Apropriação e Divulgação

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SAETHE 2015 Oficina de Apropriação de Resultados.
SAETHE 2015 Oficina de Apropriação de Resultados.
Transcrição da apresentação:

Apropriação e Divulgação Oficina de Apropriação e Divulgação de Resultados

Objetivos específicos Objetivo geral Analisar e interpretar os resultados do SAERO/2012 para (re)planejamento das ações pedagógicas implementadas em sala de aula. Objetivos específicos Refletir sobre a avaliação externa; Analisar a Matriz de Referência; Apresentar e analisar exemplos de itens; Apresentar e interpretar a Escala de Proficiência, considerando os Padrões de Desempenho; Analisar e interpretar os resultados da avaliação de Língua Portuguesa.

DE OLHO NA AVALIAÇÃO

Avaliar é refletir sobre uma determinada realidade, a partir de dados e informações, e emitir um julgamento que possibilite uma ação.

Interna (pequena escala) Externa (larga escala) Tipos de avaliações Diagnóstica Formativa Somativa Interna (pequena escala) Externa (larga escala) SAERO

Avaliação Educacional Externa Testes de Proficiência Questionários Contextuais Oferecem uma medida do DESEMPENHO ESCOLAR

Conceitos relacionados à Avaliação Educacional Externa Os Testes de Proficiência têm como objetivo aferir habilidades que são esperadas dos estudantes em diferentes etapas de escolarização. Essas habilidades são descritas por descritores. Um conjunto de descritores formam uma Matriz de Referência. A Matriz de Referência apresenta o objeto de uma avaliação.

Matriz de Referência para Avaliação Elemento base de origem dos testes utilizados no SAERO. Garante legitimidade e transparência à avaliação. É formada por um conjunto de descritores que, agrupados em tópicos/temas, apresentam as habilidades consideradas básicas e possíveis de serem aferidas por meio do instrumento utilizado em avaliações em larga escala. Não abarca todo currículo escolar. Por isso, não pode ser confundida com parâmetros curriculares, Base Curricular Comum - BCC, procedimentos ou estratégias de ensino ou Orientações Teórico-Metodológicas - OTM, nem com o conteúdo a ser trabalhado pelo professor em sala de aula.

Concepções que fundamentam a construção das matrizes de referência de Língua Portuguesa Língua: interação entre sujeitos em contextos sociais específicos. Letramento: práticas sociais de leitura e escrita que se constituem na interação entre sujeitos ou grupos de sujeitos. Perspectiva dos tipos e gêneros textuais. Papel da escola: instância de aprendizagem da escrita em seus aspectos gráficos e formais e de vivências de práticas de letramento. Como transpor concepções e conteúdos para a Matriz de Referência?

Competências e Habilidades O que é avaliado? Competências e Habilidades Segundo Perrenoud (1999), competências referem-se ao domínio prático de um tipo de tarefa ou situação. Tais domínios práticos só podem ser alcançados se junto com eles forem desenvolvidas as habilidades dos estudantes, as quais compreendem os conteúdos/conhecimentos que precisam ser acionados para que um determinado domínio/competência seja realizado. Exemplo: Para realizar procedimentos básicos de leitura o estudante precisa acionar diversas habilidades leitoras, tais como: localizar, identificar, inferir e distinguir elementos presentes na superfície textual ou sugeridas pelo texto. O conjunto dessas habilidades constitui uma competência.

MATRIZ DE REFERÊNCIA Habilidades de leitura Conjunto de descritores Conteúdo programático da área de conhecimento a ser avaliada Nível de operação mental necessário para a aprendizagem Descritores originados do cruzamento entre conteúdos programáticos e as habilidades e competências cognitivas que lhes são próprias.

Montando a Matriz de Referência Atividade 1: Montando a Matriz de Referência

Analise os descritores/habilidades da Matriz de Referência que norteiam a elaboração dos itens que compõem os testes de Língua Portuguesa do SAERO. Encontre o tópico que agrupa a habilidade que você representa.

