Tratamento das Doenças Alérgicas Medidas Preventivas DISCIPLINA DE ALERGOLOGIA E IMUNOLOGIA CLÍNICA Tratamento das Doenças Alérgicas Medidas Preventivas (Controle Ambiental) Prof. Dr. José Henrique P. Pinto

Medidas Preventivas Prevenção Primária Servem para evitar uma sensibilização, através de cuidados que protejam a pele, por exemplo, substâncias químicas, micro-organismos, etc; que possam gerar dermatites. Aparelho respiratório (VAS/VAI) através da ação de poluentes ambientais, tabaco, aero alérgenos, etc. Aparelho digestivo (ação de alimentos alergênicos) Presença de animais domésticos. O que fazer? Uso de equipamentos de proteção individual (EPI)

Medidas Preventivas Prevenção Secundária e Terciária Medidas que evitam e/ou reduzem a exposição à alergenos, em indivíduos já sensibilizados. Tem objetivo, portanto, de impedir e/ou reduzir os sintomas e sinais das manifestações alérgicas. Informação Individual – São orientações fornecidas para o paciente através de impressos (folders). Informações Gerais – São informações sobre substâncias contidas em alimentos, produtos de higiene, medicamentos, calendário de incidência de polens e etc.

Medidas de Controle Ambiental - Quarto de dormir arejado e ensolarado, sem tapetes, carpetes, bichos de pelúcia, livros fora de estantes etc. - Cortinas leves e lavadas regularmente. -Colchões, travesseiros e almofadas recobertos com capas anti-ácaros. Manter a cama afastada da parede. Evitar roupas e cobertores de lã ou pelos . Usar edredons e lavá-los quinzenalmente. Passar pano úmido nos cômodos da casa, todos os dias. Evitar produtos como removedores, repelentes, cigarros e etc. - Agasalhos recomendados: malhas, moleton, naylon ou couro. - Lençóis e fronhas devem ser trocadas a cada três dias. Evitar pisos acarpentados. Optar por pisos de material frio ou de madeira. -Evitar presença de animais domésticos, dentro dos cômodos. Se forem mantidos na casa, colocá-los no quintal ou área de serviço com banhos periódicos.

Medidas de Controle Ambiental - Evitar áreas com alta incidência de pólens, permanecendo mais tempo possível dentro de casa, nas estações polínicas. - Manter as portas e janelas fechadas quando a contagem de esporos é elevada. - Usar filtros tipos HEPA em automóveis e em aparelhos de ar condicionado. Usar óculos protetores ( escuros p. ex. ) quando estiver fora de casa.

Dietas de Exclusão Dermatite Atópica Depende da identificação de sensibilização por alimentos, detectáveis através da avaliação correta do paciente (Anamnese, testes alérgicos “in-vivo” e “in-vitro”) Alimentos básicos: Proteínas, carboidratos e lípidios. APLV, Intolerância à Lactose: Substituição por hidrolisados / aminoácidos / proteínas de soja. Alimentos estruturais – Introdução a partir do sexto mês: frutas, hortaliças, cereais e carnes . Peixes e ovos – Introdução tardia? Suplementos: sucos de frutas, legumes, óleos (milho, soja, girassol), chás, margarinas e etc.

Dieta Pobre em Níquel Usada em sensibilização de contato, dermatites disidrosiformes de mãos e pés: Restrição de feijão, ervilha, hortaliças ricas em folhas, cacau, aveia em flocos, nozes, salsichas, vísceras, vinhos tinto e branco.

Mudanças Ambientais (Climatoterapia) Impossibilidade total de evitar os alérgenos Conflitos no ambiente residencial ou profissional Inclui mudanças permanentes ou transitórias para outras cidades e/ou regiões, onde ocorram menos manifestações alérgicas cutâneas e respiratórias (D.A., Rinites, Asmas e etc.) Importância da umidade do ar e radiação UV, em níveis terapêuticos para indicação em doenças de pele. Fototerapia (D.A., Psoríase) e respiratórias. Cuidados com as queimaduras solares. continua

Clima adequado que tem relação com melhora das atividades orgânicas: Sistema nervoso vegetativo: redução da atividade do SNC simpático. Sistema Cardiovascular: equilibrio hemodinâmico. Hematopoese. Regulação térmica: Melhora no suplemento sanguíneo da pele e mucosas.

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