseca – desejo de trabalhar em alguma coisa por ela ser interessante, envolvente, excitante, desafiadora. Este componente faz com que o potencial criativo se transforme em ideias concretas. Ex.: O ambiente de trabalho pode também ter um efeito significativo (sistema de recompensa pelo trabalho criativo, informações e recursos materiais e financeiros suficientes, liberdade para decidir o que e como fazer, supervisão que saiba se comunicar, que expresse confiança e apóie o trabalho em grupo e membros de equipe que se sustentem entre si e confiem uns nos outros).

Limites organizacionais para a tomada de decisões Avaliação de Desempenho - o modo pelo qual os executivos tomam decisões é influenciado pelos critérios através dos quais são avaliados. Ex.: Se o Diretor de uma faculdade acredita que um professor não deve reprovar mais que 10% dos alunos, os professores tentarão reprovar o mínimo possível.

Sistemas de Recompensa – Ex.: se a empresa recompensa a aversão ao risco, os executivos tendem a tomar decisões mais conservadoras. Regulamentações Formais – são as regras, políticas, procedimentos formais para padronizar o comportamento de seus membros. Ex.: Regimento Interno.

Limites de Tempo impostos pelo Sistema – Ex.: Orçamentos dos departamentos têm de estar fechados até sexta-feira. Precedentes Históricos – As escolhas que fazemos hoje são em grande parte resultado das escolhas que fizemos atrás. Ex.: As decisões governamentais sobre orçamento.

Como fica a ética no processo decisório? Podem-se utilizar três critérios diferentes: Utilitarismo – é proporcionar o melhor para o maior número. Visão dominante no mundo dos negócios. Coerente com objetivos como eficiencia, produtividade e alta lucratividade. Ex.: Eliminar uma linha de produção caso ela não esteja gerando o lucro esperado.

Justiça – exige que os indivíduos estabeleçam e apóiem regras justas e imparciais. Ex.: Mesmo salário para a mesma função.

Direitos – leva os indivíduos a tomarem decisões coerentes com os direitos e liberdades fundamentais dos cidadãos. Ex.: CLT, segurança e higiene no trabalho.