Matriz de Referência de Língua Portuguesa – RONDÔNIA 2012 Tópicos e seus Descritores – 9º ano do Ensino Fundamental – 1º, 2º e 3º anos do E. Médio I. Procedimentos de Leitura D01 Localizar informações explícitas em um texto. D03 Inferir o sentido de uma palavra ou expressão. D04 Inferir uma informação implícita em um texto. D06 Identificar o tema de um texto. D14 Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato. II. Implicações do Suporte, do Gênero e/ou do Enunciador na Compreensão do Texto D05 Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, foto, etc.). D12 Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros. III. Relação entre Textos D20 Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do mesmo tema, em função das condições em que ele foi produzido e daquelas em que será recebido. D21 Reconhecer posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao mesmo fato ou ao mesmo tema. IV. Coerência e Coesão no Processamento do Texto D02 Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto. D07 Identificar a tese de um texto. D08 Estabelecer relação entre a tese e os argumentos oferecidos para sustentá-la. D09 Diferenciar as partes principais das secundárias em um texto. D10 Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa. D11 Estabelecer relação causa/consequência entre partes e elementos do texto. D15 Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios etc. V. Relações entre Recursos Expressivos e Efeitos de Sentido D16 Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados. D17 Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações. D18 Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma determinada palavra ou expressão. D19 Reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos ortográficos e/ou morfossintáticos. VI. Variação Linguística D13 Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto. Habilidades

A Matriz não esgota o conteúdo a ser trabalhado em sala de aula e, portanto, não pode ser confundida com propostas curriculares, estratégias de ensino ou diretrizes pedagógicas. CONTEÚDO: ARGUMENTAÇÃO SELEÇÃO DE TEMA SOCIAL CONTROVERSO PESQUISA BIBLIOGRÁFICA SOBRE O TEMA ORGANIZAÇÃO DAS INFORMAÇÕES CONSTRUÇÃO DOS ARGUMENTOS DEBATE REGRADO OU JÚRI SIMULADO PRODUÇÃO DE TEXTO: ARTIGO DE OPINIÃO PROCEDIMENTOS DE LEITURA VARIAÇÃO LINGUÍSTICA RECURSOS EXPRESSIVOS RELAÇÃO ENTRE TEXTOS IMPLICAÇÕES DO GÊNERO COERÊNCIA E COESÃO D09 / D14 / D15 / D17 / D18 / D19 / D20 / D21 / D22 / D23 / D27 / D29 / D31

Instrumento de Avaliação. Matriz Agrupa as habilidades passíveis de avaliação em um teste de proficiência. Tema / Tópico Representa uma subdivisão de acordo com o conteúdo, competências de área e habilidades. Descritor Descreve cada uma das habilidades da Matriz . Item Avalia apenas uma única habilidade. Teste Instrumento de Avaliação.

* Esse quantitativo de itens varia conforme o projeto. O teste do SAERO, é composto de 91 itens divididos em 7 blocos de 13 itens; e os cadernos são compostos de 2 blocos, totalizando 26 itens.

ENUNCIADO SUPORTE COMANDO DISTRATORES GABARITO Esse item avalia a habilidade de identificar efeitos de ironia ou humor (D16)

Item É uma questão do teste em larga escala. Avalia uma única habilidade, portanto o item é unidimensional. Obtém um resultado por estudante, que permite avaliar as hipóteses levantadas por ele. Todos os distratores devem ser plausíveis, para que indiquem hipóteses cognitivas levantadas pelos estudantes para a escolha de cada alternativa. Na formulação de um item, deve-se considerar: Grau de Dificuldade (diz respeito à adequação entre a formulação do item e a capacidade de resposta do estudante) Discriminação (capacidade de o item de distinguir estudantes com diferentes níveis de habilidade)

Conhecendo melhor o item. Atividade 2: Conhecendo melhor o item.

Resolvam os itens. Identifiquem a habilidade avaliada pelo item em análise. Elaborem hipóteses cognitivas para os distratores.

I-Procedimentos de leitura II- Implic I-Procedimentos de leitura II- Implic. III- Relação IV- Coesão e coerência no V- Relação entre VI- Variação suporte de textos processamento do texto recursos expressivos linguística

Escala de Proficiência A ESCALA DE PROFICIÊNCIA foi desenvolvida com o objetivo de traduzir medidas em diagnósticos qualitativos do desempenho escolar. Ela orienta, por exemplo, o trabalho do professor com relação as competências que seus estudantes desenvolveram, apresentando os resultados em uma espécie de régua, onde os valores obtidos são ordenados e categorizados em intervalos ou faixas que indicam o grau de desenvolvimento das habilidades para os estudantes que alcançaram determinado nível de desempenho.

ESCALA DE PROFICIÊNCIA EM LÍNGUA PORTUGUESA PADRÕES DE DESEMPENHO NÍVEIS DE PROFICIÊNCIA DOMÍNIOS E COMPETÊNCIAS RELAÇÃO ESCALA - MATRIZ A gradação das cores indica o grau de complexidade da tarefa.

