6. Para onde vai a Juventude A juventude na pós-moderna deve ser encarada dentro de um sistema orgânico, ou seja, ela é fruto de várias situações que a.

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Transcrição da apresentação:

6. Para onde vai a Juventude A juventude na pós-moderna deve ser encarada dentro de um sistema orgânico, ou seja, ela é fruto de várias situações que a sim a constitui, este sistema se insere dentro de uma teia de relações que reivindica a inter-relação e interdependência essencial entre todos os fenômenos (físicos, biológicos, sociais e culturais).

Os jovens neste contexto relacional, muitas vezes, acabam perdendo a sua própria essência, influenciados pela massa, pois sabem que as relações são de cooperação e marcadas pela coexistência e pela interdependência. Porém, quando há competição ela ocorre num contexto de ampla cooperação de modo que o sistema maior é mantido em equilíbrio. Mesmo em situações de extremo combate, o derrotado “opta” por si só em desaparecer, se anulando como indivíduo.

O conflito entre o ser jovem como indivíduo singular com suas características pessoais, e o ser jovem dentro de um grupo que preze por elementos comuns que ditam a maneira de se expressar, falar e agir, pode ser justificado pela transição entre o modelo do jovem projetista para um jeito de ser mais explorativo.

Parte da juventude das décadas anteriores viveu momentos de enorme entusiasmo em direção ao futuro. Na America latina, apesar da pesada repressão e, em parte, por causa dela, muitos lançaram na aventura de construir uma sociedade socialista com diversos coloridos. O futuro os movia a agir.

Mesmo nos grupos adaptados ao sistema, o porvir profissional, a ascensão social por meio de estudos e de bom trabalho os animavam. O presente se pensava em vista da construção profissional, familiar, econômica. Sacrificavam- se comodidades momentâneas em prol do futuro, do projeto de vida. Faziam-se escolhas para realizá-las à longo prazo.(Libanio, p.15).

A pós-modernidade desloca o acento para o presente. Os jovens buscam experimentar o momento. Correm o risco de parar na fase das experiências sem tomar decisões, sem compromisso com a vida. O presente acaba se tornando uma simples descarga emocional, ocasionando assim na dificuldade de gerir as emoções e de sustentar atitudes permanentes. Rejeitam as obrigações e qualquer autoridade que lhe se lhes imponham de fora.

Alimentam o pensar disciplinado. Arriscam a recorrer a soluções regressivas ou auto/heterodestrutivas. Não raro, deixam a família em busca de um grupo de outros jovens a fim de afirmar a própria autonomia, independência e liberdade de vida. Em outros casos permanecem em casa, mas não na condição de dependência e sim com decisiva autonomia, aproveitando simplesmente da comodidade de ter onde morar, cama e roupa lavada.

Enfim, encontramos jovens que estão entre os dois tipos de contexto, ou se frustram por querem projetar a sua vida e seu futuro e acabam se encontrando em uma sociedade relativista e imediatista, ou jovens que não assumem responsabilidades serias pois enxergam a sociedade como algo momentâneo e sem vínculos.