Atividades de Laboratório

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Transcrição da apresentação:

Atividades de Laboratório Biologia volume único • 3.ª edição UNIDADE 7 Reino Animalia Armênio Uzunian Ernesto Birner

20 Poríferos e cnidários CRIAÇÃO DE HIDRAS VERDES Se perto de sua casa houver um lago ou lagoa não poluídos e dotados de muita vegetação aquática, você poderá obter hidras verdes para estudo. Elas se encontram freqüentemente junto à vegetação, em locais bem iluminados. Para mantê-las em laboratório ou em sua casa, você deve colocar no recipiente pedaços de folhas ou gravetos do local em que você as coletou. Procure colocar também pequenos fragmentos da alga Nitella (peça orientação de alguém especializado para encontrar essa espécie de alga), que poderá ser encontrada no mesmo lago de coleta. Mantenha o recipiente iluminado apenas em um dos lados, em uma janela que receba luz ambiente ou com uma fonte de luz artificial. A alimentação das suas hidras poderá ser feita com pulgas d’água (Daphnia), microcrustáceos que poderão ser obtidos no mesmo local em que você coletou suas hidras. As dáfnias deverão ser colocadas em recipiente separado e mantidas em local iluminado, uma vez que se alimentam de pequenas algas aquáticas que se desenvolvem bem na água do recipiente. Procure substituir a água dos recipientes por água fresca, quando necessário. Se você tiver uma lupa manual ou um microscópio de pequeno aumento, poderá observar hidras com mais detalhes. Para esse fim, colete uma hidra com um conta-gotas de ponta fina e deposite-a em um recipiente pequeno de vidro do tipo placa de Petri, contendo água do recipiente. Anote suas observações: movimentos e alterações da forma do corpo, número de tentáculos, presença de brotos, de testículos e de ovário. Se possível, alimente-a com um microcrustáceo – anote o comportamento tanto da presa quanto do predador desde o instante em que o pequeno crustáceo tocar nos tentáculos do pólipo.

20 Poríferos e cnidários 1. Você observou uma hidra em movimento? Como ele ocorre? 2. Muitas vezes, a hidra fica suspensa, com os tentá-culos para baixo, na superfície da água. Como isso deve ocorrer? 3. Como se dá a captura de uma dáfnia pela hidra? Como deve ser o processo de digestão da dáfnia pela hidra? 4. De que lado do recipiente ficam as hidras quando esse recipiente fica iluminado apenas em um dos lados? Procure uma explicação para o compor-tamento observado. 5. Você observou algum tipo de broto lateral nas hi-dras coletadas? Qual é o mecanismo de formação dos brotos? 6. As hidras se reproduzem sexuadamente.Descreva, em poucas palavras, como isso ocorre.

21 Platelmintos e nematódeos CRIANDO PLANÁRIAS Se perto de sua casa ou escola existir um lago ou lagoa não poluídos, talvez você encontre planárias. Consiga pequenos pedaços de fígado de boi cozidos e amarre-os com linha de costura comprida. Mergulhe-os na água da lagoa e aguarde cerca de meia hora. Se existirem planárias nesse lago provavelmente elas se concentrarão sobre o pedaço de fígado. Cuidadosamente, coloque-as dentro de um recipiente de vidro contendo água da mesma lagoa. Junte alguns pedaços de folhas ou pequenos gravetos ou, ainda, plantas típicas do local onde você as coletou, que servirão de esconderijo para elas. Deixe o recipiente em lugar que não receba luz direta. Uma bomba de aquário poderá servir para arejar a água. Você deve guardar água fresca de reserva, com a qual deverá renovar a que existia no frasco. Não utilize água de torneira. Alimente as planárias duas vezes por semana com pedaços de fígado cozido, não esquecendo de retirá-los do frasco após certo tempo. Se apodrecerem, prejudicarão a criação das planárias. Com uma lupa manual, você poderá observar o comportamento delas no recipiente. Se você dispuser de uma placa de Petri e um conta-gotas, poderá aspirar uma planária e estudar detalhes de seu mecanismo de locomoção e seu comportamento. Coloque a planária sobre uma lâmina de microscópio umedecida e procure observá-la pela outra face da lâmina. Com uma lâmina afiada, poderá cortá-la transversalmente em três fragmentos equivalentes. Mantenha esses três pedaços em placa de vidro contendo água fresca e verifique o que acontece com o passar do tempo.

