UNIVERSIDAD PINAR DEL RIO Hermanos Saiz Montes de Oca Modelo curricular para a educação de ensino médio nas escolas rurais no estado de Mato Grosso Brasil. Uma estratégia para ser implantado na escola Municipal Entre Rios - Nova Ubiratã - MT. Autora: Esp.Lenir de Fátima Alves F. Vronski

As escolas rurais não contam com um modelo de desenho curricular rural, como expressão de sua identidade e sustentabilidade. Dificultade de aprendizagem, éxodo rural. Há falta de lineamentos curriculares de educação que estabeleça uma proposta para garantir uma educação adecuada a realidade dos estudantes rurais. Falta de Construção de um curriculo pedagógico que valorize a diversidade sociocultural e o acceso aos avanços científicos, dos principios éticos dos sujeitos rurais, a valorização de suas raízes e da terra. Os docentes das escolas rurais não estão capacitados pedagógicamente para trabalhar com a realidade rural.

Como elaborar um modelo desenho curricular para a educação rural garantindo que o mesmo transforme o processo de ensino aprendizagem na escola municipal rural Entre Rio do Projeto de Assentamento Boa Esperança I, II e III do município de Nova Ubiratã – Mato Grosso- Brasil?

Fundamentar um modelo de desenho curricular para a educação rural que possibilite aperfeiçoar o processo de ensino aprendizagem. Que contribua para sustentabilidade no ambito da consevação ambiental, do desenvolvimento agrário, agrícola, econômico, social, político, cultural, de equidade de género e étnica; nas escolas municipais rurais do estado de Mato Grosso Brasil que permita a elaboração de uma estrategia para sua implementação na escola em estudo.

Para buscar soluções viáveis conjuntas para aplicabilidade da construção de um modelo de desenho curricular para a educação rural, desenvolveu-se este projeto de pesquisa, construindo uma reflexão e fundamentação permanente, avaliando e encaminhando o processo de educação rural nos seus diferentes contextos. Um dos pontos fundamentais desta proposta é modelar o currículo da escola rural para uma nova maneira de conceber e de implantar políticas publicas que enfatizem o “desenvolvimento rural sustentável” como elemento pulsor de mudanças sociais importantes. Implementar planos e programas que elejam setores, ou segmentos da sociedade, como abjetos permanentes de ação, de sustentabilidade e de governabilidade, ampliando o quadro de oportunidades e agregando valor a produção dos diversos segmentos sociais.

Os projetos curriculares escolares rurais, simultaneamente deverão nortear a articulação de estratégias disciplinares, descentralizando aspectos e fatores que inervem das atribuições da escola urbana, capaz de exercer expressivo papel na transformação constante, neste processo de apoiar a articulação de diversos instrumentos organizacional e com a dinamização econômica fortalecida neste processo de abordagem territorial, em seu plano de desenvolvimento sustentável, intelectual e social. Valorizando intensivamente um padrão de desenvolvimento centrado na inclusão e na justiça social, sustentado por competências que garantam um ensino/aprendizagem apropriado à realidade vivenciada do homem no campo.

O aprendiz funciona em determinado momento de seu desenvolvimento. Por isto dever ser considerado em continuidade, situado num estagio de desenvolvimento mental e orientado por segmentos de desenvolvimento das habilidades, mobilizados das necessidades e funções possíveis, existente num dado momento em que ocorre a aquisição da aprendizagem. O educando desenvolve-se inserido num contexto físico e humano que modelou e está modelando as maneiras de fazer, ver, dizer, e de ser entre as origens sociais e a escola. Desta forma cada um está gerindo, ao seu modo, os precessos de conhecimentos educativos e formativos que lhe propiciam os lugares onde vive e atua.