MAPAS DIGITALIZADOS DO DISTRITO DE BARÃO GERALDO

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Transcrição da apresentação:

MAPAS DIGITALIZADOS DO DISTRITO DE BARÃO GERALDO PROFESSOR: Enrique Ortega ALUNAS: Silvia Elias Maria Angélica Piccinin Michelini Rosemary Barberá

DELIMITAÇÃO GEOGRÁFICA DO DISTRITO DE BARÃO GERALDO Norte: Rio Atibaia – Compreende entre a Rodovia Adhemar de Barros Filho a leste (SP 340) e a foz do Ribeirão Anhumas, fazendo divisa com o município de Jaguariúna e Paulínia. Sul: Rodovia D. Pedro I Oeste: Rodovia Campinas-Paulínia - Limite com Paulínia até a foz do Ribeirão Anhumas no Rio Atibaia.

ÁREAS E CORREDORES A postura adotada para o desenvolvimento das propostas de uso de ocupação do solo utilizou o detalhamento da visão sobre o distrito em subáreas e corredores, indicando-se propostas específicas de direcionamento da intervenção pública e privada.

LIMITES DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS 1- Bacia do Ribeirão das Pedras 2- Bacia do Córrego da Faz. Monte D’Este 3- Bacia do Ribeirão Anhumas 4- Setor de drenagem do Rio Atibaia 5- Bacia do Ribeirão Quilombo

ÁREA INSTITUCIONAL (Z18 BG) ZONEAMENTO URBANO ZONA RESIDENCIAL (ZR4) Onde se propõe baixa densidade. O bairro vale das Garças ocupa parte da planície de inundação do Rio Atibaia. As áreas urbanas próximos ao trecho final da Estrada da Rhodia e da planície de inundação do Ribeirão Anhumas também são classificadas nessa categoria. Além do uso residencial são permitidos somente serviços não incômodos realizados na própria residência. ZONA RURAL Na zona rural, onde o parcelamento mínimo possível é vinculado a produção rural e modulação do INCRA – 20.000 metros quadrados – não se permite parcelamento, uso e ocupação com características urbanas. Essa área deverá ser objeto das propostas de incentivo ao desenvolvimento econômico das atividades rurais. Para as glebas das grandes fazendas que margeam a zona urbana, qualquer proposta de incorporação da zona rural à zona urbana, edificação, desmembramento ou parcelamento do uso do solo, dependerá da análise e aprovação da PMC de um plano geral de parcelamento, uso e ocupação do solo para a gleba. ÁREA INSTITUCIONAL (Z18 BG) CEASA, UNICAM, PUCCAMP Qualquer edificação dependerá da aprovação da PMC, sujeita à consulta prévia à CETESB, desde que solicitada pela PMC.

PLANÍCIE DE INUNDAÇÃO DO RIO ATIBAIA (Z18) A importância ambiental e paisagística dessa área justifica a proposta de redução do leque de usos possíveis exclusivamente às atividades agrícolas não comprometedoras do meio ambiente, como forma de preservação dos mananciais hídricos da Bacia do Piracicaba. Dentro dessa diretriz, devem ser revisto os parâmetros urbanístico dos loteamentos já existente – assegurando baixas taxas de ocupação e alta permeabilidade – e coibindo novos loteamentos na planície de inundações. CIATEC (Z18) Objetivos: desenvolvimento urbano para implantação de centros de pesquisa e desenvolvimento e empresas de alta tecnologia, implantar um centro de atividades urbanas – habitação, comércio e serviços – para apoio ao pólo tecnológico e crescimento urbano., incentivo a rede viárias e de transporte, inclusive o de média capacidade sobre trilhos; solucionar os impactos negativos causados pelo crescimento da UNICAMP. CORREDOR IMIGRATÓRIO (Z18 –BG) Propõe-se a extensão da área da Reserva Santa Genebra de forma a ser definida, de modo a incorporar a mata remanescente, situada próxima ao CEASA, bem como “corredor migratório”, formado pelo curso d’água que faz a ligação entre a Reserva e este. ZONA INDUSTRIAL (Z14 – BG) Os trechos urbanos das faixas lindeiras à Estrada de Paulínia e rodovia Campinas-Mogi Mirim, onde já há implantações industrial e de comércio e serviços de porte, mantiveram-se esses usos. Essa zona procura consolidar a dinamização do Real Parque já com essas características.

ZONEAMENTO DE BARÃO GERALDO Mudança proposta pelo Projeto de Lei Complementar nº 04/2003 (PLC): expansão do perímetro urbano ao norte de BG (implantação de empreendimentos imobiliários). - Este projeto contraria o Plano Diretor Local (PDL) e o plano Local de Gestão Urbana (PLGU – BG) que disciplina a ocupação e expansão urbana do município. - Segundo o Poder Executivo, pode-se projetar um aumento populacional de tamanho aproximado ao do atual do Distrito, sem análise prévia relacionada ao urbanismo. Em audiência realizada no dia 17/10, a população do Distrito foi contra a PLC. Caso seja aprovado a PLC, será um dos mais importantes remanescentes rurais e ambientais da região, indo contra os preceitos de urbanismo responsável. - Investimentos: O município de Campinas está recebendo um grande valor de investimentos do setor imobiliário, inclusive referente ao Distrito de Barão Geraldo, para a expansão urbana com fins políticos, sem planejamento e infra-estrutura, recebendo em contra partida investimento social (emprego). ZONA RURAL Não há ingerência de lei alguma para uso e ocupação do solo. - Rural nunca foi tratado como parte de Campinas, exceto como estoque de terras para o urbano. - São necessárias para o bem-estar dos habitantes. - As terras são muito boas, baixa declividade, além de outros fatores: universidades, rodovia D.Pedro I, nível econômico, atrai o mercado imobiliário.

NASCE UM NOVO ELDORADO Barão Geraldo não foi planejado desde o seu nascimento. - Campinas e região metropolitana acham um jeito de ter lucro rápido e fácil desse local. A emancipação do Distrito torna-se “palavra de ordem”. “Choque de Culturas” entre o bucólico, ultra moderno e pessoas totalmente miseráveis vivendo em favelas de Barão Geraldo. Torre de Babel: o português e o dialeto vêneto dos imigrantes do século XIX e os dias de hoje se fala inglês, castelhano nos bares e até o desconhecido chinês por intercâmbio estudantil. - O trânsito: dilema do estresse, as ruas e avenidas que aqui mais parecem verdadeiras “ruelas” e estradinhas de terra vermelha. - Sintoma de progresso: a falta de segurança do cidadão. - Presença da universidade há repúblicas, pensionatos de estudantes que não respeitam a Lei do Silencio, as madrugadas se tornam barulhentas e freqüentes “rachas” com veículos turbinados Agencia bancária: dinheiro em circulação gera insegurança dia e noite, atrai marginalidade, tráfico, seqüestros, etc. Barão Geraldo precisa repensar seu desenvolvimento e torna-lo sustentável. A responsabilidade do CDL do local, Fórum Consultivo de Barão Geraldo e Conseg ( conselho de segurança) devem se fazerem presentes a todo custo. Assim como toda organização da sociedade civil.