ESCALA DE PROFICIÊNCIA EM LÍNGUA PORTUGUESA Identificam o tema em textos menos familiares que exijam a realização de inferências. Esses estudantes já consolidaram essa habilidade. Começam a desenvolver a competência. Identificam o tema de textos curtos, de linguagem simples, cujo tema vem indicado no título. Identificam o tema a partir da conjugação das pistas textuais e do conhecimento de mundo do leitor, desde que seja em textos de temática e gênero familiares. Identificam o tema de um texto valendo-se de pistas textuais. Ainda não desenvolveram a habilidade. A gradação das cores indica o grau de complexidade da tarefa.

Padrões de Desempenho em Língua Portuguesa Cortes feitos na Escala de Proficiência conforme a etapa de escolaridade Padrões de Desempenho em Língua Portuguesa Etapa de Escolaridade N° Abaixo do Básico Básico Adequado Avançado 2º Ano EF 4 até 400 400 a 450 450 a 500 acima de 500 5º Ano EF até 125 125 a 175 175 a 225 acima de 225 6º Ano EF até 150 150 a 200 200 a 250 acima de 250 9º Ano EF até 200 250 a 300 acima de 300 1º Ano EM até 225 225 a 275 275 a 325 acima de 325 2º Ano EM 3º Ano EM Os Padrões de Desempenho são categorias definidas a partir de cortes numéricos que agrupam os níveis da Escala de Proficiência, com base nas metas educacionais estabelecidas pelo SAERO. Esses cortes dão origem a quatro Padrões de Desempenho – Abaixo do Básico, Básico, Adequado e Avançado –, os quais apresentam o perfil de desempenho dos estudantes de cada etapa de escolaridade.

ABAIXO DO BÁSICO D16 Identificar elementos da narrativa.

BÁSICO D17 Reconhecer a finalidade do texto.

ADEQUADO D22 Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto.

AVANÇADO D29 Reconhecer o efeito de sentido do uso de palavras ou de expressões

APROPRIAÇÃO DOS RESULTADOS

Interpretação pedagógica dos resultados Língua Portuguesa Apresentação dos Resultados Evolução do percentual de estudantes por padrão de desempenho Distribuição do percentual de estudantes por nível de proficiência e padrão de desempenho Participação Proficiência média – médias comparadas

Resultados SAERO 2012 - Proficiência Média 9º ano EF - Língua Portuguesa

Os números na Escala de Proficiência Leitura dos resultados

ESCALA DE PROFICIÊNCIA EM LÍNGUA PORTUGUESA ESCOLA CRE SAERO

SAERO 2012 9º ano EF - Língua Portuguesa Percentual de alunos por nível de proficiência e padrão de desempenho

SAERO 2012 9º ano EF - Língua Portuguesa Percentual de alunos por nível de proficiência e padrão de desempenho

SAERO 2012 9º ano EF - Língua Portuguesa Percentual de alunos por nível de proficiência e padrão de desempenho

Lendo e interpretando os resultados ATIVIDADE 3: Lendo e interpretando os resultados Compare a proficiência média da escola com as outras médias apresentadas. Como você interpreta a posição da sua escola? E a participação? De que forma você acha que a participação pode interferir nos resultados de nossa escola?

Lendo e interpretando os resultados ATIVIDADE 4: Lendo e interpretando os resultados Calcule a quantidade de alunos da escola em cada padrão de desempenho. Ex: quantidade de alunos no padrão Abaixo do básico (regra de 3) 100% 137 2,9% x 100x = 100 . 2,9 x = 290 / 100 x = aproximadamente 3 alunos.

INTERPRETAÇÃO PEDAGÓGICA DOS RESULTADOS Quais alunos estão nos padrões mais baixos? O que pode ser feito para diminuir o risco de evasão desses alunos? Verificar as habilidades já desenvolvidas e quais ainda precisam ser trabalhadas. Quais práticas pedagógicas podemos implementar em sala de aula para o desenvolvimento de habilidades nesses grupos de estudantes?

Utilização dos resultados pelos professores Intervenção pedagógica. Elaboração de projetos especiais. Foco nos estudantes com dificuldades. Ações de reforço escolar. Planejamento das ações de sala de aula. Visão proativa quanto ao desenvolvimento de habilidades e competências ao longo da educação básica.

Obrigada! Luciana Sales luciananetto@caed.ufjf.br