21 Platelmintos e nematódeos 1. Como ocorre o deslocamento das planárias no recipiente de vidro? 2. Você observou planárias se alimentando? Como elas procedem durante essa atividade? 3. Observando a planária colocada na lâmina de microscópio, o que você notou durante o deslocamento dela? A utilização de algum instrumento de aumento (uma lupa manual, por exemplo) facilitaria essa observação? 4. Que resultado você obteve com os fragmentos obtidos da planária cortada transversalmente? Em caso de sucesso no procedimento, em quanto tempo se formaram novas planárias? 5. Na natureza, as planárias costumam se reproduzir por fragmentação? Qual a vantagem desse método reprodutivo? 6. Explique, em poucas palavras, o mecanismo de digestão nas planárias e o processo de distribuição do alimento para as diversas regiões do corpo. Qual a vantagem proporcionada pelo tubo digestivo extremamente ramificado na execução dessa atividade? 7. A forma achatada das planárias facilita a ocorrência de trocas gasosas? Em caso afirmativo, procure uma explicação.

22 Moluscos e anelídeos CRIANDO CARAMUJOS DE JARDIM OU LESMAS Pequenos caramujos são facilmente encontrados debaixo de pedras umedecidas de um jardim. Dependendo da região em que você more, é possível até encontrar lesmas marrons, achatadas, de aproximadamente 5 cm de comprimento, principalmente em épocas de chuva. Coloque alguns caramujos ou lesmas em um aquário pequeno, com aproximadamente 30 cm de comprimento por 15 cm de largura e 20 cm de altura. Coloque um pouco de terra e pequenas pedras, as mesmas que você encontra no jardim. Providencie uma tampa de vidro para que os animais não escapem do criadouro. Umedeça bem o ambiente e coloque algumas folhas de alface que sirvam de alimento para os moluscos. Faça observações periódicas sobre a movimentação dos caramujos ou das lesmas, bem como sobre o ritmo de consumo das folhas de alface. Periodicamente, efetue a limpeza do aquário, recolocando depois as pedras e o alimento. Não esqueça de colocar a tampa de vidro sempre que efetuar qualquer operação no aquário.

22 Moluscos e anelídeos 1. No seu deslocamento, as lesmas (ou caramujos) deixam um “rastro” mucoso ao longo das paredes de vidro do seu aquário. Qual a origem desse muco? Para que ele serve? 2. Em que período do dia as lesmas (ou caramujos) são mais ativas? Como explicar esse comportamento? 3. Em que locais do seu aquário os animais ficam mais concentrados quando não estão em atividade? Sugira uma explicação para esse comportamento. 4. A temperatura do ambiente em que se encontra o aquário com as lesmas interfere na atividade delas? Em caso afirmativo, sugira uma possível causa para a diferença de atividade. Imaginando que você crie suas lesmas durante um ano inteiro, em que estação do ano elas são mais ativas? Que provável causa é responsável pela diferença de atividade de acordo com a época do ano? 5. Se você está criando mais de uma lesma (ou caramujo), notou alguma formação nova no interior do aquário (por exemplo, ovos esféricos depositados em algum lugar do recipiente)? Como teria ocorrido a reprodução das suas lesmas (ou caramujos)? Nasceram filhotes? Quantos sobreviveram? Por que nem todos conseguem chegar à fase adulta? 6. Você notou alguma modificação no comportamento das lesmas (ou caramujos), no caso de demora ou esquecimento no fornecimento de alimento?

23 Artrópodes ACOMPANHANDO O DESENVOLVIMENTO DE UM INSETO: TATURANA É MARIPOSA Borboletas e mariposas costumam botar ovos em diversos tipos de plantas e de cada um surge uma larva (lagarta ou taturana, respectivamente). Se você encontrar uma folha de planta com pequenas “bolinhas” em uma das faces, provavelmente trata-se de ovos de borboleta ou mariposa. Coloque a folha com os ovos no interior de um recipiente de vidro (um vidro grande de maionese, por exemplo), junto com algumas folhas da mesma planta e feche o recipiente fazendo, antes, algumas perfurações na tampa para permitir o arejamento do interior. Deixe-o em local razoavelmente iluminado (no beiral de janela, por exemplo). Após alguns dias, de cada ovo surgirá uma taturana ou uma lagarta, cujo tamanho depende da espécie de mariposa ou borboleta que o depositou na folha. Faça observações periódicas sobre o comportamento da lagarta e acrescente novas folhas à medida que for necessário, juntamente com um chumaço de algodão embebido em água, para mantê-las umedecidas. Procure observar o mecanismo de alimentação das lagartas, bem como a morfologia do corpo. Verifique o mecanismo de locomoção e de preensão das lagartas às folhas. Procure notar o que sucede com cada lagarta antes de atingir a fase de pupa. Quando tiver atingido essa fase, coloque o recipiente em local que não incida luz direta e continue acompanhando o desenvolvimento até o surgimento de uma nova borboleta ou mariposa. Compare a nova morfologia corporal com a que você havia observado nas lagartas. Segure uma das borboletas (ou mariposas) pelas asas e encoste as duas patas dianteiras em um algodão embebido em solução de água com açúcar. As borboletas (ou mariposas) não crescerão mais, de modo que você poderá soltá-las no mesmo ambiente em que coletou os ovos.

23 Artrópodes 1. Após quantos dias surgiram lagartas a partir dos ovos? 2. Após quantos dias surgiram borboletas (ou mariposas) a partir do início da fase de pupa? 3. O que representam as “bolinhas” esverdeadas que as lagartas liberam continuamente? 4. As lagartas ficam agrupadas ou isoladas durante a sua atividade? No caso de ficarem agrupadas, que possível vantagem existe nesse tipo de comportamento? 5. Como é o mecanismo de liberação das borboletas (ou mariposas) do interior da pupa? Elas já saem voando? 6. Qual a reação da borboleta ao contato das patas dianteiras com a solução açucarada?

25 Cordados ESTUDANDO UM PEIXE ÓSSEO Materiais – material de dissecção (tesoura de ponta fina, bisturi, pinça sem dentes) – um peixe de razoável tamanho (tainha, roncador) – cuba de dissecção Como proceder A. Observação de características externas Procure verificar as seguintes características externas, fazendo um desenho em seu caderno: posição da boca, opérculo, nadadeiras pares e ímpares, linha lateral, orifício anal, orifício urogenital, aberturas nasais. Levante o opérculo e inspecione a câmara branquial, verificando o número de arcos branquiais existentes. Se você dispuser de um arame fino, introduza-o por um dos orifícios nasais delicadamente, até que ele saia pelo outro orifício. Retire uma escama e, se dispuser de uma lupa, faça um desenho do que você observa.

25 Cordados ESTUDANDO UM PEIXE ÓSSEO (Cont.) Como proceder B. Observação de características internas Com a tesoura de ponta fina, faça uma incisão na região ventral, antes do orifício anal, prolongando-a até a junção dos opérculos. Efetue, então, incisões verticais, laterais, rebata a pele e observe as estruturas internas. O fígado é um órgão avermelhado de grande tamanho e que praticamente cobre as demais vísceras. Afastando-o, você poderá encontrar o estômago, a bexiga natatória e, acima dela, colado à coluna vertebral, uma faixa vermelha que corresponde ao rim. Reconheça a gônada que, se for alaranjada, indicará tratar-se de exemplar feminino. O coração está localizado na região ventral anterior. Procure reconhecer, pelo menos, a aurícula, mais escura, e o ventrículo, este maior e mais resistente ao tato. Inspecione as brânquias, procurando reconhecer os arcos branquiais.

25 Cordados ESTUDANDO UM PEIXE ÓSSEO (Cont.) Como proceder C. Reconhecimento do esqueleto O estudo do esqueleto de peixes ósseos pode ser feito em exemplares assados, utilizados para a alimentação. Depois de consumida a carne, procure aproveitar o esqueleto para estudo. Limpe-o cuidadosamente e procure, pelo menos, preservar a coluna vertebral e a parte superior do crânio. Faça o reconhecimento da sucessão de vértebras. Procure retirar uma vértebra do tronco, de preferência com as costelas que a acompanham de ambos os lados, comparando-a com outra da região caudal. Os ossos da cabeça são muito numerosos e desmembram-se com o cozimento. Procure abrir com uma tesoura as dilatações ósseas situadas bilateralmente em relação ao teto ósseo do crânio. Você encontrará duas “pedras” brancas, os otólitos (do grego, ótos = ouvido + líthós = pedra, cálculo), concreções calcárias mergulhadas no líqüido (endolinfa) que preenche o ouvido interno, em contato com células sensoriais, importantes para a percepção de equilíbrio estático e movimento (aceleração linear).